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Comissão altera cronograma de visitas técnicas e aprova relatório referente a hospital de Barra do Bugres

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Foto: MAURICIO BARBANT / ALMT

A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso fará visita técnica ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande no dia 14 de maio. A nova data foi aprovada durante reunião ordinária realizada na quarta-feira (24).

Prevista inicialmente para a última segunda-feira (22), a visita à unidade foi cancelada devido ao comparecimento do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, à capital mato-grossense.

Durante a reunião, também foi comunicada a aprovação do requerimento apresentado pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) para realização de audiência pública no dia 13 de maio, às 9h, para debater a situação da Rede Pública de Atenção à Saúde Mental de Mato Grosso. Segundo o parlamentar, o debate ocorrerá por ocasião do dia nacional de Luta Antimanicomial.

“O objetivo desta audiência pública é conclamar a população mato-grossense, usuários dos serviços da rede de saúde mental, seus familiares, profissionais da rede de saúde e intersetorial para um amplo debate sobre a necessidade de fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial e em cumprimento à Lei 10.261/2001”, justificou o parlamentar.

Hospital Regional de Barra do Bugres – Também foi aprovado o relatório da visita técnica realizada pela Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social ao Hospital Regional do município de Barra do Bugres, realizada no dia 25 de março.

Conforme o relatório, a unidade sofre com a falta de recursos financeiros devido ao atraso no repasse por parte do governo do estado. Apresenta ainda problemas de estrutura física, falta de pessoal, de medicamentos e equipamentos.

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Segundo informações repassadas pela diretoria do hospital, os repasses em atraso somam aproximadamente R$ 5 milhões e são referentes a parcelas dos meses de dezembro de 2018 e de janeiro, fevereiro e março de 2019. As parcelas de outubro e novembro de 2018 também estavam atrasadas, mas foram quitadas recentemente.

A dificuldade financeira obrigou a direção da unidade a suspender a realização de cirurgias eletivas por quase 60 dias, sendo estas retomadas nesta semana.

“A falta de recursos financeiros deixa a taxa de ocupação do hospital muito abaixo de sua capacidade física, que em 2018 ficou em 35% e poderia chegar a 70%, de acordo com as melhores práticas hospitalares”, diz trecho do documento.

Estrutura – O Hospital Regional de Barra do Bugres hospital possui 140 funcionários e capacidade para 80 leitos, no entanto, conta atualmente com apenas 66.

A unidade é composta por duas partes: o Pronto Atendimento, que possui gestão municipal e atende aos municípios de Barra do Bugres, Porto Estrela e Santo Afonso, e o Hospital Regional propriamente dito, gerido pelo Consórcio Internacional de Saúde da Região do Médio Norte Mato-grossense, com a participação dos municípios de Arenápolis, Barra do Bugres, Brasnorte, Campo Novo dos Parecis, Denise, Nova Marilândia, Nova Olípia, Porto Estrela e Santo Afonso. O Hospital Regional é mantido com verbas federais, estaduais, municipais e de doações.

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O eixo de emergência do hospital conta com Pronto Atendimento de crianças e adultos. Já o eixo hospitalar inclui os setores de clínica médica (clínica geral, pediatria, ortopedia/traumatologia, ginecologia e obstetrícia), clínica cirúrgica (cirurgias eletivas e cirurgias de pequena complexidade de urgência), UTI pediátrica e de adultos.

Visitas Técnicas – Segundo o presidente da Comissão de Saúde, deputado Paulo Araújo (PP), o objetivo das visitas técnicas é conhecer a realidade das unidades hospitalares, cuja gestão é de responsabilidade do estado, compilar os dados coletados e subsidiar os poderes constituídos na elaboração de políticas públicas de saúde.

“Na eminência de fechamento do Hospital Regional de Barra do Bugres nós estivemos lá. Prontamente a gestão estadual atendeu com o pagamento de repasses que estavam atrasados, normalizando parte dos atendimentos. Também já estivemos em Cáceres e o cronograma das visitas segue extenso, cumprindo a missão de não nos restringirmos apenas às reuniões ordinárias da comissão”, frisou.

Confira o calendário de visitas:

Hospital Metropolitano de Várzea Grande – 14/05

Rondonópolis – 06/05

CERMAC (Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidade de Mato Grosso) – Cuiabá – 15/05

Água Boa – 17/05

Hospital Adalto Botelho – Cuiabá – 30/05

Sinop – 03/06

Sorriso – 01/07

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Cáceres e Região

Apoiado pelo deputado Moretto e o vice-governador Piveta, Taisir Karim entra na disputa pela prefeitura de Cáceres

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Sinézio Alcântara – Expressão Notícias

Professor e ex-reitor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) Taisir Karim é o mais novo na disputa pela prefeitura de Cáceres. Taisir vem avalizado, por um dos maiores líderes políticos da atualidade na região, deputado Valmir Moreto (Republicano), além do vice-governador Otaviano Piveta.

O anúncio da pré-candidatura foi confirmado na tarde desta quinta-feira (02/10). “Na verdade estamos conversando, há mais de dois meses, com os principais líderes do partido, que veem a necessidade de lançar candidatura própria. A decisão que foi tomada nos últimos dias” assinalou.

Professor e ex-reitor Taisir ressaltou que “já estamos em processo de construção e dispostos a conversar com dirigentes de outras siglas”. A proposta, segundo ele, é ampliar o leque de opções e concorrer em igualdade de condições com os demais pré-candidatos. .

Além do apoio de lideranças como o deputado Valmir Moreto e do vice-governador Otaviano Piveta, Taisir Karim, destaca com trunfo para a disputa, sua experiência administrativa de 8 anos na reitoria da Unemat – Foi reitor de 2002 a 2010, sendo o único reitor reeleito da instituição -.

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Com a entrada de Taisir Karim, soma-se 7 pré-candidatos a prefeito de Cáceres nas eleições de 6 de outubro.

Além do ex-reitor, estão no páreo o ex-prefeito Francis Maris Cruz (PL), o professor vereador Leandro dos Santos (PSD), o médico Vicente Palmiro (MPB), o também médico Sérgio Arruda (PP), o professor James Cabral (PT) e a atual prefeita Eliene Liberato Dias (PSB), candidata a reeleição.

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Política

Frente Parlamentar do Leite discute melhoramento genético

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A Frente Parlamentar de Apoio ao Pequeno Produtor de Leite da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), presidida pelo deputado Gilberto Cattani (PL), realizou a nona reunião para discutir o melhoramento genético da cadeia produtiva do leite, um processo contínuo de seleção e reprodução dos animais para melhorar a qualidade da próxima geração e tornar a produção mais eficiente e lucrativa.

Dados apresentados durante a reunião mostram que a produção de leite em Mato Grosso representa 1,77 da capacitação de leite nacional, com 442,70 milhões de litros produzidos em 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é um instituto (IBGE). Apesar da baixa produção nacional, o estado fica na décima posição do ranking. 

De acordo com o superintendente da Secretaria de Agricultura familiar (Seaf), Luciano Gomes Ferreira, a produtividade média por vaca no estado está abaixo da média nacional, cerca de 4,6 litros por vaca/ dia. “ Isso significa dizer que 80% da produção de leite é da agricultura familiar. Nós precisamos virar a chave em relação à questão da produtividade, que é através da alimentação do animal. A equipe técnica da Seaf iniciou um programa de melhoramento genético do rebanho leite, por meio do fornecimento de sêmen, com a transferência de embriões e também de novilhas prenhezes”, explicou Luciano.

“O objetivo do programa é que os produtores saiam de produtividade baixa para, no mínimo, 15 litros por vaca/dia e com potencial genético para chegar até 30 litros por vaca/dia. Isso faz com que o agricultor possa reduzir o número de animais com a mesma produtividade, diminuir o trabalho laboral e aumentar a sua renda, no mínimo, três vezes mais”, disse o superintendente.

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O diretor de Assistência Técnica e Extinção Rural da Empaer, Glieber Henrique Bieliene, ressaltou que a Empaer oferece várias frentes de trabalhos. “Hoje a entidade atende entre 15 e 20 cadeias produtivas distintas. Essa questão do melhoramento genético vai além de uma cultura de criação de gado para pecuária de leite tradicional, em que você trabalha com o mesmo tipo de gado há muitas décadas, que foi passado de avô para pai, de pai para filho, e quando você chega com uma genética apurada, com um animal que é diferenciado, a cultura produtiva dele é difícil de você quebrar e transformar”, explicou. 

“Temos um desafio de trabalhar a cultura e de entender que essa vaca que dá 30, 40 litros de leite por dia, diferente daquela que dava 3, 4, ela precisa de um olhar diferenciado e de um cuidado especial. É preciso investir na reforma de pastagem, no calcário, na alimentação do animal que são recursos que irão retornar mais tarde para ele na forma de lucro”, concluiu Glieber.

O secretário de Agricultura Familiar (Seaf) de Cuiabá, Francisco Vuolo, apresentou algumas sugestões para que os produtores pecuaristas da cadeia do leite possam avançar nas suas demandas. “Eu propus a criação de um programa em apoio a atividade da cadeia produtiva, que na Seaf de Cuiabá está dando certo. A primeira é identificar os municípios que tem aptidão a cadeia leiteira. O segundo é a integração das entidades como o Senar, Seaf, Empaer,Sebrae que têm experiências e instruções para esses produtores. E por último, que seja criado um instituto acompanhado pela Frente Parlamentar que possa receber emendas parlamentares e na infraestrutura, para que a produção chegue até o consumidor final”, apresentou Vuolo. 

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O deputado Gilberto Cattani, explicou que nas reuniões da Frente Parlamentar de Apoio ao Produtor do Leite se esbarram nas questões da falta de apoio. “Existem muitos problemas na cadeia do leite que depende exclusivamente de políticas nacionais, que é a questão do preço. Para o produtor de leite, a única coisa que importa é realmente a lucratividade. Hoje, especificamente, nós estamos debatendo sobre a genética e distribuição para os produtores, que é da melhor qualidade no estado”.

“Nós saímos daqui com algumas ideias para criar um programa no estado. Temos uma distribuição de novilhas pela Seaf, mas a obrigação, quando você recebe uma novilha é a compra de outra, e isso faz com que muitos produtores não aceitem essa oferta e nós queremos mudar isso. Por isso nós temos uma proposta que é oferecer emendas parlamentares para a aquisição da segunda novilha. Precisamos que todas as entidades estejam empenhadas, assim como o governo e do Estado para podermos regulamentar a produção desses produtores”, finalizou.

A próxima reunião está marcada para o dia 24 de junho, as 14h, sala 202, na Assembleia Legislativa.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: [email protected]


Fonte: ALMT – MT

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