Economia

INSS vai fazer ‘pente-fino’ para revisar benefícios

Published

on

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário informou nesta terça-feira (17) que mais de dois milhões de pessoas serão convocadas por carta pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por conta de uma revisão criteriosa que será realizada nos benefícios pagos atualmente pelo órgão. Serão notificados 840.220 beneficiários de auxílio-doença e 1.178.367 aposentados por invalidez.

O objetivo do “pente-fino” é corrigir irregularidades na manutenção de benefícios. A previsão do Ministério é que todo o processo dure dois anos. A ação está regulada pela Medida Provisória 767, publicada do Diário Oficial da União no dia 6 de janeiro e pela Portaria Interministerial Nº 9, publicada nesta segunda-feira (16).

A convocação dos segurados vai ser feita por meio de carta com aviso de recebimento. A partir do comunicado, o beneficiário tem cinco dias úteis para agendar a perícia médica pelo telefone 135. Se ele não cumprir esse prazo ou não comparecer na data agendada, terá o benefício suspenso. Nesse caso, o segurado deve procurar o INSS e agendar a perícia para reativar o auxílio.

Aposentadorias do INSS maiores do que um salário mínimo têm reajuste de 6,58% em 2017 e teto sobe para R$ 5.531

O INSS orienta que os segurados levem toda a documentação médica disponível, como atestados, laudos, receitas e exames para serem apresentados no dia da perícia.

O balanço feito até 31 de outubro de 2016 revelou que das 20.964 perícias realizadas no período, 16.782 benefícios foram encerrados na data de realização do exame, gerando uma economia de R$ 220 milhões para o Fundo da Previdência.

R7 Noticias

Comentários Facebook

Cáceres e Região

MT aumenta em 32% produção de etanol e se torna o 2º maior produtor do país

Published

on

Débora Siqueira | Assessoria/Sedec
       Mato Grosso se tornou o segundo maior produtor de etanol do país, após ultrapassar Goiás. As 18 plantas instaladas no Estado atingiram a produção recorde de 5,72 bilhões de litros na última safra (2023/2024) – a maior da série histórica desde a safra 2010/2011.
      O número é 32% maior que o período anterior – safra 2022/2023 -, que atingiu a produção de 4,34 bilhões de litros. O Estado, que só se mantém atrás de São Paulo na geração de biocombustíveis, se mantém na liderança na produção do etanol de milho.
     Das indústrias sediadas no Estado, nove produzem exclusivamente etanol de milho, cinco por meio da cana-de-açúcar e quatro são flex, com ambas as matérias-primas.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, apontou que o setor de biocombustíveis tem sido um carro-chefe no segundo ciclo de crescimento de Mato Grosso, ao verticalizar a produção agrícola, industrializando produtos primários como o milho, na produção do etanol.

“Mato Grosso tem um papel crucial na transição energética do Brasil para fontes mais limpas e sustentáveis. Os incentivos fiscais para o setor de biocombustíveis são uma ferramenta essencial para garantir o crescimento contínuo e sustentável das nossas indústrias de etanol. Eles não apenas reduzem o custo de produção, tornando o etanol mais competitivo no mercado, mas também estimulam investimentos em tecnologia e infraestrutura. Ao apoiar o setor de biocombustíveis, estamos promovendo a criação de empregos, a diversificação da nossa matriz energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa e demonstra o compromisso de Governo do Estado Mato Grosso com o desenvolvimento econômico que caminha lado a lado com a responsabilidade ambiental”, ressaltou César Miranda.

Atualmente, o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) concede benefício fiscal para estimular a produção e o consumo do biocombustível e seus subprodutos. A concessão é de 75% nas indústrias que produzem acima 290 m³/dia e de 85% para as que produzem até 290m³/dia seja nas operações dentro ou fora do Estado. Além disso, há incentivo fiscal para a fabricação do DDG, subproduto do etanol de milho, para nutrição animal a base de proteína vegetal.

“Existe uma parceria com o Governo do Estado para chegar a esse resultado. Há um programa específico para a questão dos biocombustíveis e isso é determinante para que as empresas possam fazer seus investimentos e possam fazer o setor crescer. Isso é muito importante para o Estado porque ele produz um biocombustível renovável e ambientalmente correto, além de gerar emprego e renda em diversos lugares aqui no estado, contribuindo com a economia local”, disse o presidente da Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (BioInd) e da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Sílvio Rangel, nesta quinta-feira (25.04).

Para a próxima safra 2024/2025, a expectativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) é de que a produção total de etanol alcance 6,30 bilhões de litros, um acréscimo de 10,03% em relação ao realizado nesta safra. Deste volume, 5,207 bilhões de litros devem vir do milho e 1,088 bilhão, da cana.

“A capacidade de produção de etanol de milho em Mato Grosso deve atingir 9 bilhões de litros na safra 2032/2033, e poderemos até ultrapassar São Paulo na produção de etanol. Atualmente Mato Grosso já responde por 80% da produção nacional de etanol de milho e a tendência é crescer ainda mais”, apontou a gestora de Desenvolvimento Regional do Imea, Vanessa Gash.

A previsão é de que haja o crescimento da produção de grãos por meio da conversão de áreas de pastagens em lavouras, ou seja, a produção do cereal deve crescer sem precisar desmatar nenhuma área.

Geração de emprego

A cada emprego gerado na indústria de biocombustível em Mato Grosso são abertos outros 13 na economia estadual, apontou o gerente do Observatório da Indústria do Sistema Fiemt, Pedro Máximo. A quantidade de empregos indiretos gerados pode chegar a 104 mil no Estado, levando em conta o cálculo.

“Temos uma das menores taxas de desemprego do Brasil, 3,9%, que são para ser comemorados e também preocupa porque a agroindústria está precisando encontrar a mão de obra, está crescendo e precisa encontrar trabalhadores. Quando a gente vai no Nortão, que é um eixo com a maior incidência de um estado agroindustrial, é onde a gente tem a menor taxa de desemprego. Em Sinop, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde é de 2,8%. É um desafio muito grande e uma das saídas que as plantas estão encontrando de ser menos intensiva na mão de obra e mais tecnológica vem resolvendo essa equação tão complicada de se resolver”, explicou Pedro Máximo.

Das 15,5 mil indústrias de Mato Grosso, 19% são agroindústrias e elas concentram 43% do total dos funcionários industriais. Juntas, as 18 indústrias de biocombustível têm 8 mil funcionários, sendo 83% do sexo masculino, 52,6% têm ensino médio. Foram recolhidos em ICMS para o Estado cerca R$ 608,4 milhões no ano de 2023 e corresponde a R$ 19,6 bilhões no valor bruto da produção industrial, o que significa 16% do total de Mato Grosso.

Comentários Facebook
Continue Reading

Cáceres e Região

Mármore Calacaatta da jazida de Cáceres, chega ao mercado

Published

on

Assessoria

Após vários anos de pesquisas geológicas na chamada ” Província Serrana ” de Cáceres – 210 quilômetros Oeste de Cuiabá -, o mármore batizado de Calacatta Vaticano, começa a ser explorado comercialmente.

O geólogo Jonildo Moreno Gomes,  responsável pela pesquisa concentrada na área rural do município abrangida pelas Serras do Mangaval,  na propriedade batizada de ” Fazenda Baú”, apontou a necessidade de mais estudos quanto ao mineral extraído nessa porção mato grossense.

A geologa Sheila Sherer, que é servidora efetiva da Secretaria Estadual de Meio Ambiente,  representou o estado do  Mato Grosso, na ” Stone Fair” em Vitória no estado do Espírito Santo recentemente onde a rocha mineral extraída em em solo mato grossense, foi apresentada aos participantes,  especialmente os investidores nesse ramo da indústria de minérios rochosos.

Sherer  à exemplo de Jonildo Gomes, também salientou a importância de avançar com.as pesquisas para descobrir o potencial da região de Cáceres. E, complementou apontando que o governo estadual trabalha conjuntamente com a prefeitura de Cáceres, visando geração de empregos e divisas.

Sheila Sherer além de prestar  consultoria na área mineral,  também exerce mandato de deputada estadual,  por Mato Grosso.

MÁRMORE CALACATTA VATICANO 

O nome de batismo do mármore homenageia à Cidade do Vaticano,  na Itália,  onde foi apresentado em outubro do ano passado,  durante em Feira Internacional de Rochas Ornamentais Minerais.

Em Cáceres, onde brotou à veia da rocha,  recebeu na manhã desta segunda-feira (15.04), o primeiro lote, que está exposto na Marmoraria Pedra 90, sito à Rua General Osório , area central da cidade.

Dado à relevância da descoberta à visitação é gratuita.

A rocha bruta foi transportada desde a Fazenda Baú,  até à Cidade de Cachoeiro do Itapemirim , onde foi escovada,  lapidada e cortadas para revenda, num total à pedra fechou 5.400 quilômetros desde a Serra do Mangaval até Serras Capixaba.

O empresário Álvaro Ferreira,  estabelecido em Cáceres,  foi o pioneiro à apostar na aquisição da Vaticano para revenda.

 

Por João Arruda/Jornal Cacerense

Comentários Facebook
Continue Reading

Cáceres e Região

Policial

Política MT

Mato Grosso

Mais Lidas da Semana