Cáceres e Região

ZPE, Mercosul e Andes

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ZPE, Mercosul e Andes

Criada em 1990, a ZPE até agora não fez o que se esperava que fizesse

Por: Alfredo da Mota Menezes – Primeira Página

Cáceres e região têm alternativas de crescimento econômico que ainda não foram exploradas. Ou por erros históricos de avaliação ou não apoios públicos em certos assuntos e momentos.

Começo pela ZPE ou Zona de Processamento de Exportação. Criada em 1990 para ser em Cáceres e até agora não fez o que se esperava que fizesse. Passaram vários governos e a obra física da ZPE, numa área de 230 hectares, ficou somente na vontade. Agora, no atual governo, a obra caminha para ser concluída. Olha quanto tempo perdido desde a criação da ZPE.

ZPE é o lugar para indústrias e, no caso de MT, a base deve ser a agroindústria com bens para ser exportado. Por isso ela está em Cáceres, mais perto dos países andinos e também do Mercosul.

Indústrias que forem para a ZPE teriam isenção de PIS, COFINS, ICMS para exportação e, como está em área da Sudam, que é o caso de MT, teria desconto de 75% do Imposto de Renda. Um incentivo enorme para instalar fábricas numa ZPE.

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Os bens produzidos deve, em primeiro lugar, serem exportados. Uma parcela poderia ser vendida internamente, também sem taxação extra. Se aumentar a venda interna, além de percentual determinado, teria que ser taxado para não competir de forma desigual com outras empresas fora da ZPE.

A ZPE em Cáceres, de uns tempos para cá, conta com outra alternativa de ganho na produção: o gasoduto da Bolívia que vem até Cuiabá passa no município.

A ZPE foi para Cáceres olhando por alternativas como a hidrovia Paraguai-Paraná. Ela passa num pedaço da Bolívia, em todo o Paraguai, em quase toda Argentina e sai no Atlântico lá no Uruguai. Todos do Mercosul (Bolívia é membro associado). A integração econômica do Mercosul tem tarifas diferenciais e favoráveis entre os membros associados.

ZPE, com as vantagens que tem para produzir, e ainda o transporte mais barato que existe, passando nos países do Mercosul. E hoje já tem na hidrovia dois portos, Barranco Vermelho e Paratudal. Antes era somente o pequeno porto na cidade de Cáceres, a realidade logística na hidrovia é outra.

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Além da hidrovia para países do Mercosul, Cáceres é fronteira com a Bolívia e por ali se pode ir aos países andinos (Chile, Colômbia, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela). Esses países, em conjunto, tem quase 150 milhões de habitantes e um PIB regional de mais de 900 bilhões de dólares. A agroindústria teria ali uma alternativa interessante de comércio.  Não é uma região para se vender bens primários.

Juntando tudo: ZPE e seus benefícios fiscais, hidrovia para o Mercosul e Atlântico, saída para os Andes, gasoduto da Bolívia e a coisa não deslanchava. Agora surge algo no horizonte com a sinalização do término das obras da ZPE.

É tempo da direção dessa entidade começar a buscar empresas pelo país e até no exterior para transformar um sonho antigo em realidade.

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Setor leiteiro de Quatro Marcos enfrenta reflexos de recuperação judicial e cobra pagamentos do laticínio

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Produtores de leite de São José dos Quatro Marcos (MT) estão enfrentando uma grave crise financeira devido aos atrasos nos pagamentos pelo fornecimento ao Laticínio Vencedor, empresa que entrou recentemente com pedido de recuperação judicial. O processo, segundo os produtores, tem sido usado como justificativa para adiar repasses por até 90 dias, agravando a situação de famílias que dependem exclusivamente da atividade leiteira para sobreviver.

Os atrasos nos pagamentos começaram a ser registrados a partir de junho, e desde então a regularidade foi perdida. Alguns produtores relatam receber com meses de intervalo, enquanto outros afirmam estar há quatro ou cinco meses sem receber um centavo. Em alguns casos, as dívidas acumuladas chegam a R$ 150 mil, comprometendo o custeio das propriedades, o pagamento de funcionários e a compra de insumos.

Durante uma manifestação pacífica realizada no município, os produtores expressaram indignação com a condução da recuperação judicial, que, segundo eles, tem beneficiado a empresa em detrimento do pequeno produtor. “Enquanto a Justiça concede prazos, nós ficamos sem renda e sem condições de manter o rebanho”, afirmou um dos manifestantes.

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O grupo cobra a regularização imediata dos pagamentos e pede transparência sobre o andamento do processo judicial. Além disso, os produtores estão articulando uma mobilização regional, buscando reunir fornecedores de outros municípios que enfrentam o mesmo problema com o Laticínio Vencedor.

Até o momento, a direção do laticínio não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias ou sobre o cronograma de quitação das dívidas. Enquanto isso, dezenas de famílias do campo seguem sem previsão de quando receberão os valores atrasados — e com a incerteza de como garantir a continuidade da produção leiteira diante da crise.

 

Por: Luiz Carlos Bordin | LC Notícias

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Denúncia de perturbação do sossego no Vila Irene acaba em prisão de grupo que resistiu à abordagem policial

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Conduzidos estavam alterados, com garrafas de cerveja na mão e partiram para cima das guarnições policiais no Bairro Vila Irene.

Por: Joner Campos I Cáceres Notícias

Uma ocorrência que começou como uma denúncia de perturbação do sossego público escalou para desobediência, ameaça e resistência à prisão na noite desta segunda-feira (10.11), no Bairro Vila Irene, em Cáceres.

A Polícia Militar, através da equipe do Juizado Volante Ambiental (JUVAM), foi acionada para atender uma denúncia de algazarra, gritaria e xingamentos que pareciam ser uma briga familiar na Rua Carmen Castro Castrilon.

Ao chegarem ao local por volta das 18h, os policiais encontraram os envolvidos gritando e usando diversas palavras de baixo calão nos fundos da residência, sem perceberem a presença policial.

De acordo com a equipe do Juizado Volante Ambiental (JUVAM), os suspeitos já estavam com os ânimos alterados, com garrafas de cerveja na mão, e começaram a gritar com a equipe policial, ameaçando partir para a agressão.

Foi dada a ordem para que os mesmos colocassem as mãos na cabeça para a busca pessoal, mas a ordem foi desobedecida. Diante da resistência, o JUVAM solicitou apoio imediato de outras guarnições de serviço.

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Com o reforço, os suspeitos partiram para cima dos policiais, sendo necessário o uso da força moderada para conter os ânimos e garantir a segurança da equipe.

Os suspeitos foram então algemados e presos, sendo conduzidos ao CISC para a confecção do Boletim de Ocorrência por desobediência, ameaça e resistência.

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