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Wilson Santos reclama de pedágios da BR 163/364 por não aceitarem pix e crédito

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Ao pagar a tarifa de pedágio na BR 163/364, sentido Cuiabá, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) foi informado por um atendente de que a concessionária Rota do Oeste não aceita pagamentos via pix ou cartão de crédito, apenas débito ou dinheiro em espécie. Essa prática desrespeita a portaria nº 241/2024, publicada pelo Ministério dos Transportes, que institui uma política pública de incentivo à diversidade de meios de pagamento nas praças de pedágio de rodovias federais sob gestão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Essa normativa federal se alinha com a Lei Estadual nº 11.491/2021, de autoria do parlamentar, que também estabelece a obrigatoriedade de opções de pagamento instantâneo autorizadas pelo Banco Central do Brasil nas rodovias estaduais. “Existem leis e normativas que determinam que as praças de pedágio aceitem o Pix, e, infelizmente, aqui na entrada de Cuiabá, isso não está sendo cumprido. As leis e normativas precisam ser respeitadas, tanto nas rodovias estaduais quanto nas federais. Vamos continuar cobrando, principalmente do ex-senador Cidinho, que está à frente da Nova Rota do Oeste”, afirmou o deputado, referindo-se ao Cidinho Santos, atual presidente do Conselho Fiscal da concessionária.

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As medidas vigentes buscam evitar que motoristas sejam impedidos de seguir viagem por não portarem dinheiro em espécie, obrigando-os a se deslocar até cidades próximas para resolver a situação. A restrição de formas de pagamento gera transtornos e atrasos, comprometendo a mobilidade dos usuários da rodovia.

O pix, sistema criado pelo Banco Central do Brasil, tornou-se um dos meios de pagamento mais populares do país por sua rapidez, segurança e praticidade, permitindo transferências e pagamentos em segundos, a qualquer hora do dia, inclusive nos finais de semana e feriados.

Fonte: ALMT – MT

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3º Acampamento Terra Viva debate economia sustentável em audiência pública da ALMT

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As reivindicações sugeridas durante a audiência pública que debateu o tema “Economia Sustentável para os Povos Indígenas de Mato Grosso”, realizada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nesta segunda-feira (28), no pátio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), serão encaminhadas aos órgãos competentes pelo autor da audiência, deputado Lúdio Cabral (PT).

O evento faz parte da programação do III Acampamento Terra Livre (ATL-MT 2025), com foco na COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA), com o tema “COP30: O protagonismo dos povos indígenas de Mato Grosso nas políticas internacionais Climáticas”. Transmitida, ao vivo, pela TV Assembleia, a audiência reuniu aproximadamente 400 representantes, de 43 etnias, das 87 terras indígenas mato-grossenses, que ocupam os três biomas: Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal. Oportunidade em que aproveitam para expor seus artesanatos e apresentações culturais.

Dentre as reivindicações, políticas públicas que promovam acesso a linhas de crédito; proteção de suas terras; medidas urgentes barrar o avanço das invasões, do garimpo, do desmatamento ilegal e das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).

De acordo com a presidente da Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt), Eliane Xunakalo, indígena do povo Bakairi, de Nobres, a audiência é necessária para ouvir o clamor dos indígenas, representados pelas 45 associações que fazem parte da federação, dentre elas a Associação Terra Indígena do Xingu (Atix) e o Instituto Raoni.

Foto: HELDER FARIA/ALMT

“É importante apoiar e dizer que os povos indígenas são produtivos e precisam de apoio. A maior demanda é por fomento, ajudar a escoar a nossa produção de banana, flexibilizar a questão burocrática. Temos presença de indígenas em todas as cadeias alimentares, na agricultura familiar, extrativismo, artesanato, moda, cultura. Então, é necessário dizer que estamos em todas as áreas da economia, mas a nossa economia é pensada para o coletivo, para o bem viver. E a Assembleia Legislativa vai ao encontro dos povos indígenas, que não têm a mesma visibilidade em relação aos outros povos mato-grossenses”, afirmou Eliane.

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Ao assegurar o encaminhamento das sugestões, o deputado Lúdio chamou a atenção sobre as pautas para que o estado possa buscar caminhos para a devida execução de cada uma.

“Todas as propostas trazidas pelos povos indígenas de Mato Grosso nessa audiência vamos sistematizar e cobrar as responsabilidades que o estado tem. Também cobrar o governo federal, dos municípios, para que a gente contribua com a proteção do meio ambiente ao mesmo tempo em que se desenvolva a economia nos territórios”, afirmou o deputado, ao garantir apoio da ALMT à solução do escoamento da produção, uma vez que, segundo ele, os povos indígenas carecem também de assistência técnica, de crédito, de política para comercialização e de infraestrutura.

José Ângelo, da etnia nambikwara, representante da região Cerrado Pantanal, informou que existem as políticas públicas nacionais de fomento, mas muito burocráticas. “A população indígena, através das suas organizações, tem dificuldade de acessar o fomento para desenvolver dentro de seus territórios. Então, queremos uma audiência pública específica sobre esse tema para que possamos ser ouvidos”, solicitou.

Durante a audiência, o deputado Valdir Barranco (PT) falou sobre a importância de respeitar a cultura dos povos indígenas, que considera preponderante à preservação. “A classe produtora do Brasil deveria agradecer que ainda temos os povos indígenas que preservam os nossos biomas. É isso que faz com que tenhamos ainda um pouco de equilíbrio que nos restam. Se aprendermos um pouco com eles vamos superar essa questão das mudanças climáticas que ainda vão exigir muito de nós. Teremos a COP 30 neste ano e o Brasil poderá mostrar tudo isso que contribui com o mundo e pelo que somos admirados lá fora. Mas sobretudo devemos respeita-los como quem contribui para o equilíbrio do meio ambiente”.

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A vice-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rosa Neide (PT), informou que neste ano, os povos indígenas conseguiram apresentar 19 projetos, no valor R$ 8,9 milhões.

“Avançou muito. O projeto indígena já é bem desburocratizado, muitos dos documentos eles não precisam apresentar, mas mesmo assim há dificuldades. Então, a gente vai fazer oficinas, região por região, vamos começar pela Baixada Cuiabana e expandir para todo o estado, para que eles possam apresentar as propostas. Eles produzem muito bem, só nunca foram orientados de como vender, de como fazer, a comercializar”, disse Rosa Neide.

Também participou Benedito Garcia, coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai-MT). Explicou que já preparam um mutirão para emissão de documentos dos indígenas para que tenham acesso aos benefícios sociais. Mato Grosso tem seis das 38 regionais do país.

“Por isso, essa audiência pública é importantíssima porque precisamos trabalhar sustentabilidade, usar a terra de maneira correta, incentivar a agricultura familiar, que é uma maneira de terem uma renda dentro da própria comunidade”, concluiu.

Fonte: ALMT – MT

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Vídeo – Durante sessão, vereadores trocam xingamentos e socos no plenário

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Reprodução

Por: Allan Mesquita | Gazeta Digital

Os vereadores da Câmara Municipal de Figueirópolis D’Oeste (a 400 km de Cuiabá, José Lucas da Silva, conhecido como Luquinhas (PSDB) e Geraldo de Assis Rocha, o Gê (Republicanos), trocaram socos e xingamentos durante a sessão plenária realizada na manhã desta segunda-feira (28). A total falta de decoro dos parlamentares foi filmada e o vídeo circula nas redes sociais.

A confusão ocorreu quando Luquinhos, que também é primeiro-secretário da Casa de Leis, utilizava a tribuna para reclamar da falta de companheirismo entre os parlamentares. “Cadê o companheirismo, não está tendo”, apontou.

Nesse instante, ele foi interrompido pelo colega que estava com o microfone cortado e acabou se irritando. “Ah, me respeita, vai pra put# que pariu, rapaz”, disparou Luquinhas, já com tom de voz alterado.

Diante da ofensa, Geraldo, que estava sentado na mesa ao lado, se levantou e avançou em Luquinhas, que revidou.

O volume do microfone foi reduzido, enquanto outros vereadores buscavam interromper a briga.

A transmissão da sessão seguiu normalmente e registrou as agressões. Veja o vídeo abaixo:

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