Política
Vereadoras e prefeitas participam de curso sobre Desempenho do Mandato e a Legística oferecido pela ALMT
O deputado Júlio Campo e a deputada Janaína Riva entregaram a homengem a João Trindade
Foto: Luiz Alves/ALMT
Vereadoras, prefeitas e servidoras da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) lotaram o auditório da Escola Superior de Contas Benedicto Sant´Ana da Silva Freire, em Cuiabá, nesta quinta-feira (27), para o seminário ‘O Desempenho do Mandato e a Legística’, imersão que segue até amanhã (28), com palestras de renomados especialistas da área, numa iniciativa da deputada Janaina Riva (MDB).
Na oportunidade, as participantes também receberam o livro ‘Manual Prático de Projetos: Leis Municipais e Matérias Administrativas e Orçamentárias’ produzido especificamente para esse evento, de autoria dos professores João Trindade e João Leles.
Na abertura do evento, o presidente em exercício da ALMT, Júlio Campos (União Brasil) destacou a importância do curso de capacitação. “Com o incentivo da nossa única deputada estadual, promovemos esse encontro aqui em Cuiabá, com a participação de vereadoras, vereadores, prefeitos, prefeitas. Enfim, o segmento municipal, com a presença de autoridades nacionais, que vieram de Brasília, de outros pontos do país, para ensinar, estimular a participação de todos na política do nosso estado”, disse Campos.
De acordo com a deputada Janaina Riva, a parceria da Assembleia Legislativa com o Tribunal de Contas do Estado, que cedeu o espaço para o curso, é fundamental para tratar da atividade parlamentar das mulheres, abrir caminhos para que trabalhem com mais dinamismo, mais técnica e possam avançar nas pautas das mulheres parlamentares.
“Hoje elas vêm conhecer como trabalhar melhor, até onde elas podem ir, quais são os seus direitos, quais são os deveres, as análises principais de orçamento, emendas parlamentares, dentre outras pautas, para qualificar as nossas parlamentares. Ao mesmo tempo também para dar a elas ferramentas de autodefesa para combater a violência política de gênero”, afirmou Janaina Riva.
A deputado também ressaltou a importância de dar condições para a mulher se manter no mandato. “A reeleição é muito difícil para todos, para a mulher especialmente. Agora, você tendo uma mulher vereadora, preparada para fazer um debate do orçamento, debate de investimentos, seja na infraestrutura, na saúde, na educação, são debates que vão deixando a mulher com o protagonismo da participação dentro do plenário das câmaras municipais e, ao mesmo tempo, também repercute positivamente na cidade”, enfatizou a deputada.
Um dos palestrantes, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Weder Oliveira, que falou sobre ‘Orçamento Público: processo fundamental do Estado Democrático de Direito’, reforçou a importância do evento.
“Trago uma visão geral do processo orçamentário para mostrar às pessoas que é interessante e envolve muitos números, mas por trás desses números o que a gente tem é aquilo que pode resultar na vida melhor das pessoas. Qualquer pessoa que queira discutir politicamente, de forma razoável e produtiva os temas mais importantes para a sociedade, precisa de conhecimento, precisa saber informações corretas e confiáveis”, disse o ministro Oliveira.
Outro renomado palestrante, o consultor do Senado Federal João Trindade Cavalcante Filho, proferiu sobre ‘Noções de Técnica Legislativa’. “Muitas vezes o parlamentar tem excelentes ideias, mas na hora de colocá-las no papel, encontra algum defeito, algum vício, uma lei mal redigida, uma lei obscura, mal estruturada. Isso faz com que excelentes intenções virem péssimos resultados. Aqui ensinamos como é que se redige um projeto de lei, uma emenda da lei orçamentária, indicação, quais os cuidados necessários para elaborar um ato normativo. Exatamente para que quando a parlamentar fizer um gol, esse gol não seja anulado por impedimento. Também separei um tempinho para tratar um tema chamado ‘driblando o vício de iniciativa’, ou seja, como a parlamentar evita entrar em temas que são de iniciativas do prefeito”, esclareceu o ministro João Trindade.
Ex-prefeita de Cocalinho, a vereadora Dalva Maria de Lima Pérez (MDB) falou em nome das participantes e chamou a atenção à importância do conhecimento para um exímio mandato. “Tenho certeza que esse curso vai fazer com que nós possamos desempenhar o nosso mandato com mais eficiência, para que as nossas ações realmente fortaleçam a nossa sociedade, o nosso povo. E a gente precisa ter conhecimento porque as leis mudam bastante, evoluem e nós não podemos ficar atrás”, afirmou.
Também proferem palestras Ana Paula Mello, secretária parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados; Marcel Guimarães que é consultor de Orçamentos do Senado Federal e João Carlos Alves Leles, analista de Planejamento e Orçamento do Ministério Público da União e Chefe da Seção de Programação Orçamentária da Procuradoria-Geral do Trabalho.
Título de Cidadão – Durante o evento, foram agraciados com Título de Cidadão Mato-grossense, o contador Zilmar Santana de Assis, e o consultor do Senador João Trindade.
“Hoje a Assembleia homenageia essas pessoas que fazem parte dessa construção, que fortalece muito o nosso Poder Legislativo. Então, a homenagem é de todos os 24 deputados para aqueles que estendem a mão quando a Assembleia precisa de qualquer tipo de auxílio jurídico ou até mesmo de capacitações, como está acontecendo aqui hoje, para fazer com que o nosso trabalho seja ainda mais efetivo”, destacou a deputada Janaina, autora dos títulos.
Fonte: ALMT – MT
Política
3º Acampamento Terra Viva debate economia sustentável em audiência pública da ALMT
As reivindicações sugeridas durante a audiência pública que debateu o tema “Economia Sustentável para os Povos Indígenas de Mato Grosso”, realizada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nesta segunda-feira (28), no pátio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), serão encaminhadas aos órgãos competentes pelo autor da audiência, deputado Lúdio Cabral (PT).
O evento faz parte da programação do III Acampamento Terra Livre (ATL-MT 2025), com foco na COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA), com o tema “COP30: O protagonismo dos povos indígenas de Mato Grosso nas políticas internacionais Climáticas”. Transmitida, ao vivo, pela TV Assembleia, a audiência reuniu aproximadamente 400 representantes, de 43 etnias, das 87 terras indígenas mato-grossenses, que ocupam os três biomas: Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal. Oportunidade em que aproveitam para expor seus artesanatos e apresentações culturais.
Dentre as reivindicações, políticas públicas que promovam acesso a linhas de crédito; proteção de suas terras; medidas urgentes barrar o avanço das invasões, do garimpo, do desmatamento ilegal e das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
De acordo com a presidente da Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt), Eliane Xunakalo, indígena do povo Bakairi, de Nobres, a audiência é necessária para ouvir o clamor dos indígenas, representados pelas 45 associações que fazem parte da federação, dentre elas a Associação Terra Indígena do Xingu (Atix) e o Instituto Raoni.
Foto: HELDER FARIA/ALMT
“É importante apoiar e dizer que os povos indígenas são produtivos e precisam de apoio. A maior demanda é por fomento, ajudar a escoar a nossa produção de banana, flexibilizar a questão burocrática. Temos presença de indígenas em todas as cadeias alimentares, na agricultura familiar, extrativismo, artesanato, moda, cultura. Então, é necessário dizer que estamos em todas as áreas da economia, mas a nossa economia é pensada para o coletivo, para o bem viver. E a Assembleia Legislativa vai ao encontro dos povos indígenas, que não têm a mesma visibilidade em relação aos outros povos mato-grossenses”, afirmou Eliane.
Ao assegurar o encaminhamento das sugestões, o deputado Lúdio chamou a atenção sobre as pautas para que o estado possa buscar caminhos para a devida execução de cada uma.
“Todas as propostas trazidas pelos povos indígenas de Mato Grosso nessa audiência vamos sistematizar e cobrar as responsabilidades que o estado tem. Também cobrar o governo federal, dos municípios, para que a gente contribua com a proteção do meio ambiente ao mesmo tempo em que se desenvolva a economia nos territórios”, afirmou o deputado, ao garantir apoio da ALMT à solução do escoamento da produção, uma vez que, segundo ele, os povos indígenas carecem também de assistência técnica, de crédito, de política para comercialização e de infraestrutura.
José Ângelo, da etnia nambikwara, representante da região Cerrado Pantanal, informou que existem as políticas públicas nacionais de fomento, mas muito burocráticas. “A população indígena, através das suas organizações, tem dificuldade de acessar o fomento para desenvolver dentro de seus territórios. Então, queremos uma audiência pública específica sobre esse tema para que possamos ser ouvidos”, solicitou.
Durante a audiência, o deputado Valdir Barranco (PT) falou sobre a importância de respeitar a cultura dos povos indígenas, que considera preponderante à preservação. “A classe produtora do Brasil deveria agradecer que ainda temos os povos indígenas que preservam os nossos biomas. É isso que faz com que tenhamos ainda um pouco de equilíbrio que nos restam. Se aprendermos um pouco com eles vamos superar essa questão das mudanças climáticas que ainda vão exigir muito de nós. Teremos a COP 30 neste ano e o Brasil poderá mostrar tudo isso que contribui com o mundo e pelo que somos admirados lá fora. Mas sobretudo devemos respeita-los como quem contribui para o equilíbrio do meio ambiente”.
A vice-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rosa Neide (PT), informou que neste ano, os povos indígenas conseguiram apresentar 19 projetos, no valor R$ 8,9 milhões.
“Avançou muito. O projeto indígena já é bem desburocratizado, muitos dos documentos eles não precisam apresentar, mas mesmo assim há dificuldades. Então, a gente vai fazer oficinas, região por região, vamos começar pela Baixada Cuiabana e expandir para todo o estado, para que eles possam apresentar as propostas. Eles produzem muito bem, só nunca foram orientados de como vender, de como fazer, a comercializar”, disse Rosa Neide.
Também participou Benedito Garcia, coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai-MT). Explicou que já preparam um mutirão para emissão de documentos dos indígenas para que tenham acesso aos benefícios sociais. Mato Grosso tem seis das 38 regionais do país.
“Por isso, essa audiência pública é importantíssima porque precisamos trabalhar sustentabilidade, usar a terra de maneira correta, incentivar a agricultura familiar, que é uma maneira de terem uma renda dentro da própria comunidade”, concluiu.
Fonte: ALMT – MT
Cáceres e Região
Vídeo – Durante sessão, vereadores trocam xingamentos e socos no plenário

Reprodução
Por: Allan Mesquita | Gazeta Digital
Os vereadores da Câmara Municipal de Figueirópolis D’Oeste (a 400 km de Cuiabá, José Lucas da Silva, conhecido como Luquinhas (PSDB) e Geraldo de Assis Rocha, o Gê (Republicanos), trocaram socos e xingamentos durante a sessão plenária realizada na manhã desta segunda-feira (28). A total falta de decoro dos parlamentares foi filmada e o vídeo circula nas redes sociais.
A confusão ocorreu quando Luquinhos, que também é primeiro-secretário da Casa de Leis, utilizava a tribuna para reclamar da falta de companheirismo entre os parlamentares. “Cadê o companheirismo, não está tendo”, apontou.
Nesse instante, ele foi interrompido pelo colega que estava com o microfone cortado e acabou se irritando. “Ah, me respeita, vai pra put# que pariu, rapaz”, disparou Luquinhas, já com tom de voz alterado.
Diante da ofensa, Geraldo, que estava sentado na mesa ao lado, se levantou e avançou em Luquinhas, que revidou.
O volume do microfone foi reduzido, enquanto outros vereadores buscavam interromper a briga.
A transmissão da sessão seguiu normalmente e registrou as agressões. Veja o vídeo abaixo:
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