Cáceres e Região
Soldado do Exército morre após sofrer descarga elétrica no 2º Pelotão Especial de Fronteira da Fortuna (PEF), em Porto Esperidião
Um trágico acidente ocorrido na manhã desta quarta-feira (5), vitimou o soldado Sidney Pereira dos Santos, de apenas 22 anos, vítima de uma descarga elétrica enquanto realizava trabalho, nas instalações do 2º Pelotão Especial de Fronteira (PEF) – Fortuna, em Porto Esperidião.
De acordo com informações, o Soldado Sidney sofreu graves complicações após ser atingido pela descarga elétrica. A equipe de saúde do PEF prestou pronto atendimento e o militar foi imediatamente evacuado para a unidade de saúde de Porto Esperidião. Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos.
O Comando de Fronteira Jauru/66º Batalhão de Infantaria Motorizado se pronunciou sobre o acidente, e afirmou que presta todo o apoio a família, e afirma que foi instaurado Inquérito Policial Militar para apuração das circunstâncias que envolveram o óbito do militar.
“Nossas sinceras condolências à família, amigos e a todos os companheiros que, com orgulho, acompanharam a trajetória de dedicação e coragem do Soldado Sidney. Nossas preces e solidariedade estão com os entes queridos neste momento de irreparável perda”, afirma trecho da nota enviada.
COMUNICADO
Comando de Fronteira Jauru/66º Batalhão de Infantaria Motorizado
O Comando de Fronteira Jauru / 66º Batalhão de Infantaria Motorizado, com profundo pesar e consternação, comunica o falecimento do Soldado Sidney Pereira dos Santos, de 22 anos, ocorrido hoje, 05 de fevereiro de 2025.
O Soldado Sidney foi vítima de uma descarga elétrica, enquanto realizava trabalhos nas instalações do 2º Pelotão Especial de Fronteira (PEF) – Fortuna (Porto Esperidião). Apesar do pronto atendimento da equipe de saúde do Exército Brasileiro e de sua imediata evacuação para o hospital de Porto Esperidião, o militar não resistiu, vindo a óbito.
Foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente. Está sendo prestado todo o apoio psicológico e religioso à família do militar.
O Comando de Fronteira Jauru / 66º Batalhão de Infantaria Motorizado presta suas sinceras condolências à família, amigos e a todos os companheiros que acompanharam a trajetória de dedicação e coragem do Soldado Sidney.
Por: Joner Campos I Cáceres Noticias
Cáceres e Região
Franco Valério indica doação de cascalho para socorrer casas de famílias em situação de vulnerabilidade social no município
Sinézio Alcântara – Expressão Noticias
Após indicar a construção de centenas de poços artesianos, em comunidades rurais, para garantir o fornecimento de água nas lavouras, principalmente, dos pequenos produtores, o vereador Franco Valério (PSB), indicou na última sessão junto a administração municipal, estudos de viabilidade para a aquisição de uma cascalheira municipal.
O projeto tem por finalidade, destinar fornecimento gratuito de cascalho para famílias de baixa renda em situação de vulnerabilidade, residentes em diversos bairros, cujas moradias teriam sido construídas sem a devida orientação técnica, o que estaria resultando em sérios problemas estruturais.
“Essa cascalheira serviria para distribuir cascalho gratuito aos moradores das casas com sérios problemas estruturais, especialmente, em períodos chuvosos, quando tem as residências inundadas” explica Franco assinalando que “esse desconforto acometem as famílias em vulnerabilidade social que não tiveram outras alternativa de moradia”.
O autor da indicação assinala que “a aquisição da cascalheira possibilitará a administração fornecer material de maneira contínua e gratuita, permitindo melhorias na infraestrutura básica, reduzindo os riscos à saúde pública e garantindo mais dignidade e segurança à essas famílias”.
Franco Valério enfatiza que diante da sensibilidade e do comprometimento da prefeita Eliene Liberato Dias, com as demandas sociais do município, terá a indicação atendida. “Tenho certeza que a prefeita Eliene compreenderá a relevância dessa ação e certamente irá atender a nossa indicação”.
Cáceres e Região
Preso injustamente por 6 anos, aposentado de Araputanga exige R$ 5 milhões de indenização

João Eliotério Veda, de 64 anos, foi condenado sem provas; Justiça de Mato Grosso reconheceu erro após quase seis anos de sofrimento
Por ANGELA JORDÃO/MIDIA JUR COM ADAPTAÇÃO QM
Araputanga (MT) — Após passar quase seis anos preso injustamente, o aposentado João Eliotério Veda, de 64 anos, morador de Araputanga, entrou na Justiça com um pedido de indenização de R$ 5 milhões por danos morais e existenciais. A ação foi protocolada na Vara Única do município no último dia 17 de abril e relata as graves consequências que ele enfrentou em razão de um erro judiciário que só foi corrigido no fim de 2023.
Condenado em janeiro de 2019 a 44 anos, 11 meses e 24 dias de prisão por abuso sexual de vulnerável, João Eliotério sofreu as consequências de uma sentença embasada em acusações falsas, mesmo após as denunciantes se retratarem e negarem os fatos. Em dezembro de 2023, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) finalmente reconheceu a inocência do aposentado, pondo fim a uma das páginas mais trágicas da história recente da Justiça em Mato Grosso.
Tentativa de suicídio e trauma irreversível
Durante o período de prisão, o aposentado sofreu danos profundos em sua saúde mental e física, chegando a tentar suicídio dentro da unidade prisional. De acordo com a ação, ele desenvolveu depressão severa e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), além de enfrentar abandono familiar, exclusão social e dificuldades extremas para se reintegrar à sociedade.
A defesa argumenta que o valor pedido de R$ 5 milhões leva em consideração a gravidade do erro, o impacto vitalício sobre a dignidade de João Eliotério e a necessidade de medidas que inibam novas injustiças. “O valor representa, em média, R$ 1 milhão por cada ano injustamente passado atrás das grades”, explica o advogado João Mateus Freitas Costa, que conduziu a revisão criminal.
Acusações falsas e processo injusto
As acusações partiram de duas enteadas do aposentado. Durante a investigação e o julgamento, ambas admitiram ter mentido, motivadas por influência de colegas da escola e desentendimentos com o padrasto, considerado rígido em casa. Elas chegaram a relatar a verdade a familiares e gravaram as confissões, provas que, surpreendentemente, foram desconsideradas pelo sistema de Justiça.
Apesar das retratações registradas perante a polícia e o juiz, João Eliotério foi condenado. O TJMT, na época, manteve a sentença, aprofundando a tragédia pessoal do aposentado. Foi apenas pela insistência de sua filha, que buscou nova defesa jurídica, que a Justiça reverteu a condenação anos depois.
“O erro judiciário é claro. As vítimas negaram os fatos em três momentos distintos, inclusive em juízo. Não havia provas materiais que sustentassem a acusação. Ainda assim, ele foi condenado. Trata-se de um erro grotesco”, afirma o advogado.
Buscando justiça e reparação
A ação de indenização relata todo o sofrimento de João Eliotério e pede que o Estado de Mato Grosso reconheça a responsabilidade pela falha brutal. Segundo o advogado, a decisão de buscar a reparação não foi fácil para o aposentado, ainda muito abalado.
“Ele hesitou muito. Mas chegou um momento em que percebeu que precisava disso para, de alguma forma, restaurar sua honra e tentar seguir em frente”, explicou o defensor.
Enquanto aguarda a decisão judicial, João Eliotério tenta reconstruir a vida em Araputanga, onde, por muito tempo, carregou a injusta marca de um crime que jamais cometeu.
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