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Setor arrozeiro brasileiro vive crise com desvalorização histórica e custos crescentes
O mercado nacional de arroz enfrenta um cenário de instabilidade rara, com sinais claros de crise de rentabilidade que vão além de oscilações sazonais. Segundo o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), referência na apuração de dados do setor no Rio Grande do Sul, a cotação da saca de 50kg segue acumulando quedas expressivas.
Em outubro, o valor médio da saca se aproxima de R$ 58,65, cerca de 50% menor que no mesmo período de 2024, numa trajetória de baixa que atravessa todo o ano de 2025. Em comparação mensal, as perdas só em setembro chegaram a 12%, com expectativa de novas retrações até o fim do ano.
Não são apenas os preços que pressionam o setor. O custo de produção permanece em patamar elevado (de R$ 75 a R$ 90 por saca), sufocando margens dos produtores, que operam atualmente em prejuízo estrutural. Entidades como a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e o próprio IRGA recomendam redução de área plantada e diversificação das vendas, especialmente via exportações, como alternativas de ajuste para tentar reequilibrar o mercado.
Causas – A crise não é resultado apenas de queda pontual nos preços. Os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, que também acompanha o setor junto ao IRGA, confirmam que há excesso de oferta devido à boa safra brasileira e ao aumento do estoque global, impacto do desempenho positivo de vizinhos do Mercosul.
No lado da demanda, o consumo interno estagnou; segundo análises de especialistas, houve queda de cerca de 25% no consumo per capita nas últimas duas décadas, reflexo de mudanças nos hábitos alimentares, maior consumo de ultraprocessados e preferência por conveniência.
A logística também tem agravado a crise: a fiscalização eletrônica da tabela de fretes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), tornou obrigatório o pagamento do valor mínimo para o transporte de cargas, elevando os custos logísticos do arroz e dificultando a comercialização do produto.
Além disso o setor enfrenta a concorrência do arroz paraguaio e de outros países vizinhos, que chegam ao mercado nacional com preços mais competitivos, contribui para um ambiente de colapso, conforme detalham analistas do setor.
O debate sobre a gravidade da crise é legítimo. Em momentos anteriores, o setor foi criticado por “inflar” as expectativas de preços para sensibilizar consumidores e governo, especialmente diante de oscilações internacionais. Contudo, os números atuais sustentam o diagnóstico de crise estrutural:
- Os preços no Brasil caíram para os menores patamares em mais de uma década, acompanhando o colapso observado em mercados asiáticos, europeus e latino-americanos.
- O retorno financeiro ao produtor ficou negativo mesmo diante de boa produtividade, elevando o risco de endividamento e de diminuição da área semeada em 2025/26.
- O IRGA e o Cepea, que são as principais referências públicas e científicas do setor, reforçam a fragilidade do atual momento e recomendam ajustes, sem indícios de manipulação deliberada dos dados para pressionar preços.
Movimentos como a suspensão de compras por indústrias e a retirada de unidades de beneficiamento do mercado físico nas últimas semanas evidenciam, segundo analistas, um ambiente de paralisia comercial atípico e preocupante, reforçando o diagnóstico de crise e não apenas de volatilidade pontual.
Fonte: Pensar Agro
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Prefeitura anuncia reabertura do Parque Florestal e novo formato de funcionamento em coletiva de imprensa
A unidade que está fechada desde maio, em decorrência da morte de uma família de macacos, da espécie prego, deverá ser reaberta e funcionará em novo formato. O secretário da pasta, Klayton Gonçalves, explica que a reformulação no funcionamento do parque é para atender as normativas da legislação que o transformou em unidade de conservação.
“O nosso Parque Florestal é uma beleza natural imensa, poderosa e uma área de preservação riquíssima. Ele é mais que um parque é uma unidade de conservação na categoria Parque Natural Municipal, instituído pela Lei 2067 de 2014. Nesse período em que a unidade ficou fechada para investigação das mortes dos macacos, aproveitamos para promover algumas manutenções internas e readequar o funcionamento para atendermos as exigências da lei que o considera um parque natural”, explicou.
Nessa categoria, o Parque Natural Municipal Florestal de Sinop é considerado uma área de preservação dos ecossistemas naturais existentes, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental e de turismo ecológico.
Atualmente o cuidado com a fauna do parque é administrado pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Sinop. A área de 103,98 hectares, formada pelas reservas R10, R11 e R12, abriga inúmeros exemplares de macacos, araras e demais pássaros, tracajás, peixes, jacarés, tartarugas entre outros animais considerados silvestres.
PAUTA
Evento: Coletiva de Imprensa para anúncio da reabertura do Parque Florestal
Data: 12 de novembro de 2025
Horário: 8h
Local: Auditório do Parque Florestal
Fonte: Prefeitura de Sinop – MT
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Prefeito vistoria e acompanha as manutenções finais para reabertura do Parque Florestal
“Essa organização está sendo feita para que a população ganhe com isso e, também, para cuidar dos nossos animais, da nossa fauna. O parque é uma joia rara que tem em Sinop e nós temos que cuidar. Esse parque é o principal, é o coração da cidade, hoje, da área verde da cidade. Então, por isso é que nós temos esse cuidado especial”, disse Dorner.
Outra novidade é a calçada ecológica que começou a ser feita na parte frontal da unidade, que está sendo executado pela Sinop Energia (UHE Sinop). “A gente sabe que esse é um pedido da nossa população, de uma área para caminhada. Essa é uma obra que está sendo feita pela Usina e que vai trazer um benefício muito grande à população e embelezando ainda mais o nosso parque”, acrescentou.
A vistoria foi acompanhada pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Klayton Gonçalves, que detalhou alguns dos ajustes que estão sendo feitos, como na ponte de madeira do parque, que foi inaugurada em 2003. “Nós fizemos a revitalização dela, reforçamos a segurança para que as crianças, que era uma preocupação do nosso prefeito – a cereja no bolo para a população que passa aqui no final do dia poder contemplar -, vai olhar lá da avenida dos Pinheiros e vai chamar a atenção. Ela terá uma luz de LED, que vai embelezar a ponte, será feita só de um lado para que também não prejudique a fauna que aqui tem”, disse.
Outra mudança é na identificação das espécies (fauna e flora) presentes no parque. “As placas [de identificação] serão agora em um formato lúdico. Agradecer a UHE pela parceria, pela confecção das placas. Qualquer criança, adulto, vão entender de uma maneira lúdica e técnica tudo aquilo que tem dentro de toda essa nossa preciosidade”, detalhou.
Além da parceria com a UHE Sinop, o grupo Canaã Norte, além de ser integrante do projeto Meio Ambiente itinerante, também apoiou a causa e doou bases de fixação das placas. “Para nós é um prazer muito grande poder estar contribuindo para a revitalização do parque, que é uma jóia na cidade, algo importante e que a gente sempre teve no coração. Estamos fabricando os morões de plástico e fizemos essa doação para que houvesse realmente uma revitalização sustentável”, disse a empresária Márcia Crosara Abrahão.
Márcia também visitou o parque e detalhou o produto que a população vai encontrar após a reabertura. “São materiais já recicláveis, já utilizados na natureza, no setor de rural, de indústria, comércio, que são plásticos que são processados novamente. É inserido um material nele, onde esse material ajuda a manter por mais tempo ainda a durabilidade do produto, que é altíssima, vai economizar muito o município no sentido de manutenção aqui do parque, porque não é como um poste de madeira que vai se deteriorando mais rápido e, com isso ele vai ter uma durabilidade longa, além da apresentação estética, que é bem moderna e é sustentável, vai trazer essa cultura para a nossa cidade, já começando num lugar mais importante, que é o Parque Florestal”, acrescentou.
Fechamento e Reabertura
O Parque Florestal está fechado desde maio, quando macacos da espécie “prego” terem sido encontrados mortos no perímetro do parque, para investigação das possíveis causas. Com a necessidade do fechamento, o Executivo aproveitou a oportunidade para fazer as melhorias necessárias. A reabertura deverá ocorrer em breve. Nesta quarta-feira (12), uma reunião com vereadores e imprensa deverá ser feita para apresentar os detalhes da reabertura.
Parque Natural Municipal
Em 2014, o Parque Florestal de Sinop foi transformado em unidade de conservação na categoria “Parque Natural Municipal” por meio da Lei n° 2067 de 09 de dezembro, com objetivo em preservar ecossistemas naturais existentes, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de educação ambiental e de turismo ecológico.
Fonte: Prefeitura de Sinop – MT
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