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Saúde municipal oferta, pela primeira vez, exame inédito para gestantes de Várzea Grande
A partir de agora, todos os sábados, será dia de avaliar as condições dos bebês e até mesmo saber o sexo da criança
Várzea Grande realizou, de forma inédita, uma ação para oferta de exames morfológicos, na rede municipal. A maternidade Dr. Francisco Lustosa, passa a realizar todos os sábados, o agendamento de mulheres, com idade gestacional de até 24 semanas.
Neste sábado, 10 gestantes foram chamadas para realizar o exame, e todas ficaram surpresas com a novidade, uma vez que esse procedimento não estava disponível pela rede SUS municipal, e as gestantes não só puderam ver as condições dos bebês, como saíram com a imagem fotografada. Elas também receberam kit enxoval, nas cores destinadas para meninos e meninas.
O ultrassom morfológico é um exame de ultrassom capaz de avaliar aspectos físicos do feto e permite identificar possíveis malformações e também descobrir o sexo da criança. Além disso, o ultrassom morfológico analisa o tamanho do feto, verifica os batimentos cardíacos e confirma a idade gestacional.
A prefeita Flávia Moretti (PL) acompanhou a nova prestação de serviço na rede pública municipal e pôde também, compartilhar da felicidade dos pais em ‘ver’ os filhos em situações engraçadas pelo monitor. “Estamos aqui na maternidade, com a doutora Gilda e a nossa secretária de Saúde, que preparou essa ação para as nossas gestantes e que estão na fase indicada para essa ultrassom morfológica. Essa parceria é inédita em Várzea Grande e estamos felizes com mais essa melhoria na prestação de serviço, no setor de saúde pública, em Várzea Grande”, comemorou.
A média responsável, Gilda Pacheco, destacou a importância em se fazer o ultrassom em todos os níveis aliados ao pré-natal. “A ultrassonografia morfológica está dentro dos protocolos e é essencial para o acompanhamento da gestante. Nós temos a morfológica de primeiro e segundo trimestre, e nesta ação aqui na maternidade Dr. Francisco Lustosa, vamos realizar a do segundo trimestre, que é essencial para o acompanhamento do pré-natal”, informou.
A especialista em medicina fetal destacou ainda a importância desse tipo de exame de imagem, pois o ultrassom capta mais do que apenas o rosto do feto, esse exame também serve para detectar uma série de doenças, como o lábio leporino, malformações no cérebro, rins, coração, pulmões e intestino. “Algumas alterações do feto são observadas durante a realização da morfológica e podem ser passíveis de tratamento intrauterino. Malformações devem ser triadas e as alterações no crescimento do bebê, como cardiopatias e tudo que a gente pode detectar antes do parto, é essencial para que se tenha um desfecho obstétrico satisfatório e para os primeiros atendimentos da criança”, explicou.
A secretária de Saúde, Deisi Bocalon disse estar em parceria com a médica Gilda Pacheco que prontamente abraçou esse projeto. “Ela é uma ultrassonografista de renome em Cuiabá e atende em outros locais também, e veio junto conosco fazer parte desse sonho para as mãezinhas, de conhecer, ver o rosto do neném, de poder saber como está a saúde de seu bebê, e que não era feito aqui em Várzea Grande até então”.
A secretária lembrou ainda que dos ultrassons gestacionais, o morfológico é o mais caro, porque é mais detalhado, porque vê o coração, vê rim, vê todo o sistema interno do bebê, e por isso ele é bem mais demorado mesmo. “Graças a Deus tudo tem cooperado para que a gente consiga melhorar bastante a qualidade desse tipo de assistência aqui na maternidade”.
A maternidade Dr. Francisco Lutosa estará agendando para o próximo sábado, mais dez exames de ultrassom morfológico. Vale destacar que o Município tem uma demanda de 47 mulheres em idade gestacional, que estão reguladas, aguardando para a realização desse exame.
AS GESTANTES – Milena da Silva Florentino, 26 anos, está na terceira gestação e aguarda a chegada de um menino. “Estou feliz por ter sido chamada para fazer esse exame, que na rede privada tem um custo bastante elevado. Estamos percebendo que esta unidade está melhorando e isso é muito bom para nós que vivemos aqui em Várzea Grande”.
Cátia Botelho, 29 anos, também aguarda o terceiro filho e ficou surpresa com o telefonema informado da agenda do exame para este sábado. “Não esperava fazer esse exame, mas estou feliz em poder ver e saber das condições de meu bebê. Tenho duas meninas e acredito que virá mais uma menina e a torcida estava grande, por parte das outras filhas. Vamos ver se o bebê colabora para confirmarmos o sexo”.
Já Raiza Amorim, 19 anos, já tem um filho e aguardava, ansiosamente, para poder confirmar a chegada de mais um membro da família. “Estou feliz em fazer o exame e acompanhar o desenvolvimento da criança e de também certificar a vi
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Maior cooperativa agrícola da América Latina tem receita de R$ 28,8 bilhões
A Coamo Agroindustrial, maior cooperativa agrícola do Brasil, que tem sua sede em Campo Mourão (460km da capital, Curitiba), no Paraná, encerrou 2024 com uma receita de R$ 28,8 bilhões, o que representou uma queda de 5% em relação ao ano anterior. A diminuição da receita foi atribuída principalmente à quebra de safra e à retração dos preços de mercado. No entanto, os dirigentes da cooperativa afirmam que o ano foi positivo, com a devolução de R$ 694 milhões aos seus 32 mil cooperados, como parte dos resultados financeiros alcançados.
A Coamo é a maior cooperativa agrícola da América Latina. No ranking mundial só fica abaixo de gigantes globais como Cargill, ADM e Bunge. Essas empresas dominam o mercado global de commodities agrícolas em termos de volume e presença internacional.
A cooperativa, que opera em 75 municípios dos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, industrializa a totalidade da soja produzida pelos seus cooperados e cerca de 50% do trigo. Além disso, produz etanol em Campo Mourão e, mais recentemente, diversificou suas atividades com a criação da CredCoamo, uma cooperativa de crédito exclusiva para os cooperados, e o lançamento de uma unidade de biodiesel em Paranaguá.
O presidente executivo, Airton Galinari, anunciou que 2025 será um ano de grandes investimentos, com a Coamo destinando R$ 850 milhões para modernizar e ampliar suas instalações e processos. Entre os investimentos estão a construção de novas unidades industriais, a automatização dos sistemas e a implementação de novas tecnologias nos parques industriais e sistemas logísticos. O objetivo é continuar a expansão e modernização, com destaque para a indústria de biodiesel em Paranaguá, que começará a operar entre 2025 e 2026 e terá capacidade para produzir biodiesel a partir de 120 mil toneladas de óleo de soja.
Em termos de resultados financeiros, a Coamo registrou uma sobra líquida de R$ 2,028 bilhões, uma redução em relação ao ano anterior. A redução foi impactada pela baixa produção de grãos, que caiu 19,5% em comparação com 2023. O volume de produtos recebidos pela cooperativa em 2024 foi de 8,024 milhões de toneladas, o que ultrapassou a capacidade de armazenamento da cooperativa, que é de 6,264 milhões de toneladas.
As exportações da Coamo também foram significativas em 2024, alcançando 4,34 milhões de toneladas de soja, farelo e óleo, com um faturamento de US$ 1,878 bilhão, exportados para 31 países.
Além das sobras, a cooperativa repassou outros benefícios aos seus cooperados, incluindo R$ 83 milhões no programa Fideliza, R$ 24,5 milhões na devolução de capital social para cooperados com mais de 65 anos e R$ 22,24 milhões de devolução de ICMS, totalizando R$ 824 milhões em benefícios distribuídos.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração, José Aroldo Gallassini, o sucesso da Coamo se deve ao engajamento dos cooperados, que, ao participarem ativamente das operações da cooperativa, contribuem para sua força e rentabilidade. Gallassini também destaca que a verticalização dos negócios, com a industrialização de grãos, tem sido um diferencial para a cooperativa, já que a transformação dos produtos tem gerado maior rentabilidade do que o comércio de grãos in natura.
Fonte: Pensar Agro
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Consulta pública atualiza lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil
A iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de abrir uma consulta pública para atualizar a lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil tem implicações diretas para os produtores rurais. A participação ativa nesse processo é fundamental para garantir segurança jurídica e operacional nas atividades agrícolas.
A lista em questão identifica espécies exóticas — aquelas que não são nativas do Brasil — utilizadas na agricultura. Manter essa lista atualizada é crucial para que os produtores saibam quais espécies estão isentas das obrigações previstas na Lei da Biodiversidade (Lei nº 13.123/2015). Isso significa que, ao cultivar espécies presentes na lista, o produtor tem a garantia de que não precisará cumprir exigências adicionais relacionadas ao acesso ao patrimônio genético nacional.
Por exemplo, culturas amplamente difundidas como soja, milho e café, que não são originárias do Brasil, estão incluídas nessa lista. A atualização periódica assegura que novas espécies introduzidas e de interesse comercial sejam reconhecidas oficialmente, evitando inseguranças jurídicas que possam afetar a produção e comercialização.
A consulta pública está aberta até 8 de abril de 2025 na plataforma Participa + Brasil. Produtores, pesquisadores e demais interessados podem sugerir inclusões, exclusões ou alterações na lista, desde que apresentem justificativas e referências bibliográficas que embasem suas propostas.
A lista foi criada em 2017 e, desde então, é revisada periodicamente para acompanhar as mudanças no cenário agrícola. Atualmente, ela contém 794 espécies de relevância econômica. A atualização contínua permite que o setor agropecuário se adapte às inovações e demandas do mercado, garantindo que novas culturas possam ser exploradas com segurança jurídica.
Para o produtor rural, estar atento a essas atualizações é essencial. A inclusão de uma espécie na lista facilita processos de pesquisa, desenvolvimento e comercialização, além de assegurar que o cultivo esteja em conformidade com a legislação vigente. Portanto, a participação na consulta pública é uma oportunidade para que os produtores contribuam diretamente na definição das espécies reconhecidas oficialmente, alinhando a legislação às necessidades reais do campo.
Em suma, a atualização da lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil é uma medida que promove transparência e segurança para o agronegócio, beneficiando diretamente o produtor rural ao clarificar quais culturas podem ser desenvolvidas sem entraves legais relacionados ao patrimônio genético brasileiro.
Para acessar o formulário clique aqui.
Fonte: Pensar Agro
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