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Saiba como se cadastrar como doador de medula óssea no MT Hemocentro

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O MT Hemocentro é referência para quem quer se cadastrar como candidato a doador em Mato Grosso. O cadastro é simples e, no caso de compatibilidade entre doador e receptor, a doação é feita de forma segura para salvar a vida de quem necessita.

O Dia Mundial do Doador de Medula Óssea é comemorado todo terceiro sábado do mês de setembro. Neste ano, a data é celebrada neste sábado (20.9).

A medula óssea é usada para o transplante em pacientes que são acometidos por doenças como aplasias de medula óssea, alguns tipos específicos de leucemia, câncer, anemias e linfomas (doença que surge quando as células do nosso sistema linfático sofrem transformações, inclusive cancerígenas).

Para ser voluntário, a pessoa precisa ter entre 18 e 34 anos, levar um documento oficial com foto e estar em bom estado de saúde. A idade máxima em que a pessoa pode realizar a doação, em caso de compatibilidade, é 60 anos.

No ato do cadastro, é coletado 5 ml de sangue que será encaminhado para a análise em laboratório. Após a análise, os dados do voluntário ficarão disponíveis no sistema do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), para uma possível compatibilidade.

Pessoas com doenças infecciosas ou autoimune como, diabetes tipo II, Hepatite B ou C e pessoas que já tiveram câncer não podem se cadastrar para realizar a doação.

De janeiro a setembro deste ano, 700 pessoas já se cadastraram como doadores. Em 2024, a unidade registrou 1.140 cadastros e, em 2023, foram 941.

A supervisora do MT Hemocentro, Fernanda Cristina Santos Silva, destaca a importância de se cadastrar para ser candidato à doação de medula óssea.

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“O ato do cadastro é muito importante. A dificuldade de achar um doador compatível dentro do banco brasileiro é de 1 em 100 mil, então, a gente precisa de pessoas mais conscientes dentro desse banco de cadastros para auxiliar os pacientes que precisam”, destacou.

Fernanda também destaca que os voluntários à doação precisam manter o cadastro atualizado para que o Redome possa entrar em contato.

“É importante que os voluntários mantenham o cadastro atualizado para que, em caso de compatibilidade, a pessoa possa ser contatada. Em caso de mudança de contato, o voluntário pode fazer a atualização do cadastro no site do Redome ou pessoalmente aqui no MT Hemocentro”, afirmou.

A atualização do cadastro pelo site do Redome está disponível neste link: https://redome.inca.gov.br/atualize-seu-cadastro/.

História do doador

Emanuel Dominic de Paula realizou o cadastro no MT Hemocentro com 18 anos e, após um ano, foi chamado para realizar a doação. Ele destacou como esse ato foi uma experiência gratificante.

“Saber que pude ajudar alguém de alguma forma é gratificante e entendo como esse o nosso objetivo na terra. Sempre respeitar, estar em contato e ajudar ao máximo o próximo, então fui fiel às minhas ideias. Com certeza muita coisa mudou após a doação, eu conheci tanta gente lutando pela vida, pessoas com corações e histórias maravilhosas. Também conheci outros doadores, de vários lugares do país, que também tinham para si o ajudar ao próximo”, destacou.

Além disso, ele deixa uma mensagem para quem gostaria de se candidatar como doador. “O medo é natural, todos nós temos medo, mas o importante é ter consciência de que não podemos deixar nosso medo impedir de fazermos nosso papel social de ajudar ao próximo. Tenho certeza de que a vida do próximo que luta por ela é maior que qualquer dor ou medo individual”, ressaltou.

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Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, existem duas formas de realizar a doação. Uma delas é por punção, procedimento que é realizado sob anestesia, em que a medula óssea é retirada através de punções no interior do osso da bacia.

A outra forma é por Aférese, o doador deverá tomar uma medicação por 5 dias para aumentar a produção de células tronco e, após esse período, a doação é realizada através de uma máquina de Aférese. A máquina colhe sangue de uma veia de cada braço do doador, que separa as células tronco e devolve os outros componentes do sangue que não serão utilizados. Neste método, não há necessidade de internação e anestesia.

Serviço

O voluntário que deseja se cadastrar como candidato a doador de medula óssea pode ir ao MT Hemocentro. A unidade funciona das 07h30 às 18h, sem pausa para o almoço.

O MT Hemocentro está localizado na Rua 13 de junho, 1055, Centro Sul. A coleta, assim como o cadastro, é rápida e segura.

O voluntário também pode tirar dúvidas pelo telefone (65) 98433-0624 (WhatsApp, somente mensagem), ou pelo número (65) 3623-0044, ramais 2024, 2025 e 2026.

*Sob a supervisão de Ana Lazarini

Fonte: Governo MT – MT

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Ministério da Saúde reafirma que paracetamol não causa autismo

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O Ministério da Saúde emitiu uma nota oficial nesta terça-feira (23) para reforçar que o paracetamol, um fármaco de propriedades analgésica e antipirética (redução da febre), é seguro, eficaz e não está relacionado a ocorrência de autismo. A manifestação ocorre um dia depois de o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ter feito essa correlação, sem apresentar provas, em uma declaração à imprensa.

A desinformação disseminada por Trump também foi negada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelas agências de saúde da União Europeia e do Reino Unido.

“A saúde não pode ser alvo de atos irresponsáveis. A atuação de lideranças políticas na criação de informações deturpadas pode gerar consequências desastrosas para a saúde pública, como vimos na pandemia de Covid-19, com mais de 700 mil vidas perdidas no Brasil”, disse o Ministério da Saúde, em nota.

“O anúncio de que autismo é causado pelo uso de paracetamol na gestação pode causar pânico e prejuízo para a saúde de mães e filhos, inclusive com a recusa de tratamento em casos de febre e dor, além do desrespeito às pessoas que vivem com Transtorno do Espectro Autista e suas famílias”.

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De acordo com o Ministério da Saúde, “o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades”.

Na nota, a pasta diz que busca reverter os prejuízos causados pelo negacionismo no Brasil, “que impactou na adesão da população às vacinas em um país que já foi referência mundial neste tema”.

Por: Agência Brasil

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Câmara de Cáceres promove palestra gratuita para desmistificar o autismo com a vereadora Maysa Leão

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Vereadora por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos) — Foto: CMC

 

Por Marcio Camilo – Imprensa Câmara de Cáceres

A Câmara Municipal de Cáceres convida toda a população para a palestra “Desmistificando o Autismo”, que será realizada nesta quinta-feira (25.09), às 18h, no Plenário da Câmara. O evento terá como palestrante a vereadora por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), que é especialista no assunto O encontro com a população tem como objetivo principal compartilhar informações cruciais e promover o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A palestra abordará diversos aspectos do TEA, desde o processo de diagnóstico até a importância da educação inclusiva e os direitos assegurados às pessoas com autismo e suas famílias. A iniciativa busca desmistificar questões e preconceitos que ainda cercam o transtorno, oferecendo um espaço de aprendizado e diálogo aberto à comunidade.

Entendendo o Transtorno do Espectro Autista (TEA):

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica e de desenvolvimento que afeta a forma como uma pessoa interage com o mundo, comunica-se e se comporta. O termo “espectro” ressalta a ampla variedade de sintomas e níveis de suporte que indivíduos com TEA podem apresentar.

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Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 1 em cada 160 crianças no mundo tenha TEA. No Brasil, mais de 2 milhões de pessoas declararam ter recebido diagnostico de autismo, de acordo com o IBGE.

A Importância de Desmistificar o Autismo:

Debater e disseminar informações precisas sobre o TEA é fundamental por diversas razões:

Redução do Estigma: O conhecimento ajuda a combater o estigma e o preconceito associados ao autismo, promovendo uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.

Diagnóstico Precoce: A informação capacita pais, educadores e profissionais de saúde a identificarem sinais precoces do TEA, possibilitando intervenções mais efetivas e melhores resultados para o desenvolvimento da criança.

Educação Inclusiva: Compreender as necessidades específicas das pessoas com autismo é essencial para garantir uma educação inclusiva de qualidade, que respeite as individualidades e promova o aprendizado.

Acesso a Direitos: O conhecimento sobre os direitos das pessoas com autismo e suas famílias é crucial para garantir o acesso a serviços de saúde, assistência social e outras formas de suporte necessárias.

Apoio às Famílias: Compartilhar informações e promover o diálogo oferece apoio e acolhimento às famílias de pessoas com autismo, que muitas vezes enfrentam desafios únicos.

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A palestrar “Desmistificando o Autismo” foi uma iniciativa provocada pela vereadora Elis Enfermeira (PL) e contou com o apoio amplo dos demais parlamentares da Câmara de Cáceres.

Serviço:

Evento: Palestra Desmistificando o Autismo, com Maysa Leão
Data: Quinta-feira (25 de setembro)
Horário: 18h
Local: Plenário da Câmara Municipal de Cáceres
Entrada: Gratuita

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