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Réu é condenado a 15 anos e seis meses de prisão, por homicídio de policial militar aposentado em Cáceres

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Reprodução

Adryan Christyan da Silva Soares foi condenado a 15 anos e 6 meses de reclusão pelo homicídio duplamente qualificado de Abel Cebalho de Souza, de 46 anos, em Cáceres (a 220km de Cuiabá). A sessão de julgamento ocorreu ontem dia 23 de outubro. O Conselho de Sentença reconheceu que o réu concorreu para o crime homicídio, praticado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Ao condenado foi negado o direito de recorrer em liberdade.

Em maio de 2022, a polícia cumpriu mandado de prisão contra o suspeito no estado do Acre, ele é acusado de ser um dos executores do crime. Adryan Christyan disse para a polícia que cometeu o crime em troca do “perdão” de uma dívida de R$ 2 mil que tinha com traficantes, que seriam mandantes do crime.

O crime chocou a cidade de Cáceres, no dia 3 de março de 2022, os criminosos invadiram o bar de propriedade do sargento aposentado da Polícia Militar, o Cabo Abel como era conhecido, ele estava no caixa do estabelecimento comercial quando dois homens armados chegaram ao local e o assassinaram na frente das três filhas dele e dos clientes.

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Na ocasião, o Corpo de Bombeiros chegou a ir ao local, mas a vítima já estava morta.

Segundo se apurou, pouco tempo antes do ocorrido, a vítima Abel, policial militar da reserva, alugou o ponto comercial situado no local dos fatos, para ali trabalhar de forma lícita na companhia de sua família.

Ocorre que o antigo titular do estabelecimento, que antecedeu ao ofendido ponto comercial, era tido pela facção criminosa como traficante, que comercializava drogas “na clandestina”, ou seja, seus entorpecentes não eram fornecidos pela organização criminosa e não efetuava o pagamento de “taxa”, valor exigido pela facção daqueles que vendem tóxicos de fontes alheias.

Assim, a chefia da organização criminosa, por desconhecer a recente mudança de propriedade do bar denominado “Empório Medina”, determinou a execução do seu titular, imaginando que com isso exterminaria um traficante rival, mas acabou por executar a vítima Abel, que foi confundido pela facção como sendo o anterior proprietário do bar, tido pela facção criminosa como traficante que comercializava drogas “na clandestina” e sem o pagamento de “taxa”.

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Os demais envolvidos no crime ainda aguardam data para o julgamento presos em Cáceres.

 

Joner Campos I Cáceres Noticias

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Condenado por estupro de vulnerável em Cáceres é preso em Rondônia

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Assessoria

    Um condenado pela Justiça da Comarca de Cáceres por estupro de vulnerável foi preso na cidade de Vilhena, Estado de Rondônia, após investigação da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Cáceres.

           O procurado, de 59 anos, estava com o mandado de prisão decorrente de condenação transitada em julgado há pena de mais de 10 anos de reclusão, expedido pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres.

As diligências iniciaram no mês de agosto de 2016, na Delegacia de Porto Esperidião, onde a criança de 11 anos revelou os abusos sexuais cometidos pelo suspeito. Na ocasião, a vítima contou que os crimes ocorreram após ela pegar carona até a sua residência.

Na época, o investigado que trabalhava na zona rural de Cáceres, foi demitido da fazenda onde trabalhava e não foi mais localizado.

Após a condenação, os policiais civis da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Cáceres passaram a investigar e identificaram o procurado na cidade de Vilhena (RO). As informações foram repassadas para a Polícia Civil de Rondônia, e o condenado preso com apoio da Delegacia de Vilhena.

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Violência sexual: Vereador cobra esclarecimentos da Funai, prefeitura e Regional Xavante sobre morte de bebê indígena

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Sinézio Alcântara – Expressão Notícias

 

            A trágica morte da bebê indígena, de 1 ano e 2 meses, suspeita de violência sexual, ocorrida no dia 2 de fevereiro, em Barra do Garças, desperta o alerta das autoridades na busca de justiça e proteção sobre os direitos das crianças nas comunidades indígenas, locais considerados de alta vulnerabilidade e até mesmo nas cidades.

 

Presidente da Câmara Municipal de Cáceres, vereador Flávio Negação, encaminhou ofício a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai); coordenação Regional Xavante de Barra do Garças e a prefeitura de Cáceres, através da Secretaria de Ação Social, solicitando uma série de esclarecimentos.

 

O mesmo questionário sobre os esclarecimentos foi encaminhado ao coordenador da Funai, em Mato Grosso, Benedito César Garcia Araújo, ao coordenador da Regional Xavante de Barra do Garças, Michael Rã’wa Tsa’e’omo’wa e a prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias.

 

             O vereador questiona, uma série de fatores, entre eles: quais as medidas adotadas para assegurar a proteção das crianças das comunidades indígenas e não indígenas, consideradas vulneráveis; quais ações estariam sendo elaboradas para prevenir casos de abusos semelhantes e se os indígenas estariam recebendo apoio psicológico e social após a tragédia.

 

Temos que buscar justiça e proteção as nossas crianças, diz Negação

 

Além de esclarecer a tragédia, a ideia, de acordo com o vereador Flávio Negação, será buscar proteção as crianças e justiça para a bebê vítima do abuso.         Vítima do abuso sexual, a bebê residiu, em Cáceres, no ano passado, em companhia dos pais.

 

Relatos de moradores vizinhos a vila onde residia a família, são de que as crianças indígenas, eram vistas com frequência em bares nas imediações. O pai, o índio Armino Tserewabre Temrite, pertencente a aldeia Xavante 33, no município de Nova Xavantina, era estudante do curso de Letras no Campo da Unemat, em Cáceres.

 

Entenda o caso.

 

A bebe indígena de 1 ano e 2 meses, deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Barra do Garças, na tarde de domingo (02), em estado grave, com sinais de violência sexual. A equipe médica acionou a Polícia Militar.

 

Depois de várias paradas cardiorrespiratórias e inúmeras manobras de reanimação por parte da equipe, a criança não resistiu e morreu.

 

O médico que atendeu a criança relatou à polícia, que ela chegou à unidade acompanhada pelos pais, apresentando sinais de possível abuso sexual. De acordo com as informações da imprensa local, os médicos relataram que a bebê apresentava rompimento do hímen e fissura anal

 

Os pais, de 25 e 35 anos de idade, disseram à polícia, que moram em uma aldeia em Nova Xavantina, e garantiram que não deixaram a filha sozinha, e que nenhuma outra pessoa tem convívio com a menina.

 

Durante o atendimento da ocorrência, a PM recebeu informações que o casal residia junto com outros indígenas. O Conselho Tutelar foi acionado e os pais foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil, que irá investigar o caso. A menina foi transferida para um hospital municipal e morreu as 22h de domingo.
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