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Relatório aponta Cáceres e outras 39 cidades de MT sob risco de desastres

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Um relatório do Tribunal de Contas de MT apontou que a maioria das cidades não tem capacidade para enfrentar desastres ambientais. (Foto: reprodução)

Relatório técnico aponta vulnerabilidade de municípios mato-grossenses frente a enchentes, deslizamentos e enxurradas

Por Jolismar Bruno | Primeira Página

Apenas três municípios de Mato Grosso — Tangará da Serra, Rondonópolis e Pontes e Lacerda — foram classificados com alta capacidade de gestão de riscos e desastres, segundo relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). O levantamento foi publicado nesta segunda-feira (12), no Diário Oficial de Contas.

Os dados, baseados no Indicador de Capacidade Municipal (ICM) do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, mostram um cenário preocupante: apenas 6% dos municípios do estado estão preparados para lidar com eventos climáticos extremos, como enchentes, deslizamentos e enxurradas. A maioria (81%) apresenta baixa capacidade de prevenção, enquanto 13% estão no nível intermediário ou avançado.

Barra do Garças é o município com o maior número de pessoas vivendo em áreas de risco geo-hidrológico em Mato Grosso, com 2.732 moradores mapeados em zonas vulneráveis a deslizamentos, enxurradas e inundações. Em seguida aparecem Várzea Grande, com 980 pessoas, e Cuiabá, com 970.

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Gráfico mostra as principais cidades com mais pessoas vivendo em situação de risco. Crédito: TCE-MT

Além disso, 40 municípios foram identificados como áreas de risco, por estarem mais suscetíveis a fenômenos naturais severos. Em algumas localidades, como Barra do Garças e Várzea Grande, milhares de pessoas vivem em áreas mapeadas como vulneráveis a desastres. Veja a lista completa:

Municípios mais suscetíveis a desastres em MT– deslizamentos, enxurradas e inundações:
1. Água Boa
2. Alta Floresta
3. Apiacás
4. Aripuanã
5. Bardo de Melgaço
6. Barra do Garças
7. Cáceres
8. Campo Novo do Parecis
9. Carlinda
10. Castanheira
11. Colniza
12. Comodoro
13. Confresa
14. Cotriguaçu
15. Cuiabá
16. Feliz Natal
17. Juara
18. Juruena
19. Luciara
20. Matupá
21. Nova Bandeirantes
22. Nova Canaã do Norte
23. Nova Monte Verde
24. Nova Olímpia
25. Nova Santa Helena
26. Novo Ubiratã
27. Novo Santo Antônio
28. Paranaita
29. Paranaíta
30. Peixoto de Azevedo
31. Rosário Oeste
32. Santa Terezinha
33. Santo Antônio de Leverger
34. São Félix do Araguaia
35. São José do Rio Claro
36. São José dos Quatro Marcos
37. Sorriso
38. Terra Nova do Norte
39. Várzea Grande
40. Vila Rica

O relatório também alerta para o fato de que 13 municípios de Mato Grosso não estão cadastrados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, o que compromete o acesso a recursos federais emergenciais. Entre eles estão Araguaiana, Boa Esperança do Norte, Campos de Júlio, Conquista D’Oeste e Curvelândia.

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O TCE-MT recomenda que os gestores municipais adotem medidas urgentes para fortalecer a gestão de riscos, como a criação de sistemas de alerta precoce, elaboração de planos de contingência e capacitação de equipes locais. O relatório também reforça a necessidade de políticas públicas urbanas alinhadas às diretrizes federais de sustentabilidade e resiliência climática.

A classificação foi elaborada com base na Nota Técnica nº 1/2023, que considera critérios como estrutura institucional, dados geográficos, histórico de eventos extremos e planejamento preventivo.

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Carreta de atacadista tomba na Serra do Mangaval durante chuva na BR-070 em Cáceres

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Uma carreta carregada com produtos alimentícios de uma empresa atacadista tombou na manhã desta segunda-feira (23) no Km 694 da BR-070, na região da Serra do Mangaval, em Cáceres. O acidente ocorreu enquanto chovia na área, e a pista está operando em esquema de “pare e siga” para garantir a segurança dos motoristas.

O motorista do veículo foi socorrido por terceiros e encaminhado ao Hospital Regional de Cáceres para exames. Apesar de não apresentar fraturas aparentes, ele se queixa de dores no pescoço e nas costelas. Ainda não há laudo médico confirmando ou descartando possíveis fraturas internas.

A carreta estava carregada com produtos alimentícios, que ficaram espalhados no local do tombamento. A empresa responsável pela carga já foi acionada e está providenciando o transbordo dos produtos.

Equipe de guincho e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão no local para gerenciar o tráfego e auxiliar na remoção do veículo e da carga.

A orientação é para que os motoristas redobrem a atenção ao passar pelo trecho.

 

Por: Joner Campos I Cáceres Noticias

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Menino de 11 anos de Cáceres se destaca na música sertaneja com composições autorais

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Lhéu Vinicius começou a cantar aos 3 anos e já acumula mais de 50 músicas compostas em parceria com o pai; primeiro clipe foi gravado em estúdio de Cuiabá

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Por: alochapada

 

Com apenas 11 anos de idade, o pequeno Leonardo Vinicius Ferreira Bonfim -Lhéu Vinicius-, morador de Cáceres , já trilha uma promissora carreira na música sertaneja. Filho de um pai solo e criado em um lar simples, ele chama atenção pela afinação, emoção ao cantar e pela impressionante marca de mais de 50 músicas autorais compostas ao lado do pai, Rafael Rocha Bonfim.

O talento foi notado muito cedo. Segundo o pai, por volta dos três anos Leonardo já era capaz de memorizar músicas após ouvi-las uma única vez, mostrando desde então um ouvido musical refinado. Aos oito, começou a criar refrões próprios, e assim nasceu a parceria entre pai e filho na composição de músicas que falam de sentimentos intensos — principalmente a sofrência, subgênero que o menino adora cantar.

A primeira gravação profissional veio de forma quase improvisada, em maio de 2024. Durante uma licença-prêmio do trabalho, Rafael decidiu unir uma viagem de lazer a Cuiabá com a realização de um sonho do filho: gravar sua primeira canção. Mesmo com dificuldades financeiras, ele parcelou os custos com o estúdio e juntos lançaram “Quem Nunca Sofreu”, faixa que já está disponível nas plataformas digitais, acompanhada de um videoclipe simples, mas cheio de emoção.

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Leonardo também vem recebendo formação vocal. Há cerca de dois anos, integra o coral “Vozes do Pantanal”, projeto social da Unemat, e faz aulas online para aperfeiçoar a técnica, sempre com foco na preservação da voz infantil, que ainda está em fase de desenvolvimento.

“Ele ama cantar, e eu quero garantir que ele viva isso com leveza. Sem pressão, sem perder a infância. Nosso sonho é compartilhado, e estou aqui para apoiar cada passo”, explica Rafael.

A trajetória do garoto já acumula apresentações locais — como a participação no tradicional evento “Natal das Luzes”, em Cáceres — e a família agora mira em programas de televisão e novos palcos pelo Brasil. “Quero inscrevê-lo em competições nacionais, mas tudo no tempo certo. O mais importante é ele ser feliz”, completa o pai.

Assista ao clipe e ouça a música

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