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Receita Federal faz alerta sobre golpes envolvendo Pix

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Uma fake news divulgada nas redes sociais nos primeiros dias de 2025 levou criminosos a criarem um novo golpe, utilizando o nome da Receita Federal para aplicar fraudes. A fake news com objetivos políticos dava conta que o governo inicia taxar o pix a partir de janeiro.

Os criminosos se aproveitaram da mentira e criaram o golpe da taxa do pix. Nesta sexta-feira (10.01), a Receita emitiu um alerta para conscientizar os contribuintes sobre essas práticas criminosas, que aproveitam a desinformação para prejudicar pessoas.

O agronegócio, setor que vem adotando de forma crescente ferramentas digitais como o Pix para facilitar transações, também pode ser afetado por esse tipo de golpe. Muitos produtores rurais utilizam o Pix para realizar pagamentos de insumos, transporte de mercadorias e até negociações internacionais. A disseminação de fake news sobre supostas taxas ou bloqueios pode gerar insegurança e até prejudicar a dinâmica de negócios no campo.

Além disso, criminosos podem usar a desinformação para enganar produtores menos familiarizados com tecnologia, intensificando os riscos de fraudes. Por isso, é essencial que o setor agropecuário esteja atento às orientações da Receita Federal e busque sempre verificar a autenticidade das informações em fontes confiáveis.

No agronegócio, o uso responsável de ferramentas digitais é crucial para garantir a eficiência nas operações financeiras. Proteger-se contra fraudes e desinformação ajuda a manter o setor forte, seguro e competitivo, especialmente em um momento em que o Brasil consolida sua posição de liderança no mercado internacional de produtos agrícolas e pecuários.

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As mensagens falsas têm sido divulgadas por meio de aplicativos como WhatsApp e Telegram, utilizando indevidamente o nome e o logotipo da Receita Federal. As mensagens informam a cobrança de supostas taxas sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil, alegando que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos contribuintes pode ser bloqueado caso a suposta taxa não seja paga.

Os golpistas utilizam falsos documentos que imitam o padrão visual da Receita Federal, incluindo boletos fraudulentos. O objetivo é enganar os contribuintes e obter informações pessoais e financeiras para aplicações indevidas.

A Receita Federal deixou claro que não existe qualquer tributação sobre o Pix e que tal prática é inconstitucional. Segundo o órgão, “não existe tributação sobre o Pix, e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”.

A Receita também ressaltou que as novas regras em vigor desde 1º de janeiro apenas atualizam o sistema de acompanhamento de movimentações financeiras para incluir meios de pagamento como Pix e carteiras digitais, mas isso não implica na criação de novos impostos.

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Orientações para evitar golpes

Para auxiliar os contribuintes a se protegerem, a Receita Federal forneceu uma lista de recomendações:

  • Desconfie de mensagens suspeitas: Não forneça informações pessoais ou financeiras em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida.
  • Evite clicar em links desconhecidos: Links suspeitos podem direcionar para sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais nos dispositivos.
  • Não abra arquivos anexos: Anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas que podem roubar informações ou causar danos ao computador.
  • Verifique a autenticidade: A Receita Federal utiliza exclusivamente o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC) e o site oficial como canais seguros de comunicação.

A Receita Federal reforçou a necessidade de combater a disseminação de fake news. O compartilhamento de informações falsas facilita a ação de criminosos e prejudica toda a sociedade. Por isso, é fundamental verificar a fonte das informações antes de repassá-las, consultar os canais oficiais do Fisco e questionar textos sensacionalistas ou com promessas milagrosas.

Ao dialogar sobre o tema com parentes e amigos, é possível evitar que outras pessoas sejam vítimas de golpes. A Receita Federal segue comprometida em informar a população e garantir a segurança dos contribuintes frente às práticas fraudulentas.

Fonte: Pensar Agro

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Destaque

Com desabastecimento, Governo da Bolívia mira o contrabando de gás de cozinha para o lado brasileiro

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Além da gasolina mais barata e encontrada facilmente de forma irregular para comercialização nas cidades de Puerto Quijarro e Puerto Suárez, que fazem fronteira com Corumbá, um outro produto vem chamando a atenção: o gás de cozinha.

Muitas pessoas, bolivianas e brasileiras, vêm contrabandeando o produto para Corumbá, onde pode ser adquirido a preço superior que é comercializado do lado boliviano.

Hoje, um botijão de gás é vendido nas cidades de fronteira ao valor de 22,50 bolivianos, o que equivale a R$ 19,68, conforme a Agência Nacional de Hidrocarbonetos (ANH). No Brasil, o preço oficial varia, chegando a R$ 130,00 para retirada na revendedora e R$ 140,00 para entrega.

Com o alto valor no lado brasileiro, a procura pelo gás boliviano vem aumentando e contrabandistas chegam a faturar sete vezes mais com a venda do produto em Corumbá.

Reportagem da Unitel TV,  destaca que também há pessoas que se aproveitam no lado boliviano e vendem o gás acima do preço estabelecido pela ANH, chegando a ser encontrado por 40 a 50 bolivianos (entre R$ 34,99 e R$ 43,74), fora dos pontos autorizados, como em mercadinhos e barracas.

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(Moradores do lado boliviano enfrentando fila para comprar o gás de cozinha)

Governo promete rigor na fiscalização

Após constatar que botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP), normalmente destinados à demanda interna, estão sendo contrabandeados para o Brasil, o vice-ministro da Luta Contra o Contrabando, Luis Amílcar Velásquez, afirmou que serão tomadas medidas para combater o ato ilícito. “Vamos atuar com firmeza contra o contrabando”, disse.

Veículos com placas brasileiras chegam ao território boliviano para transportar os botijões de gás para Corumbá, segundo reportagem exibida pela Unitel. Essa situação preocupa os bolivianos dos municípios fronteiriços, pois nos últimos meses, a falta de gasolina e gás de cozinha vem sendo registrada na área de fronteira. Com o desabastecimento, moradores enfrentam longas filas para comprar o gás de cozinha.

O vice-ministro disse que está sendo trabalhado o “Plano de Soberania”, que consiste na ativação de comandos operacionais estratégicos para combater o contrabando. Há ainda unidades atuando ao longo da fronteira. “Em Puerto Suárez, temos duas unidades, do Exército e da Marinha, que são responsáveis ​​pela fiscalização e também existem controles fixos e móveis”, disse.

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Segundo as autoridades, no ano passado, seis pessoas foram presas por contrabando naquele País.

(Botijões apreendidos no ano passado pela Receita Federal)

Receita Federal

Do lado brasileiro, a Receita Federal informou que apreendeu 150 botijões de gás domiciliar vindos da Bolívia, em 2024. Destes, 85 somente nos últimos meses do ano passado, em Corumbá. Também foram apreendidos 15 mil litros de combustível contrabandeado.

O órgão destacou que a prática ilegal tanto em território brasileiro como boliviano representa um comércio de milhões de reais e que com a chegada de novos servidores, a equipe de repressão irá intensificar a fiscalização aduaneira.

O problema é a fronteira seca entre os dois Países. Para fugir da fiscalização, estradas vicinais, conhecidas como “cabriteiras”, são usadas para atravessar produtos de contrabando e descaminho para o lado brasileiro.

 

Por: diaonline

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Mundo

Embaixador André Aranha é nomeado presidente da 30ª COP30

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O governo anunciou a nomeação do embaixador André Aranha Corrêa do Lago como presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), prevista para novembro em Belém, Pará.

Corrêa do Lago, atual secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, possui vasta experiência em negociações climáticas desde 2001.

Ana Toni, secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, foi designada como diretora-executiva da COP30.

Economista com doutorado em ciência política, Toni tem ampla experiência em políticas públicas, meio ambiente e mudanças climáticas, além de ter atuado como diretora da Fundação Ford no Brasil e presidente do Greenpeace Internacional.

A escolha de Belém como sede da COP30 destaca a importância da Amazônia nas discussões climáticas globais. O evento reunirá líderes mundiais para definir metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, em um momento em que as temperaturas médias globais têm superado consistentemente 1,5°C, ressaltando a urgência de ações efetivas contra as mudanças climáticas.

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Para o setor agropecuário brasileiro, a liderança de Corrêa do Lago e Ana Toni na COP30 representa uma oportunidade de alinhar práticas agrícolas sustentáveis com as metas climáticas globais. A experiência diplomática de Corrêa do Lago e o histórico de Toni em políticas públicas podem facilitar diálogos que promovam o desenvolvimento sustentável, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia agrícola do país.

Entidades da sociedade civil manifestaram apoio à liderança de Corrêa do Lago, reconhecendo sua expertise diplomática como fundamental para o sucesso das negociações. No entanto, há preocupações quanto à infraestrutura de Belém para sediar um evento de tal magnitude e sobre o nível de engajamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento.

A COP30 será uma plataforma crucial para o Brasil demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade e o combate às mudanças climáticas, reforçando a posição do país como líder em práticas agrícolas responsáveis e na preservação ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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