Cáceres e Região

RECAMBIADO PARA VILA BELA – Mandante do triplo homicídio no Pará é preso na Bolívia após investigação da Polícia Civil de MT

Published

on

Assessoria/PJC

O mandante de um triplo homicídio que vitimou uma procuradora, a filha e uma funcionária, no ano de 2014, na cidade de Itaituba, no Pará, e que estava escondido em Mato Grosso, foi localizado na segunda-feira (17.3), na Bolívia. A prisão do foragido foi realizada pela Força Especial de Luta Contra o Crime, da Polícia Nacional da Bolívia, após informações repassadas pela Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência Estadual de Polinter e Capturas.

Apontado por encomendar a morte da ex-esposa, da própria filha e da funcionária da casa, por não aceitar o fim do casamento, o suspeito teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Estado do Pará, poucos dias depois do crime, e desde então vinha sendo procurado.

A Polinter foi acionada pela Polícia Civil do Pará, por meio do Núcleo de Apoio à Investigação do Baixo e Médio Amazonas do Núcleo de Inteligência Policial, em Santarém, para apurar as suspeitas de que o homem estava desde o ano de 2022 escondido em Cuiabá. Com base nas informações a equipe de policiais civis mato-grossense passaram a diligenciar para identificar o paradeiro do procurado, e após trabalho de campo e campanas, descobriram que o criminoso havia foragido para o país da Bolívia.

Leia mais:   Prefeita de Cáceres fala de machismo na política e chora: "Fui taxada como fraca" (Vídeo)

Integração das Polícias

Diante da parceria da Polinter com as forças de segurança pública boliviana para prender foragidos de ambos países, foi solicitado apoio para cumprimento do mandado judicial, resultando na prisão do suspeito na cidade de San Ignacio de Veslasco.

O crime

A advogada e procuradora municipal, Leda Marta Lucyk dos Santos, de 40 anos, a sua filha, Hanna Estela, de 10 anos, e a funcionária da família, Taynara Siqueira, foram encontradas mortas dentro da loja da vítima, na noite do dia 22 de fevereiro de 2014, em Itaituba (PA).

As vítimas foram encontradas por um familiar, e a faca usada no triplo homicídio foi encontrada dentro de uma lixeira a cerca de 60 metros do local do crime.

Investigação

Durante as diligências para esclarecer os homicídios, a Polícia Civil do Pará identificou o ex-marido da advogada e procuradora municipal e pai da criança de 10 anos, como sendo o mandante do crime.

Recambiamento

Nesta quarta-feira (19.3), o preso será transferido da Bolívia para o município de Vila Bela da Santíssima Trindade, região oeste de Mato Grosso. Em seguida será encaminhado para Cuiabá para as providências cabíveis e posteriormente recambiado para o Estado do Pará.

Leia mais:   Imersão Desenvolve Você: Uma Jornada de Crescimento Pessoal e Profissional
Comentários Facebook

Cáceres e Região

Franco Valério indica doação de cascalho para socorrer casas de famílias em situação de vulnerabilidade social no município

Published

on

Sinézio Alcântara – Expressão Noticias

Após indicar a construção de centenas de poços artesianos, em comunidades rurais, para garantir o fornecimento de água nas lavouras, principalmente, dos pequenos produtores, o vereador Franco Valério (PSB), indicou na última sessão junto a administração municipal, estudos de viabilidade para a aquisição de uma cascalheira municipal.

O projeto tem por finalidade, destinar fornecimento gratuito de cascalho para famílias de baixa renda em situação de vulnerabilidade, residentes em diversos bairros, cujas moradias teriam sido construídas sem a devida orientação técnica, o que estaria resultando em sérios problemas estruturais.

“Essa cascalheira serviria para distribuir cascalho gratuito aos moradores das casas com sérios problemas estruturais, especialmente, em períodos chuvosos, quando tem as residências inundadas” explica Franco assinalando que “esse desconforto acometem as famílias em vulnerabilidade social que não tiveram outras alternativa de moradia”.

O autor da indicação assinala que “a aquisição da cascalheira possibilitará a administração fornecer material de maneira contínua e gratuita, permitindo melhorias na infraestrutura básica, reduzindo os riscos à saúde pública e garantindo mais dignidade e segurança à essas famílias”.

Leia mais:   Imersão Desenvolve Você: Uma Jornada de Crescimento Pessoal e Profissional

Franco Valério enfatiza que diante da sensibilidade e do comprometimento da prefeita Eliene Liberato Dias, com as demandas sociais do município, terá a indicação atendida. “Tenho certeza que a prefeita Eliene compreenderá a relevância dessa ação e certamente irá atender a nossa indicação”.

Comentários Facebook
Continue Reading

Cáceres e Região

Preso injustamente por 6 anos, aposentado de Araputanga exige R$ 5 milhões de indenização

Published

on

João Eliotério Veda, de 64 anos, foi condenado sem provas; Justiça de Mato Grosso reconheceu erro após quase seis anos de sofrimento

Por ANGELA JORDÃO/MIDIA JUR COM ADAPTAÇÃO QM

Araputanga (MT) — Após passar quase seis anos preso injustamente, o aposentado João Eliotério Veda, de 64 anos, morador de Araputanga, entrou na Justiça com um pedido de indenização de R$ 5 milhões por danos morais e existenciais. A ação foi protocolada na Vara Única do município no último dia 17 de abril e relata as graves consequências que ele enfrentou em razão de um erro judiciário que só foi corrigido no fim de 2023.

Condenado em janeiro de 2019 a 44 anos, 11 meses e 24 dias de prisão por abuso sexual de vulnerável, João Eliotério sofreu as consequências de uma sentença embasada em acusações falsas, mesmo após as denunciantes se retratarem e negarem os fatos. Em dezembro de 2023, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) finalmente reconheceu a inocência do aposentado, pondo fim a uma das páginas mais trágicas da história recente da Justiça em Mato Grosso.

Leia mais:   Câmara de Cáceres aprova Indicações e Requerimentos priorizando Saúde, Infraestrutura e Serviços Urbanos em sessão ordinária

Tentativa de suicídio e trauma irreversível

Durante o período de prisão, o aposentado sofreu danos profundos em sua saúde mental e física, chegando a tentar suicídio dentro da unidade prisional. De acordo com a ação, ele desenvolveu depressão severa e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), além de enfrentar abandono familiar, exclusão social e dificuldades extremas para se reintegrar à sociedade.

A defesa argumenta que o valor pedido de R$ 5 milhões leva em consideração a gravidade do erro, o impacto vitalício sobre a dignidade de João Eliotério e a necessidade de medidas que inibam novas injustiças. “O valor representa, em média, R$ 1 milhão por cada ano injustamente passado atrás das grades”, explica o advogado João Mateus Freitas Costa, que conduziu a revisão criminal.

Acusações falsas e processo injusto

As acusações partiram de duas enteadas do aposentado. Durante a investigação e o julgamento, ambas admitiram ter mentido, motivadas por influência de colegas da escola e desentendimentos com o padrasto, considerado rígido em casa. Elas chegaram a relatar a verdade a familiares e gravaram as confissões, provas que, surpreendentemente, foram desconsideradas pelo sistema de Justiça.

Leia mais:   Setor de hospedagem cresce 11% em MT e atrai novos empreendedores

Apesar das retratações registradas perante a polícia e o juiz, João Eliotério foi condenado. O TJMT, na época, manteve a sentença, aprofundando a tragédia pessoal do aposentado. Foi apenas pela insistência de sua filha, que buscou nova defesa jurídica, que a Justiça reverteu a condenação anos depois.

“O erro judiciário é claro. As vítimas negaram os fatos em três momentos distintos, inclusive em juízo. Não havia provas materiais que sustentassem a acusação. Ainda assim, ele foi condenado. Trata-se de um erro grotesco”, afirma o advogado.

Buscando justiça e reparação

A ação de indenização relata todo o sofrimento de João Eliotério e pede que o Estado de Mato Grosso reconheça a responsabilidade pela falha brutal. Segundo o advogado, a decisão de buscar a reparação não foi fácil para o aposentado, ainda muito abalado.

“Ele hesitou muito. Mas chegou um momento em que percebeu que precisava disso para, de alguma forma, restaurar sua honra e tentar seguir em frente”, explicou o defensor.

Enquanto aguarda a decisão judicial, João Eliotério tenta reconstruir a vida em Araputanga, onde, por muito tempo, carregou a injusta marca de um crime que jamais cometeu.

Comentários Facebook
Continue Reading

Cáceres e Região

Policial

Política MT

Mato Grosso

Mais Lidas da Semana