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Produtor brasileiro ganha tempo para adaptar cafeicultura à EUDR

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O Brasil e outros grandes países produtores de café conseguiram uma vitória importante ao pedir prazo maior para se adequar às novas regras ambientais exigidas pela União Europeia. A decisão, apoiada por gigantes do mundo cafeeiro, foi tomada na última reunião do Conselho Internacional da Organização Internacional do Café (OIC).

Para o agricultor brasileiro, isso significa menos pressão e mais tempo para organizar a documentação e comprovar que seu produto segue as normas de sustentabilidade e rastreabilidade exigidas pelo bloco europeu.

A “European Union Deforestation Regulation”, o Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento, proíbe a entrada de café, soja, carne bovina e outros produtos de áreas desmatadas, mesmo se o corte tiver sido autorizado, após dezembro de 2020. O controle será feito por meio de sistemas eletrônicos de rastreio e exige informações precisas sobre cada carga enviada à Europa.

Na prática, o risco era ter vendas paralisadas, exportações travadas e o setor enfrentando uma burocracia difícil de superar, especialmente para pequenos e médios produtores. O manifesto assinado pelos países produtores aponta o esforço coletivo para combater o desmatamento e cumprir as exigências, mas afirma que há diferenças técnicas e estruturais entre os países — e que é preciso tempo para todos chegarem ao mesmo padrão de verificação e transparência.

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A proposta europeia apresentada nesta semana prevê que, para empresas grandes, o prazo de adaptação seja estendido até dezembro de 2025, e só no segundo semestre de 2026 a fiscalização de verdade entraria em ação. Ou seja, quem planta café no Brasil terá uma margem maior para ajustar sistemas de informação, integrar dados geoespaciais e validar toda a rastreabilidade exigida, sem risco imediato de perder mercado.

O Brasil já tem várias ferramentas de controle e denominação de origem reconhecidas internacionalmente, com cooperativas que exportaram recentemente um milhão de sacas de café inteiramente dentro da regra. Mas o país decidiu se unir ao pedido dos demais produtores para garantir que a transição seja justa e abrangente, permitindo que todos avancem juntos. Para o produtor rural, isso é a garantia de que o café brasileiro continuará sendo símbolo de sustentabilidade, mantendo o Brasil na liderança mundial do setor e fortalecendo a imagem do nosso agro lá fora.

A EUDR é uma lei criada pelo bloco europeu que proíbe a entrada de commodities (como café, soja, carne bovina, madeira e outros) produzidas em áreas desmatadas após 31 de dezembro de 2020, mesmo se o desmatamento for legal no país de origem e que entra em vigor no fim de dezembro próximo.

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Ela exige que exportadores comprovem, por meio de sistemas rigorosos de rastreabilidade, que cada carga enviada ao mercado europeu não tem ligação com desmatamento. O objetivo é proteger as florestas globais e garantir que os produtos comercializados na Europa sigam padrões ambientais mais exigentes.

Para o produtor brasileiro, isso significa mais controle, necessidade de documentação detalhada e, principalmente, adaptação para não perder acesso a um dos mercados mais importantes do mundo.

Fonte: Pensar Agro

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Prefeitura anuncia reabertura do Parque Florestal e novo formato de funcionamento em coletiva de imprensa

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A Prefeitura de Sinop, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, promove uma coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (12), às 8h, no auditório do Parque Natural Municipal Florestal de Sinop para comunicar a imprensa, população e vereadores da data de reabertura e novo formato de funcionamento da unidade de conservação, localizada entre os bairros Jardim Primavera e Jardim Violetas.
 
A unidade que está fechada desde maio, em decorrência da morte de uma família de macacos, da espécie prego, deverá ser reaberta e funcionará em novo formato. O secretário da pasta, Klayton Gonçalves, explica que a reformulação no funcionamento do parque é para atender as normativas da legislação que o transformou em unidade de conservação.
 
“O nosso Parque Florestal é uma beleza natural imensa, poderosa e uma área de preservação riquíssima. Ele é mais que um parque é uma unidade de conservação na categoria Parque Natural Municipal, instituído pela Lei 2067 de 2014. Nesse período em que a unidade ficou fechada para investigação das mortes dos macacos, aproveitamos para promover algumas manutenções internas e readequar o funcionamento para atendermos as exigências da lei que o considera um parque natural”, explicou.
 
Nessa categoria, o Parque Natural Municipal Florestal de Sinop é considerado uma área de preservação dos ecossistemas naturais existentes, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental e de turismo ecológico.
 
Atualmente o cuidado com a fauna do parque é administrado pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Sinop. A área de 103,98 hectares, formada pelas reservas R10, R11 e R12, abriga  inúmeros exemplares de macacos, araras e demais pássaros, tracajás, peixes, jacarés, tartarugas entre outros animais considerados silvestres.
 
PAUTA
 
Evento: Coletiva de Imprensa para anúncio da reabertura do Parque Florestal
Data: 12 de novembro de 2025
Horário: 8h
Local: Auditório do Parque Florestal

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Fonte: Assessoria de Comunicação
Autor: Roneir Corrêa

Fonte: Prefeitura de Sinop – MT

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Prefeito vistoria e acompanha as manutenções finais para reabertura do Parque Florestal

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O prefeito Roberto Dorner vistoriou, na manhã desta terça-feira (11), os trabalhos de manutenção que estão sendo executados no Parque Florestal, preparando o local para reabertura à população. O espaço está recebendo manutenção na ponte, com instalação de iluminação, calçamento na área frontal da unidade, além de outras melhorias.
 
“Essa organização está sendo feita para que a população ganhe com isso e, também, para cuidar dos nossos animais, da nossa fauna. O parque é uma joia rara que tem em Sinop e nós temos que cuidar. Esse parque é o principal, é o coração da cidade, hoje, da área verde da cidade. Então, por isso é que nós temos esse cuidado especial”, disse Dorner.
 
Outra novidade é a calçada ecológica que começou a ser feita na parte frontal da unidade, que está sendo executado pela Sinop Energia (UHE Sinop).  “A gente sabe que esse é um pedido da nossa população, de uma área para caminhada. Essa é uma obra que está sendo feita pela Usina e que vai trazer um benefício muito grande à população e embelezando ainda mais o nosso parque”, acrescentou.
 
A vistoria foi acompanhada pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Klayton Gonçalves, que detalhou alguns dos ajustes que estão sendo feitos, como na ponte de madeira do parque, que foi inaugurada em 2003. “Nós fizemos a revitalização dela, reforçamos a segurança para que as crianças, que era uma preocupação do nosso prefeito – a cereja no bolo para a população que passa aqui no final do dia poder contemplar -, vai olhar lá da avenida dos Pinheiros e vai chamar a atenção. Ela terá uma luz de LED, que vai embelezar a ponte, será feita só de um lado para que também não prejudique a fauna que aqui tem”, disse.
 
Outra mudança é na identificação das espécies (fauna e flora) presentes no parque. “As placas [de identificação] serão agora em um formato lúdico. Agradecer a UHE pela parceria, pela confecção das placas. Qualquer criança, adulto, vão entender de uma maneira lúdica e técnica tudo aquilo que tem dentro de toda essa nossa preciosidade”, detalhou.
 
Além da parceria com a UHE Sinop, o grupo Canaã Norte, além de ser integrante do projeto Meio Ambiente itinerante, também apoiou a causa e doou bases de fixação das placas.  “Para nós é um prazer muito grande poder estar contribuindo para a revitalização do parque, que é uma jóia na cidade, algo importante e que a gente sempre teve no coração.  Estamos fabricando os morões de plástico e fizemos essa doação para que houvesse realmente uma revitalização sustentável”, disse a empresária Márcia Crosara Abrahão.
 
Márcia também visitou o parque e detalhou o produto que a população vai encontrar após a reabertura. “São materiais já recicláveis, já utilizados na natureza, no setor de rural, de indústria, comércio, que são plásticos que são processados novamente. É inserido um material nele, onde esse material ajuda a manter por mais tempo ainda a durabilidade do produto, que é altíssima, vai economizar muito o município no sentido de manutenção aqui do parque, porque não é como um poste de madeira que vai se deteriorando mais rápido e, com isso ele vai ter uma durabilidade longa, além da apresentação estética, que é bem moderna e é sustentável, vai trazer essa cultura para a nossa cidade, já começando num lugar mais importante, que é o Parque Florestal”, acrescentou.
 
Fechamento e Reabertura
 
O Parque Florestal está fechado desde maio, quando macacos da espécie “prego” terem sido encontrados mortos no perímetro do parque, para investigação das possíveis causas. Com a necessidade do fechamento, o Executivo aproveitou a oportunidade para fazer as melhorias necessárias. A reabertura deverá ocorrer em breve. Nesta quarta-feira (12), uma reunião com vereadores e imprensa deverá ser feita para apresentar os detalhes da reabertura.
 
Parque Natural Municipal
 
Em 2014, o Parque Florestal de Sinop foi transformado em unidade de conservação na categoria “Parque Natural Municipal” por meio da Lei n° 2067  de 09 de dezembro, com objetivo em preservar ecossistemas naturais existentes, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de educação ambiental e de turismo ecológico.

Fonte: Prefeitura de Sinop – MT

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