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Prefeitura resgata famílias desabrigadas e busca solução definitiva à região
O abrigo temporário está sendo na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) ‘Manuel Correia de Almeida’, no bairro Alameda. Lá, 20 famílias estão sendo acolhidas por equipes técnicas e assistente social
As fortes chuvas que atingiram Várzea Grande, neste sábado (1º de fevereiro), causaram alagamentos nos bairros Alameda e Construmat, deixando 20 pessoas desabrigadas. As precipitações, que começaram pela manhã e se estenderam até a tarde, provocaram o transbordamento do córrego que corta as regiões, atingindo pelo menos 50 residências.
Graças a uma ação rápida da secretaria de Viação e Obras e da secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, que atuaram na desobstrução do canal, a água escoou ao longo da tarde, e ao anoitecer a situação já estava sob controle na maior parte das casas. No entanto, cinco famílias permaneceram desabrigadas, pois a água não escoou completamente de suas residências.
Para garantir a segurança dessas famílias, a Defesa Civil, em conjunto com as secretarias de Assistência Social e Educação, providenciou um abrigo temporário na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) ‘Manuel Correia de Almeida’, no bairro Alameda. O transporte das famílias até o local foi realizado com o apoio de um ônibus fornecido pela secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Lazer.
A escola foi escolhida justamente por estar próxima das residências atingidas, uma estratégia para fazer com que os mais atingidos aceitassem receber a assistência até que as águas baixem, possibilitando um retorno seguro. Cada família está abrigada em sala de aula.
O secretário de Assistência Social, Gustavo Henrique Duarte, afirmou que todas as famílias estão recebendo suporte adequado. “Estamos garantindo um abrigo seguro, alimentação, roupas, colchões e materiais de higiene, tudo acompanhado por equipe técnica e assistente social. Estou pessoalmente acompanhando o bem-estar dessas famílias e vamos continuar até que elas possam retornar para suas casas ou buscar um novo local”, declarou.
PRECIPITAÇÕES ACIMA DO ESPERADO – O comandante da Guarda Municipal, Juliano Lemos, destacou a intensidade das chuvas. “A previsão era uma chuva de 60 mm a 100 mm, mas com certeza foi mais”, afirmou. Ele também alertou que, caso novas chuvas intensas ocorram no domingo, os córregos podem transbordar novamente, mesmo com a limpeza emergencial realizada neste sábado.
O secretário de Defesa Social, Louriney Santos Silva, ressaltou que a Defesa Civil segue monitorando situações de risco em toda a cidade. “Atualmente, monitoramos 992 residências que ficam em regiões de alagamento em diversos bairros de Várzea Grande. Em caso de emergência, os moradores podem acionar a Defesa Civil pelo telefone 98475-7114 ou a Polícia Militar pelo 190”, informou.
A ação rápida da força-tarefa municipal, que envolveu cerca de 30 servidores, além de maquinários e veículos, evitou maiores estragos e tragédias. Apesar do quantitativo de casas atingidas, não houve registro de nenhum ferimento, ou dano pessoal, apenas bens materiais.
“HERANÇA DO DESCASO”- A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), esteve nos bairros Construmat e Alameda para conversar com os moradores e acompanhar os trabalhos de emergência. Para ela, os alagamentos são um reflexo direto da negligência e da falta de investimento adequado das administrações anteriores.
A gestora também cobrou sua equipe por um plano emergencial e estrutural para acabar com os alagamentos. “Não podemos mais aceitar paliativos. Quero uma solução definitiva para esse problema, e vamos trabalhar para que situações como essas não se repitam”, enfatizou.
O secretário de Viação e Obras, Celso Luis Pereira, também esteve no local e destacou a necessidade urgente de melhorias nos córregos da cidade. “Os córregos precisam ser alargados e receber manilhas maiores para comportar grandes volumes de água. Na segunda-feira, no primeiro horário, nossa equipe fará uma análise de viabilidade para reestruturar o córrego e apresentar uma solução para a prefeita”, explicou.
Segundo ele, mesmo com uma limpeza realizada na semana anterior, o lixo acumulado e o crescimento desordenado da cidade comprometeram o escoamento da água. “Infelizmente, esse córrego foi sendo aterrado ao longo dos anos e não recebeu a atenção necessária. Agora estamos pagando o preço da omissão de gestões passadas, que não fizeram os investimentos necessários. Mas essa realidade vai mudar”, concluiu o secretário.
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Maior cooperativa agrícola da América Latina tem receita de R$ 28,8 bilhões
A Coamo Agroindustrial, maior cooperativa agrícola do Brasil, que tem sua sede em Campo Mourão (460km da capital, Curitiba), no Paraná, encerrou 2024 com uma receita de R$ 28,8 bilhões, o que representou uma queda de 5% em relação ao ano anterior. A diminuição da receita foi atribuída principalmente à quebra de safra e à retração dos preços de mercado. No entanto, os dirigentes da cooperativa afirmam que o ano foi positivo, com a devolução de R$ 694 milhões aos seus 32 mil cooperados, como parte dos resultados financeiros alcançados.
A Coamo é a maior cooperativa agrícola da América Latina. No ranking mundial só fica abaixo de gigantes globais como Cargill, ADM e Bunge. Essas empresas dominam o mercado global de commodities agrícolas em termos de volume e presença internacional.
A cooperativa, que opera em 75 municípios dos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, industrializa a totalidade da soja produzida pelos seus cooperados e cerca de 50% do trigo. Além disso, produz etanol em Campo Mourão e, mais recentemente, diversificou suas atividades com a criação da CredCoamo, uma cooperativa de crédito exclusiva para os cooperados, e o lançamento de uma unidade de biodiesel em Paranaguá.
O presidente executivo, Airton Galinari, anunciou que 2025 será um ano de grandes investimentos, com a Coamo destinando R$ 850 milhões para modernizar e ampliar suas instalações e processos. Entre os investimentos estão a construção de novas unidades industriais, a automatização dos sistemas e a implementação de novas tecnologias nos parques industriais e sistemas logísticos. O objetivo é continuar a expansão e modernização, com destaque para a indústria de biodiesel em Paranaguá, que começará a operar entre 2025 e 2026 e terá capacidade para produzir biodiesel a partir de 120 mil toneladas de óleo de soja.
Em termos de resultados financeiros, a Coamo registrou uma sobra líquida de R$ 2,028 bilhões, uma redução em relação ao ano anterior. A redução foi impactada pela baixa produção de grãos, que caiu 19,5% em comparação com 2023. O volume de produtos recebidos pela cooperativa em 2024 foi de 8,024 milhões de toneladas, o que ultrapassou a capacidade de armazenamento da cooperativa, que é de 6,264 milhões de toneladas.
As exportações da Coamo também foram significativas em 2024, alcançando 4,34 milhões de toneladas de soja, farelo e óleo, com um faturamento de US$ 1,878 bilhão, exportados para 31 países.
Além das sobras, a cooperativa repassou outros benefícios aos seus cooperados, incluindo R$ 83 milhões no programa Fideliza, R$ 24,5 milhões na devolução de capital social para cooperados com mais de 65 anos e R$ 22,24 milhões de devolução de ICMS, totalizando R$ 824 milhões em benefícios distribuídos.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração, José Aroldo Gallassini, o sucesso da Coamo se deve ao engajamento dos cooperados, que, ao participarem ativamente das operações da cooperativa, contribuem para sua força e rentabilidade. Gallassini também destaca que a verticalização dos negócios, com a industrialização de grãos, tem sido um diferencial para a cooperativa, já que a transformação dos produtos tem gerado maior rentabilidade do que o comércio de grãos in natura.
Fonte: Pensar Agro
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Consulta pública atualiza lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil
A iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de abrir uma consulta pública para atualizar a lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil tem implicações diretas para os produtores rurais. A participação ativa nesse processo é fundamental para garantir segurança jurídica e operacional nas atividades agrícolas.
A lista em questão identifica espécies exóticas — aquelas que não são nativas do Brasil — utilizadas na agricultura. Manter essa lista atualizada é crucial para que os produtores saibam quais espécies estão isentas das obrigações previstas na Lei da Biodiversidade (Lei nº 13.123/2015). Isso significa que, ao cultivar espécies presentes na lista, o produtor tem a garantia de que não precisará cumprir exigências adicionais relacionadas ao acesso ao patrimônio genético nacional.
Por exemplo, culturas amplamente difundidas como soja, milho e café, que não são originárias do Brasil, estão incluídas nessa lista. A atualização periódica assegura que novas espécies introduzidas e de interesse comercial sejam reconhecidas oficialmente, evitando inseguranças jurídicas que possam afetar a produção e comercialização.
A consulta pública está aberta até 8 de abril de 2025 na plataforma Participa + Brasil. Produtores, pesquisadores e demais interessados podem sugerir inclusões, exclusões ou alterações na lista, desde que apresentem justificativas e referências bibliográficas que embasem suas propostas.
A lista foi criada em 2017 e, desde então, é revisada periodicamente para acompanhar as mudanças no cenário agrícola. Atualmente, ela contém 794 espécies de relevância econômica. A atualização contínua permite que o setor agropecuário se adapte às inovações e demandas do mercado, garantindo que novas culturas possam ser exploradas com segurança jurídica.
Para o produtor rural, estar atento a essas atualizações é essencial. A inclusão de uma espécie na lista facilita processos de pesquisa, desenvolvimento e comercialização, além de assegurar que o cultivo esteja em conformidade com a legislação vigente. Portanto, a participação na consulta pública é uma oportunidade para que os produtores contribuam diretamente na definição das espécies reconhecidas oficialmente, alinhando a legislação às necessidades reais do campo.
Em suma, a atualização da lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil é uma medida que promove transparência e segurança para o agronegócio, beneficiando diretamente o produtor rural ao clarificar quais culturas podem ser desenvolvidas sem entraves legais relacionados ao patrimônio genético brasileiro.
Para acessar o formulário clique aqui.
Fonte: Pensar Agro
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