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Prefeitura recolhe 100 toneladas de lixo e troca 62 lâmpadas no Vitória Régia
Durante visita ao bairro, moradores comemoraram visita da prefeita Flávia Moretti e aproveitaram a oportunidade para apresentar demandas
O “Sextou” da prefeitura de Várzea Grande esteve hoje (24) no bairro Vitória Régia, com a participação da prefeita Flávia Moretti (PL) e das equipes da secretaria municipal de Serviços Públicos. Durante a ação, foram recolhidas 100 toneladas de lixo, mato e entulho, e realizada a troca de 62 lâmpadas queimadas, trazendo melhorias significativas para a iluminação pública e a segurança da comunidade.
Os trabalhos incluíram limpeza geral, retirada de bolsões de lixo, varrição, capinagem, podas de árvores, erradicação de vegetação, pintura de meio-fio e desobstrução de bocas de lobo para melhorar o escoamento de águas pluviais, realizada em parceria com a secretaria de Viação e Obras.
O subsecretário de Serviços Públicos, José Carlos Miranda de Andrade, enfatizou a importância da ação: “Nosso objetivo é proporcionar um ambiente mais limpo e seguro, especialmente nesta época de chuvas, em que o acúmulo de lixo pode agravar problemas de saúde pública, como a proliferação de doenças transmitidas por insetos”.
A ação foi bem recebida pelos moradores. Valdete Rosângela da Silva, dona de casa e moradora há 10 anos, comemorou: “O bairro estava muito sujo e há muito tempo não recebíamos a equipe de limpeza. Com essa epidemia de dengue e chikungunya, é essencial evitar o acúmulo de lixo. Nosso bairro estava abandonado, mas fiquei muito feliz com o trabalho”.
Leudes de Jesus Santos, há 30 anos no bairro, e Apolônia Lúcia dos Santos, moradora há 32 anos, elogiaram o trabalho e pediram sua continuidade. “Sofremos com animais peçonhentos e insetos que invadem nossas casas por causa dos matagais. Hoje tudo foi limpo, e isso nos traz mais segurança. Mantemos nossos quintais e calçadas limpos, mas esse trabalho público é essencial e precisa ser repetido”.
A presidente do bairro, Joziane Campos, destacou o impacto da limpeza: “Foi retirado o acúmulo de sujeira, especialmente em terrenos baldios, que geravam muitos problemas. As lâmpadas trocadas também vão trazer mais segurança. Além disso, idosos de ruas não asfaltadas, que sempre pediam esses serviços, foram atendidos”.
FORA DO GABINETE – Durante a visita, os moradores apresentaram diversas demandas à prefeita Flávia Moretti, entre elas a construção de um posto de saúde para atender toda região, já que atualmente precisam se deslocar aos bairros 24 de Dezembro ou Nossa Senhora da Guia para receber atendimento médico. Eles também solicitaram a presença de agentes de endemias para verificar a existência de focos de mosquitos em água parada, agentes comunitários de saúde para atender moradores com dificuldades de locomoção e a retomada de atividades voltadas aos idosos e pessoas com comorbidades, que já existiram no bairro em outros tempos. Outro pedido recorrente foi o asfaltamento, já que metade do bairro ainda não foi contemplada.
A prefeita Flávia Moretti fez questão de conversar com os moradores e explicou que o “Sextou” foi criado com o objetivo de sair do gabinete e estar mais próxima da população. “Eu gosto de estar nos bairros e conhecer melhor as necessidades da comunidade, além de dar a oportunidade para que os moradores me conheçam melhor”, destacou.
Sobre as demandas apresentadas, ela reforçou: “Todas as demandas são válidas e necessárias. Quanto à saúde, queremos começar um projeto de saúde itinerante, com médico e serviços essenciais para atender bairros mais carentes e distantes dos centros de saúde. Vamos levar vários serviços para os bairros, ao invés de fragmentar em projetos diferentes, e atender às famílias com mais eficiência. Vamos buscar atender essas demandas o quanto antes”.
Quanto ao asfaltamento, Flávia pontuou que pretende buscar recursos junto ao governo Estadual para finalizar as obras em bairros onde o pavimento está inacabado. “A prefeitura tem uma dívida de R$ 140 milhões, mas isso não significa que melhorias pontuais não serão realizadas. Vamos fazer o possível para garantir o atendimento às necessidades mais urgentes da população”.
Ela também explicou sobre a concessão do Departamento de Água e Esgoto (DAE): “Isso não significa que melhorias pontuais não ocorrerão. Várzea Grande foi saqueada por 40 anos, mas estamos trabalhando para mudar esse cenário”.
O secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Gerson Ronei Scarton Júnior, reforçou a importância da iniciativa: “Esses trabalhos não só resolvem problemas pontuais, como também promovem mais saúde, segurança e qualidade de vida para a população, sempre será prioridade em nossa gestão.”
O “Sextou” é uma expressão popular usada para comemorar o fim de uma semana de trabalho árduo, e, em Várzea Grande, representa o compromisso da prefeita Flávia Moretti em encerrar a semana acompanhando de perto as ações públicas da sua gestão que beneficiam diretamente a população.
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Maior cooperativa agrícola da América Latina tem receita de R$ 28,8 bilhões
A Coamo Agroindustrial, maior cooperativa agrícola do Brasil, que tem sua sede em Campo Mourão (460km da capital, Curitiba), no Paraná, encerrou 2024 com uma receita de R$ 28,8 bilhões, o que representou uma queda de 5% em relação ao ano anterior. A diminuição da receita foi atribuída principalmente à quebra de safra e à retração dos preços de mercado. No entanto, os dirigentes da cooperativa afirmam que o ano foi positivo, com a devolução de R$ 694 milhões aos seus 32 mil cooperados, como parte dos resultados financeiros alcançados.
A Coamo é a maior cooperativa agrícola da América Latina. No ranking mundial só fica abaixo de gigantes globais como Cargill, ADM e Bunge. Essas empresas dominam o mercado global de commodities agrícolas em termos de volume e presença internacional.
A cooperativa, que opera em 75 municípios dos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, industrializa a totalidade da soja produzida pelos seus cooperados e cerca de 50% do trigo. Além disso, produz etanol em Campo Mourão e, mais recentemente, diversificou suas atividades com a criação da CredCoamo, uma cooperativa de crédito exclusiva para os cooperados, e o lançamento de uma unidade de biodiesel em Paranaguá.
O presidente executivo, Airton Galinari, anunciou que 2025 será um ano de grandes investimentos, com a Coamo destinando R$ 850 milhões para modernizar e ampliar suas instalações e processos. Entre os investimentos estão a construção de novas unidades industriais, a automatização dos sistemas e a implementação de novas tecnologias nos parques industriais e sistemas logísticos. O objetivo é continuar a expansão e modernização, com destaque para a indústria de biodiesel em Paranaguá, que começará a operar entre 2025 e 2026 e terá capacidade para produzir biodiesel a partir de 120 mil toneladas de óleo de soja.
Em termos de resultados financeiros, a Coamo registrou uma sobra líquida de R$ 2,028 bilhões, uma redução em relação ao ano anterior. A redução foi impactada pela baixa produção de grãos, que caiu 19,5% em comparação com 2023. O volume de produtos recebidos pela cooperativa em 2024 foi de 8,024 milhões de toneladas, o que ultrapassou a capacidade de armazenamento da cooperativa, que é de 6,264 milhões de toneladas.
As exportações da Coamo também foram significativas em 2024, alcançando 4,34 milhões de toneladas de soja, farelo e óleo, com um faturamento de US$ 1,878 bilhão, exportados para 31 países.
Além das sobras, a cooperativa repassou outros benefícios aos seus cooperados, incluindo R$ 83 milhões no programa Fideliza, R$ 24,5 milhões na devolução de capital social para cooperados com mais de 65 anos e R$ 22,24 milhões de devolução de ICMS, totalizando R$ 824 milhões em benefícios distribuídos.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração, José Aroldo Gallassini, o sucesso da Coamo se deve ao engajamento dos cooperados, que, ao participarem ativamente das operações da cooperativa, contribuem para sua força e rentabilidade. Gallassini também destaca que a verticalização dos negócios, com a industrialização de grãos, tem sido um diferencial para a cooperativa, já que a transformação dos produtos tem gerado maior rentabilidade do que o comércio de grãos in natura.
Fonte: Pensar Agro
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Consulta pública atualiza lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil
A iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de abrir uma consulta pública para atualizar a lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil tem implicações diretas para os produtores rurais. A participação ativa nesse processo é fundamental para garantir segurança jurídica e operacional nas atividades agrícolas.
A lista em questão identifica espécies exóticas — aquelas que não são nativas do Brasil — utilizadas na agricultura. Manter essa lista atualizada é crucial para que os produtores saibam quais espécies estão isentas das obrigações previstas na Lei da Biodiversidade (Lei nº 13.123/2015). Isso significa que, ao cultivar espécies presentes na lista, o produtor tem a garantia de que não precisará cumprir exigências adicionais relacionadas ao acesso ao patrimônio genético nacional.
Por exemplo, culturas amplamente difundidas como soja, milho e café, que não são originárias do Brasil, estão incluídas nessa lista. A atualização periódica assegura que novas espécies introduzidas e de interesse comercial sejam reconhecidas oficialmente, evitando inseguranças jurídicas que possam afetar a produção e comercialização.
A consulta pública está aberta até 8 de abril de 2025 na plataforma Participa + Brasil. Produtores, pesquisadores e demais interessados podem sugerir inclusões, exclusões ou alterações na lista, desde que apresentem justificativas e referências bibliográficas que embasem suas propostas.
A lista foi criada em 2017 e, desde então, é revisada periodicamente para acompanhar as mudanças no cenário agrícola. Atualmente, ela contém 794 espécies de relevância econômica. A atualização contínua permite que o setor agropecuário se adapte às inovações e demandas do mercado, garantindo que novas culturas possam ser exploradas com segurança jurídica.
Para o produtor rural, estar atento a essas atualizações é essencial. A inclusão de uma espécie na lista facilita processos de pesquisa, desenvolvimento e comercialização, além de assegurar que o cultivo esteja em conformidade com a legislação vigente. Portanto, a participação na consulta pública é uma oportunidade para que os produtores contribuam diretamente na definição das espécies reconhecidas oficialmente, alinhando a legislação às necessidades reais do campo.
Em suma, a atualização da lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil é uma medida que promove transparência e segurança para o agronegócio, beneficiando diretamente o produtor rural ao clarificar quais culturas podem ser desenvolvidas sem entraves legais relacionados ao patrimônio genético brasileiro.
Para acessar o formulário clique aqui.
Fonte: Pensar Agro
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