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Prefeitura de Cáceres estaria usando mentiras e respostas contraditórias em requerimentos de vereadores da oposição

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vereadores Jerônimo Gonçalves e Elis Enfermeira, ambos do PL

Sinézio Alcântara – Expressão Notícias

 

A prefeitura de Cáceres estaria usando mentiras, respostas contraditórias e até pedidos de dilação de prazos totalmente, fora dos limites regimentais, para atender requerimentos feitos, principalmente, por vereadores que não são da base aliada da prefeita Eliene Liberato Dias (PSB). As reclamações foram feitas, na sessão de terça-feira (22) pelos vereadores Jerônimo Gonçalves e Elis Enfermeira, ambos do PL.

 

 Elis Enfermeira relata que apresentou na sessão do dia 24 de março um requerimento solicitando limpeza interna e retirada da entulhos do cemitério São João Batista. Assinala que “no dia 2 de abril recebemos um oficio assinado pela prefeita dizendo que a limpeza já havia sido feita. Uma mentira. Pois, contatamos que só depois de uma semana foi realizado o trabalho”.

 

Em pronunciamento na tribuna, a vereadora lamentou o que classificou de falta de respeito com os vereadores. “O vereador é o legítimo representante do povo. Temos que ser ouvidos, temos que ser respeitados. Não podem responder um requerimento com mentiras e achar que somos burros. A Câmara não é um puxadinho da prefeitura” advertiu.

 

Situação semelhante foi denunciada pelo vereador Jerônimo Gonçalves. Na mesma sessão ele disse que apresentou um requerimento, no dia 24 de fevereiro, solicitando informações a respeito da “péssima qualidade” do asfalto da rua das Ametistas, no bairro Vila Mariana, finalizado em meados do ano de 2023.

 

“Não sei se é cômico ou trágico. A pavimentação asfáltica da rua das Ametistas foi concluído em meados de 2023. Diante da péssima qualidade dos trabalhos apresentei requerimento solicitando uma explicação sobre o caso. Depois de 50 dias, a prefeitura pediu dilação de prazo para responder o requerimento, alegando falta de tempo devido ao feriado prolongado de Páscoa”.

 

Jerônimo acrescenta que em outros documentos sobre a referida pavimentação, as respostas apresentadas pela prefeitura são confusas e contraditórias e “não contemplam com os pedidos de explicações”.

 

Ele afirma que “em um documento diz que a administração não constatou irregularidades; em outro afirma que a prefeitura rescindiu o contrato com a empresa por irregularidades. A gente não sabe qual é o certo. Falta transparência nas respostas. Além da demora excessiva para responder os requerimentos. O prazo regimental é de 30 dias, mas isso não acontece”.

 

No entendimento do vereador “além da falta de transparência e no descumprimento do prazo regimental das respostas”, a administração estaria agindo dessa forma por questões meramente políticas, em razão dos autores dos pedidos serem considerados de oposição. Mas, segundo ele, “esquece a administração que estamos fazendo a nossa atribuição que é fiscalizar o uso dos recursos públicos”.

 

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Polícia Militar detém quadrilha e recupera veículos roubados e armas em Cáceres

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PM-MT

Policiais militares do 6º Batalhão prenderam dois homens, uma mulher e apreenderam dois adolescentes, na noite desta quarta-feira (14.5), suspeitos de integrarem uma facção criminosa que planejava executar rivais, no município de Cáceres (220 km de Cuiabá). A quadrilha foi detida por roubo, furto e porte ilegal de arma de fogo. Na ação, as equipes recuperaram três veículos, recolheram uma arma de fogo e munições.

Durante patrulhamento tático em decorrência da Operação Tolerância Zero de combate às facções criminosas, os militares receberam informações das demais Forças de Segurança do Estado, sobre um possível comboio de veículos de origem ilícita, ocupado por faccionados, no município.

As equipes foram informadas que um dos veículos, Fiat Toro, estaria ocupado por dois adolescentes, de 17 anos, nas proximidades da Rua do Canal. Os policiais intensificaram o policiamento e localizaram o carro estacionado em frente a uma residência. O automóvel apresentava sinais de adulteração.

Com aproximação dos policiais, os suspeitos tentaram fugir pulando pelo muro do fundo da casa, sendo abordados e detidos em seguida. Eles foram flagrados com um revólver e confirmaram integrar uma facção criminosa. Um dos detidos era do município de Rondonópolis. Os suspeitos e o veículo foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência.

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Ainda durante o desdobramento da Operação Tolerância Zero, os policiais militares receberam novas informações sobre disparos de arma de fogo no bairro Vila Irene, região onde, recentemente, ocorreram homicídios. Em rondas, os militares localizaram um veículo Creta, que foi abandonado em uma área de mata conhecida como Pé de Galinha, sentido Comunidade do Facão. O veículo possui registro de roubo em Cuiabá.

Posteriormente, os policiais militares abordaram um casal em um carro modelo Ônix. Eles apresentaram informações controversas sobre origem e destino. No entanto, relevaram a localização de um terceiro suspeito, que estava escondido em um hotel. Na nova abordagem, o comparsa confessou que estava conduzindo o Creta.

Os carros apreendidos dariam apoio a integrantes de uma facção criminosa em atentados contra rivais. O trio e os veículos também foram entregues à delegacia para registro do boletim de ocorrência e demais providências que o caso requer.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.

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Fonte: PM MT – MT

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Facção criminosa é condenada em Cáceres por assassinato brutal de adolescente

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Fórum de Cáceres (Foto: Reprodução)

Promotores de Justiça atuaram na acusação durante o júri.

Por CenárioMT

Três dos réus receberam penas de reclusão que variam de 15 anos e seis meses a 32 anos, um mês e 10 dias. Todos deverão iniciar o cumprimento da pena em regime fechado e não terão o direito de recorrer da sentença em liberdade.

Uma quarta ré foi condenada a 18 anos de reclusão em regime inicial fechado pelo mesmo homicídio qualificado, mas poderá recorrer da decisão em liberdade. Uma quinta acusada foi sentenciada a seis meses de detenção em regime inicial aberto por fraude processual. Outros cinco indivíduos envolvidos no caso serão julgados em processos separados.

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De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso, o crime hediondo ocorreu em março de 2022. O adolescente foi vítima de um “decreto” emitido em meio a uma disputa entre facções rivais pelo controle das atividades criminosas na cidade.

O assassinato foi perpetrado com extrema violência, incluindo o uso de fogo e tortura, resultando em queimaduras em grande parte do corpo da vítima, além de múltiplos traumatismos. O adolescente foi atraído sob um pretexto enganoso, levado para um local isolado sob a falsa promessa de um encontro romântico, e teve suas chances de defesa drasticamente reduzidas, pois estava amordaçado e com os membros amarrados.

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