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Prefeitura aumenta oferta de novas vagas para início do ano letivo
Levantamento interno mapeou espaços que pudessem ser readequados e 400 novas vagas foram criadas na rede pública municipal. Aulas têm início nesta segunda-feira, dia 3
O início do ano letivo, em Várzea Grande, será marcado pelo aumento de 400 novas vagas para alunos da rede pública municipal. A secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (SMECEL) vai atender cerca de 33 mil alunos em 96 unidades escolares da rede nesse ano letivo de 2025 que se inicia na próxima segunda-feira, dia 3 de fevereiro.
De acordo com o secretário, Pe. Edson Sestari, assim que a nova gestão assumiu a pasta, um estudo técnico foi realizado para levantar nas unidades espaços que pudessem ser readequados, permitindo a ampliação do número de salas de aula, possibilitando o aumento da oferta de novas vagas. “A determinação da prefeita Flávia Moretti é para que nenhuma criança fique fora da sala de aula, para isso estamos realizando esse trabalho nas escolas e também reabrimos o sistema ‘Matrícula Web’ no Portal da Prefeitura para o cadastramento das famílias que ainda não conseguiram matricular seus filhos” explicou.
O trabalho de readequação dos espaços foi realizado nas Escolas Municipais de Educação Básica (EMEBs): Profª Irenice Godoy de Campos Silva, Nair de Oliveira Correa, Benedita Bernardina Curvo, Manoel João de Arruda, Jaime Verissimo de Campos Júnior e Antônio Joaquim de Arruda, o que permitiu a abertura das 400 novas vagas disponibilizadas para a comunidade escolar.
Segundo o secretário, o trabalho da equipe da Superintendência do Sistema Escolar da SMECEL vai continuar durante todo o ano para dinamizar os espaços dentro das escolas, contribuindo para a ampliação das vagas, visando reduzir a lista de 2.400 inscritos aguardando vaga na rede municipal de Várzea Grande.
APRENDIZAGEM – Além da ampliação das vagas, o início das aulas nas unidades municipais também será marcado pela metodologia de ensino adotada pela nova gestão. Conforme a superintendente Pedagógica, professora Elizete Gonzaga dos Santos Lima, todos os processos de formação continuada dos docentes e não docentes serão realizados na própria escola, com o objetivo de melhorar os processos de ensino e aprendizagem diretamente em sala de aula.
“Os formadores da Superintendência estarão trabalhando em conjunto, diretamente na escola para avançar nas práticas pedagógicas dos professores”, explicou a superintendente, reforçando que todas as ações de formação e capacitação a serem desenvolvidas durante o ano, deverão acontecer de maneira descentralizada, dentro da escola, de acordo com a necessidade de cada unidade escolar.
A superintendente informa também que 2025, será o ano das avaliações, tanto interna como externa. Avaliações externas como a do SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica, Avalia MT e Alfabetiza MT e Compromisso Nacional da Criança Alfabetizada, do Governo Federal estão na pauta, como também a auto avaliação na escola. “Cada escola vai ‘pensar’ seus processos de autoavaliação para buscar quais são suas dificuldades, quais os avanços, o que é preciso melhorar, e isso vai implicar na construção do processo político/pedagógico” finalizou.
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Brasil teve aumento nas exportações de suínos reprodutores em 2024
O Brasil registrou um crescimento significativo nas exportações de suínos reprodutores de raça pura em 2024. De acordo com o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) nesta quinta-feira (06.02), o país alcançou uma receita de R$ 5,08 milhões, marcando um aumento de 5,2% em comparação com o ano anterior.
Os estados brasileiros que mais se destacaram nas exportações de suínos reprodutores foram São Paulo, Paraná e Minas Gerais. São Paulo liderou o ranking com 44% das exportações, seguido pelo Paraná, que representou 37%, e Minas Gerais com 19%. O principal destino dos suínos brasileiros foi o Paraguai, responsável por 40,7% das vendas, seguido de perto pela Argentina com 40,2%. Outros mercados relevantes para os suínos reprodutores foram o Uruguai (17%) e a Bolívia (2,1%).
Dentre os estados exportadores, o Paraná se destacou por ser o único a exportar para todos os países compradores. O estado foi o maior fornecedor para o Paraguai, Uruguai e Bolívia. São Paulo, por sua vez, liderou as exportações para a Argentina, enquanto Minas Gerais destinou suas exportações exclusivamente ao Paraguai.
Enquanto as exportações de suínos reprodutores cresceram, as importações no Brasil apresentaram uma queda acentuada de 50% em 2024. O valor das importações passou de R$ 31,7 milhões para R$ 15,6 milhões. Os estados que mais importaram suínos reprodutores foram São Paulo (40%), Minas Gerais (31%) e Paraná (30%). Os principais fornecedores para o Brasil foram os Estados Unidos, Canadá, França, Dinamarca e Noruega.
A redução nas importações reflete o fortalecimento da genética do rebanho nacional e o crescente reconhecimento da qualidade dos suínos reprodutores brasileiros no mercado internacional. O Brasil, que é um dos maiores produtores e exportadores de carne suína do mundo, tem investido fortemente em aprimoramento genético, o que contribui para a valorização das exportações no exterior.
A suinocultura brasileira tem ganhado destaque no cenário global, especialmente pela sua capacidade de atender às demandas específicas dos mercados internacionais. A valorização dos suínos reprodutores no exterior, somada ao investimento contínuo no aprimoramento genético, coloca o Brasil em uma posição estratégica no comércio global.
Os resultados positivos também refletem o esforço da indústria para atender às exigências dos mercados mais exigentes, como os países da América Latina. O Paraguai, por exemplo, tem se mostrado um importante parceiro comercial, representando uma fatia significativa das exportações brasileiras. Além disso, a presença do Brasil em mercados como Argentina, Uruguai e Bolívia demonstra a força e a competitividade do setor, que continua a se expandir e a se consolidar.
A busca por maior sustentabilidade e inovação continua sendo uma prioridade no setor, com a adoção de práticas mais eficientes no manejo do rebanho e na utilização de tecnologias que visam aumentar a produtividade e reduzir impactos ambientais. Além disso, a suinocultura brasileira segue como um importante motor da economia agrícola, com uma contribuição significativa para as exportações do país e o fortalecimento da balança comercial.
Com um cenário promissor pela frente e o mercado internacional cada vez mais receptivo aos produtos brasileiros, a suinocultura brasileira tem tudo para continuar ampliando suas exportações e mantendo sua competitividade no mercado global.
Fonte: Pensar Agro
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Brasil terá primeira concessão hidroviária no Rio Paraguai
O Brasil está prestes a inaugurar sua primeira concessão hidroviária, referente à Hidrovia do Rio Paraguai, que abrange um trecho de 600 km entre Corumbá e Porto Murtinho, no sul de Mato Grosso do Sul.
O projeto prevê um investimento inicial de R$ 63,9 milhões nos primeiros cinco anos, com foco na infraestrutura e segurança da navegação. A concessão, com duração de 15 anos e possibilidade de prorrogação, visa melhorar a logística de transporte, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e aumentar a eficiência no escoamento da produção local.
O Brasil possui uma extensa rede hidrográfica, com aproximadamente 63 mil quilômetros de rios, dos quais cerca de 27 mil quilômetros são navegáveis. No entanto, apenas 19 mil quilômetros são utilizados para o transporte comercial de cargas e passageiros, representando cerca de 30% do potencial disponível.
O modal hidroviário é responsável por uma parcela significativa do escoamento da produção agrícola nacional. Estima-se que aproximadamente 25% das exportações de grãos, como soja e milho, sejam transportadas por hidrovias, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste. A Hidrovia do Rio Paraguai, por exemplo, desempenha um papel crucial no escoamento de commodities agrícolas, conectando áreas produtoras a portos de exportação.
Com a concessão, a previsão é de um aumento expressivo na movimentação de cargas, podendo atingir entre 25 e 30 milhões de toneladas anuais até 2030. Essa concessão da Hidrovia do Rio Paraguai representa um passo importante para a modernização da logística de transporte no Brasil, podendo servir de modelo para futuras concessões hidroviárias no país. A iniciativa busca impulsionar o desenvolvimento de uma malha de transporte mais eficiente e sustentável, reduzindo custos logísticos para o agronegócio e a indústria.
O modelo de concessão proposto pode servir de referência para outras hidrovias, impulsionando investimentos privados e reduzindo custos logísticos para o agronegócio e a indústria. Os próximos passos para a concessão incluem a realização de uma consulta pública no primeiro trimestre, o envio do projeto ao Tribunal de Contas da União (TCU) no segundo trimestre e a realização do leilão no quarto trimestre.
Fonte: Pensar Agro
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