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Prefeita anuncia medidas para conter aumento de arboviroses em Várzea Grande
Durante coletiva de imprensa, Flávia Moretti fez apelo para que a população colabore, utilize a Ouvidora para denunciar lixo descartado de forma irregular, utilize repelente e procure as unidades de saúde para um diagnóstico assertivo
A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL) e a secretária de Saúde, Deisi Bocalon, anunciaram hoje (20), durante coletiva de imprensa, as medidas que estão sendo colocadas em práticas e que derivam de uma ação conjunta entre várias secretarias municipais após a declaração de emergência em Saúde Pública. O objetivo é um só: reduzir o número de casos de arboviroses no Município (dengue, Chikungunya e zika), eliminando os criadouros do mosquito.
Entre as ações já em curso, para intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti, está a retomada da realização de exames de sangue que estavam suspensas desde o ano passado. Com os exames é possível reduzir o tempo de espera pelo diagnóstico, ter um diagnóstico assertivo e ainda iniciar com agilidade o tratamento. Essa foi a primeira ação contundente para se avaliar a proporção das doenças. De forma concomitante estão a reestruturação das equipes de saúde da família, força-tarefa para limpeza da cidade, tanto áreas públicas quanto privadas, notificando os responsáveis, especialmente pelos terrenos baldios.
Durante a coletiva, realizada no Paço Municipal, a prefeitura reforçou que o decreto se deu pelo aumento em mais de 400% nos atendimentos na rede pública de atendimentos de arboviroses (dengue, chicungunya e zika), somente nas duas primeiras semanas de janeiro.
Desde outubro do ano passado, o LIRA, já apontava para uma situação crítica em Várzea Grande, mas sem que qualquer medida preventiva tenha sido tomada, pelo contrário, equipes foram desfeitas, profissionais mandados embora, em razão de rompimento de contratos. Com essa realidade, argumentou a secretária Deisi Bolcalon, não havia outra alternativa a não ser, decretar a situação de emergência. O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Lira) é um método de coleta de dados sobre a distribuição do mosquito, sendo uma ferramenta essencial para o combate às arboviroses.
A secretaria de Saúde reforça a necessidade de ações preventivas, além de manter os quintais livres de criadouros, é necessário o uso de repelentes – principalmente as gestantes – e a vacinação para adolescentes de 11 a 14 anos, que devem ser imunizados na rede pública.
Conforme foi apresentado na coletiva, a busca pelas vacinas contra dengue está muito baixa pelo público-alvo.
“É importante ressaltar que 16 unidades básicas de Saúde de Várzea Grande, já retomaram a coleta de sangue no Município e até o final do mês todas as 27 unidades estarão realizando a coleta. A gestão municipal não descartar buscar aporte financeiro do governo estadual e do Ministério da Saúde para aquisição de insumos e equipamentos que se fizeram necessários e ainda estudamos a ampliação de horário de atendimento, num primeiro momento na hora do almoço, como forma de reforçar o combate à doença”, explicou a prefeita.
“A nossa orientação é que as pessoas que sentirem sintomas como dor de cabeça febre alta e dores no corpo procurem a unidade de saúde mais próxima da sua residência. A população pode e deve nos ajudar denunciando bolsões de sujeira pela ouvidoria da prefeitura pelo 0800 6474142 ou pelo e-mail [email protected]”, alerta Deisi.
*NA PRÁTICA* – Após o decreto, a prefeitura já viabilizou a aquisição e distribuição de medicamentos e soros para Atenção Primária à saúde – que é a porta de entrada na rede SUS – acompanhamento das notificações e cobrança dos profissionais para que as mesmas sejam realizadas no sistema oficial Dengue on line, autorização de um plantonista médico a mais nas Upas, juntamente com reforço dos profissionais da enfermagem e a limpeza de todas as unidades de saúde são algumas das medidas em prática no município de Várzea Grande para conter o aumento das notificações nos casos de arboviroses.
A secretária disse que entre as medidas está o aporte financeiro junto ao Estado e ao Ministério da Saúde para fortalecimento das ações de controle de vetores e melhoria no atendimento à população. “Já tivemos reunião técnica com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, que veio in loco certificar as nossas necessidades e tão prontamente, nos tem ajudado. A prefeita também recebeu no último sábado, o governador Mauro Mendes em uma visita ao Hospital Metropolitano, onde o mesmo fez uma doação de R$ 5 milhões em equipamento para reestruturação pontual do Pronto Socorro”.
A prefeita Flávia Moretti garantiu que todas as medidas estão sendo tomadas para conter o aumento dos casos registrados dessas doenças, e fez um apelo. “Quero que todos nos ajudem nessa batalha contra o mosquito Aeds aegipti. Se cada um fizer o dever de casa, na limpeza de seus terrenos e nos criadouros dos vetores vamos vencer essa luta”.
A prefeita pediu também para que os órgãos de comunicação reforcem esse pedido e que ajude na conscientização da população.
*SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA*: A prefeita Flávia Moretti, assinou no dia 16 de janeiro, o decreto 005/2025, declarando situação de emergência em Saúde Pública. A medida se deu em função do aumento significativo, de aproximadamente, 400% nos atendimentos na rede pública de atendimentos de arboviroses (dengue, chicungunya e zika).
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Maior cooperativa agrícola da América Latina tem receita de R$ 28,8 bilhões
A Coamo Agroindustrial, maior cooperativa agrícola do Brasil, que tem sua sede em Campo Mourão (460km da capital, Curitiba), no Paraná, encerrou 2024 com uma receita de R$ 28,8 bilhões, o que representou uma queda de 5% em relação ao ano anterior. A diminuição da receita foi atribuída principalmente à quebra de safra e à retração dos preços de mercado. No entanto, os dirigentes da cooperativa afirmam que o ano foi positivo, com a devolução de R$ 694 milhões aos seus 32 mil cooperados, como parte dos resultados financeiros alcançados.
A Coamo é a maior cooperativa agrícola da América Latina. No ranking mundial só fica abaixo de gigantes globais como Cargill, ADM e Bunge. Essas empresas dominam o mercado global de commodities agrícolas em termos de volume e presença internacional.
A cooperativa, que opera em 75 municípios dos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, industrializa a totalidade da soja produzida pelos seus cooperados e cerca de 50% do trigo. Além disso, produz etanol em Campo Mourão e, mais recentemente, diversificou suas atividades com a criação da CredCoamo, uma cooperativa de crédito exclusiva para os cooperados, e o lançamento de uma unidade de biodiesel em Paranaguá.
O presidente executivo, Airton Galinari, anunciou que 2025 será um ano de grandes investimentos, com a Coamo destinando R$ 850 milhões para modernizar e ampliar suas instalações e processos. Entre os investimentos estão a construção de novas unidades industriais, a automatização dos sistemas e a implementação de novas tecnologias nos parques industriais e sistemas logísticos. O objetivo é continuar a expansão e modernização, com destaque para a indústria de biodiesel em Paranaguá, que começará a operar entre 2025 e 2026 e terá capacidade para produzir biodiesel a partir de 120 mil toneladas de óleo de soja.
Em termos de resultados financeiros, a Coamo registrou uma sobra líquida de R$ 2,028 bilhões, uma redução em relação ao ano anterior. A redução foi impactada pela baixa produção de grãos, que caiu 19,5% em comparação com 2023. O volume de produtos recebidos pela cooperativa em 2024 foi de 8,024 milhões de toneladas, o que ultrapassou a capacidade de armazenamento da cooperativa, que é de 6,264 milhões de toneladas.
As exportações da Coamo também foram significativas em 2024, alcançando 4,34 milhões de toneladas de soja, farelo e óleo, com um faturamento de US$ 1,878 bilhão, exportados para 31 países.
Além das sobras, a cooperativa repassou outros benefícios aos seus cooperados, incluindo R$ 83 milhões no programa Fideliza, R$ 24,5 milhões na devolução de capital social para cooperados com mais de 65 anos e R$ 22,24 milhões de devolução de ICMS, totalizando R$ 824 milhões em benefícios distribuídos.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração, José Aroldo Gallassini, o sucesso da Coamo se deve ao engajamento dos cooperados, que, ao participarem ativamente das operações da cooperativa, contribuem para sua força e rentabilidade. Gallassini também destaca que a verticalização dos negócios, com a industrialização de grãos, tem sido um diferencial para a cooperativa, já que a transformação dos produtos tem gerado maior rentabilidade do que o comércio de grãos in natura.
Fonte: Pensar Agro
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Consulta pública atualiza lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil
A iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de abrir uma consulta pública para atualizar a lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil tem implicações diretas para os produtores rurais. A participação ativa nesse processo é fundamental para garantir segurança jurídica e operacional nas atividades agrícolas.
A lista em questão identifica espécies exóticas — aquelas que não são nativas do Brasil — utilizadas na agricultura. Manter essa lista atualizada é crucial para que os produtores saibam quais espécies estão isentas das obrigações previstas na Lei da Biodiversidade (Lei nº 13.123/2015). Isso significa que, ao cultivar espécies presentes na lista, o produtor tem a garantia de que não precisará cumprir exigências adicionais relacionadas ao acesso ao patrimônio genético nacional.
Por exemplo, culturas amplamente difundidas como soja, milho e café, que não são originárias do Brasil, estão incluídas nessa lista. A atualização periódica assegura que novas espécies introduzidas e de interesse comercial sejam reconhecidas oficialmente, evitando inseguranças jurídicas que possam afetar a produção e comercialização.
A consulta pública está aberta até 8 de abril de 2025 na plataforma Participa + Brasil. Produtores, pesquisadores e demais interessados podem sugerir inclusões, exclusões ou alterações na lista, desde que apresentem justificativas e referências bibliográficas que embasem suas propostas.
A lista foi criada em 2017 e, desde então, é revisada periodicamente para acompanhar as mudanças no cenário agrícola. Atualmente, ela contém 794 espécies de relevância econômica. A atualização contínua permite que o setor agropecuário se adapte às inovações e demandas do mercado, garantindo que novas culturas possam ser exploradas com segurança jurídica.
Para o produtor rural, estar atento a essas atualizações é essencial. A inclusão de uma espécie na lista facilita processos de pesquisa, desenvolvimento e comercialização, além de assegurar que o cultivo esteja em conformidade com a legislação vigente. Portanto, a participação na consulta pública é uma oportunidade para que os produtores contribuam diretamente na definição das espécies reconhecidas oficialmente, alinhando a legislação às necessidades reais do campo.
Em suma, a atualização da lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil é uma medida que promove transparência e segurança para o agronegócio, beneficiando diretamente o produtor rural ao clarificar quais culturas podem ser desenvolvidas sem entraves legais relacionados ao patrimônio genético brasileiro.
Para acessar o formulário clique aqui.
Fonte: Pensar Agro
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