
O fechamento da janela de transferências internacionais para o futebol brasileiro, nesta terça-feira, não representará o fim das chances de Abuda reforçar a Ponte Preta na sequência da temporada. A diretoria alvinegra e o empresário do volante, Márcio Bittencourt, trabalham com a estratégia de conseguir a rescisão junto ao Gaziantepspor, da Turquia, para não depender do prazo e ganhar tempo na negociação.
– Já solicitamos o desligamento, via advogado, e agora estamos esperando o aval da Federação Turca. Nesse caso, ele ficaria como jogador livre e não dependeria da janela para acertar o retorno ao Brasil – explicou Márcio Bittencourt, em contato por telefone com a reportagem do GloboEsporte.com.
Como o pedido de rescisão foi feito antes do fechamento da janela – mais precisamente no dia 13 de julho, conforme divulgado no site da Federação Turca, o prazo que termina nesta terça não conta para a análise do caso. As partes agora esperam uma resposta dos turcos. A expectativa é que a liberação saia até o início da próxima semana. O vínculo de Abuda com o Gaziantepspor vai até 31 de maio de 2018.
Entre Abuda e Ponte, a situação já está encaminhada, com salários e tempo de contrato definidos. O volante treina com o restante do elenco desde 5 de julho. Desde então, aguarda a rescisão com os turcos para ficar livre e assinar com a Macaca. Há um ano na Turquia, ele deseja voltar ao Brasil para ficar mais perto da família, que é de Araraquara, durante a gravidez da esposa. Questões burocráticas atrasaram o desfecho.
Aos 27 anos, Abuda começou a carreira profissional justamente em Araraquara, vestindo a camisa da Ferroviária. Depois de passar por Petrolina e Cruzeiro-RS, chegou ao Vasco, onde ficou de 2012 a 2014, e na sequência foi para a Chapecoense, antes de ir para o Gaziantepspor. É um volante que tem o estilo que agrada o técnico Eduardo Baptista, com saída de bola.