Mato Grosso

Polícia Civil prende homem por exercício ilegal de odontologia em Ribeirão Cascalheira

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A Polícia Civil deflagrou nesta segunda-feira (18.11) uma ação de fiscalização que resultou no fechamento de um consultório odontológico e na detenção de um homem por exercício ilegal da profissão.

As investigações iniciaram após os policiais da Delegacia de Ribeirão Cascalheira receberem denúncia sobre o consultório odontológico, localizado na região de Vila Campinas.

Diante das informações passadas, a equipe policial foi até o local, onde conversou com o suposto dentista responsável, que, questionado sobre sua habilitação para o exercício da profissão e credenciamento no Conselho Regional de Odontologia, confessou não ser credenciado.

No consultório, foram encontrados diversos equipamentos odontológicos, evidenciando a prática de atendimentos na área, configurando o exercício ilegal da profissão.

Diante das evidências, o suspeito foi conduzido à Delegacia de Ribeirão Cascalheira, onde foi ouvido sobre os fatos e responderá a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por exercício ilegal da profissão, previsto no artigo 282, do Código Penal.

Fonte: Governo MT – MT

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Unemat estima custo das queimadas no Brasil em 25 bilhões de dólares

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Foto: Wilkinson Lopes Lázaro

Por Nataniel Zanferrari

Metodologia abrange prejuízos à biodiversidade, à saúde pública, à agricultura familiar e à infraestrutura; trabalho foi publicado em revista internacional de Ecologia e Conservação

 

Um trabalho produzido pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) usa uma metodologia que estima os impactos econômicos das queimadas no Brasil, abrangendo prejuízos à biodiversidade, à saúde pública, à agricultura familiar e à infraestrutura.

O artigo científico foi publicado na edição mais recente da revista internacional Perspectives in Ecology and Conservation (do inglês, Perspectivas em Ecologia e Conservação’), reconhecida por divulgar pesquisas de excelência na área ambiental. O artigo possui o título Wildfires and their toll on Brazil: Who’s counting the cost? (em português, ‘Incêndios florestais e seu impacto no Brasil: quem está contabilizando os custos?’).

De acordo com o estudo, apenas entre janeiro e agosto de 2024, as queimadas no Brasil resultaram em mais de 25 bilhões de dólares em perdas e custos. O estudo é liderado pelos professores visitantes Ernandes Sobreira, Juliano Bogoni e Wilkinson Lopes Lázaro, vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unemat. Ernandes e Wilkinson também atuam no Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua) da Instituição.

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Os autores alertam que essas estimativas são conservadoras, pois parte dos impactos, sobretudo os ecológicos e sociais, é incalculável. “As queimadas no Brasil não são apenas uma tragédia ambiental, constituem também um grave problema econômico e de saúde pública, com repercussões nacionais e internacionais”, afirma o pesquisador Claumir César Muniz. Além disso, eles destacam a pouca visibilidade que o Sul Global recebe nas agendas internacionais, mesmo sendo uma das regiões mais afetadas.

Com uma análise crítica dos cenários, o artigo busca contribuir oferecendo subsídios à sociedade, a formuladores de políticas públicas e a agências de fomento, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), reforçando o papel da ciência desenvolvida nas pesquisas da Unemat.

 

“A publicação internacional reforça o papel estratégico da Unemat na pesquisa ambiental brasileira e destaca sua contribuição para o avanço da ciência em temas críticos para o Estado, para o País e para o mundo”, enfatiza um dos autores, o professor Dionei José da Silva. “O trabalho contou com vários pesquisadores, todos comprometidos com a produção de conhecimento de alta qualidade, com impacto social e político relevante”, declara Dionei.

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A pesquisa envolveu diversos alunos, professores, técnicos e egressos da Unemat, em um trabalho integrado entre PPGCA, ProfÁgua, Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGasp), Programa de Pós-Graduação em Rede em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte) e Centro de Pesquisa de Limnologia, Biodiversidade e Etnobiologia do Pantanal (Celbe).

“Os incêndios florestais no Brasil e em outros países geram perdas significativas para a biodiversidade, afetando todos os seres vivos, incluindo fauna, flora e os próprios seres humanos. Além disso, provocam a contaminação do solo e dos corpos d’água, com impactos diretos na economia das regiões atingidas”, explica a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Unemat, Áurea Ignácio. “Este trabalho é um esforço de evidenciar para a sociedade os impactos dos incêndios florestais e discutir possíveis estratégias de mitigação”, declara Áurea.

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Mato Grosso

Sema mobiliza sociedade para construção dos planos de gestão da Bacia do São Lourenço

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e o Comitê de Bacia Hidrográfica do São Lourenço iniciaram a mobilização para garantir a participação da sociedade na elaboração do Plano de Recursos Hídricos e Proposta de Enquadramento da Bacia do Rio São Lourenço, localizada na região sul do Estado. Os dois instrumentos de gestão são ferramentas essenciais para garantir o uso múltiplo, racional e sustentável da água.

Para garantir o envolvimento da sociedade, foi criado um site (www.prh-p5.com.br) com informações sobre a importância e área de abrangência da bacia hidrográfica, cronograma de atuação e detalhes sobre os produtos que serão elaborados para a gestão da Bacia do Rio São Lourenço. Foi disponibilizado ainda canal de acesso via whatsapp (66) 99999-6957. Acesse aqui o vídeo explicativo sobre o assunto.

O superintendente de Recursos Hídricos da Sema, Luiz Henrique Magalhães Noquelli, destaca que os instrumentos de gestão devem ser concluídos até 2026 e que ao longo do seu desenvolvimento serão realizados diversos eventos para apresentação dos estudos elaborados e para recebimento de contribuições.

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“Precisamos trazer os usuários, o poder público e a sociedade civil como um todo para a discussão da gestão de recursos hídricos para garantirmos o uso múltiplo, racional e sustentável das águas, prevenindo crises e conflitos hídricos e promovendo a saúde humana, bem como a proteção e recuperação dos ecossistemas aquáticos, em benefício das gerações presentes e futuras”, ressaltou.

A presidente do Comitê da Bacia do São Lourenço, Milly Siqueira Almeida, explicou que a base hidrográfica do São Lourenço possui características marcantes e abrange 14 municípios.“O principal contribuinte da bacia é o Rio Vermelho, um rio turvo que possui bastante sedimento. Já o Rio São Lourenço mesmo, de onde ele nasce, na região de Campo Verde, Jaciara e Juscimeira é extremamente claro, de águas cristalinas. E quando os dois se encontram, o São Lourenço com o Rio Vermelho, já é característica de pantanal”.

Segundo o consultor socioambiental, Flávio Ribeiro Rocha, a elaboração do plano de recursos hídricos e da proposta de enquadramento da Bacia do Rio São Lourenço foi dividida em cinco etapas: levantamento de informações, diagnóstico, prognóstico, enquadramento e plano de ações.

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Dos 12 Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) já instalados em Mato Grosso, três (CBH Sepotuba, CBH Cabaçal e CBH Alto Paraguai Superior) já estão com os planos de bacias hidrográficas aprovados e outros dois, CBH Alto Cuiabá e do CBH São Lourenço, estão em desenvolvimento. Existem ainda os CBHs do Alto Rio das Mortes, Alto Araguaia, Arinos, Jauru e o Baixo, Médio e Alto Teles Pires.

Fonte: Governo MT – MT

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