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Polícia Civil prende candidata e mais seis pessoas envolvidas em compra de votos em Jauru

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Por Assessoria | Polícia Civil-MT

Sete pessoas suspeitas de integrar um grupo político envolvido com a compra de votos no município de Jauru foram presas em flagrante pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (03.10), após serem flagradas em posse de grande quantidade de dinheiro em espécie e material de campanha eleitoral.

Entre os presos, estão a secretaria municipal de Educação e uma candidata a vice-prefeita da cidade. Os conduzidos serão autuados em flagrante pelo crime previsto no artigo 299 do Código Eleitoral, de oferecer ou receber dinheiro ou vantagem indevida para obter ou dar voto.

As investigações iniciaram após os policiais da Delegacia de Jauru receberem informações de que na casa da candidata estava ocorrendo a compra de votos, com concentração de pessoas, entrando e saindo do local. Diante da denúncia, a equipe da Delegacia de Jauru empreendeu diligências investigativas, confirmando a grande movimentação de pessoas na residência.

Durante o monitoramento, os policiais realizaram a abordagem de uma mulher que estava saindo da residência em posse de uma mochila, sendo encontrado com ela R$ 500 em dinheiro, além de vários santinhos do candidato a prefeito e da vice denunciados pela compra de votos.

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Questionada sobre a origem do dinheiro, a mulher confessou que recebeu o valor para votar nos candidatos e colaborar nos últimos dias da campanha.  Diante das evidências de compra de voto no local, os policiais foram até a casa da candidata, para continuidade da apuração da denúncia.

Logo na entrada, os policiais abordaram a secretaria municipal de Educação e encontraram com ela R$ 1,2 mil em dinheiro, que estavam em seu bolso.

No interior da casa, estavam várias pessoas, incluindo a candidata, todos em posse de grandes quantidades de dinheiro em espécie, variando de R$ 400 a R$ 2,4 mil. Questionadas, as pessoas não apresentaram explicações claras sobre a origem do dinheiro.

No local, também foram encontrados diversos santinhos dos candidatos, quatro folhas de cheque assinadas em nome da vice-prefeita, porém nenhum com valor ou destinatário preenchidos.

Todo material encontrado na residência, entre valores, cheques e aparelhos celulares foram apreendidos e as sete pessoas que estavam na casa conduzidas à Delegacia de Jauru, onde serão autuadas em flagrante pelo crime eleitoral.

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Diretor do hospital de Cáceres alvo da PF por supostas fraudes no SUS é solto e vai usar tornozeleira

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A Justiça Federal de Cáceres revogou a prisão do Diretor do Hospital Regional de Cáceres (225 km ao oeste de  Cuiabá), Onair Nogueira, preso na semana passada durante a Operação Panaceia que investiga o desvio de recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS) desde a pandemia da covid-19. Agora o ex-gestor passará a ser monitorado por tornozeleira eletrônica, além de e outras medidas cautelares.

A soltura ocorreu na noite de segunda-feira (9), justamente após o depoimento Da ex-secretária-adjunta de Unidades Especializadas da Secretaria de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), Caroline Campos Dobes Conturbia Neves, que apontou que todos os contratos eram assinados pelo secretário de Estado, Gilberto Figueiredo.

Tanto Onair Nogueira quanto Caroline Campos Neves, foram os principais alvos da Polícia Federal, sofrendo busca e apreensão, além de mais 13 alvos. A Empresa envolvida no suposto esquema recebeu R$ 55 milhões até agosto deste ano.

Além do afastamento dos dois de suas funções públicas, eles tiveram o bloqueio de R$ 5,5 milhões. Segundo a PF, antes mesmo da assinatura dos contratos, a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso (PGE) emitiu parecer alertando as irregularidades aos servidores públicos envolvidos, mas as contratações prosseguiram normalmente.

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Depoimento  

Durante seu depoimento voluntário via videoconferência, Caroline Neves disse que recebia as solicitações, mas não fazia levantamento de preços nem participava de processos licitatórios. “As demandas chegavam como protocolo e eram encaminhadas à Secretaria Adjunta de Aquisição e Finanças”, detalhou.

Ela justificou que seu nome apareceu em documentos relacionados ao ex-diretor regional de Cáceres, Onair Azevedo Nogueira, preso durante a operação, porque todos os protocolos passavam por sua subsecretaria antes de serem encaminhados às áreas responsáveis e, por fim, ao secretário de Saúde, a quem cabia a assinatura final.

Caroline, afastada do cargo por determinação judicial, revelou que recebeu uma ligação do atual secretário de Saúde na última sexta-feira (6), pedindo que ela renunciasse. Segundo Caroline, ele alegou que, após uma reunião com o governador, a situação estava gerando desgaste político ao governo. No mesmo dia, Carolina foi exonerada a pedido, com publicação em uma edição extra do Diário Oficial do Estado.

 

Por: Bárbara Sá e Pablo Rodrigo

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Divididos vereadores aliados da prefeita Eliene podem perder eleição da Mesa Diretora da Câmara em Cáceres

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Sinézio Alcântara – Expressão Notícias

Se as eleições para presidência da Câmara Municipal de Cáceres fossem hoje, aliados da prefeita reeleita Eliene Liberato Dias (PSB) perderiam a Mesa Diretora. A menos de 20 dias para a escolha do sucessor do atual presidente, vereador Luiz Landim (UB) – cuja eleição acontece no dia 1 de janeiro de 2025-, três chapas aparecem como concorrentes.

Uma de oposição, liderada pelo vereador Flávio Negação (PMB) e duas de aliados da administração. A primeira encabeçada pelo vereador Rubens Macedo (UB) e a outra pelo vereador Manga Rosa (PSB). Jurando que não tem pretensão de recandidatar a vereador, nas próximas eleições, o decano do Legislativo Municipal, Rubens Macedo pede voto de confiança entre os colegas para “fechar com chave de ouro” sua vida política.

“Estou com 68 anos. Entrando em meu nono e último mandato. Espero receber o apoio e mais uma vez o voto de confiança dos meus colegas, para fechar com chave de ouro minha vida pública”. Macedo já tem como certo o apoio dos vereadores Franco Valério e Domingos dos Santos, ambos PSB, Jorge Augusto, Magali e Pacheco, trio do PP.

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Por outro lado, Manga Rosa tem como “trunfo” a lealdade demonstrada à prefeita, nos quatro primeiros anos de mandato.  “Sou candidato, mas tenho humildade em compor com outros grupos para ganhar a eleição. Não estou desesperado para ser presidente e nem farei nenhum acordo não republicano para me eleger. Espero que mimha lealdade a admnistração seja reconhecida”.

Ligado ao grupo político do ex-prefeito Francis Maris Cruz (PL), o vereador Flávio Negação, se mantém otimisma, mais cauteloso. Ele articula o apoio dos vereadores do PL, de Francis, Elis Enfermeira, Pastor Júnior e Jerônimo Gonçalves. E, a exemplo de Macedo, também conta com apoio dos vereadores do PP, Magali, Jorge e Pacheco e ainda Marcos Ribeiro (PSD), vereadores que apoiaram a candidatura do médico Sérgio Arruda (PP).

 

 

 

 

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