Cáceres e Região
PENSÃO VITALÍCIA – STF manda Estado pagar R$ 2,2 mi para ex-governador por 33 dias
A Gazeta
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, determinou que o governo do Estado refaça o cálculo para pagar mais de R$ 2.2 milhões em retroativo de pensão ao ex-governador do Estado por 33 dias, Moisés Feltrin. A decisão ainda determina que o Estado aumente o valor do benefício vitalício de R$ 15.982,78, para o valor integral de R$ 30.862,79.
Feltrin já havia conquistado a retomada do benefício após decisão da Corte Suprema. Porém, o governo Mauro Mendes (União) não cumpriu a decisão em sua totalidade, já que retomou os pagamentos no valor da época em que a pensão foi cancelada.
Em sua decisão, Gilmar mendes lembra que o reestabelecimento determinado por essa Corte deu-se setembro de 2024, lembrando que Feltrin permaneceu um período de quase 6 anos sem a devida percepção do benefício especial. “Logo, desproporcional o retorno nominal do valor anteriormente pago, sem observância das devidas correções legais ao longo do período de suspensão. Assim, entendo configurado o descumprimento da determinação exarada por esta Corte”, justifica.
“Ante o exposto, defiro parcialmente o pedido, para determinar o recálculo do valor pago a título de pensão vitalícia, levando-se em consideração os devidos reajustes legais ao longo do período de suspensão (outubro de 2018 a setembro de 2024), observado o teto constitucional”, completa a decisão publicada nesta quarta-feira (18).
Feltrin foi presidente da Assembleia Legislativa e ocupou o cargo de governador após a renúncia do então governador Carlos Bezerra, e a licença de saúde então concedida ao então vice-governador da época, Edison Freitas de Oliveira. Foi ele, inclusive, quem transmitiu a faixa para o então governador eleito, Jayme Campos.
Cáceres e Região
Franco Valério indica doação de cascalho para socorrer casas de famílias em situação de vulnerabilidade social no município
Sinézio Alcântara – Expressão Noticias
Após indicar a construção de centenas de poços artesianos, em comunidades rurais, para garantir o fornecimento de água nas lavouras, principalmente, dos pequenos produtores, o vereador Franco Valério (PSB), indicou na última sessão junto a administração municipal, estudos de viabilidade para a aquisição de uma cascalheira municipal.
O projeto tem por finalidade, destinar fornecimento gratuito de cascalho para famílias de baixa renda em situação de vulnerabilidade, residentes em diversos bairros, cujas moradias teriam sido construídas sem a devida orientação técnica, o que estaria resultando em sérios problemas estruturais.
“Essa cascalheira serviria para distribuir cascalho gratuito aos moradores das casas com sérios problemas estruturais, especialmente, em períodos chuvosos, quando tem as residências inundadas” explica Franco assinalando que “esse desconforto acometem as famílias em vulnerabilidade social que não tiveram outras alternativa de moradia”.
O autor da indicação assinala que “a aquisição da cascalheira possibilitará a administração fornecer material de maneira contínua e gratuita, permitindo melhorias na infraestrutura básica, reduzindo os riscos à saúde pública e garantindo mais dignidade e segurança à essas famílias”.
Franco Valério enfatiza que diante da sensibilidade e do comprometimento da prefeita Eliene Liberato Dias, com as demandas sociais do município, terá a indicação atendida. “Tenho certeza que a prefeita Eliene compreenderá a relevância dessa ação e certamente irá atender a nossa indicação”.
Cáceres e Região
Preso injustamente por 6 anos, aposentado de Araputanga exige R$ 5 milhões de indenização

João Eliotério Veda, de 64 anos, foi condenado sem provas; Justiça de Mato Grosso reconheceu erro após quase seis anos de sofrimento
Por ANGELA JORDÃO/MIDIA JUR COM ADAPTAÇÃO QM
Araputanga (MT) — Após passar quase seis anos preso injustamente, o aposentado João Eliotério Veda, de 64 anos, morador de Araputanga, entrou na Justiça com um pedido de indenização de R$ 5 milhões por danos morais e existenciais. A ação foi protocolada na Vara Única do município no último dia 17 de abril e relata as graves consequências que ele enfrentou em razão de um erro judiciário que só foi corrigido no fim de 2023.
Condenado em janeiro de 2019 a 44 anos, 11 meses e 24 dias de prisão por abuso sexual de vulnerável, João Eliotério sofreu as consequências de uma sentença embasada em acusações falsas, mesmo após as denunciantes se retratarem e negarem os fatos. Em dezembro de 2023, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) finalmente reconheceu a inocência do aposentado, pondo fim a uma das páginas mais trágicas da história recente da Justiça em Mato Grosso.
Tentativa de suicídio e trauma irreversível
Durante o período de prisão, o aposentado sofreu danos profundos em sua saúde mental e física, chegando a tentar suicídio dentro da unidade prisional. De acordo com a ação, ele desenvolveu depressão severa e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), além de enfrentar abandono familiar, exclusão social e dificuldades extremas para se reintegrar à sociedade.
A defesa argumenta que o valor pedido de R$ 5 milhões leva em consideração a gravidade do erro, o impacto vitalício sobre a dignidade de João Eliotério e a necessidade de medidas que inibam novas injustiças. “O valor representa, em média, R$ 1 milhão por cada ano injustamente passado atrás das grades”, explica o advogado João Mateus Freitas Costa, que conduziu a revisão criminal.
Acusações falsas e processo injusto
As acusações partiram de duas enteadas do aposentado. Durante a investigação e o julgamento, ambas admitiram ter mentido, motivadas por influência de colegas da escola e desentendimentos com o padrasto, considerado rígido em casa. Elas chegaram a relatar a verdade a familiares e gravaram as confissões, provas que, surpreendentemente, foram desconsideradas pelo sistema de Justiça.
Apesar das retratações registradas perante a polícia e o juiz, João Eliotério foi condenado. O TJMT, na época, manteve a sentença, aprofundando a tragédia pessoal do aposentado. Foi apenas pela insistência de sua filha, que buscou nova defesa jurídica, que a Justiça reverteu a condenação anos depois.
“O erro judiciário é claro. As vítimas negaram os fatos em três momentos distintos, inclusive em juízo. Não havia provas materiais que sustentassem a acusação. Ainda assim, ele foi condenado. Trata-se de um erro grotesco”, afirma o advogado.
Buscando justiça e reparação
A ação de indenização relata todo o sofrimento de João Eliotério e pede que o Estado de Mato Grosso reconheça a responsabilidade pela falha brutal. Segundo o advogado, a decisão de buscar a reparação não foi fácil para o aposentado, ainda muito abalado.
“Ele hesitou muito. Mas chegou um momento em que percebeu que precisava disso para, de alguma forma, restaurar sua honra e tentar seguir em frente”, explicou o defensor.
Enquanto aguarda a decisão judicial, João Eliotério tenta reconstruir a vida em Araputanga, onde, por muito tempo, carregou a injusta marca de um crime que jamais cometeu.
-
Cáceres e Região7 dias ago
Seguia para Cáceres: PRF e Exército apreendem mais de 12 toneladas de explosivos em operação na BR-070
-
Cáceres e Região6 dias ago
Padrasto preso por sequestro e morte de adolescente é servidor do estado e pedia ajuda para encontrar vítima em MT
-
Cáceres e Região5 dias ago
Exportações para o mercado asiático movimentam operações na ZPE de Cáceres
-
Cáceres e Região6 dias ago
Homem é internado em estado grave após ser atacado com foice em garimpo
-
Cáceres e Região5 dias ago
EM NOVA LACERDA – Corpo de Bombeiros localiza corpo de vítima que se afogou no rio Guaporé
-
Cáceres e Região7 dias ago
Operação mira em quadrilha que lucrou R$ 13 mi com tráfico de entorpecentes
-
Cáceres e Região4 dias ago
Tangará da Serra confirma curso de Medicina; área para estrutura física já foi oferecida
-
Artigos4 dias ago
BATMAN, ROBIN E A LIGA DA JUSTIÇA NA OPERAÇÃO LEI SECA