Fazia tempo. A defesa do Coritiba estava há dez rodadas sem sair ilesa de uma partida, como foi no empate sem gols com o Figueirense, no domingo. Ponto mais crítico do Alviverde no Campeonato Brasileiro, os problemas defensivos não foram preocupação no jogo da 11ª rodada da competição. Pelo contrário: quem falhou foi o ataque, que não teve pontaria apesar da superioridade do time dentro de campo.
Desde o jogo contra o Cruzeiro, na primeira rodada, o Coritiba não deixava o campo sem ter tomado ao menos um gol. Foram 18 gols sofridos em 11 rodadas. Se levadas em consideração as duas partidas em que o Alviverde saiu do gramado sem o adversário ter balançado as redes, a média fica de exatos dois gols sofridos em cada jogo que levou gols.
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Sobre o sistema defensivo eficiente, o discurso do elenco de que todo o time precisa ajudar a barrar o ataque rival começou a fazer efeito. Na partida, o Coritiba fez 23 desarmes, contra 13 do adversário. Além disso, qualificou o passe no setor intermediário e foi superior ao Figueirense na quantidade de passes certos (274 x 230).
O técnico Pachequinho comemorou a evolução do time. Para ele, a postura que o Coritiba adotou dentro de campo no empate é a comprovação de que a equipe tem inteligência tática para se recuperar no Brasileiro.
? A gente sabia que seria difícil jogar aqui. Sabíamos da qualidade do adversário, com bastante bola na área. Mas conseguimos neutralizar e bloquear. Foi um jogo em que, taticamente, a equipe se comportou muito bem ? avaliou o treinador.
Agora, o desafio é maior. O Coritiba enfrenta o Atlético-PR na quarta-feira, para sair da zona de rebaixamento e quebrar a sequência de dois empates em casa, contra Palmeiras e Internacional. A partida, válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, está marcada para quarta-feira, às 21h (horário de Brasília).

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