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Ouvidoria resolve 74% das demandas e reforça transparência no atendimento ao cidadão  

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Em janeiro, primeiro mês da nova gestão, as manifestações mais frequentes foram denúncias (43%), seguidas por solicitações de serviço (27%), reclamações (20%) e pedidos de informação (6%)

A Ouvidoria Geral do Município de Várzea Grande registrou 92 manifestações da população no mês de janeiro de 2025. Do total, 68 foram solucionadas dentro do próprio mês demandado, o que representa 74% de resolutividade. As demais 24 demandas seguiram em andamento, sendo monitoradas e cobradas das secretarias responsáveis.

As informações estão disponíveis no relatório estatístico divulgado pela Ouvidoria no portal da Prefeitura de Várzea Grande, aba Transparência, como determina a legislação.

“As manifestações da população são fundamentais para aprimorar os serviços prestados pela administração municipal. A Ouvidoria tem papel estratégico nesse processo, pois permite que a gestão identifique pontos críticos e tome providências para melhorar a eficiência do atendimento público”, afirmou Elizangela Batista de Oliveira, Controladora Geral do Município.

O documento aponta que as manifestações mais frequentes foram denúncias (43%), seguidas por solicitações de serviço (27%), reclamações (20%) e pedidos de informação (6%).

A secretaria de Serviços Públicos foi a mais acionada, concentrando 50% das solicitações, com destaque para iluminação pública e fiscalização. A secretaria de Saúde ficou em segundo lugar, com 18% das manifestações, seguida pela secretaria de Meio Ambiente, que recebeu 13% das demandas. Além delas, outras pastas também foram acionadas pela população: a secretaria de Obras recebeu quatro demandas, a secretaria de Desenvolvimento Urbano uma, a secretaria de Educação três, a secretaria de Administração três, a secretaria de Gestão Fazendária três, a secretaria de Defesa Social duas e a secretaria de Assistência Social uma. O Departamento de Água e Esgoto (DAE) também foi procurado com uma demanda. Importante pontuar que tanto as demandas do DAE quanto da Saúde são encaminhadas para suas Ouvidorias próprias.

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Os principais problemas registrados foram: de iluminação pública, com 12 pedidos de troca de lâmpadas, sendo 11 atendidos prontamente e indicando 92% de resolução. Seguido de 20 solicitações de fiscalização monitoradas pela Ouvidoria. E, serviços de saúde com 16 manifestações, das quais 7 já foram solucionadas dentro do mês demandado.

“A Ouvidoria é a ponte entre a população e a administração municipal. Nossa missão é garantir que cada manifestação receba a devida atenção e resposta dentro do prazo estabelecido. Trabalhamos para que o cidadão tenha confiança nesse canal e saiba que sua demanda não será ignorada”, destacou Ivanilde Nogueira Ramos Vaz, Ouvidora do Município.

A Ouvidoria reforça que qualquer cidadão pode registrar manifestações por diversos canais oficiais. O meio mais utilizado foi o telefone (36% das demandas), seguido por e-mail (29%) e a plataforma Fala.BR (25%). Além disso, 7% das solicitações foram feitas presencialmente e 3% via WhatsApp.

Outro dado relevante é que 60% das manifestações foram identificadas, demonstrando a confiança da população no serviço. Já 40% foram anônimas, garantindo segurança a quem deseja denunciar irregularidades sem se expor.

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“Com esses números, a Ouvidoria reafirma seu compromisso com a transparência e a eficiência no atendimento ao cidadão que também é uma orientação da gestão da prefeita Flávia Moretti e do vice-prefeito Tião da Zaeli. Importante ressaltar que as demandas que não foram solucionadas dentro do mês reclamado, no caso janeiro, seguiram para fevereiro e continuaram sendo acompanhadas de perto, tendo prazo de 20 dias para resposta. Esses resultados traremos no relatório de fevereiro. A participação da população é essencial para melhorar os serviços públicos e fortalecer a fiscalização cidadã”, explica a controladora.

Para registrar sugestões, reclamações ou denúncias, basta entrar em contato pelos canais oficiais:

Telefone: 0800-647-4142

WhatsApp: (65) 98472-3140

E-mail: [email protected]

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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Exportações de café não torrado já passam de R$ 6 bilhões em abril

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As exportações brasileiras de café não torrado bateram recorde nos primeiros 17 dias úteis de abril de 2025, com faturamento de R$ 6,15 bilhões. O valor já supera todo o registrado em abril de 2024, que somou R$ 5,23 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso representa um salto de 52,4% na média diária, que passou de R$ 237,7 milhões no ano passado para R$ 362,2 milhões este ano.

O crescimento do faturamento foi puxado pelo aumento expressivo no preço médio do grão, mesmo com recuo no volume exportado. A média diária de embarques em abril de 2025 ficou em 8.817 toneladas, uma queda de 23,7% em relação às 11.550 toneladas diárias registradas em abril de 2024. No total, foram exportadas 149,9 mil toneladas até agora, contra 254,1 mil toneladas em todo o mês de abril do ano passado.

O preço médio da tonelada de café não torrado disparou e chegou a R$ 41.079, frente aos R$ 20.583 praticados no mesmo período de 2024 — alta de 99,6%. Essa valorização reflete o aumento da demanda internacional, especialmente da China, ao mesmo tempo em que outros países produtores enfrentam quebras de safra e dificuldades logísticas.

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No segmento de café torrado, extratos, essências e concentrados, o desempenho também foi positivo em faturamento. Mesmo com queda no volume exportado — 6.991 toneladas este ano contra 8.995 toneladas em abril de 2024 — o valor total arrecadado cresceu. Foram R$ 525,7 milhões nos primeiros 17 dias úteis deste mês, frente a R$ 459,4 milhões em todo abril do ano passado.

A média diária de faturamento com esses produtos subiu 47,8%, passando de R$ 20,9 milhões em 2024 para R$ 30,8 milhões em 2025. O preço médio da tonelada de café torrado também valorizou: saltou de R$ 51.071 no ano passado para R$ 75.046 este ano — um ganho de 46,9%.

O cenário reforça o papel do Brasil como principal fornecedor de café do mundo. Mesmo com menor volume disponível, a alta no preço tem sustentado e até ampliado as receitas do setor. Para o produtor, o recado é claro: a valorização internacional do café pode compensar a redução nos embarques, e abre espaço para boas negociações, especialmente com a demanda asiática em crescimento.

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Fonte: Pensar Agro

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Mercado aquecido e clima adverso podem levar a falta de soja

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A colheita da soja 2024/25 está praticamente encerrada no Brasil, com mais de 95% da área já colhida. Mas, apesar de o país estar diante de uma safra recorde, o mercado começa a demonstrar preocupação com a disponibilidade do grão nos próximos meses. Especialistas alertam que a combinação entre perdas climáticas e demanda acelerada pode levar a um cenário de oferta apertada mais cedo do que se imaginava.

Segundo estimativas da Conab, o Brasil deve colher 167,9 milhões de toneladas nesta temporada – volume historicamente elevado, mas abaixo do que se previa no início do ciclo. A maioria das consultorias projetava uma safra superior a 170 milhões de toneladas. A quebra, causada principalmente por irregularidades climáticas em estados como Rio Grande do Sul, Piauí e Mato Grosso do Sul, surpreendeu o mercado.

A expectativa era de uma super safra, mas os dados de produtividade, especialmente no Sul do país, derrubaram os números. A colheita vai terminando com perdas importantes e o mercado já trabalha com estimativas abaixo de 165 milhões de toneladas, apontam analistas.

Ao mesmo tempo, a demanda pela soja brasileira segue firme. A China, maior compradora mundial, tem reforçado sua presença nos portos brasileiros diante da guerra comercial com os Estados Unidos. A concentração das compras por parte dos chineses já pressiona a oferta interna.

Os line-ups (fila de embarques) para exportação estão mais de 20% acima do registrado no mesmo período do ano passado. A soja brasileira segue com forte procura externa, e o Brasil já comprometeu um volume recorde com exportações. Consultorias estimam que o país poderá exportar entre 106 e 109 milhões de toneladas nesta temporada, puxado principalmente pelo apetite chinês.

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No mercado interno, a demanda também cresce. A previsão é de que o consumo doméstico suba de 55,1 milhões para 57,5 milhões de toneladas, impulsionado por uma maior demanda por farelo e óleo, inclusive para exportação. A suspensão das atividades da maior processadora argentina, a Vicentin, aumenta ainda mais o protagonismo do Brasil no fornecimento de derivados.

Com isso, os estoques finais previstos devem ficar bastante ajustados. Estimativas apontam para algo em torno de 3 a 4,5 milhões de toneladas ao fim do ciclo – número considerado apertado diante do volume total movimentado no mercado. Em 2023/24, com uma safra menor, os estoques finais ficaram em 1,64 milhão.

Os prêmios de exportação seguem positivos, inclusive para contratos de entrega no início de 2026. Esse cenário abre espaço para operações de barter e antecipação de compras de insumos, o que tem sido orientado por consultores para garantir melhores condições de troca.

Contudo, o mercado monitora com cautela os rumores de uma possível reaproximação comercial entre Estados Unidos e China. Um eventual acordo pode redistribuir parte da demanda mundial, reduzindo a pressão sobre os estoques brasileiros. Por ora, porém, a dependência da China segue elevada: cerca de 77% das exportações brasileiras de soja já embarcadas este ano foram destinadas ao país asiático – acima dos 71% registrados no mesmo período do ano passado.

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Para a indústria brasileira, o risco é real. Com margens de esmagamento ainda atrativas, as processadoras vêm disputando soja com o mercado externo. Desde janeiro, a indústria tem pago valores acima da paridade de exportação em algumas regiões, refletindo a escassez percebida no mercado físico.

Analistas também fazem um alerta sobre a estratégia adotada por parte da indústria de postergar compras para o segundo semestre. “Essa tática pode sair caro. Em ciclos anteriores, a aposta em preços mais baixos acabou se revertendo em compras emergenciais com valores bem acima da média. O cenário atual é parecido: alta demanda, oferta ajustada e risco de falta de produto”, analisam.

Apesar de o Brasil estar colhendo a maior safra de sua história, a combinação entre quebras regionais, exportações aquecidas e consumo interno em alta desenha um cenário desafiador. A disponibilidade de soja para o segundo semestre já preocupa, e produtores, indústrias e exportadores devem se preparar para uma comercialização mais competitiva nos próximos meses.

Fonte: Pensar Agro

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