Cultura
Orquestra Sinfônica da Unemat realizará Concerto Musical em Cáceres
O evento conta com a participação do Coral Vozes do Pantanal e será realizado na Praça Barão do Rio Branco no dia 10 de novembro
Por Hemília Maia
A Orquestra Sinfônica da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) fará um Concerto Musical no dia 10 de novembro, a partir das 20 horas, na Praça Barão do Rio Branco, em Cáceres (MT) sob a regência do maestro Erizane Nunes Mota. Serão apresentadas 15 peças de músicas orquestradas entre canções nacionais e internacionais. O Coral Vozes do Pantanal Integrado Unemat e IFMT participará da apresentação.
De acordo com o professor Anderson Amaral, o Concerto Musical executado pelos bolsistas e voluntários participantes da Orquestra Sinfônica da Unemat irá oportunizar acesso à cultura para sociedade, ampliando o alcance desse gênero musical para toda a população cacerense. “Ao mesmo tempo vamos divulgar as ações do projeto na oferta gratuita de ensino de música e ampliar a visibilidade da Orquestra Sinfônica atraindo jovens e adolescentes para aprender a tocar os diferentes instrumentos musicais que compõe a Orquestra, contribuindo para a formação de novos talentos”, pontuou Amaral.
O evento, gratuito e aberto a comunidade, foi contemplado pelo edital Cultura Cáceres Lei Paulo Gustavo, publicado pela Prefeitura Municipal de Cáceres, por intermédio do Ministério da Cultura, o Governo Federal e a Secretaria Municipal de Turismo e Cultura.
A Lei Paulo Gustavo viabiliza o maior investimento direto no setor cultural da história do Brasil, simboliza o processo de resistência da classe artística durante a pandemia de Covid-19, que limitou severamente as atividades do setor cultural e homenageia Paulo Gustavo, artista símbolo da categoria, vitimado pela doença.
A produção executiva do Concerto Musical, a cargo de Amaral e da servidora da Pró-Reitora de Extensão e Cultura (Proec), Joseane dos Santos Cunha, estima a presença de cerca de 600 pessoas durante o evento.
Cultura
Seu Santinho de Jauru é sucesso nas redes sociais
Um personagem popular no município de Jauru se tornou sensação nas redes sociais após viralizar em um vídeo por sua reação inusitada enquanto cantava a música “Estou Apaixonado”, do cantor sertanejo Daniel.
A criança se aproximou e tentou tocar o instrumento no meio da performance. Santinho se irritou e disparou: “Ah, tira a mão, menina, uai”, disse ele, sério. Em seguida, voltou a tocar seu modão enquanto resmungava: “Eu não gosto muito de menina, não”.
Ele tentou continuar com a música, mas foi interrompido novamente pela criança. “Para, menina, assim você atrapalha eu aqui, que c… é esse?”, disse.
A reação de Santinho viralizou, e, em menos de uma semana, o vídeo alcançou milhões de visualizações.
Com 134 mil seguidores no Instagram e 102 mil no TikTok, Santinho agora soma quase 30 milhões de visualizações nas duas plataformas. Ele se tornou sensação na pacata cidade de pouco mais de 8 mil habitantes e diz estar gostando da fama.
“Tá bom pra daná. Não é que eu queria ficar famoso, liguei muito não, mas gostei, no ato, beleza pura, muito mais melhor do que tá tendo”, disse ele em conversa com o MidiaNews.
Nas feiras da cidade, ele é parado pelos fãs, que pedem para tirar fotos e fez até sua primeira participação especial em um show na sexta-feira (10) passada. O evento foi organizado por um empresário local.
Seu Santinho se define como uma pessoa “sorridente e legal”, mas explica que não gosta que atrapalhem as gravações de seus vídeos. “Pode cantar, não tem problema. Na gravação que atrapalha a gente, atrapalha a gravação”, disse ele.
“Eu não sou brabo, eu sou um camarada que eu gosto do meu direito, eu sei tratar as pessoas. Tem gente que tira a gente da jogada, e a gente não pode ficar quieto. Criança, adulto, tudo eu respeito, eu gosto”, completou.
“E menina atentada o senhor não gosta, não?”, pergunta Elismar Henrique, de 20 anos, amigo e hoje empresário de Santinho.
“Menina atentada, Deus o livre”, responde Santinho.
Pau rodado
Santinho conta ter vindo a Mato Grosso quando ainda era jovem, entre seus 18 e 19 anos. Desde então, nunca mais teve notícias da família. “Não sei se estão vivos ou mortos. Eu escrevi pra eles e não recebi carta nenhuma. Deixei pra lá”, disse.
Com o dinheiro da venda de 45 sacos de arroz que plantou e colheu, Santinho subiu em um “pau de arara” — transporte irregular adaptado para levar passageiros — e veio para Mato Grosso.
Apesar de ter viajado para trabalhar em outras cidades, foi em Jauru que fixou residência há mais de quatro décadas.
“Quando eu cheguei aqui nem esse cara tinha nascido”, diz Santinho, olhando para o amigo Elismar. Nascido na roça, próximo à cidade de Ouro Verde, ele afirmou ter saído de sua cidade natal para ganhar dinheiro. “E também gosto de trabalhar em lugar que tem mata, e aqui tinha”, disse.
Hoje, ele mora no bairro Boa Esperança, em uma casa cedida por amigos, onde planta e cuida da residência. Tentando se aposentar há dois anos, Santinho não tem renda fixa e ainda trabalha limpando lotes.
“Eu trabalho na foice, na enxada, em tudo quanto é serviço. Já abri poço para dar água pro povo. Não tenho renda nenhuma. Trabalhando para os outros, e eu tendo saúde, eu trabalho”.
Sucesso nas redes
Foi Elismar quem gravou o primeiro vídeo de Santinho tocando violão. “Foi em 2019. Ele estava cantando, eu entrei e ele ficou bastante bravo comigo na época”, lembra o amigo. Nesse momento, Santinho cai na risada, recordando a cena.
Por anos, Elismar não gravou novos vídeos devido à reação de Santinho, até que, há aproximadamente três meses, Santinho pediu para ser gravado enquanto tocava. “Eu sabia que ele ficava bravo se estivesse cantando e alguém entrasse na música dele”.
Elismar começou a gravar vídeos em que interrompia as performances de Santinho, que, por sua vez, dava broncas no amigo. “Não adianta, eu tô cantando e você tá entrando”.
Os vídeos eram inicialmente postados no status e nas redes sociais de Elismar. “O pessoal daqui da cidade gostava, mas não repercutia muito”.
O vídeo viral foi gravado por uma amiga há cerca de uma semana.
“Foi muito rápido. Em menos de uma semana, o vídeo viralizou. Nunca pensei, foi uma grande surpresa para nós”, disse Elismar.
Santinho não sabe ler nem escrever, e quem cuida das redes sociais para ele é Elismar. Ele afirma estar aprendendo como tudo funciona e disse que, até o momento, os vídeos monetizados renderam US$ 65 (cerca de R$ 397).
Segundo Elismar, nenhum vídeo é combinado, e todas as reações de Santinho são espontâneas. “Não há o que a gente combina, é algo espontâneo dele. Ele não é um personagem, é o jeito dele”.
“Ele não tem leitura, mas é muito inteligente, pra caramba, um cara alegre, sabe sair, sabe entrar, leva alegria para as pessoas na internet e aqui na cidade”, disse o amigo.
Alvo de criminosos
Em seus poucos dias de fama, Santinho já foi alvo de criminosos que criaram contas falsas com seu nome para pedir dinheiro aos seguidores.
“A gente não está pedindo nada. Realmente o Santinho precisa de ajuda, mas não postamos nada”, disse Elismar.
“Ele não é aposentado e não tem casa. Pensamos em comprar um lote e começar a construir um cantinho pra ele. Também tem uma hérnia que vamos tentar ajuda para conseguir a operação”, completou.
Ele e seu violão
Apaixonado por música sertaneja, Santinho conta que a primeira vez que tocou violão foi aos 15 anos.
“Ninguém me ensinou, não. Eu mesmo aprendi, sem ninguém me ensinar, é da memória. Fui praticando mais ou menos. Não sei tocar muito, não, mas entender um pouco a gente entende. A gente gosta das músicas, chama atenção, e é bom pra danar”, disse.
“Agora comprei um violão velho aqui e tô tocando um pouco. Tô querendo comprar um novo, porque esse violão meu é simples”, completou.
Santinho conta que nunca se casou nem teve filhos, e hoje sonha com coisas simples na vida.
“Nunca arranjei ninguém. Sou sozinho, solteiro da Silva. Meu sonho é comprar uma casa pra morar e ficar sossegado. Arranjar uma pessoa que eu veja que posso e que a pessoa também ache a gente suficiente. É uma coisa muito boa, né?”.
Por Liz Bruneto
Cultura
Secel publica edital para gestão compartilhada do Museu de Arte de Mato Grosso
A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) publicou o edital Museu de Arte de Mato Grosso – Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) Ciclo I esta semana. Com investimento de cerca de R$ 10 milhões, o edital visa selecionar uma organização da sociedade civil (OSC) para gestão compartilhada do Museu de Arte de Mato Grosso, sendo R$ 3 milhões de origem da PNAB.
“O Museu de Arte é considerado como o maior e mais qualificado acervo de arte de Mato Grosso, composto por obras de artistas locais, nacionais e internacionais. Ao inserirmos um bem tombado na rota cultural do Estado, estamos garantindo sua conservação e preservação, além de possibilitar o acesso irrestrito à cultura do Estado para população”, ressalta o superintendente de Preservação do Patrimônio Histórico e Museológico, Robinson de Carvalho Araujo.
O equipamento cultural, que se encontrava sem sede desde 2017, se localizará no Grupo Escolar Senador Azeredo, conhecido popularmente como Casa do Artesão. O imóvel foi tombado pelo Fundação Cultural de Mato Grosso em 1983, passando a fazer parte do Patrimônio Histórico do Estado.
No acervo do Museu se encontram obras tanto de artistas internacionais, como nacionais e regionais. Entre eles, pinturas de Maciej Babinski, Adir Sodré, Clóvis Graciano, Tarsila do Amaral, Gervane de Paula e outros.
Podem participar da seleção somente Organização da Sociedade Civil (OSC) que possuam no mínimo dois anos de existência, a contar da data de inscrição do edital, possuam experiência previa na realização das atividades e apresentam condições materiais e técnicas para a execução, além de outros requisitos estabelecidos no edital.
O termo de colaboração terá prazo de cinco anos, com a possibilidade de prorrogação. As inscrições estão abertas e serão encerradas no dia 14 de fevereiro. Para mais informações, clique aqui.
Sobre o PNAB
Instituída pela Lei nº 14.399/2022, a Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) tem caráter permanente e descentralizado. Contando a partir de 2023, durante cinco anos, a União destinará recursos para fomento à cultura aos entes federativos.
Para elaborar o plano de ação e respectivos editais da PNAB, a Secel contou com a participação social por meio de consultas públicas. Os recursos serão repassados àqueles que forem selecionados nos editais.
Fonte: Governo MT – MT
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