Mato Grosso
Operação da Polícia Civil mira desarticulação financeira de facção criminosa envolvida com tráfico em Água Boa
A Polícia Civil deflagrou na tarde desta quinta-feira (30.1) a segunda fase da Operação Eclipse, para cumprimento de ordens judiciais que miram a descapitalização patrimonial e financeira de uma facção criminosa envolvida com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no município.
Na operação, realizada por meio da Delegacia de Água Boa, são cumpridos mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens e bloqueios de valores, dentre eles um veículo Mercedes Benz e um imóvel pertencente ao grupo criminoso.
A ação integra os trabalhos do programa Tolerância Zero Às Facções Criminosas e tem como foco a desestruturação financeira do grupo, impedindo que as facções continuem se perpetuando e expandindo seus campos de atuação.
As investigações, conduzidas pelo delegado de Água Boa, Matheus Soares Augusto, apuram um complexo esquema de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, evidenciado após a prisão em flagrante de um casal (que já era alvo de investigação) no dia 27 de janeiro, na cidade de Barra do Garças.
Na ocasião, os suspeitos foram interceptados pela Polícia Rodoviária Federal na BR-070 transportando 20 tabletes de cocaína, pesando 21,4 quilos, em um compartimento oculto no assoalho de um veículo Hyundai/Creta.
Com avanço das investigações, foi possível confirmar que os suspeitos são integrantes de uma facção criminosa, ocupando posições de liderança nas operações de tráfico de drogas nas cidades de Água Boa e Ribeirão Cascalheira, possuindo extenso histórico criminal, incluindo condenações anteriores por crimes relacionados ao tráfico de entorpecentes.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, o esquema criminoso envolve uma sofisticada rede de distribuição de drogas, com integrantes responsáveis pela logística de recebimento e distribuição de entorpecentes em Água Boa.
Também foi identificado nas investigações o uso de laranjas e empresas de fachada para ocultar a origem ilícita dos recursos obtidos com o tráfico, caracterizando também o crime de lavagem de dinheiro.
“A prisão em flagrante dos investigados na segunda-feira (27) forneceu evidências concretas sobre a amplitude da atuação do grupo com o tráfico. A apreensão de uma quantidade significativa de cocaína e a identificação do veículo utilizado estabeleceram mais uma ligação direta entre os suspeitos”, explicou o delegado.
Diante das evidências, foi representado pelas ordens judiciais contra os investigados, que foram deferidas pela Justiça e cumpridas nesta quinta-feira (30).
“A segunda fase mira a descapitalização do crime organizado. O efetivo combate às organizações criminosas vai além de prisões, está na verdade na desestruturação financeira do grupo, o que impede que as facções continuem se perpetuando e expandindo seus campos de atuação”, concluiu o delegado Matheus Soares.
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Polícia Penal realiza operação simultânea em unidades prisionais de todo Estado
A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus MT) realizou, nesta terça-feira (11.7), uma grande operação de revista em 33 unidades prisionais de Mato Grosso, em que foram apreendidos celulares, carregadores, armas artesanais e drogas.
A ação ocorreu simultaneamente em todas as unidades e mobilizou todo o efetivo da Polícia Penal. Ao todo, foram apreendidos 39 aparelhos celulares, 278 porções de drogas, 15 armas artesanais, 23 carregadores tradicionais e um portátil, 15 chips telefônicos, 11 fones de ouvido, 18 litros de bebidas artesanais e uma balança de precisão.
Das 33 unidades em que as revistas foram realizadas, em 20 não foi encontrado nenhum material ilícito, o que mostra o resultado das ações da Polícia Penal nas unidades prisionais desde o início do programa Tolerância Zero às Facções Criminosas.
“O trabalho da Polícia Penal contra as facções criminosas tem sido constante e assim continuará. Um celular na mão de um preso é uma arma e pode custar muitas vidas. Então, seguiremos combatendo a entrada de equipamentos eletrônicos nas unidades prisionais por todos os meios possíveis, até chegarmos ao dia em que faremos uma operação e nenhum celular será encontrado”, afirmou o secretário de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.
Apreensões
As duas unidades com o maior número de celulares apreendidos nesta terça-feira (11) foram a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e a Penitenciária Major PM Eldo de Sá Correia, a “Mata Grande”, em Rondonópolis (220 km de Cuiabá).
Na PCE foi descoberto um novo modo de esconderijo para aparelhos celulares criado pelos reeducandos: nos pratos que os são fornecidos para a alimentação.
Foram localizados e apreendidos na unidade 21 aparelhos celulares, duas carcaças de celulares, 60 porções de drogas, oito fontes de carregadores, 12 cabos USB, dois fones de ouvido, uma balança de precisão e um carregador portátil.
Já na “Mata Grande”, onde a operação contou com a participação da cadela farejadora K9 Glock, foram encontradas 11 porções de drogas, nove celulares, sete fontes e 10 cabos de carregadores, sete chips telefônicos e sete fones de ouvido.
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Polícia Civil indicia sete envolvidos em sequestro e assassinato de adolescente em Tesouro
A Delegacia da Polícia Civil de Guiratinga esclareceu um crime de sequestro de um casal de adolescentes e o homicídio contra um deles, ocorridos na cidade de Tesouro, no mês passado. Dois menores de idade foram apreendidos, nesta terça-feira (11.2), por envolvimento nos crimes.
O inquérito policial indiciou sete envolvidos nos crimes de tortura, integração de organização criminosa, sequestro e cárcere privado e homicídio qualificado. Cinco são adultos e dois menores de idade.
A investigação da Delegacia de Guiratinga teve início após o registro de desaparecimento de Carlos Henrique Ribeiro de Souza, 17 anos. No dia 1º de janeiro, o menor e sua namorada, também adolescente, foram levados por um grupo a dois imóveis na cidade de Tesouro, onde ambos foram torturados durante seis horas.
A ordem para os crimes partiu de um preso custodiado na Penitenciária de Rondonópolis, após a vítima Carlos Henrique discutir com os suspeitos, membros de uma facção criminosa, em uma praça da cidade, quando o menor teria feito gestos alusivos a um grupo rival.
Após torturar o casal, os suspeitos liberaram as vítimas e determinaram que Carlos Henrique deveria trabalhar para a facção criminosa. No dia seguinte à sessão de tortura, 2 de janeiro, um dos investigados fez contato com a vítima determinando que o acompanhasse de moto até Rondonópolis para buscar entorpecentes da facção. Contudo, a intenção era matar o adolescente que, ao chegar a Rondonópolis, foi entregue a outros integrantes da facção. Desde então, o corpo de Carlos Henrique não foi localizado.
Na mesma data, um dos integrantes do grupo criminoso fez contato com a namorada de Carlos Henrique, informando que estava com o rapaz em uma praça na cidade de Tesouro, visando atraí-la para uma possível emboscada.
Durante a investigação, a Polícia Civil identificou que na data em que o casal de namorados foi levado, a mãe de um dos adolescentes apreendidos nesta terça-feira presenciou a sessão de tortura e não impediu o filho de participar dos atos criminosos.
Os demais participantes do sequestro e tortura do casal e posterior sequestro de Carlos Henrique também foram identificados e indiciados.
Fonte: Governo MT – MT
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