Cáceres e Região
Mulheres de Mirassol D’Oeste e Cáceres transformam babaçu em fonte de renda
O projeto ‘ARPEP: Mulheres Gerando Renda com os Babaçuais’, apoiado pelo Programa REM MT, é uma iniciativa liderada por um grupo de 35 mulheres que promove o manejo sustentável do babaçu e impulsiona a cadeia produtiva local, unindo geração de renda e preservação ambiental. O projeto é executado pela Associação Regional das Produtoras Extrativistas do Pantanal (ARPEP).
As mulheres do projeto realizam todas as etapas da produção: coleta, manuseio, fabricação e comercialização de produtos como biscoitos, óleo, farinha e bolo de babaçu. Anualmente, são produzidos em média 200 kg de farinha e 150 litros de óleo, sendo o óleo amplamente utilizado em salões de beleza e reconhecido por suas propriedades hidratantes.
O Programa REM MT investiu R$819 mil no projeto, que possibilitou a reforma de três agroindústrias localizadas nos Assentamentos Facão e Corixinha, em Cáceres, e em Margarida Alves, em Mirassol D’Oeste. O recurso também viabilizou a aquisição de equipamentos como descascadores de babaçu e maquinários para a produção de farinha e óleo.
Foi adquirido um veículo para facilitar a comercialização dos produtos, além da instalação de placas solares para reduzir custos e impactos ambientais. Foi realizada a criação de viveiros para produção de mudas de babaçu e mudas frutíferas como de acerola, caju e manga.
EMPODERAMENTO FEMININO E SUSTENTABILIDADE
O projeto capacitou as mulheres em comunicação, gestão, manejo de equipamentos e desenvolvimento de novos produtos, além de viabilizar a atualização do estatuto da ARPEP. Para Kesia Cristina, uma das beneficiárias, o apoio do Programa REM foi transformador: “Esse apoio do REM foi muito importante. Antes a associação não tinha condições de realizar todas essas melhorias, como reformas, equipamentos e viveiros. Agora, conseguimos aumentar nossa produção e renda”.
Já para a participante do projeto, Rita Júlia, a ampliação da produtividade e das oportunidades de comercialização foram muito importantes: “Antes fazíamos tudo manualmente, agora, com máquinas, produzimos mais e alcançamos novos mercados. O projeto veio na hora certa, fortalecendo nossa associação”.
BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE
O óleo e a farinha, derivados do babaçu, contém propriedades benéficas para a saúde. O óleo é analgésico, antiviral e fortalecedor do sistema imunológico, já a farinha tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, cicatrizantes e é rica em ferro e fibras.
Com essas características, o projeto, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), já disponibilizou a farinha de babaçu para o Hospital de Câncer, em Cuiabá, para a produção de mingaus oferecidos aos pacientes em tratamento quimioterápico.
O projeto ‘ARPEP: Mulheres Gerando Renda com os Babaçuais’ não apenas contribui para a preservação ambiental, como também transforma a realidade de famílias no Pantanal. Com o apoio do REM MT, as mulheres extrativistas reafirmam a relevância das práticas agroecológicas, fortalecendo as comunidades tradicionais em Mato Grosso.
Para demonstrar todo o trabalho desenvolvido pelas mulheres no Pantanal, o Programa REM MT produziu um vídeo documentário que narra a história do projeto e das mulheres que estão à frente dessa iniciativa.
Por Popular Online
Cáceres e Região
Homem morre em confronto com PM em Porto Esperidião
Na noite de sábado, 11, um fugitivo do presídio da cidade de Mirassol D’Oeste acabou furtando dois veículos e seguiu em direção a cidade de Porto Esperidião, onde lá, entrou em confronto com a Polícia Militar daquele município e veio a óbito.
Segundo a PM, o suspeito, identificado como Cleiton de Paula Faria, (idade não informada), durante o cerco policial reagiu a abordagem entrando em confronto com os militares onde foi alvejado, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local.
Os veículos foram recuperados e posteriormente restituídos às vítimas.
A Polícia Judiciária Civil segue investigando o caso para esclarecer a dinâmica da ocorrência.
Por Pedro Miguel
Cáceres e Região
Um mês após exonerar diretor investigado pela PF, governo troca nova diretora do Hospital Regional de Cáceres
O governador Mauro Mendes (União) substituiu a servidora Larissa Marques do Amaral Oliveira da direção do Hospital Regional de Cáceres (240 km de Cuiabá) pelo servidor de carreira da
Secretaria de Estado de Saúde Wellyngton Alessandro Dolce.
A troca aconteceu oficialmente no dia 6 de janeiro, menos de um mês após ela substituir Onair Nogueira, que chegou a ser preso no âmbito da operação Panaceia, deflagrada pela Polícia
Federal, no dia 10 de dezembro e publicada em edição extra do Diário Oficial de Mato Grosso na sexta-feira (10).
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, a mudança já era prevista desde o início, pois Larissa teria assumido interinamente até encontrar outro profissional e
formar uma nova equipe para atuar no Hospital Regional de Cáceres.
“Ela prestou um serviço a nosso pedido, temporariamente, até melhoramos, fazer um diagnóstico. Nunca foi uma decisão que ela fosse diretora perene, agora encontramos um prossional, não só um, toda uma equipe que já está atuando no Regional de Cáceres para sanear as possíveis deficiências que lá existem”, disse Gilberto, na sexta-feira.
Operação Panaceia
A Operação Panaceia foi deflagrada no dia 6 de dezembro e investiga supostos crimes de fraude em licitação e associação criminosa que resultaram no desvio de recursos públicos do
Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao todo, os policiais cumpriram 15 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão temporária, além do afastamento de dois servidores públicos de suas funções. Também foi
cumprida uma ordem judicial para o bloqueio de R$ 5,5 milhões.
Além da PF, as apurações contaram com a atuação da CGU, que promoveu auditoria e apontou irregularidades em contratações realizadas para o Hospital Regional de Cáceres.
Antes mesmo da assinatura dos contratos, a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso (PGE) emitiu parecer alertando as irregularidades aos servidores públicos envolvidos, mas as
contratações prosseguiram normalmente.
A soma dos recursos federais destinados às empresas do grupo empresarial envolvido nas apurações totalizou cerca de R$ 55 milhões até agosto de 2024, com maior concentração no
período de pandemia
Por Jardel P. Arruda | Olhar Direto
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