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Mostra Cultural celebra arte, convivência e pertencimento no Remanso Fraterno

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O Remanso Fraterno João Gabriel, por meio do Projeto Remanso Fraterno Ponto de Cultura, realizou no último sábado, 18 de outubro de 2025, a Mostra Cultural, evento que marcou o encerramento das atividades do Ponto de Cultura.

A iniciativa teve como principal objetivo fortalecer os laços comunitários, dar visibilidade ao impacto do projeto e incentivar a continuidade das ações culturais voltadas às pessoas idosas.

A programação foi cuidadosamente estruturada para apresentar o resultado das Oficinas de Teatro, Canto e Dança de Salão, realizadas ao longo de quatro meses de atividades. O grupo de teatro apresentou a peça “Memórias Cênicas de Cáceres”, que retratou com sensibilidade aspectos da história e identidade local. Em seguida, o grupo de canto “Vozes do Remanso” emocionou o público com canções que representam a cultura mato-grossense e o cancioneiro popular brasileiro. O encerramento contou com uma vibrante performance de Dança de Salão, seguida pelo tradicional Bailão do Remanso, momento de alegria, convivência e celebração entre os idosos e seus familiares.

O evento reuniu cerca de 150 a 200 pessoas, entre participantes das oficinas, familiares, visitantes e simpatizantes do Remanso Fraterno. O clima foi de alegria, integração e troca de saberes, fortalecendo ainda mais o cuidado mútuo e o senso de pertencimento da comunidade.

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O público beneficiado pelo projeto é formado por pessoas idosas com 60 anos ou mais, residentes na região atendida pelo Remanso Fraterno. Entre 60 e 90 participantes encontraram nas atividades culturais um espaço de expressão, convivência e valorização de suas trajetórias de vida.

De acordo com o gestor do projeto, professor e produtor cultural João Santana, “ao reconhecer a riqueza da experiência de vida dos idosos, o projeto promoveu o fortalecimento dos vínculos afetivos, o resgate de saberes e a celebração da maturidade, fazendo da arte um instrumento de inclusão, bem-estar e pertencimento — além de promover o intercâmbio cultural entre comunidade, familiares e parceiros”.

A Coordenadora do projeto, Reinalda Carneiro Guimaraes de LIma, destacou a importância das parcerias institucionais: “em nome da Associação Remanso Fraterno João Gabriel e do Projeto Remanso Fraterno Ponto de Cultura, sentimo-nos honrados com a presença de todos e convidamos a comunidade cacerense a abraçar essa causa: oferecer aos idosos em situação de vulnerabilidade um ambiente acolhedor, inclusivo, educativo e cultural”.

O Projeto Remanso Fraterno Ponto de Cultura conta com a parceria da Prefeitura de Cáceres por meio da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura e o apoio do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, da Política Nacional Aldir Blanc e do Programa Cultura Viva, através do Edital de Chamamento Público nº 021/2025.

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Free Shop (Lojas Duty Free) no município de Cáceres-MT

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Publicação Científica sobre “Implicações Jurídicas e Econômicas da Proposta de Tributação em Lojas Francas de Cidade Gêmea no Estado de Mato Grosso”

Publicação do artigo científico denominado “Implicações Jurídicas e Econômicas da Proposta de Tributação em Lojas Francas de Cidade Gêmea no Estado de Mato Grosso”, nos Anais do XIV Simpósio Internacional de Análise Crítica do Direito, ano 2025.

O estudo analisa, sob uma perspectiva jurídico-econômica, os efeitos da tributação diferenciada em lojas francas de fronteira (Lojas Duty Free), especialmente em Cáceres-MT, destacando seus impactos no desenvolvimento regional, na concorrência e na arrecadação fiscal.

Na página 828 consta artigo “Implicações Jurídicas e Econômicas da Proposta de Tributação em Lojas Francas de Cidade Gêmea no Estado de Mato Grosso”, de Adriane A. B. do Nascimento – advogada e Doutoranda em Direito Constitucional, o estudo analisa a criação do “Regime Cidades Gêmeas/ICMS-MT”, que institui uma alíquota de 5% sobre as vendas nas lojas francas de Cáceres (free shops). O estudo aponta questionamentos jurídicos sobre a constitucionalidade da cobrança obrigatória ao Fundo de Ações Sociais, que comprometeria a segurança jurídica da isenção prevista no Convênio ICMS nº 91/91, e destaca a importância de avaliar as repercussões econômicas dessa política na fronteira, especialmente para o município de Cáceres-MT.

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A análise econométrica apresentada no artigo utilizou dados de cinco cidades gêmeas brasileiras com free shops já em funcionamento — Santana do Livramento (RS), Foz do Iguaçu (PR), Jaguarão (RS), Uruguaiana (RS) e Dionísio Cerqueira (SC) — como base comparativa para o caso de Cáceres-MT. O modelo, construído com dados em painel entre 2015 e 2023, incorporou variáveis como PIB municipal, emprego formal, gastos públicos e volume de exportação para mensurar os impactos da tributação de 5% sobre a atividade econômica local.

Os resultados empíricos indicaram que a aplicação da alíquota de 5% causaria uma redução média de 22,45% no PIB municipal de Cáceres, representando uma perda significativa da produção e da renda locais. Na hipótese de utilização de alíquotas menores – de 1% ou 2,5%, os efeitos ainda seriam negativos, variando entre 13,23% e 18,48% de queda. Diante disso, o artigo recomenda alternativas como a redução da alíquota, a tributação progressiva ou a tributação seletiva sobre produtos supérfluos e/ou nocivos à saúde, de modo a equilibrar arrecadação social e sustentabilidade econômica regional.

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A publicação reforça o compromisso com uma abordagem crítica e interdisciplinar entre Direito, Economia e Políticas Públicas.

 

Segue link para acesso completo do artigo científico: https://siacrid.com.br/repositorio/2025/anais-do-xiv-simposio-de-analise-critica-do-direito.pdf          –  Página 828.

 

NASCIMENTO, Adriane A. B. do. Implicações jurídicas e econômicas da proposta de tributação em lojas francas de cidade gêmea no Estado de Mato Grosso. In: XIV Simpósio de Análise Crítica do Direito, 2025, Londrina. Anais […]. Londrina: [s.n.], 2025. p. 828–844. Disponível em: https://siacrid.com.br/repositorio/2025/anais-do-xiv-simposio-de-analise-critica-do-direito.pdf. Acesso em: 10 nov. 2025.

 

Adriane do Nascimento – Currículo Profissional: Doutoranda em Direito Constitucional (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa – IDP). Mestra em Economia, Políticas Públicas e Desenvolvimento (IDP). Especialista em Direito Tributário, Direito Societário e Direito do Trabalho. Economista registrada no CORECON-MT (n.º 00001/ME). Advogada (OAB/MT). Premiações recentes: • 3º lugar – XXX Prêmio Brasil de Economia 2024 (COFECON) – Categoria Artigo Temático. • 1º lugar – XXIX Prêmio Brasil de Economia 2023 (COFECON) – Categoria Artigo Técnico-Científico.

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Cáceres precisa eleger um Deputado Estadual em 2026. Transformar densidade eleitoral em representação política

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Por: Adriane Barbosa do Nascimento

Com peso econômico regional e mais de 62 mil eleitores, o município segue sem representação própria (Deputado Estadual) — e paga caro por isso com ausência expressiva de emendas parlamentares, investimentos robustos em infraestrutura e ausência de capital político.

O município de Cáceres, sétimo maior do Estado de Mato Grosso, possui 91.767 habitantes (IBGE, 2025) e um total de 62.858 eleitores cadastrados, dos quais 56.765 possuem biometria e 6.063 ainda não realizaram o registro (TSE, 2025). Desse universo, 55.616 estão obrigados ao voto e 7.424 se enquadram na categoria facultativa — indicador relevante para a análise da abstenção e da eficácia da mobilização eleitoral.

Sob a ótica jurídico-eleitoral, esses números demonstram que Cáceres dispõe de densidade populacional e peso eleitoral suficientes para eleger um representante próprio à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). No entanto, nas eleições de 2022, a cidade não conseguiu converter sua expressiva base de eleitores em capital político efetivo, permanecendo sem nenhum deputado estadual eleito.

Trata-se de um paradoxo institucional. Um município que reúne as características de polo educacional, centro regional de saúde, destino turístico estratégico e corredor logístico essencial — posicionado na fronteira com a Bolívia e no coração do Pantanal — não pode continuar sub-representado nas esferas decisórias do Estado. A ausência de representação direta fragiliza o princípio republicano da isonomia política entre os entes municipais, reduz a capacidade de interlocução federativa e limita o acesso a emendas parlamentares impositivas, instrumento fundamental de equalização orçamentária e de desenvolvimento regional.

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Em termos técnicos, o caso de Cáceres ilustra o impacto da fragmentação eleitoral e da dispersão de votos em um sistema proporcional. A cidade reúne um eleitorado comparável ao de municípios que hoje detêm representação legislativa, mas carece de coordenação partidária e racionalização de candidaturas, elementos indispensáveis para o atingimento do quociente eleitoral — parâmetro jurídico que define a conquista de cadeiras parlamentares.

Assim, a leitura dos dados do IBGE e do TSE não revela apenas estatísticas, mas evidencia uma lacuna de efetividade democrática e equilíbrio federativo. Com organização, planejamento e consciência cívica, Cáceres tem condições plenas de transformar sua força eleitoral em representação política real, resgatando o protagonismo que lhe é devido na estrutura do Estado de Mato Grosso.

Destaca-se que em 2022, mais da metade dos votos da população cacerense, cerca de 55,2% foram destinados a candidatos locais. Mas nenhum conseguiu superar a barreira do quociente eleitoral — o cálculo que define quantas cadeiras um partido terá direito a ocupar. Enquanto isso, cerca de 44,7% dos votos migraram para candidatos de outras regiões, especialmente da capital e do norte do Estado. Esse vazio político tem consequências diretas: falta de voz própria nas decisões estaduais que impactam o município.

A ausência de um deputado estadual de Cáceres significa menos influência na destinação de emendas parlamentaresmenos prioridade em projetos de infraestrutura e menos protagonismo na defesa dos interesses locais. A fragmentação do voto, somada aos elevados índices de abstenção e à transferência de parte expressiva do eleitorado para candidatos de outras regiões, resultou na perda da capacidade de Cáceres exercer autodeterminação política no âmbito estadual.

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Do ponto de vista técnico-eleitoral, a análise dos dados demonstra que o município possui densidade demográfica e peso eleitoral suficientes para garantir a eleição de um deputado estadual próprio — desde que haja coordenação estratégica entre as candidaturas locais e mobilização consciente do eleitorado. A superação desse quadro depende de um processo de sensibilização cívica, no qual cada voto seja compreendido não apenas como um ato individual, mas como instrumento coletivo de fortalecimento institucional e econômico da cidade. Em 2026, o desafio é transformar força em representação.

Por fim, destaca-se que essa lacuna, além de ausência de representação na AL/MT, se traduz em perda de recursos, invisibilidade nas pautas orçamentárias e dependência de intermediários políticos de outras regiões. O município de Cáceres já possui a base demográfica, o peso econômico e a densidade eleitoral necessários, falta transformar essa força latente em presença institucional na assembleia legislativa. Essa é a tarefa de 2026 — fazer da urna um instrumento de desenvolvimento regional. A equação é simples: sem representação, não há redistribuição.

Referência:

CIDADES IBGE. Cáceres (MT) — Panorama. Brasília: IBGE, 2025. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mt/caceres/panorama. Acesso em: 20, set, 2025.

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL – TSE. Eleitorado — município de Cáceres (MT). Disponível em: https://sig.tse.jus.br/ords/dwapr/r/seai/sig-eleicao- eleitorado/home?p0_municipio=C%C3%81CERES&p0_uf=MT&session=209521138245782. Acesso em: 21, set, 2025.

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