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Morte de uma pessoa nos EUA eleva a preocupação com a gripe aviária

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A gripe aviária H5N1 fez sua primeira vítima fatal nos Estados Unidos. O caso registrado no estado da Louisiana é parte de uma crescente onda de surtos que têm atingido aves em diversas partes do mundo, e, embora o risco de transmissão entre humanos seja considerado baixo, o episódio reacende preocupações sobre o impacto da doença na saúde pública e no setor agropecuário.

O vírus H5N1, identificado pela primeira vez em 1996, está associado a surtos em aves domésticas e selvagens que vêm aumentando desde 2020. Recentemente, além do caso fatal nos EUA, surtos foram registrados em Portugal e Hungria, afetando milhares de aves e provocando abates preventivos em larga escala.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a morte nos Estados Unidos decorreu de exposição direta a aves infectadas. Até o momento, a transmissão sustentada entre humanos não foi detectada, mas o CDC alerta para a importância de medidas preventivas, especialmente para aqueles que trabalham diretamente com aves.

A disseminação do H5N1 não apenas ameaça a saúde pública, mas também representa um desafio significativo para o agronegócio. Aves infectadas eliminam o vírus por meio de saliva, muco e fezes, facilitando a disseminação em granjas e regiões produtoras. Países têm implementado barreiras sanitárias e aumentado o controle epidemiológico, mas o avanço da doença continua a impactar a produção de carne e ovos, além de dificultar o comércio internacional de produtos avícolas.

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Autoridades e instituições globais têm intensificado esforços para conter o avanço da gripe aviária. Ações como o monitoramento rigoroso, abates preventivos e campanhas educativas sobre biossegurança estão sendo implementadas em diversas regiões. Em Portugal, por exemplo, mais de 55 mil aves foram abatidas após um surto em uma granja no distrito de Sintra.

A morte registrada nos Estados Unidos reforça a urgência de iniciativas globais coordenadas, tanto para proteger a saúde pública quanto para preservar a sustentabilidade do setor avícola. A colaboração entre governos, instituições de pesquisa e o setor produtivo será essencial para mitigar os riscos e garantir a segurança alimentar em um cenário de crescente complexidade.

NO BRASIL – Entre 2022 e 2024, foram identificados 166 focos da doença no Brasil, com destaque para os municípios de São João da Barra (RJ), Vila Velha (ES) e Santos (SP), que registraram o maior número de ocorrências. A maior parte dos casos envolveu aves silvestres (163), enquanto apenas três aves de subsistência foram afetadas.

Embora o risco de transmissão para humanos seja considerado baixo pelas autoridades sanitárias, a disseminação do vírus em aves domésticas preocupa, especialmente pela possibilidade de atingir granjas comerciais. A vigilância rigorosa e medidas preventivas têm sido fundamentais para evitar que o vírus alcance o setor produtivo, preservando não apenas a saúde pública, mas também a integridade da cadeia avícola nacional.

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O Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, adota protocolos rigorosos de biossegurança e intensificou o monitoramento em áreas com ocorrências registradas. Essas ações buscam conter o avanço da gripe aviária e proteger tanto o mercado interno quanto as exportações, essenciais para a economia nacional.

As autoridades reforçam a importância da conscientização de criadores e trabalhadores do setor avícola sobre práticas de higiene, isolamento de áreas afetadas e comunicação imediata de qualquer suspeita de infecção, garantindo uma resposta ágil e eficaz à doença.

Fonte: Pensar Agro

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Saúde municipal oferta, pela primeira vez, exame inédito para gestantes de Várzea Grande

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A partir de agora, todos os sábados, será dia de avaliar as condições dos bebês e até mesmo saber o sexo da criança

Várzea Grande realizou, de forma inédita, uma ação para oferta de exames morfológicos, na rede municipal. A maternidade Dr. Francisco Lustosa, passa a realizar todos os sábados, o agendamento de mulheres, com idade gestacional de até 24 semanas.

Neste sábado, 10 gestantes foram chamadas para realizar o exame, e todas ficaram surpresas com a novidade, uma vez que esse procedimento não estava disponível pela rede SUS municipal, e as gestantes não só puderam ver as condições dos bebês, como saíram com a imagem fotografada. Elas também receberam kit enxoval, nas cores destinadas para meninos e meninas.

O ultrassom morfológico é um exame de ultrassom capaz de avaliar aspectos físicos do feto e permite identificar possíveis malformações e também descobrir o sexo da criança. Além disso, o ultrassom morfológico analisa o tamanho do feto, verifica os batimentos cardíacos e confirma a idade gestacional.

A prefeita Flávia Moretti (PL) acompanhou a nova prestação de serviço na rede pública municipal e pôde também, compartilhar da felicidade dos pais em ‘ver’ os filhos em situações engraçadas pelo monitor. “Estamos aqui na maternidade, com a doutora Gilda e a nossa secretária de Saúde, que preparou essa ação para as nossas gestantes e que estão na fase indicada para essa ultrassom morfológica. Essa parceria é inédita em Várzea Grande e estamos felizes com mais essa melhoria na prestação de serviço, no setor de saúde pública, em Várzea Grande”, comemorou.

A média responsável, Gilda Pacheco, destacou a importância em se fazer o ultrassom em todos os níveis aliados ao pré-natal. “A ultrassonografia morfológica está dentro dos protocolos e é essencial para o acompanhamento da gestante. Nós temos a morfológica de primeiro e segundo trimestre, e nesta ação aqui na maternidade Dr. Francisco Lustosa, vamos realizar a do segundo trimestre, que é essencial para o acompanhamento do pré-natal”, informou.

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A especialista em medicina fetal destacou ainda a importância desse tipo de exame de imagem, pois o ultrassom capta mais do que apenas o rosto do feto, esse exame também serve para detectar uma série de doenças, como o lábio leporino, malformações no cérebro, rins, coração, pulmões e intestino. “Algumas alterações do feto são observadas durante a realização da morfológica e podem ser passíveis de tratamento intrauterino. Malformações devem ser triadas e as alterações no crescimento do bebê, como cardiopatias e tudo que a gente pode detectar antes do parto, é essencial para que se tenha um desfecho obstétrico satisfatório e para os primeiros atendimentos da criança”, explicou.

A secretária de Saúde, Deisi Bocalon disse estar em parceria com a médica Gilda Pacheco que prontamente abraçou esse projeto. “Ela é uma ultrassonografista de renome em Cuiabá e atende em outros locais também, e veio junto conosco fazer parte desse sonho para as mãezinhas, de conhecer, ver o rosto do neném, de poder saber como está a saúde de seu bebê, e que não era feito aqui em Várzea Grande até então”.

A secretária lembrou ainda que dos ultrassons gestacionais, o morfológico é o mais caro, porque é mais detalhado, porque vê o coração, vê rim, vê todo o sistema interno do bebê, e por isso ele é bem mais demorado mesmo. “Graças a Deus tudo tem cooperado para que a gente consiga melhorar bastante a qualidade desse tipo de assistência aqui na maternidade”.

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A maternidade Dr. Francisco Lutosa estará agendando para o próximo sábado, mais dez exames de ultrassom morfológico. Vale destacar que o Município tem uma demanda de 47 mulheres em idade gestacional, que estão reguladas, aguardando para a realização desse exame.

AS GESTANTES – Milena da Silva Florentino, 26 anos, está na terceira gestação e aguarda a chegada de um menino. “Estou feliz por ter sido chamada para fazer esse exame, que na rede privada tem um custo bastante elevado. Estamos percebendo que esta unidade está melhorando e isso é muito bom para nós que vivemos aqui em Várzea Grande”.

Cátia Botelho, 29 anos, também aguarda o terceiro filho e ficou surpresa com o telefonema informado da agenda do exame para este sábado. “Não esperava fazer esse exame, mas estou feliz em poder ver e saber das condições de meu bebê. Tenho duas meninas e acredito que virá mais uma menina e a torcida estava grande, por parte das outras filhas. Vamos ver se o bebê colabora para confirmarmos o sexo”.

Já Raiza Amorim, 19 anos, já tem um filho e aguardava, ansiosamente, para poder confirmar a chegada de mais um membro da família. “Estou feliz em fazer o exame e acompanhar o desenvolvimento da criança e de também certificar a vi

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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Venda casada no crédito rural expõe prática ilegal no setor financeiro

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Uma ação judicial de dimensões inéditas, protocolada contra o Banco do Brasil, movida pela Associação Brasileira de Defesa do Agronegócio (ABDAGRO), representando milhares de produtores,  busca impor mudanças regulatórias que garantam um acesso justo ao crédito rural, sem a obrigatoriedade da venda casada. Os números envolvidos impressionam: os pedidos da ação somam mais de R$ 841 bilhões, o que torna esse o maior processo judicial da história mundial.

Nos últimos dez anos, o Banco do Brasil, que detém 60% do mercado de crédito rural, concedeu R$ 1,5 trilhão em operações. A ação aponta que aponta que cerca de R$ 179 bilhões foram desviados por meio da venda casada, elevando os custos dos financiamentos e comprometendo a sustentabilidade financeira dos produtores.

Essa prática afeta diretamente o produtor, que se vê obrigado a arcar com custos adicionais que comprometem sua produção e aumentam o risco de endividamento. Para muitos, os valores desviados representam a diferença entre o sucesso e o fracasso de suas atividades. Casos emblemáticos mostram produtores que tiveram parte significativa de seus empréstimos redirecionada para planos de previdência ou seguros, em muitos casos sem o devido esclarecimento ou consentimento.

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Os pedidos judiciais incluem a devolução em dobro dos valores cobrados indevidamente, indenizações por danos morais e sociais e penalidades para coibir a continuidade dessa prática. A ação busca devolver aos produtores não apenas os recursos desviados, mas também sua dignidade, além de pressionar o sistema financeiro a abandonar práticas abusivas.

O impacto desse caso ultrapassa as fronteiras do setor agrícola. A venda casada afeta a confiança no sistema financeiro e na política pública de crédito rural, desestruturando uma das principais bases da economia brasileira.

Mais do que uma reparação financeira, esta ação representa um movimento em defesa da transparência, da justiça e do fortalecimento do agronegócio nacional. O caso expõe a necessidade de uma reforma no sistema de concessão de crédito rural, garantindo que o foco retorne ao desenvolvimento sustentável do campo e ao apoio aos produtores.

Leia aqui a informação original da ABDAGRO

Fonte: Pensar Agro

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