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Mesa técnica de negociação é criada para discutir recomposição salarial de servidores

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Foto: VANDERSON FERRAZ SANTOS

Servidores públicos estaduais de Mato Grosso, representados pela Federação Sindical dos Servidores Públicos (Fessp-MT) e mais de 14 sindicatos, aceitaram a proposta do governador Mauro Mendes de reajuste de 4,83% no Reajuste Geral Anual (RGA), que será votado hoje na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

Em reunião realizada no dia 21 com lideranças sindicais, o presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho, acolheu a solicitação das categorias e agendou para esta quarta-feira (22), às 8h30, no Colégio de Líderes, um encontro com todos os deputados estaduais antes da votação do RGA.

O principal tema da reunião é a criação de uma mesa técnica de negociações, com objetivo de estabelecer um espaço de diálogo institucional e buscar soluções conjuntas com o governo estadual para recompor as perdas salariais acumuladas em anos anteriores, estimadas em 20%. Os sindicalistas esperam que a mediação dos deputados auxilie no avanço das discussões com o governo estadual e garanta melhorias para os servidores públicos.

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Fonte: ALMT – MT

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Semana termina com muita chuva em Mato Grosso

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Segundo a Agência Climatempo, os termômetros devem marcar temperatura mínima de 24°C e máxima de 30°C

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Ministra anuncia gratuidade dos 41 medicamentos no Farmácia Popular

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Elza Fiuza/ Agência Brasil

Medida beneficia mais de um milhão de pessoas que ainda pagavam coparticipação na compra dos remédios por meio do programa.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou, nesta quinta-feira (13), a total gratuidade do Programa Farmácia Popular. No Encontro Nacional de Prefeitos, em Brasília, ela explicou que todos os 41 itens do programa, a partir de agora, passam a ser distribuídos de graça nas farmácias credenciadas.

Segundo o Ministério da Saúde, a medida abrange toda a população brasileira e vai beneficiar de forma imediata mais de um milhão de pessoas por ano, que antes pagavam coparticipação.

As fraldas geriátricas, por exemplo, vão passar a ser fornecidas de graça para o público elegível, como pessoas com 60 anos ou mais. A ministra avalia que essa foi uma escolha importante em atenção ao envelhecimento da população.

“Tivemos mais de 24 milhões de pessoas beneficiadas em 2024 e vamos aumentar ainda mais esse alcance principalmente nas áreas mais remotas desse país”, disse a ministra.

O ministério contabiliza que, de 2022 para 2024, o total de pessoas atendidas passou de 20,7 milhões em 2022 para 24,7 milhões em 2024.

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A ministra ainda anunciou que o governo ampliou o credenciamento para 758 cidades que ainda não contavam com o Farmácia Popular.

A ideia é chegar a todas as cidades, segundo a ministra. Atualmente, o programa já está presente em 4.812 municípios (86% das cidades e 97% da população com mais de 31 mil farmácias credenciadas). O programa foi criado em 2004.

Prevenção à dengue

Também no encontro de prefeitos, Nísia Trindade alertou que as gestões municipais são “atores principais” no combate à dengue no País.

“Muito pode ser feito, principalmente no âmbito dos municípios, das prefeituras, com a limpeza urbana e evitar água parada. Isso porque 75% dos focos (do mosquito transmissor) estão nas nossas casas e ao redor das nossas casas”, disse em entrevista à imprensa.

Ela acrescentou, no entanto, que o enfrentamento deve ser conjunto, com governo federal, estados e municípios a fim de conscientizar a população. “Nós conseguimos ter uma redução de 60% (dos casos) neste ano quando comparamos com 2024”, afirmou.

A ministra lamentou que no ano passado houve 6,5 milhões de casos de dengue. Ela atribuiu o resultado às mudanças climáticas e também à variação dos sorotipos da dengue. Inclusive, em janeiro, o ministério alertou que o tipo 3 é o que mais preocupa as autoridades porque tem maior potencial de causar formas graves da doença.

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“Há muitas regiões do Brasil que são motivos de preocupação para nós, como alguns municípios de São Paulo, onde estamos apoiando as prefeituras, como é o caso de São José do Rio Preto”.

Ela ponderou que a vacina contra a doença ainda não é produzida em uma escala para todo o país, e é destinada para crianças e adolescentes em mais de dois mil municípios. “Precisamos recomendar fortemente aos responsáveis que levem suas crianças e seus adolescentes que não tomaram a segunda dose para tomar”, alertou.

Ela garantiu que o ministério tem apoiado estados e municípios com novas tecnologias de unidades para dispersar o larvicida, fortalecer os agentes de endemias e realizar ações para os próximos anos, como é o caso da introdução da bactéria Wolbachia para controlar a transmissão do vírus.

 

Por: Luiz Claudio Ferreira – Repórter da Agência Brasil

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