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Mato Grosso lidera ranking de abandono do tratamento da hanseníase no Centro-Oeste

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Mato Grosso se destaca negativamente em um cenário preocupante: o Estado está entre as cinco unidades da Federação com maior aumento na taxa de abandono do tratamento da hanseníase nos últimos 10 anos. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Estado saiu da classificação de “bom” para “regular” nesse indicador.

A doença, que afeta principalmente a pele e os nervos, tem apresentado um crescimento no número de casos novos e um aumento significativo no abandono do tratamento em Mato Grosso. Segundo o levantamento, a variação percentual média anual de casos novos em abandono de tratamento no Estado é de 10,1%.

O abandono do tratamento da hanseníase é um problema grave, pois pode levar a complicações como incapacidades permanentes, maior risco de transmissão e desenvolvimento de resistência aos medicamentos.

Para enfrentar esse desafio, as autoridades de saúde de Mato Grosso estão tomando medidas como a formação de médicos hansenólogos, a atualização do Plano Estratégico para o Enfrentamento da Hanseníase e o redesenho da linha de cuidado. Além disso, o Estado utiliza índices de cura da hanseníase e tuberculose como critério para a liberação de recursos para os municípios.

Apesar dessas iniciativas, a superintendente em Vigilância em Saúde da Ses, Alessandra Moraes, alerta para a importância do diagnóstico precoce. “Os principais sintomas da hanseníase são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, com perda ou alteração na sensibilidade. Ao apresentar esses sintomas, a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde”, orienta.

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A importância do tratamento

O tratamento da hanseníase é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É fundamental que as pessoas que apresentarem os sintomas busquem atendimento médico o mais rápido possível. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar as complicações da doença e impedir a transmissão para outras pessoas.

 

Por: Daya | CENÁRIOMT

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Semana termina com muita chuva em Mato Grosso

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Segundo a Agência Climatempo, os termômetros devem marcar temperatura mínima de 24°C e máxima de 30°C

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Ministra anuncia gratuidade dos 41 medicamentos no Farmácia Popular

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Elza Fiuza/ Agência Brasil

Medida beneficia mais de um milhão de pessoas que ainda pagavam coparticipação na compra dos remédios por meio do programa.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou, nesta quinta-feira (13), a total gratuidade do Programa Farmácia Popular. No Encontro Nacional de Prefeitos, em Brasília, ela explicou que todos os 41 itens do programa, a partir de agora, passam a ser distribuídos de graça nas farmácias credenciadas.

Segundo o Ministério da Saúde, a medida abrange toda a população brasileira e vai beneficiar de forma imediata mais de um milhão de pessoas por ano, que antes pagavam coparticipação.

As fraldas geriátricas, por exemplo, vão passar a ser fornecidas de graça para o público elegível, como pessoas com 60 anos ou mais. A ministra avalia que essa foi uma escolha importante em atenção ao envelhecimento da população.

“Tivemos mais de 24 milhões de pessoas beneficiadas em 2024 e vamos aumentar ainda mais esse alcance principalmente nas áreas mais remotas desse país”, disse a ministra.

O ministério contabiliza que, de 2022 para 2024, o total de pessoas atendidas passou de 20,7 milhões em 2022 para 24,7 milhões em 2024.

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A ministra ainda anunciou que o governo ampliou o credenciamento para 758 cidades que ainda não contavam com o Farmácia Popular.

A ideia é chegar a todas as cidades, segundo a ministra. Atualmente, o programa já está presente em 4.812 municípios (86% das cidades e 97% da população com mais de 31 mil farmácias credenciadas). O programa foi criado em 2004.

Prevenção à dengue

Também no encontro de prefeitos, Nísia Trindade alertou que as gestões municipais são “atores principais” no combate à dengue no País.

“Muito pode ser feito, principalmente no âmbito dos municípios, das prefeituras, com a limpeza urbana e evitar água parada. Isso porque 75% dos focos (do mosquito transmissor) estão nas nossas casas e ao redor das nossas casas”, disse em entrevista à imprensa.

Ela acrescentou, no entanto, que o enfrentamento deve ser conjunto, com governo federal, estados e municípios a fim de conscientizar a população. “Nós conseguimos ter uma redução de 60% (dos casos) neste ano quando comparamos com 2024”, afirmou.

A ministra lamentou que no ano passado houve 6,5 milhões de casos de dengue. Ela atribuiu o resultado às mudanças climáticas e também à variação dos sorotipos da dengue. Inclusive, em janeiro, o ministério alertou que o tipo 3 é o que mais preocupa as autoridades porque tem maior potencial de causar formas graves da doença.

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“Há muitas regiões do Brasil que são motivos de preocupação para nós, como alguns municípios de São Paulo, onde estamos apoiando as prefeituras, como é o caso de São José do Rio Preto”.

Ela ponderou que a vacina contra a doença ainda não é produzida em uma escala para todo o país, e é destinada para crianças e adolescentes em mais de dois mil municípios. “Precisamos recomendar fortemente aos responsáveis que levem suas crianças e seus adolescentes que não tomaram a segunda dose para tomar”, alertou.

Ela garantiu que o ministério tem apoiado estados e municípios com novas tecnologias de unidades para dispersar o larvicida, fortalecer os agentes de endemias e realizar ações para os próximos anos, como é o caso da introdução da bactéria Wolbachia para controlar a transmissão do vírus.

 

Por: Luiz Claudio Ferreira – Repórter da Agência Brasil

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