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Indea e Gefron impedem entrada clandestina de gado em Cáceres vindo da Bolívia

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Um trabalho em conjunto entre os fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) e policiais do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) impediu a entrada irregular de 52 animais bovinos, que eram trazidos da Bolívia com destino a Cáceres (distante 217km de Cuiabá) sem procedência sanitária.

A apreensão foi feita em flagrante ontem (19.08) na propriedade onde os animais seriam deixados. Como medida sanitária protetiva à saúde humana e o rebanho mato-grossense, todas as 52 vacas apreendidas foram abatidas e enterradas, conforme determina a Lei de Defesa Sanitária Animal 10.486 de 2016 e os tratados internacionais do Brasil com a Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE).

A presidente do Indea, Emanuele Gonçalina de Almeida, explica que a ação de impedimento de entrada do gado clandestino boliviano contou com uso de drones e o serviço de inteligência do Gefron. “Para confirmar essa movimentação atípica, foram utilizados drones que a atual gestão forneceu aos fiscais do Indea, e que ajudaram a detectar essa entrada de gado de forma ilegal”, explica a presidente.

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Todo o trabalho investigativo demandou 30 dias, até resultar na confirmação da ilegalidade. A presidente do Indea comenta que o trabalho investigativo continua a região, para impedir que o rebanho de Mato Grosso permaneça protegido.

Recentemente, em março passado, Mato Grosso foi reconhecido nacionalmente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) livre de febre aftosa sem vacinação, e para obter essa certificação foram necessárias mais de 30 anos de campanhas contra a doença, que ainda circula por países vizinhos, e “portanto, o reforço da fronteira é um dos pilares da proteção do gado do Estado”, finaliza Emanuele de Almeida.

Fonte: Governo MT – MT

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Diretor do hospital de Cáceres alvo da PF por supostas fraudes no SUS é solto e vai usar tornozeleira

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A Justiça Federal de Cáceres revogou a prisão do Diretor do Hospital Regional de Cáceres (225 km ao oeste de  Cuiabá), Onair Nogueira, preso na semana passada durante a Operação Panaceia que investiga o desvio de recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS) desde a pandemia da covid-19. Agora o ex-gestor passará a ser monitorado por tornozeleira eletrônica, além de e outras medidas cautelares.

A soltura ocorreu na noite de segunda-feira (9), justamente após o depoimento Da ex-secretária-adjunta de Unidades Especializadas da Secretaria de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), Caroline Campos Dobes Conturbia Neves, que apontou que todos os contratos eram assinados pelo secretário de Estado, Gilberto Figueiredo.

Tanto Onair Nogueira quanto Caroline Campos Neves, foram os principais alvos da Polícia Federal, sofrendo busca e apreensão, além de mais 13 alvos. A Empresa envolvida no suposto esquema recebeu R$ 55 milhões até agosto deste ano.

Além do afastamento dos dois de suas funções públicas, eles tiveram o bloqueio de R$ 5,5 milhões. Segundo a PF, antes mesmo da assinatura dos contratos, a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso (PGE) emitiu parecer alertando as irregularidades aos servidores públicos envolvidos, mas as contratações prosseguiram normalmente.

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Depoimento  

Durante seu depoimento voluntário via videoconferência, Caroline Neves disse que recebia as solicitações, mas não fazia levantamento de preços nem participava de processos licitatórios. “As demandas chegavam como protocolo e eram encaminhadas à Secretaria Adjunta de Aquisição e Finanças”, detalhou.

Ela justificou que seu nome apareceu em documentos relacionados ao ex-diretor regional de Cáceres, Onair Azevedo Nogueira, preso durante a operação, porque todos os protocolos passavam por sua subsecretaria antes de serem encaminhados às áreas responsáveis e, por fim, ao secretário de Saúde, a quem cabia a assinatura final.

Caroline, afastada do cargo por determinação judicial, revelou que recebeu uma ligação do atual secretário de Saúde na última sexta-feira (6), pedindo que ela renunciasse. Segundo Caroline, ele alegou que, após uma reunião com o governador, a situação estava gerando desgaste político ao governo. No mesmo dia, Carolina foi exonerada a pedido, com publicação em uma edição extra do Diário Oficial do Estado.

 

Por: Bárbara Sá e Pablo Rodrigo

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Divididos vereadores aliados da prefeita Eliene podem perder eleição da Mesa Diretora da Câmara em Cáceres

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Sinézio Alcântara – Expressão Notícias

Se as eleições para presidência da Câmara Municipal de Cáceres fossem hoje, aliados da prefeita reeleita Eliene Liberato Dias (PSB) perderiam a Mesa Diretora. A menos de 20 dias para a escolha do sucessor do atual presidente, vereador Luiz Landim (UB) – cuja eleição acontece no dia 1 de janeiro de 2025-, três chapas aparecem como concorrentes.

Uma de oposição, liderada pelo vereador Flávio Negação (PMB) e duas de aliados da administração. A primeira encabeçada pelo vereador Rubens Macedo (UB) e a outra pelo vereador Manga Rosa (PSB). Jurando que não tem pretensão de recandidatar a vereador, nas próximas eleições, o decano do Legislativo Municipal, Rubens Macedo pede voto de confiança entre os colegas para “fechar com chave de ouro” sua vida política.

“Estou com 68 anos. Entrando em meu nono e último mandato. Espero receber o apoio e mais uma vez o voto de confiança dos meus colegas, para fechar com chave de ouro minha vida pública”. Macedo já tem como certo o apoio dos vereadores Franco Valério e Domingos dos Santos, ambos PSB, Jorge Augusto, Magali e Pacheco, trio do PP.

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Por outro lado, Manga Rosa tem como “trunfo” a lealdade demonstrada à prefeita, nos quatro primeiros anos de mandato.  “Sou candidato, mas tenho humildade em compor com outros grupos para ganhar a eleição. Não estou desesperado para ser presidente e nem farei nenhum acordo não republicano para me eleger. Espero que mimha lealdade a admnistração seja reconhecida”.

Ligado ao grupo político do ex-prefeito Francis Maris Cruz (PL), o vereador Flávio Negação, se mantém otimisma, mais cauteloso. Ele articula o apoio dos vereadores do PL, de Francis, Elis Enfermeira, Pastor Júnior e Jerônimo Gonçalves. E, a exemplo de Macedo, também conta com apoio dos vereadores do PP, Magali, Jorge e Pacheco e ainda Marcos Ribeiro (PSD), vereadores que apoiaram a candidatura do médico Sérgio Arruda (PP).

 

 

 

 

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