Mato Grosso
Governo de MT reforça investimentos na alimentação escolar em 2025
O Governo de Mato Grosso reforçou os investimentos na alimentação escolar da Rede Estadual de Ensino para o ano de 2025, com o investimento estimado de 160 milhões. O recurso é essencial para garantir que os estudantes tenham acesso a refeições de qualidade, que são fundamentais para o bom desenvolvimento do aprendizado.
O valor a ser repassado representa um aumento de 11% em relação ao investimento concretizado 2024, que foi de R$ 144,3 milhões, considerando o número de alunos da rede estadual.
“Do investimento total na alimentação escolar, mais de 76% será de contrapartida do Estado, refletindo um forte compromisso com a educação e a saúde dos alunos”, destaca o secretário de Estado de Educação, Alan Porto. A alimentação escolar é uma das 30 políticas educacionais desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) que compõem o Plano de EducAção 10 anos.
Neste ano as escolas receberão os repasses em oito parcelas, conforme as diretrizes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
“Essa estrutura de repasse garante que as instituições de ensino possam planejar e implementar suas ações de forma eficaz, assegurando que todos os estudantes tenham acesso a refeições nutritivas e balanceadas”, completa o secretário.
De acordo com a coordenadora de Alimentação Escolar da Seduc, Luana Leão, as escolas seguirão oferecendo até duas refeições diárias, garantindo que os alunos tenham energia e nutrientes necessários para enfrentar o dia letivo. Essa iniciativa não apenas promove a saúde, mas também contribui para a concentração e o desempenho acadêmico dos jovens.
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Investigação aponta que facção criminosa colocou advogadas para fiscalizar depoimentos de vítimas
A investigação da Gerência e da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (GCCO/Draco) sobre um esquema de extorsão contra comerciantes de Várzea Grande apurou que duas advogadas foram colocadas a serviço de uma facção criminosa para fiscalizar o depoimento de vítimas e testemunhas à Polícia Civil.
As duas profissionais foram alvos de mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais, cumpridos na segunda-feira (10.2), durante a deflagração da Operação A César o que é de César. As advogadas também tiveram decretados o afastamento dos sigilos bancários.
A investigação da GCCO/Draco investiga o esquema, liderado por dois integrantes da facção, para extorquir comerciantes instalados no centro popular de comércio (camelódromo) de Várzea Grande, exigindo o pagamento de uma taxa de 5% sobre o faturamento mensal das lojas, sob a ameaça de terem seus estabelecimentos incendiados. A Polícia Civil iniciou a apuração em novembro do ano passado, após receber denúncias de que os comerciantes estavam sendo coagidos pelos criminosos.
As ameaças se estenderam ainda para que as vítimas e testemunhas fossem coagidas a serem acompanhadas pelas duas advogadas, durante oitivas na GCCO, sem que eles tivessem solicitado os serviços advocatícios. Desta forma, a GCCO também apura no inquérito policial o crime de embaraço à investigação.
A investigação apurou que os faccionados ameaçavam as vítimas dizendo que, caso fossem intimadas pela Polícia Civil, deveriam negar os fatos e anunciaram que seria enviado um advogado para acompanhá-las com o objetivo de impedir o livre depoimento.
O esquema de extorsão e ameaças é liderado pelo criminoso O.R, conhecido pelo apelido de Shelby. Ele e o principal comparsa foram presos durante a operação. O.R. se apresentava como “disciplina” da facção ao abordar os lojistas e, junto com os cúmplices, monitoravam as rotinas e mantinham presença constante nos estabelecimentos, sob o pretexto de oferecer “segurança”.
Diante da recusa das vítimas em fazer os pagamentos, o grupo recorria a ameaças de morte, violência física e incêndios criminosos contra os comerciantes, funcionários e familiares.
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Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Polícia Penal realiza operação simultânea em unidades prisionais de todo Estado
A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus MT) realizou, nesta terça-feira (11.7), uma grande operação de revista em 33 unidades prisionais de Mato Grosso, em que foram apreendidos celulares, carregadores, armas artesanais e drogas.
A ação ocorreu simultaneamente em todas as unidades e mobilizou todo o efetivo da Polícia Penal. Ao todo, foram apreendidos 39 aparelhos celulares, 278 porções de drogas, 15 armas artesanais, 23 carregadores tradicionais e um portátil, 15 chips telefônicos, 11 fones de ouvido, 18 litros de bebidas artesanais e uma balança de precisão.
Das 33 unidades em que as revistas foram realizadas, em 20 não foi encontrado nenhum material ilícito, o que mostra o resultado das ações da Polícia Penal nas unidades prisionais desde o início do programa Tolerância Zero às Facções Criminosas.
“O trabalho da Polícia Penal contra as facções criminosas tem sido constante e assim continuará. Um celular na mão de um preso é uma arma e pode custar muitas vidas. Então, seguiremos combatendo a entrada de equipamentos eletrônicos nas unidades prisionais por todos os meios possíveis, até chegarmos ao dia em que faremos uma operação e nenhum celular será encontrado”, afirmou o secretário de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.
Apreensões
As duas unidades com o maior número de celulares apreendidos nesta terça-feira (11) foram a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e a Penitenciária Major PM Eldo de Sá Correia, a “Mata Grande”, em Rondonópolis (220 km de Cuiabá).
Na PCE foi descoberto um novo modo de esconderijo para aparelhos celulares criado pelos reeducandos: nos pratos que os são fornecidos para a alimentação.
Foram localizados e apreendidos na unidade 21 aparelhos celulares, duas carcaças de celulares, 60 porções de drogas, oito fontes de carregadores, 12 cabos USB, dois fones de ouvido, uma balança de precisão e um carregador portátil.
Já na “Mata Grande”, onde a operação contou com a participação da cadela farejadora K9 Glock, foram encontradas 11 porções de drogas, nove celulares, sete fontes e 10 cabos de carregadores, sete chips telefônicos e sete fones de ouvido.
Fonte: Governo MT – MT
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