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Governo de MT, MPE e TJMT assinam protocolo para fortalecer prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres

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O Governo de Mato Grosso assina, nesta quinta-feira (25.9), às 16h30, um protocolo de intenções com o Ministério Público e o Poder Judiciário estabelecendo ações que vão fortalecer ainda mais a prevenção e o enfrentamento à violência doméstica contra a mulher em Mato Grosso. Pelo Governo, as ações serão realizadas pelas Secretarias de Justiça e de Segurança Pública.

O documento prevê, entre outras medidas, o aprimoramento do fluxo de informações entre os órgãos e a expansão do uso de tecnologias para monitoramento eletrônico do agressor cuja vítima dispõe de medida protetiva judicial de urgência.

Para efetivar o protocolo, o governador Mauro Mendes, a primeira dama Virgínia Mendes, e os secretários César Roveri e Vitor Hugo Bruzulato, de Segurança e Justiça, respectivamente, receberão, na Sala de Reuniões Garcia Neto, no Palácio Paiaguás, o procurador geral de Justiça, Rodrigo Fonseca Costa, e o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Zuquim.

Serviço | Governo de MT, MPE e TJMT assinam protocolo para fortalecer prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres

Data: 25 de setembro

Horário: 16h30

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Local: Sala de Reuniões Garcia Neto, Palácio Paiaguás

Fonte: Governo MT – MT

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Assembleia Legislativa aprova câmara setorial temática sobre feminicídio

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A deputada Edna Sampaio (PT) protocolou, nesta quarta-feira (24), o requerimento para criação da Câmara Setorial Temática (CST) destinada a investigar, com base em estudos científicos, as falhas do Poder Público na proteção da vida das mulheres. A proposta foi aprovada pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

Os estudos terão como foco o financiamento e a execução orçamentária das políticas públicas de proteção à mulher; a estrutura e o funcionamento da Rede de Proteção às Mulheres em Mato Grosso; os programas e projetos de prevenção e promoção, bem como o atendimento em casos de violência já instaurada; além da coordenação e cooperação institucional entre os entes federativos no enfrentamento à violência contra a mulher.

A Câmara conta com um núcleo executivo composto por seis mulheres, responsáveis pela construção da metodologia e elaboração de relatórios. Além da deputada Edna, que será a presidente, esse núcleo reunirá a coordenadora do Núcleo da Defesa da Mulher da Defensoria Pública, Rosana Leite (vice- presidente), a suplente de deputada do PSDB Sheila Klener Jorge de Sousa (1ª secretária), a presidente da Comissão OAB/Mulher, Karime Oliveira Dogan (2ª secretária), a professora da Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Silvana Maria Bittencourt (1ª relatora) e a Promotora e coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica da Capital e Espaço e Observatório Caliandra, Claire Vogel Dutra (2ª relatora).

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Além disso, haverá os membros da Comissão, com quem os resultados serão compartilhados e discutidos. Até o momento, estão inscritas como membros a deputada estadual Janaina Riva (MDB), a procuradora e subprocuradora especial da mulher da ALMT, Francielle Claudino Brustolin, a vice-prefeita de Cuiabá Vânia Rosa, a deputada federal Gisela Simmona (União Brasil) e a professora e diretora da Conab Rosa Neide Sandes de Almeida, presidente licenciada do PT.

Também são membros a professora Neuma de Morais, liderança política de Rondonópolis; a cientista social e contabilista Miriam Calazans dos Santos, presidente estadual do PDT; a professora Tafnys Hadassa da Cunha Ferreira; a professora Tania Paula Silva, coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Educação, Gênero, Raça e Alteridade (NEGRA/UNEMAT), de Cáceres e a pedagoga e diretora de políticas pedagógicas da Unemat de Cáceres, Rinalda Bezerra Carlos.

Integram ainda o grupo a delegada de Polícia da Delegacia Especializada em Defesa da Mulher de Cuiabá, Judá Maali Pinheiro Marcondes; a psicóloga e pesquisadora Carmem Sussel Mariano; a pesquisadora de Educação Matemática da Unemat, Thielide Veronica da Silva Pavanelli Troian; a liderança do movimento hip hop Katiusia Félix da Silva; a liderança comunitária, Cristina Evanilda, de Várzea Grande; e a diretora estadual de gênero do Movimento Sem Terra (MST), Catarina Lima do Espírito Santo.

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“Nós esperamos desenhar quais são as omissões e falhas do Poder Público no enfretamento à violência contra as mulheres e para isso precisamos de um estudo, um levantamento do ponto de vista científico e produzir relatórios apontando inclusive caminhos para esse enfrentamento”, disse Edna Sampaio.

Segundo ela, será construído também um roteiro para permitir que os cidadãos dos municípios possam contribuir para a construção da proposta.

“A investigação e a produção do relatório é o primeiro passo. A perspectiva de discussão vem com as informações. A partir da delimitação dos problemas e dos achados a que chegarmos, vamos pautando o debate sobre cada um dos pontos”, explicou.

A parlamentar citou alguns dos temas que já têm sido sugeridos nos debates ocorridos nas audiências públicas que foram realizadas em Cuiabá, Rondonópolis e Cáceres.

“Temos, por exemplo, já vários assuntos pautados, entre eles a criação da Secretaria Estadual da Mulher, que hoje é uma secretaria adjunta dentro de uma pasta que desenvolve a assistência social. Também foi levantado nas audiências a necessidade de os equipamentos de assistência funcionarem 24 horas por dia”, exemplificou.

Fonte: ALMT – MT

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Aprovados no concurso da PM acionam Justiça para garantir nomeação

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Foto: Rogério Florentino | Olhar Direto

Por Assessoria | Folha 5

A Associação dos Candidatos Aprovados no Concurso Público para Soldado da Polícia Militar de Mato Grosso (ACAP-PMMT) ingressou com ação judicial na 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá contra o Governo do Estado, cobrando a nomeação imediata dos aprovados no concurso realizado em 2022. O processo denuncia o colapso na segurança pública e pede providências urgentes para recompor o efetivo da corporação.

Do total de 1.800 aprovados no concurso, apenas 600 foram convocados até o momento, deixando cerca de 1.200 candidatos aguardando o chamamento. Segundo o lotacionograma oficial de abril de 2025, a Polícia Militar dispõe de 13.384 cargos previstos (Lei Complementar nº 529/2014 e Decreto Estadual nº 1.252/2025), mas apenas 7.132 estão ocupados. O déficit chega a 6.252 policiais, quase metade do efetivo necessário, e ultrapassa 61% entre cabos e soldados, justamente os cargos previstos no edital.

Essa defasagem coloca Mato Grosso em posição crítica quando comparado a parâmetros nacionais e internacionais. A ONU recomenda a média de um policial para cada 250 habitantes, mas o estado registra apenas um para cada 500. Em um território de 903 mil km², com fronteira seca de cerca de mil quilômetros com a Bolívia, rota estratégica do tráfico internacional de armas e drogas, pouco mais de 7 mil profissionais são responsáveis por cobrir 142 municípios, muitos deles com apenas um ou dois policiais de plantão.

Para José Lucas Souza Egueis, presidente da ACAP-PMMT, a omissão do Estado representa risco à vida da população e desrespeito aos concursados. “Embora sejamos 300 na associação, temos mais de mil aprovados no último concurso que exigem respeito do governo. Não se faz segurança pública com gambiarra, propaganda e marketing. O governo insiste em improvisos enquanto os aprovados esperam a nomeação para servir à sociedade”, afirma.

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Em vez de convocar concursados, o Estado tem optado por medidas paliativas, como a contratação de temporários e a sobrecarga da tropa com jornadas extraordinárias. Apenas em 2025, foram destinados R$ 5,8 milhões mensais para o pagamento de horas extras, valor suficiente para empregar quase mil soldados de carreira. Há casos em que policiais chegam a ultrapassar 390 horas de trabalho por mês, o dobro do limite legal. Esse modelo, além de caro e ineficiente, tem provocado adoecimento físico e psicológico, afastamentos e até suicídios dentro da corporação, conforme O Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

A advogada Patrícia Timm, aprovada no concurso, traduz em sua experiência pessoal a frustração de centenas de famílias. “Dediquei cinco anos da minha vida a essa preparação, fiz o teste físico empurrando a cadeira de rodas da minha filha, de 6 anos. É doloroso viver a insegurança de não ser chamada mesmo após tantos sacrifícios. É uma injustiça como cidadã, mãe e mulher.”

Para os advogados Pedro Taques e Murilo Gonçalves, do escritório AFG & Taques, a insistência do Estado em soluções precárias demonstra a violação clara de princípios constitucionais, já que mantém milhares de aprovados aguardando a nomeação, candidatos que dedicaram anos de suas vidas acreditando em um concurso público sério.

“Além disso, o Estado sistematicamente tem optado, nos últimos seis anos, por um modelo ineficiente e oneroso de gestão pública: gasta milhões em horas extras, sobrecarrega a tropa, quando poderia empregar soldados efetivos, garantindo segurança contínua e estabilidade ao serviço público”, avaliam os advogados.

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A ação judicial destaca que a situação já foi denunciada por câmaras municipais, pela OAB, por parlamentares e pelo Ministério Público, que ajuizou ação civil pública em Juína exigindo a nomeação de policiais. Entre as demandas oficializadas judicialmente estão: apresentação imediata de um plano de nomeação; suspensão de contratações temporárias enquanto houver concurso vigente; e acompanhamento da crise da segurança nos municípios mais afetados.

“Mato Grosso está perdendo a guerra contra o crime organizado. Facções, feminicídios, cemitérios clandestinos e o aumento da criminalidade mostram que não há mais tempo a perder. O caminho constitucional é claro: convocar os aprovados e recompor o efetivo da PM. Estamos prontos e aptos para servir à sociedade mato-grossense”, conclui José Lucas Souza Egueis.

Em julho, o escritório AFG & Taques já havia protocolado representações de natureza externa denunciando a situação a diversos órgãos estaduais, entre eles: Tribunal de Contas do Estado, Assembleia Legislativa, prefeituras municipais e também à Procuradoria-Geral de Justiça.

MAPA DA VIOLÊNCIA

  • Homicídios: taxa de 31,7 mortes violentas por 100 mil habitantes em 2023, a maior da Região Centro-Oeste e 8ª no ranking nacional.
  • Feminicídios: 2,5 por 100 mil mulheres, mais que o dobro da média nacional – Mato Grosso lidera o país nesse tipo de crime.
  • Estupros: Sorriso registrou 113,9 casos por 100 mil habitantes, o maior índice do Brasil.
  • Comparativo nacional: a Paraíba, com território 16 vezes menor, possui 8.865 policiais, número superior ao de Mato Grosso, que tem apenas 7.132.
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