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Free Shop em Cáceres é autorizado pelo governo

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Cáceres deu mais um passo em direção à consolidação de seu potencial fronteiriço com a proposta de instalação de uma loja franca – o chamado free shop – no município. A reivindicação ganhou força em uma reunião realizada nesta segunda-feira (12), no Palácio Paiaguás, na capital, que reuniu prefeitos da região Oeste, parlamentares, representantes do comércio local, lideranças civis, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e o governador Mauro Mendes (União.

A proposta é capitaneada pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi (PSB), que reforçou a importância do projeto para gerar emprego, atrair turistas, movimentar a economia e consolidar Cáceres como referência na fronteira Brasil–Bolívia.

“Essa reunião foi provocada pelas associações da região, com o apoio dos prefeitos e empresários. Nosso objetivo é sensibilizar o governo para a importância estratégica desse empreendimento. Estamos falando de um novo vetor de desenvolvimento para Cáceres e todo o Oeste do estado”, afirmou Max Russi.

Durante o encontro, o deputado destacou que a proposta não é recente. Ela remonta aos estudos realizados desde 2019, quando Cáceres e San Matías (na Bolívia) foram reconhecidas como cidades-gêmeas, o que garante o respaldo legal para a instalação do free shop. Mesmo com esse marco, a efetivação ainda depende da legislação estadual.

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“Fazer política com responsabilidade é ouvir, dialogar e construir soluções reais. O free shop não pode ser apenas um projeto bonito no papel. Precisa ser viável, seguro e, acima de tudo, benéfico para quem vive aqui. Estamos aqui para garantir que a decisão final seja embasada, transparente e pensada para o bem comum”, afirmou.

A prefeita de Cáceres, Eliene Liberato, reforçou o apelo ao governador e lembrou que o município, apesar de ser um dos polos de turismo e educação do estado, ainda carece de instrumentos concretos para impulsionar sua economia.

“Temos duas universidades com cursos de Medicina, um grande rebanho bovino, somos cidade turística, mas ainda precisamos de mais atrativos. O free shop é uma oportunidade concreta de dinamizar o comércio e atrair investimentos. É algo que vai impactar toda a região”, disse.

Representantes do setor produtivo, do comércio, entidades como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), sindicatos e consórcios municipais também defenderam a instalação da loja franca. A proposta prevê a comercialização de produtos importados com isenção de tributos federais, estaduais e municipais, como já ocorre em outras cidades-gêmeas brasileiras, fortalecendo a vocação fronteiriça de Cáceres.

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O governador Mauro Mendes e técnicos do governo estadual ouviram atentamente os argumentos e prometeram analisar os dados e estudos apresentados. Segundo o deputado Max Russi, o próximo passo será encaminhar formalmente o projeto de lei com base nas manifestações colhidas.

“Nosso papel é abrir caminhos. E quando a sociedade civil, o setor público e os empreendedores caminham juntos, as chances de sucesso são muito maiores. Estou ao lado de Cáceres nessa luta, e vamos trabalhar para que esse sonho se torne realidade”, concluiu Max.

A audiência foi encerrada com a apresentação técnica da proposta por representantes da Associação Comercial de Cáceres e do Sindicato do Comércio Varejista, que destacaram estudos de impacto econômico e viabilidade legal.

O evento contou com a presença de dezenas de autoridades, incluindo o cônsul boliviano Vladimir Pérez, reforçando o caráter binacional da proposta. O clima foi de otimismo, união e engajamento por parte de todos os envolvidos, que agora aguardam os próximos desdobramentos por parte do Executivo estadual.

Fonte: ALMT – MT

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Reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação aprecia 21 matérias e concede dois pedidos de vistas

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Foto: Helder Faria

Vinte e três matérias foram apreciadas na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), pelos deputados estaduais, durante a Décima Quinta Reunião Ordinária Híbrida, presidida pelo deputado Diego Guimarães (Republicanos) e que contou com a participação dos deputados, Dilmar Dal Bosco (União) e Fábio Tardin (PSB), presencialmente e de modo remoto pelo deputado Sebastião Rezende (União).

Do total de matérias constantes da Ordem do Dia da CCJR, o Projeto de Lei 287/2024, que consiste em determinar que os produtos queijos e lácteos devam ser armazenados/expostos separados dos produtos similares e o Veto Total 61/2025 do Poder Executivo (aposto ao projeto de lei nº 59/2024), que fixa prazo para restabelecimento do fornecimento de energia elétrica em áreas rurais e distritais, ambos de autoria do deputado Gilberto Cattani (PL), tiveram vistas concedidas, respectivamente para os deputados Diego Guimarães e Dilmar Dal Bosco.

Em relação ao Veto Total do Poder Executivo, os deputados fizeram questão de lembrar que a interpretação do Governo do Estado é de que o referido projeto de lei aprovado impõe exigências à concessionária pública de distribuição de energia elétrica, a Energisa, estabelecendo prazo de até oito horas para o restabelecimento no fornecimento de energia elétrica interrompida nas áreas rurais e distritais, o que seria de competência da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

“Entendemos que a matéria é relevante e se trata de Direito do Consumidor e não de regras quanto ao fornecimento ou distribuição de energia elétrica”, ressaltou o deputado Diego Guimarães. Já o deputado Dilmar Dal Bosco, líder do governo, que também se posicionou favorável a lei aprovada pelos deputados, alertou que seria fundamental aprofundar as discussões, primeiro porque existe toda uma logística em Mato Grosso, um estado de dimensões continentais e com mais de 300 mil quilômetros de rede de distribuição de energia elétrica, o que muitas vezes impede a empresa de em curto espaço de tempo restabelecer o fornecimento da eletricidade.

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“Recentemente no norte de Mato Grosso, um acidente derrubou 25 postes de energia, portanto, se impor um prazo de oito horas para restabelecer o fornecimento de energia elétrica pode se tornar algo impossível de se cumprir, ainda mais quando a regulamentação da ANEEL, para a zona rural prevê um prazo de até 96 horas para o completo estabelecimento”, disse o líder do governo e suplente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Ambos os deputados ainda chamaram a atenção para os esforços que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso está envidando para discutir as falhas da Energisa, que é duramente criticada pelos serviços prestados, fora o fato de que no final de 2027, a concessão de 30 anos da mesma termina, mas pode ser prorrogada automaticamente, conforme estabelecido em decreto 12.068/2024 do Governo Federal.

Diego Guimarães e Dilmar Dal Bosco alertaram que é essencial se ter um arcabouço legal como a lei em discussão, ainda mais se a Energisa obtiver de forma automática sua prorrogação por mais 30 anos autorizada em vez de se realizar um novo processo licitatório de concessão de serviços delegados como a distribuição de energia elétrica.

Direito do Consumidor – Outra matéria que provocou o debate entre os deputados da Comissão de Constituição, Justiça e Redação foi o Veto Total 63/2025 ao projeto de lei nº 2233/2023, que regulamenta o artigo 43, § 2º, do Código de Defesa do Consumidor, para agilizar a comunicação entre consumidores e fornecedores, de autoria do deputado Elizeu Nascimento.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece em seu artigo 43, § 2º que a abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deve ser comunicada por escrito ao consumidor, exceto quando a solicitação partir dele. Essa comunicação prévia é uma garantia para que o consumidor tenha ciência de que seus dados estão sendo armazenados e utilizados para fins de análise de crédito, por exemplo.

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A Lei vetada dispõe que para cumprimento da obrigação disposta no CDC se faz necessário comunicar a abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais do consumidor, mas por meio de carta simples, ou por meio de correio eletrônico (e-mail), mensagem de texto SMS, aplicativo de troca de mensagens instantâneas, mensagem privada em perfil de rede social ou outro meio eletrônico equivalente, ou seja, desde que autorizado pelo consumidor e respeitando as regras da boa relação comercial, tanto o consumidor quanto o vendedor podem se utilizar o que existe de mais moderno para a troca de informações de interesse mútuo, respeitando ainda outras legislações como a Lei de Proteção de Dados.

Determina ainda que incumbe ao consumidor, no ato da compra ou da prestação de serviços, informar corretamente os dados de contato, ficando também responsável pela atualização das informações, em caso de mudança ocorrida na vigência do negócio ou do contrato e comunicar seu consentimento expresso quanto a sua preferência pelo contato por meios não eletrônicos.

O consentimento previsto no inciso II do art.1º desta lei poderá ser revogado a qualquer momento mediante manifestação expressa do consumidor titular de dados.

“Não se permite na atualidade e com a eficiência dos meios de comunicação que existam limitações na troca de dados entre o comerciante e o cliente e o que for melhor para reforçar os laços de transparência e de atendimento é essencial para todos”, disse Júnior Macagnam, diretor presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá), que acompanhado de outros diretores do órgão vieram defender a derrubada do veto, por entenderem que a referida lei resguarda tanto o comerciante como o consumidor.

Ao todo, os deputados da Comissão de Constituição, Justiça e Redação apreciaram 12 projetos de Lei, 10 Vetos do Poder Executivo e um Projeto de Lei Complementar, lembrando que um projeto de Lei e um Veto tiveram pedidos de vista concedidos.

Fonte: ALMT – MT

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Já esta em vigor a lei que cria política de incentivo ao empreendedorismo, industrialização e uso de novas tecnologias

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A Lei nº 12.937/2025, que institui a Política Estadual de Incentivo ao Empreendedorismo, ao Desenvolvimento Industrial e às Novas Tecnologias, já está em vigor. A norma, aprovada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), é de autoria do deputado estadual Thiago Silva (MDB) e foi sancionada pelo Governo do Estado na última quarta-feira (18).

São objetivos da nova lei incentivar a instalação de novas indústrias no Estado, fomentar o avanço industrial, estimular investimentos públicos e privados para o desenvolvimento sustentável e gerar oportunidades de emprego e mais renda para a população.

“Por onde andamos no Estado, vemos a real necessidade de maior incentivo do Governo para promovermos cada vez mais a industrialização, o fomento ao empreendedorismo no campo e na cidade, e o uso dos meios tecnológicos para quem mais precisa, visando ampliar a geração de emprego para mais de 3,6 milhões de mato-grossenses. Esta Lei é de suma importância para impulsionarmos este novo momento de crescimento econômico em Mato Grosso”, disse o deputado.

A nova legislação, que já está vigente, também irá qualificar e capacitar jovens para o empreendedorismo e o desenvolvimento de novas tecnologias, incentivar a pesquisa e promover a integração entre o setor produtivo, a sociedade civil e órgãos públicos.

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“Quero parabenizar o deputado e o Governo por esta visão de possibilitar maiores investimentos e apoio à industrialização, assim como é feito em outras regiões do país, como o sul e o sudeste. Sabemos que o Estado possui várias indústrias de médio e grande porte, porém é preciso garantir a ampliação e gerar renda para as famílias”, destacou o professor e morador de Cuiabá Luiz Antônio.

Industrialização – Mato Grosso registrou um total de 16.072 indústrias instaladas em 2023. Essa informação é proveniente do Observatório da Indústria de Mato Grosso, que utilizou dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2023, divulgada em dezembro de 2024 pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O setor frigorífico se destaca como o maior gerador de empregos na economia industrial do estado, sendo responsável por 14,37% dos postos de trabalho. Em seguida, aparecem a construção de edifícios, com 10,44%, e a fabricação de álcool, que contribui com 5,17% dos empregos do setor.

Fonte: ALMT – MT

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