Cáceres e Região

Forças policiais de MT apreenderam mais de 13 mil armas de fogo ilegais entre 2019 e 2024

Published

on

Fabiana Mendes | Sesp-MT

As forças de segurança pública de Mato Grosso retiraram 13.097 armas de fogo ilegais de circulação entre 2019 e novembro de 2024, conforme dados do Observatório da Segurança Pública, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

Apenas neste ano, foram apreendidas 2.170 armas, número que já supera em 4% o total registrado em 2023, quando 2.072 armas foram apreendidas.

As apreensões foram realizadas em ocorrências das Polícias Militar e Civil contra o tráfico de drogas, organizações criminosas e entre outras ações.

Do total apreendido, 5.239 eram carabinas, espingardas, rifles ou garruchas. Além disso, foram retirados de circulação 67 fuzis, 32 submetralhadoras, 2.527 pistolas e 5.135 revólveres. Outras 97 armas foram classificadas como não identificadas.

O secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, destacou que o aumento na apreensão de armas de fogo é reflexo dos investimentos realizados pelo Governo do Estado.

“Os investimentos foram essenciais e os dados refletem isso. São mais armas retiradas das mãos de criminosos graças ao trabalho dos nossos profissionais das Polícias Militar e Civil. O trabalho integrado, com cada instituição contribuindo dentro de sua expertise, é uma ferramenta essencial no combate à criminalidade”, disse.

Leia mais:   Para demitidos sem justa causa - Teto do seguro-desemprego sobe para R$ 2.424,11 após reajuste

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Fernando Carneiro Tinoco, destacou que a instituição tem intensificado operações em todo o estado, com foco na retirada de armas de fogo ilegais de circulação.

“A Polícia Militar tem realizado operações em todo o estado com o objetivo de garantir a ordem pública. A retirada de armas de fogo é uma das nossas principais estratégias, pois enfraquece as organizações criminosas e contribui para a redução de crimes como roubos e homicídios, que impactam diretamente a sensação de segurança da população”, afirmou o coronel.

       O delegado Cláudio Alvarez Sant’Ana, da Diretoria de Atividades Especiais da Polícia Civil, ressaltou que a instituição atua com um planejamento estratégico voltado ao enfraquecimento das organizações criminosas.

“Sem recursos financeiros, as organizações criminosas ficam limitadas na aquisição de armamentos. Por isso, o planejamento estratégico é essencial, principalmente com ações que impeçam o acesso a armas de fogo ilegais e retirem de circulação aquelas que já estão nas mãos de criminosos”, explicou o delegado.

Leia mais:   Homem de 52 anos morre durante bebedeira em praça de Cáceres
Comentários Facebook

Cáceres e Região

Um mês após exonerar diretor investigado pela PF, governo troca nova diretora do Hospital Regional de Cáceres

Published

on

Reprodução

O governador Mauro Mendes (União) substituiu a servidora Larissa Marques do Amaral Oliveira da direção do Hospital Regional de Cáceres (240 km de Cuiabá) pelo servidor de carreira da
Secretaria de Estado de Saúde Wellyngton Alessandro Dolce.

A troca aconteceu oficialmente no dia 6 de janeiro, menos de um mês após ela substituir Onair Nogueira, que chegou a ser preso no âmbito da operação Panaceia, deflagrada pela Polícia
Federal, no dia 10 de dezembro e publicada em edição extra do Diário Oficial de Mato Grosso na sexta-feira (10).

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, a mudança já era prevista desde o início, pois Larissa teria assumido interinamente até encontrar outro profissional e
formar uma nova equipe para atuar no Hospital Regional de Cáceres.
“Ela prestou um serviço a nosso pedido, temporariamente, até melhoramos, fazer um diagnóstico. Nunca foi uma decisão que ela fosse diretora perene, agora encontramos um prossional, não só um, toda uma equipe que já está atuando no Regional de Cáceres para sanear as possíveis deficiências que lá existem”, disse Gilberto, na sexta-feira.

Leia mais:   Para demitidos sem justa causa - Teto do seguro-desemprego sobe para R$ 2.424,11 após reajuste

Operação Panaceia

A Operação Panaceia foi deflagrada no dia 6 de dezembro e investiga supostos crimes de fraude em licitação e associação criminosa que resultaram no desvio de recursos públicos do
Sistema Único de Saúde (SUS).

Ao todo, os policiais cumpriram 15 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão temporária, além do afastamento de dois servidores públicos de suas funções. Também foi
cumprida uma ordem judicial para o bloqueio de R$ 5,5 milhões.

Além da PF, as apurações contaram com a atuação da CGU, que promoveu auditoria e apontou irregularidades em contratações realizadas para o Hospital Regional de Cáceres.
Antes mesmo da assinatura dos contratos, a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso (PGE) emitiu parecer alertando as irregularidades aos servidores públicos envolvidos, mas as
contratações prosseguiram normalmente.

A soma dos recursos federais destinados às empresas do grupo empresarial envolvido nas apurações totalizou cerca de R$ 55 milhões até agosto de 2024, com maior concentração no
período de pandemia

Leia mais:   Polícia Militar e Gefron apreendem 40 quilos de drogas e causam prejuízo de cerca de R$ 1 milhão à facção

 

Por Jardel P. Arruda | Olhar Direto

Comentários Facebook
Continue Reading

Cáceres e Região

Mesmo com ‘saneamento’ de contratos, Gilberto Figueiredo diz que não há evidência clara de corrupção no Regional de Cáceres

Published

on

Foto: Jardel P. Arruda

 

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, nega a existência de qualquer evidência clara de corrupção no Hospital Regional de Cáceres, apesar da prisão do ex-diretor da unidade
no âmbito da operação Panaceia, que investiga supostas fraudes em licitação. Mesmo assim, Figueiredo arma que os contratos de serviços vêm sendo substituídos com forma de providências de saneamento naquela unidade de saúde.

“Estamos revendo tudo isso. Tem vários serviços que foram substituídos. A princípio não há nenhuma evidência clara de nenhum ato de corrupção. Existe uma denúncia que está sendo
avaliada, mas a Secretaria sempre que acontece isso toma as providências necessárias de saneamento”, disse Gilberto Figueiredo, na sexta-feira (10).

A unidade também passa por uma troca de equipe. Após a prisão do então diretor do hospital Onair Azevedo Rodrigues no dia 6 de dezembro, que depois foi solto, mas continua sendo
monitorado por tornozeleira eletrônica, Larissa Marques do Amaral Oliveira foi nomeada interinamente como diretora da unidade no dia 10 de dezembro. Já no dia 6 de janeiro, o servidor Wellyngton Alessandro Dolce assumiu o posto, com toda uma equipe técnica nova no Hospital Regional de Cáceres.

Leia mais:   Funcionário de garimpo morre após queda de 15 metros em MT; vítima teve diversas fraturas

Operação Panaceia

A Operação Panaceia foi deagrada no dia 6 de dezembro e investiga supostos crimes de fraude em licitação e associação criminosa que resultaram no desvio de recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ao todo, os policiais cumpriram 15 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão temporária, além do afastamento de dois servidores públicos de suas funções. Também foi
cumprida uma ordem judicial para o bloqueio de R$ 5,5 milhões.

Além da PF, as apurações contaram com a atuação da CGU, que promoveu auditoria e apontou irregularidades em contratações realizadas para o Hospital Regional de Cáceres. Antes mesmo da assinatura dos contratos, a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso (PGE) emitiu parecer alertando as irregularidades aos servidores públicos envolvidos, mas as
contratações prosseguiram normalmente.

A soma dos recursos federais destinados às empresas do grupo empresarial envolvido nas apurações totalizou cerca de R$ 55 milhões até agosto de 2024, com maior concentração no período de pandemia.

Leia mais:   Mulher luta com agressor e foge de estupro em Cáceres

 

Por: Jardel P. Arruda | Olhar Direto

Comentários Facebook
Continue Reading

Cáceres e Região

Policial

Política MT

Mato Grosso

Mais Lidas da Semana