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Flávia promove reunião inédita com a equipe de manobra do DAE
Mais uma vez, prefeita faz história e já nos primeiros dias de mandato traz equipe de rua para seu gabinete para ouvir demandas e criar, juntos, estratégias que possam melhorar e fortalecer o abastecimento de água em Várzea Grande
A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), realizou na manhã desta terça-feira (14), reunião inédita com os 20 servidores do Departamento de Água e Esgoto (DAE-VG) responsáveis pelas manobras do abastecimento na cidade. O encontro, que contou com a participação do diretor-presidente do DAE, Sandro Azambuja, e de outros diretores da autarquia, reforça o compromisso da gestão em promover uma administração participativa, transparente e eficaz.
Os servidores de manobra desempenham função essencial: eles operam milhares de registros espalhados por toda a cidade, abrindo e fechando manualmente os acessos aos bairros para direcionar o abastecimento conforme o cronograma estabelecido. Essa atividade é fundamental para garantir que a água chegue de forma organizada e eficiente às diferentes regiões de Várzea Grande.
Conforme a prefeita, o objetivo principal da reunião foi ouvir diretamente esses trabalhadores, compreender suas demandas, discutir formas de melhorar o abastecimento de água e garantir melhores condições de trabalho. Durante o encontro, a prefeita destacou a importância do diálogo com a equipe e o esforço contínuo para levar água a todos os bairros. Ela reforçou, junto aos servidores, a necessidade de fazer com que o DAE seja eficiente na entrega da água à população.
“Ouvir quem está na linha de frente é essencial. Vocês conhecem a realidade do sistema melhor do que ninguém e são fundamentais para que possamos melhorar o abastecimento e oferecer água de qualidade à população. Contamos com vocês para contribuir com sugestões e apontar as dificuldades, pois essa troca é indispensável para o desenvolvimento de Várzea Grande”, afirmou a prefeita Flávia Moretti.
Os servidores, responsáveis pela operação diária do sistema de manobra, destacaram a importância da reunião inédita. Muitos com mais de duas décadas na autarquia, tiveram hoje pela primeira vez, a oportunidade de serem convidados pelo Chefe do Executivo municipal para uma reunião, e melhor ainda: para serem ouvidos.
Segundo o técnico hidrometrista (manobrista), Matusael Silva de Oliveira, servidor do DAE há 7 anos, o momento foi histórico. “Nos sentimos acolhidos. Trabalhamos na ponta, no setor de distribuição, e é muito importante a prefeita nos ouvir e entender como funciona nosso trabalho. Somos uma das peças da engrenagem, e a reunião serviu para nos alinharmos ao que está acontecendo, expormos nossas dificuldades. Esse acolhimento nos aproxima da gestão e contribui não só para o nosso trabalho, mas também para o desenvolvimento do Município”, destacou Matusael.
O diretor-presidente do DAE, Sandro Azambuja, reforçou o compromisso da autarquia com a modernização do sistema e a valorização dos servidores. “A prefeita tem acompanhado de perto todas as mudanças no DAE, sempre atenta às necessidades e cobrando resultados. Essa proximidade e atenção ao que a equipe tem a dizer mostram o quanto ela está comprometida em fazer de verdade história no abastecimento de água em Várzea Grande.”
A reunião marcou um passo importante para fortalecer o diálogo interno no DAE e alinhar esforços em prol de um abastecimento mais eficiente e equitativo. “Estamos trabalhando intensamente para superar os desafios e garantir que a água chegue à casa de cada várzea-grandense”, concluiu a prefeita Flávia Moretti.
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Brasil teve aumento nas exportações de suínos reprodutores em 2024
O Brasil registrou um crescimento significativo nas exportações de suínos reprodutores de raça pura em 2024. De acordo com o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) nesta quinta-feira (06.02), o país alcançou uma receita de R$ 5,08 milhões, marcando um aumento de 5,2% em comparação com o ano anterior.
Os estados brasileiros que mais se destacaram nas exportações de suínos reprodutores foram São Paulo, Paraná e Minas Gerais. São Paulo liderou o ranking com 44% das exportações, seguido pelo Paraná, que representou 37%, e Minas Gerais com 19%. O principal destino dos suínos brasileiros foi o Paraguai, responsável por 40,7% das vendas, seguido de perto pela Argentina com 40,2%. Outros mercados relevantes para os suínos reprodutores foram o Uruguai (17%) e a Bolívia (2,1%).
Dentre os estados exportadores, o Paraná se destacou por ser o único a exportar para todos os países compradores. O estado foi o maior fornecedor para o Paraguai, Uruguai e Bolívia. São Paulo, por sua vez, liderou as exportações para a Argentina, enquanto Minas Gerais destinou suas exportações exclusivamente ao Paraguai.
Enquanto as exportações de suínos reprodutores cresceram, as importações no Brasil apresentaram uma queda acentuada de 50% em 2024. O valor das importações passou de R$ 31,7 milhões para R$ 15,6 milhões. Os estados que mais importaram suínos reprodutores foram São Paulo (40%), Minas Gerais (31%) e Paraná (30%). Os principais fornecedores para o Brasil foram os Estados Unidos, Canadá, França, Dinamarca e Noruega.
A redução nas importações reflete o fortalecimento da genética do rebanho nacional e o crescente reconhecimento da qualidade dos suínos reprodutores brasileiros no mercado internacional. O Brasil, que é um dos maiores produtores e exportadores de carne suína do mundo, tem investido fortemente em aprimoramento genético, o que contribui para a valorização das exportações no exterior.
A suinocultura brasileira tem ganhado destaque no cenário global, especialmente pela sua capacidade de atender às demandas específicas dos mercados internacionais. A valorização dos suínos reprodutores no exterior, somada ao investimento contínuo no aprimoramento genético, coloca o Brasil em uma posição estratégica no comércio global.
Os resultados positivos também refletem o esforço da indústria para atender às exigências dos mercados mais exigentes, como os países da América Latina. O Paraguai, por exemplo, tem se mostrado um importante parceiro comercial, representando uma fatia significativa das exportações brasileiras. Além disso, a presença do Brasil em mercados como Argentina, Uruguai e Bolívia demonstra a força e a competitividade do setor, que continua a se expandir e a se consolidar.
A busca por maior sustentabilidade e inovação continua sendo uma prioridade no setor, com a adoção de práticas mais eficientes no manejo do rebanho e na utilização de tecnologias que visam aumentar a produtividade e reduzir impactos ambientais. Além disso, a suinocultura brasileira segue como um importante motor da economia agrícola, com uma contribuição significativa para as exportações do país e o fortalecimento da balança comercial.
Com um cenário promissor pela frente e o mercado internacional cada vez mais receptivo aos produtos brasileiros, a suinocultura brasileira tem tudo para continuar ampliando suas exportações e mantendo sua competitividade no mercado global.
Fonte: Pensar Agro
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Brasil terá primeira concessão hidroviária no Rio Paraguai
O Brasil está prestes a inaugurar sua primeira concessão hidroviária, referente à Hidrovia do Rio Paraguai, que abrange um trecho de 600 km entre Corumbá e Porto Murtinho, no sul de Mato Grosso do Sul.
O projeto prevê um investimento inicial de R$ 63,9 milhões nos primeiros cinco anos, com foco na infraestrutura e segurança da navegação. A concessão, com duração de 15 anos e possibilidade de prorrogação, visa melhorar a logística de transporte, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e aumentar a eficiência no escoamento da produção local.
O Brasil possui uma extensa rede hidrográfica, com aproximadamente 63 mil quilômetros de rios, dos quais cerca de 27 mil quilômetros são navegáveis. No entanto, apenas 19 mil quilômetros são utilizados para o transporte comercial de cargas e passageiros, representando cerca de 30% do potencial disponível.
O modal hidroviário é responsável por uma parcela significativa do escoamento da produção agrícola nacional. Estima-se que aproximadamente 25% das exportações de grãos, como soja e milho, sejam transportadas por hidrovias, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste. A Hidrovia do Rio Paraguai, por exemplo, desempenha um papel crucial no escoamento de commodities agrícolas, conectando áreas produtoras a portos de exportação.
Com a concessão, a previsão é de um aumento expressivo na movimentação de cargas, podendo atingir entre 25 e 30 milhões de toneladas anuais até 2030. Essa concessão da Hidrovia do Rio Paraguai representa um passo importante para a modernização da logística de transporte no Brasil, podendo servir de modelo para futuras concessões hidroviárias no país. A iniciativa busca impulsionar o desenvolvimento de uma malha de transporte mais eficiente e sustentável, reduzindo custos logísticos para o agronegócio e a indústria.
O modelo de concessão proposto pode servir de referência para outras hidrovias, impulsionando investimentos privados e reduzindo custos logísticos para o agronegócio e a indústria. Os próximos passos para a concessão incluem a realização de uma consulta pública no primeiro trimestre, o envio do projeto ao Tribunal de Contas da União (TCU) no segundo trimestre e a realização do leilão no quarto trimestre.
Fonte: Pensar Agro
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