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Flávia e Tião destacam dificuldades e desafios, mas elencam conquistas e grandes mudanças estruturais

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Mesmo com uma herança de mais de R$ 140 milhões em restos a pagar e inúmeros problemas para gerir a cidade, os novos gestores estão equilibrando as finanças, mantendo – e até ampliando – a prestação dos serviços públicos e cumprindo promessas de campanha

A nova gestão municipal de Várzea Grande está sendo marcada pela superação de inúmeros desafios, desde restos a pagar que já ultrapassam a casa dos R$ 140 milhões, como falta de insumos básicos, maquinário parado por falta de manutenção básica, unidades de saúde sem realizar exames de sangue, a cidade sem serviços de manutenção e zeladoria, dívidas junto à fornecedores e até mesmo boicotes em unidades do Departamento de Água e Esgoto (DAE), para prejudicar o fornecimento de água potável à população.

Ainda que todos esses desafios tenham sido postos, estão sendo superados dia-a-dia. e mais que isso: a prefeita Flávia Moretti e o vice-prefeito, Tião da Zaeli, ambos do PL, estão conseguindo cumprir as principais promessas de campanha: enxugar a máquina pública e dar o primeiro passo para a concessão do DAE.

“Tudo começa na busca pelo equilíbrio financeiro. Ainda que tenhamos uma dezena de problemas que comprometam o caixa da prefeitura, conseguimos na quinta-feira passada, por exemplo, quitar a primeira folha de pagamento dessa gestão e de forma antecipada”, comemorou a prefeita. Essa quitação reflete ainda outra promessa de campanha: enxugar a folha de pessoal do Município, que atualmente está reduzida em cerca de 40%.

Tião afirmou que há todo um comprometimento do secretariado em sanar problemas, ampliar a oferta dos serviços básicos e trabalhar pelo desenvolvimento da cidade focado não apenas nos ganhos econômicos, mas sobretudo, no social.

A nova gestão começou as primeiras horas do mandato fazendo uma visita técnica ao Pronto-Socorro e Hospital Municipal (PSHMVG). In loco, a prefeita declarou que além do DAE, a saúde passou a ser prioridade em razão da situação encontrada. “Faltavam insumos, medicamentos, suporte para soro, cadeiras, macas e profissionais. Fomos em busca de ajuda e desde então estamos construindo uma parceria sólida e de resultados concretos junto ao governo do Estado. Vamos receber doação de R$ 5 milhões em equipamentos médico-hospitalares, retomamos a oferta de exames de sangue que não existia mais em unidades básicas e de maneira histórica estamos realizando ultrassonografia morfológica na Rede Cegonha”.

Ainda na saúde foi preciso instituir situação de emergência em Saúde Pública pela alta exponencial de casos de arboviroses (dengue, zika, chikungunya), em mais de 400%. A situação chegou a esse nível, porque no ano passado a antiga gestão deixou de notificar casos de arboviroses em Várzea Grande e com isso, perdeu-se o ‘time’ para preparar a rede pública municipal com medidas e ações que pudessem antecipar, criar uma retaguarda nas unidades de saúde para melhor recepcionar pacientes, diagnosticar e tratar os casos positivos dessas doenças.

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INFRAESTRUTURA – A falta de um trabalho preventivo para enfrentar o período de chuvas, também levou o Município a decretar situação de emergência e calamidade pública nas áreas afetadas por deslizamentos de terra, erosões e alagamentos, por 180 dias. Várzea Grande foi extremamente afetada pelas fortes chuvas deste início de ano que provocaram deslizamentos de terra, erosões e alagamentos, resultando em danos estruturais tanto nas vias pavimentas, não pavimentadas e nas pontes de madeira, consideradas essenciais para a mobilidade e segurança da população, em especial, daquelas que residem na zona rural. Essa é mais uma medida tomada em razão do descaso da gestão anterior, que de outubro a dezembro, reduziu o ritmo de trabalho e não preparou a cidade para atravessar esse momento com o menor impacto possível, “tanto na estrutura das vias de acesso urbana e rural, quanto em relação ao combate ao Aedes aegypt”, pontuou a prefeita.

DÉCADA DE ESPERA – A prefeitura de Várzea Grande iniciou na semana passada as obras de acesso ao Parque Tecnológico, na região do Chapéu do Sol. O projeto está sendo executado com recursos próprios, orçado em cerca de R$ 3 milhões, e faz parte da contrapartida do Município ao Estado, que é o executor das obras do complexo de tecnologia “que é uma virada de chave para economia da cidade”, asseverou o vice-prefeito.

A obra coloca fim a uma espera de mais de uma década, já que nunca havia saído do papel, mesmo tendo sido promessa constante de gestões anteriores. A falta de estrutura de acesso, como a pavimentação, chegou a limitar o avanço das obras no Parque Tecnológico chegando a reduzir o ritmo do canteiro de obra, especialmente no período de chuvas. A expectativa é entregar o Parque em maio, mês de aniversário de Várzea Grande.

ABASTECIMENTO – Promessa de campanha e ratificada na primeira entrevista à imprensa como prefeita empossada, Flávia cumpriu seu anúncio de que um dos seus primeiros atos a frente do Executivo Municipal seria dar os primeiros passos para a concessão do Departamento de Água e Esgoto (DAE).

O decreto nº 09/2025 instituiu o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) em projetos de parceria público privada (PPP), concessões e terceirizações. O objetivo é realizar os investimentos necessários para a modernização, expansão, operação e manutenção dos serviços públicos, com a interação entre a Administração Pública e a iniciativa privada. A nova gestão busca melhores soluções no atendimento à população de serviços essenciais como o acesso à água, trazendo uma solução definitiva ao abastecimento dos várzea-grandenses.

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Além desse pontapé, a nova gestão está dando um choque na administração do DAE. Criou o boletim diário de abastecimento, está difundindo canais de atendimento para que os munícipes recebam tratamento isonômico e está realizando a manutenção da ETA Cristo Rei, que desde abril do ano passado vinha apresentando perdas de eficiência e comprometendo o fornecimento da região. Flávia liderou ainda a primeira reunião da história com os manobristas do DAE.

PRÓXIMOS PASSOS – Para este primeiro ano a atual gestão está focada na manutenção do equilíbrio financeiro, renegociação de contratos e pagamentos junto aos fornecedores, recuperação emergencial da infraestrutura da cidade, redução dos casos de arboviroses, busca por emendas junto a deputados estaduais e à Bancada Federal e reforço nas parcerias já seladas com o governo Mauro Mendes.

Ainda no curto e médio prazos, a prefeita quer realizar uma reforma administrava, conceder a RGA de 2025 e estudar meios de quitar o passivo de reajustes não pagos em anos anteriores aos servidores. “Temos compromisso com o funcionalismo público, especialmente a sua valorização. Já solicitei um estudo de impacto econômico para termos um cenário real do que podemos conceder nesse ano e até o final dessa gestão”, anunciou.

Ainda conforme a prefeita, a gestão marca uma nova era na política de Várzea Grande. “Seguiremos empenhados em manter a qualidade dos serviços prestados à população, assegurando que cada real economizado seja revertido para melhorias na cidade. Essa é a nova postura administrativa que reflete um compromisso com o bem-estar da comunidade e o desenvolvimento sustentável de Várzea Grande. Estamos nos desdobrando para fazer o melhor. Se você trabalha certo, as coisas boas acontecem. Vamos transformar Várzea Grande com mais transparência, trabalho e progresso”.

SEXTOU VG – ‘Sextou VG’ foi criado pela própria prefeita. É uma ação itinerante, realizada todas as sextas-feiras, momento em que o poder público estará indo até os bairros para ouvir demandas, e em conjunto, buscar e levar soluções, sejam elas de curto, médio e longo prazos.

Como explica a prefeita, o objetivo dessa ação é justamente estar mais próxima da população. “Quero usar o Sextou VG para visitar bairros, acompanhar e aferir a qualidade dos serviços que estão sendo prestados. A ideia é ir dando musculatura ao ‘Sextou’ e tornar ele uma marca dessa nova gestão”.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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Brasil teve aumento nas exportações de suínos reprodutores em 2024

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O Brasil registrou um crescimento significativo nas exportações de suínos reprodutores de raça pura em 2024. De acordo com o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) nesta quinta-feira (06.02), o país alcançou uma receita de R$ 5,08 milhões, marcando um aumento de 5,2% em comparação com o ano anterior.

Os estados brasileiros que mais se destacaram nas exportações de suínos reprodutores foram São Paulo, Paraná e Minas Gerais. São Paulo liderou o ranking com 44% das exportações, seguido pelo Paraná, que representou 37%, e Minas Gerais com 19%. O principal destino dos suínos brasileiros foi o Paraguai, responsável por 40,7% das vendas, seguido de perto pela Argentina com 40,2%. Outros mercados relevantes para os suínos reprodutores foram o Uruguai (17%) e a Bolívia (2,1%).

Dentre os estados exportadores, o Paraná se destacou por ser o único a exportar para todos os países compradores. O estado foi o maior fornecedor para o Paraguai, Uruguai e Bolívia. São Paulo, por sua vez, liderou as exportações para a Argentina, enquanto Minas Gerais destinou suas exportações exclusivamente ao Paraguai.

Enquanto as exportações de suínos reprodutores cresceram, as importações no Brasil apresentaram uma queda acentuada de 50% em 2024. O valor das importações passou de R$ 31,7 milhões para R$ 15,6 milhões. Os estados que mais importaram suínos reprodutores foram São Paulo (40%), Minas Gerais (31%) e Paraná (30%). Os principais fornecedores para o Brasil foram os Estados Unidos, Canadá, França, Dinamarca e Noruega.

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A redução nas importações reflete o fortalecimento da genética do rebanho nacional e o crescente reconhecimento da qualidade dos suínos reprodutores brasileiros no mercado internacional. O Brasil, que é um dos maiores produtores e exportadores de carne suína do mundo, tem investido fortemente em aprimoramento genético, o que contribui para a valorização das exportações no exterior.

A suinocultura brasileira tem ganhado destaque no cenário global, especialmente pela sua capacidade de atender às demandas específicas dos mercados internacionais. A valorização dos suínos reprodutores no exterior, somada ao investimento contínuo no aprimoramento genético, coloca o Brasil em uma posição estratégica no comércio global.

Os resultados positivos também refletem o esforço da indústria para atender às exigências dos mercados mais exigentes, como os países da América Latina. O Paraguai, por exemplo, tem se mostrado um importante parceiro comercial, representando uma fatia significativa das exportações brasileiras. Além disso, a presença do Brasil em mercados como Argentina, Uruguai e Bolívia demonstra a força e a competitividade do setor, que continua a se expandir e a se consolidar.

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A busca por maior sustentabilidade e inovação continua sendo uma prioridade no setor, com a adoção de práticas mais eficientes no manejo do rebanho e na utilização de tecnologias que visam aumentar a produtividade e reduzir impactos ambientais. Além disso, a suinocultura brasileira segue como um importante motor da economia agrícola, com uma contribuição significativa para as exportações do país e o fortalecimento da balança comercial.

Com um cenário promissor pela frente e o mercado internacional cada vez mais receptivo aos produtos brasileiros, a suinocultura brasileira tem tudo para continuar ampliando suas exportações e mantendo sua competitividade no mercado global.

Fonte: Pensar Agro

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Brasil terá primeira concessão hidroviária no Rio Paraguai

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O Brasil está prestes a inaugurar sua primeira concessão hidroviária, referente à Hidrovia do Rio Paraguai, que abrange um trecho de 600 km entre Corumbá e Porto Murtinho, no sul de Mato Grosso do Sul.

O projeto prevê um investimento inicial de R$ 63,9 milhões nos primeiros cinco anos, com foco na infraestrutura e segurança da navegação. A concessão, com duração de 15 anos e possibilidade de prorrogação, visa melhorar a logística de transporte, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e aumentar a eficiência no escoamento da produção local.

O Brasil possui uma extensa rede hidrográfica, com aproximadamente 63 mil quilômetros de rios, dos quais cerca de 27 mil quilômetros são navegáveis. No entanto, apenas 19 mil quilômetros são utilizados para o transporte comercial de cargas e passageiros, representando cerca de 30% do potencial disponível.

O modal hidroviário é responsável por uma parcela significativa do escoamento da produção agrícola nacional. Estima-se que aproximadamente 25% das exportações de grãos, como soja e milho, sejam transportadas por hidrovias, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste. A Hidrovia do Rio Paraguai, por exemplo, desempenha um papel crucial no escoamento de commodities agrícolas, conectando áreas produtoras a portos de exportação.

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Com a concessão, a previsão é de um aumento expressivo na movimentação de cargas, podendo atingir entre 25 e 30 milhões de toneladas anuais até 2030. Essa concessão da Hidrovia do Rio Paraguai representa um passo importante para a modernização da logística de transporte no Brasil, podendo servir de modelo para futuras concessões hidroviárias no país. A iniciativa busca impulsionar o desenvolvimento de uma malha de transporte mais eficiente e sustentável, reduzindo custos logísticos para o agronegócio e a indústria.

O modelo de concessão proposto pode servir de referência para outras hidrovias, impulsionando investimentos privados e reduzindo custos logísticos para o agronegócio e a indústria. Os próximos passos para a concessão incluem a realização de uma consulta pública no primeiro trimestre, o envio do projeto ao Tribunal de Contas da União (TCU) no segundo trimestre e a realização do leilão no quarto trimestre.

Fonte: Pensar Agro

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