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Fla leva à votação acordo para pagar R$ 60 milhões ao Consórcio Plaza

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Conselho aprecia, nesta quinta, polêmica proposta para encerrar ação de 1996. Penhoras já acumulam mais de R$ 40 milhões e clube pagaria R$ 10 milhões à vista

Duas décadas depois, o Flamengo está próximo de um ponto final numa das mais polêmicas ações dos últimos tempos no clube. Na quinta-feira, o Conselho Deliberativo aprecia um acordo milionário: o Flamengo quer pagar R$ 60 milhões ao grupo Multiplan, do Consórcio Plaza, para encerrar o caso – R$ 10 milhões seriam quitados à vista, mais R$ 40 milhões, que hoje estão depositados em juízo, seriam liberados para o Plaza. O restante dividido em pagamento pelos próximos 12 meses. Com correções, multas e juros, os cálculos da diretoria do Fla é de que a dívida esteja em R$ 90 milhões.

Conselheiros de situação e de oposição questionam o cálculo da dívida. Em novembro do ano passado, um perito foi eleito para fazer análise do caso, mas ainda não está nos autos o parecer judicial – que poderia dar números atualizados da dívida. O assunto é controverso e remete aos tempos do ex-presidente Kleber Leite. A dívida original era de R$ 6 milhões, porém, em duas votações no próprio CoDe, que hoje analisa a proposta de acordo, não foi reconhecida na Gávea. O dinheiro à época serviu para o Flamengo contratar Edmundo, tirando o jogador do Palmeiras. O grupo Multiplan arrendaria a Gávea por 25 anos, explorando o shopping que seria erguido no local. Depois de aprovada na Câmara de Vereadores do Rio e assinada pelo ex-governador Garotinho, a construção do estabelecimento comercial foi vetada – revelação de suborno na Câmara fez o governo do Rio revogar a decisão.

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Em 2002, o grupo Multiplan entrou com ação na Justiça – cobrando R$ 16 milhões do Flamengo. O caso se arrasta há anos no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, com derrotas recentes para o clube da Gávea e esgotadas as possibilidades de recurso. Em novembro, um perito foi eleito para fazer análise do caso, mas ainda não está nos autos o parecer judicial – o que será contestado na reunião do CoDe. Há correntes que defendem a cobrança deste valor ao ex-presidente Kleber Leite, que se defende contestando a existência da dívida, já que o shopping nunca foi construído. Leite lembra que o contrato foi rompido pelo Consórcio Plaza, mesmo com o Flamengo cumprindo todos os itens do acordo firmado.

A diretoria do Flamengo trata com cautela do caso. Há defesa de que um acordo finalmente livraria o clube da penhora de 10% sobre diversas rendas. Caso aprovado no Conselho Deliberativo do clube, o Flamengo vai usar luvas de cotas de TV para o pagamento de R$ 10 milhões à vista.

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Entenda o caso
A disputa judicial entre Flamengo e Consórcio Plaza se arrasta desde 2002 nos tribunais. O problema começou em 1996, quando Kleber Leite era o presidente do Flamengo. O montante se refere a uma dívida, que o clube não reconhecia, contraída com um empréstimo de R$ 6 milhões feito junto ao consórcio, que arrendaria a Gávea por 25 anos para a construção de um shopping. O empreendimento não saiu do papel, a verba foi aplicada na contratação de Edmundo, e o caso passou a ser contestado na Justiça. Com o passar dos anos, a dívida se multiplicou e hoje, de acordo com cálculos das partes, chega a R$ 90 milhões.

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Juíza Lucelia Oliveira Vizzotto assume a 3ª Vara Criminal de Cáceres

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Assessoria

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) aprovou, em sessão ordinária administrativa, realizada nesta quinta-feira (23 de janeiro),  a remoção de oito magistrados (as) em concursos para varas, pelos critérios de antiguidade e merecimento.

Confira a lista das remoções aprovadas pelos desembargadores:

O juiz Antônio Veloso Peleja Júnior foi removido para a 2ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá, pelo critério de merecimento. Até o momento, ele era titular na 2ª Turma Recursal.

O juiz Patrick Coelho Campos Gappo foi removido para a 1ª Vara de Juína, pelo critério de merecimento. Atualmente, ele atua na Vara Única de Brasnorte.

O juiz Ricardo Frazon Menegucci foi removido para a 1ª Vara Criminal de Tangará da Serra, pelo critério de merecimento. Ele era lotado na 2ª Vara de Colíder.

O juiz Diego Hartmann foi removido para a 4ª Vara Cível de Tangará da Serra, pelo critério de merecimento. Até então, ele atua na 2ª Vara Cível de Tangará da Serra.

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A juíza Marilia Augusto de Oliveira Plaza foi removida para a 1ª Vara de Pontes e Lacerda, pelo critério de antiguidade. Ela estava lotada na Vara Única de Jauru.

      A juíza Lucelia Oliveira Vizzotto foi removida para a 3ª Vara Criminal de Cáceres, pelo critério de merecimento. Antes, ela estava atuando na 3ª Vara de Mirassol D’Oeste.

A juíza Rosângela Zacarkim dos Santos foi removida para a 2ª Vara Criminal de Sinop, pelo critério de merecimento. Ela atuava na 1ª Vara Criminal da mesma comarca.

A juíza Rachel Fernandes Alencastro Martins foi removida para a 1ª Vara Especializada de Direito Bancário de Cuiabá, pelo critério de antiguidade. Ela trabalhava na Vara Especializada de Direito Bancário de Várzea Grande.

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EM 2024 – Roubos de veículos reduziram 28% em Mato Grosso, aponta Observatório de Segurança Pública

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Fabiana Mendes | Sesp-MT

Os registros de roubos e furtos de veículos em Mato Grosso apresentaram redução de 28% e 9%, respectivamente, entre janeiro e dezembro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. De acordo com dados do Observatório de Segurança Pública, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), em 2023 foram registrados 1.077 roubos de veículos, enquanto em 2024 o número caiu para 774, o que representa uma redução de 303 casos.

No caso dos furtos — crimes caracterizados pela ausência de violência e percebidos pelo proprietário após a ação —, foram registrados 2.239 ocorrências em 2023, contra 2.043 em 2024, uma redução de 196 furtos.

Toyota Hilux recuperada pela DERFVA horas após o furto em setembro de 2024, em Cuiabá. 

Nos dois anos (2023 e 2024), foram recuperados 3.196 veículos pelas forças de segurança do Estado. Os automóveis localizados são de Mato Grosso e também de outros estados do Brasil, e foram subtraídos tanto no ano de recuperação quanto em períodos anteriores.

       O secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, destacou o resultado positivo e elogiou o empenho das forças de segurança em reduzir os índices criminais. “As forças policiais estão atuando diuturnamente para reprimir a criminalidade no Estado, e os resultados demonstram que o trabalho está dando certo. Esse reforço é fruto dos investimentos realizados pelo Governo do Estado na Segurança Pública”, afirmou.

Roveri enfatizou que todas as áreas da segurança pública foram contempladas com investimentos, ressaltando o papel da tecnologia como um importante aliado do trabalho humano.

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“Foram realizados investimentos em diversas frentes, como armamentos, veículos, qualificação profissional e tecnologia. Um exemplo disso é o programa Vigia Mais MT, que, entre 2023 e 2024, contribuiu para a recuperação dos veículos, retirando-os das mãos de criminosos e devolvendo à sociedade mais de R$ 10 milhões em bens recuperados”, afirmou.

A delegada geral da Polícia Civil, Daniela Silveira Maidel, destacou que houve investimentos inéditos na Instituição, o que reflete nos resultados positivos.

“Esses números são reflexos do investimento do Governo do Estado em ferramentas e capacitação dos nossos investigadores, escrivães e delegados. Em 2024, a Polícia Civil teve um investimento inédito no preparo dos nossos servidores, o que, por consequência, possibilita investigações mais qualificadas e, com certeza, o combate aos grupos criminosos que praticam esses tipos de crimes”, ponderou.

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