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Exportações garantem estabilidade no mercado mesmo após tarifaço
Levantamento da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil embarcou em agosto 268,5 mil toneladas de carne bovina in natura, congelada ou refrigerada. O volume equivale a uma média diária de 12,8 mil toneladas, com receita de R$ 8,14 bilhões no mês (média diária de R$ 387,5 milhões). O preço médio ficou em torno de R$ 30,3 mil por tonelada. Na comparação com agosto de 2024, houve avanço de 56% no valor médio diário exportado, aumento de 23,5% na quantidade e elevação de 26,3% no preço médio.
No mercado interno, os preços da arroba variaram conforme o estado. Em São Paulo, a referência ficou em R$ 312,17 por arroba (a prazo). Em Goiás, R$ 303,57; Minas Gerais, R$ 299,12; Mato Grosso do Sul, R$ 319,66; e Mato Grosso, R$ 311,69. O atacado registrou ajustes pontuais, influenciados pela entrada dos salários e pela reposição entre varejo e indústria: o quarto dianteiro subiu para R$ 18,10/kg, a ponta de agulha para R$ 17,10/kg, enquanto o traseiro permaneceu em R$ 24,00/kg.
Apesar do movimento de firmeza, a carne de frango continua mais competitiva frente à bovina, fator que limita repasses maiores ao consumidor. Ainda assim, o forte desempenho das exportações garante sustentação ao mercado pecuário e ajuda a preservar margens mesmo sob pressão do consumo doméstico.
Os dados foram levantados após a entrada em vigor do tarifaço imposto pelos Estados Unidos no início de agosto, o que mostra que o mercado de boi gordo manteve estabilidade nos preços. As exportações em ritmo acelerado seguem dando sustentação às cotações, enquanto frigoríficos de grande porte permanecem confortáveis em suas escalas de abate, abastecidos por animais de parceria e confinamento próprio.
Fonte: Pensar Agro
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Promulgação da PEC 66 traz novo fôlego aos municípios, diz Dorner em Brasília
A nova emenda retira os precatórios federais do limite de despesas primárias do Executivo a partir de 2026; limita o pagamento dessas dívidas por parte de estados e municípios; e refinancia dívidas previdenciárias desses entes com a União. “Estou feliz com essa PEC aprovada, dando fôlego maior aos municípios. Nós, prefeitos, só temos que agradecer”, acrescentou Dorner, que esteve em Brasília, Distrito Federal, junto com outros prefeitos de municípios brasileiros, a convite da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), como Franklin Duarte (Valinhos/SP), Tião Bocalom (Rio Branco/AC), Gilvan Ferreira (Santo André/SP) e Rodolfo Mota (Apucarana/PR)
“Ao estabelecer limites para o pagamento de precatórios pelos municípios, a nova emenda constitucional confere maior previsibilidade às administrações locais e assegura que as obrigações determinadas pela Justiça não resultem no colapso financeiro desses entes federados[…]. Ao mesmo tempo, abre um novo prazo de parcelamento especial de débitos tanto com os seus regimes próprios quanto com o Regime Geral de Previdência Social, dando fôlego às prefeituras e permitindo que possam organizar suas contas com vistas ao equilíbrio atuarial e à sustentabilidade do sistema”, destacou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, durante a sessão solene de promulgação.
A PEC foi proposta pelo Senado em novembro de 2023 para limitar o pagamento de precatórios pelos municípios, abrir novo prazo para parcelar dívidas previdenciárias municipais e estaduais e promover ajustes fiscais. A proposta passou pela Comissão de Constituição e Justiça no Senado e foi remetida à Câmara em agosto de 2024. Em dezembro do mesmo ano, o presidente da Câmara instalou uma Comissão Especial para analisar a PEC com relatoria do deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), que apresentou parecer em julho de 2025. A PEC 66/2023 foi aprovada no Senado Federal em 2 de setembro de 2025, mantendo integralmente o texto que havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, sem alterações nos destaques apresentados.
O que são precatórios?
Os precatórios são dívidas da União, dos estados e dos municípios decorrentes de ações judiciais com sentença definitiva. A PEC 66/2023 tira os precatórios, inclusive as requisições de pequeno valor (RPVs), do limite de despesas primárias da União a partir de 2026. Também limita o pagamento dessas dívidas por parte de estados e municípios, além de refinanciar débitos previdenciários desses entes com a União em até 300 parcelas.
Na prática, a medida alivia a situação de estados e municípios ao permitir que paguem dívidas judiciais em parcelas menores e com prazo mais longo. Além disso, ajuda o governo federal a cumprir a meta fiscal (ao retirar parte desses gastos do teto de despesas).
Embora retire os precatórios das despesas primárias em 2026, a PEC 66 acrescenta, a cada ano, a partir de 2027, 10% do estoque de precatórios dentro das metas fiscais previstas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em razão do arcabouço fiscal (Lei Complementar 200, de 2023).
Principais mudanças
Precatórios: Instituição de limites de comprometimento da Receita Corrente Líquida (RCL) para pagamento de precatórios, variando de 1% a 5% conforme o estoque da dívida. Serão nove faixas de empenho (em intervalos de 0,5%), com revisão periódica a cada 10 anos. Todas as formas de quitação deverão ser incluídas na apuração anual.
Linha de crédito federal: Criação de mecanismo de crédito para municípios cuja dívida em precatórios ultrapasse a média do limite de comprometimento da RCL dos últimos cinco anos.
Renegociação de dívidas: Possibilidade de parcelamento de débitos com a União (incluindo autarquias e fundações) em até 360 meses, nos moldes do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Dívidas previdenciárias poderão ser parceladas em até 300 meses, dando alívio substancial ao caixa municipal.
Indexador da dívida: Atualização dos valores de precatórios pelo IPCA + juros simples de 2% ao ano, sem juros compensatórios, prevalecendo a Selic caso esta seja menor. Isso reduz o ritmo de crescimento dos passivos: com os índices atuais, uma dívida corrigida pelo IPCA dobraria em cerca de 14 anos, enquanto pela Selic dobraria em menos de 5 anos.
DREM – Desvinculação de Receitas: O percentual foi ampliado para 50% até 2026, retornando a 30% entre 2027 e 2032. Isso garante maior autonomia aos gestores para aplicar recursos em áreas prioritárias.
Superávit de fundos: Até 2032, os superávits de fundos municipais poderão ser utilizados em investimentos essenciais em saúde, educação e adaptação às mudanças climáticas.
Negociação com credores: A emenda permite acordos diretos para quitação de precatórios, pagos em parcela única até o fim do ano seguinte, sem incidência de juros ou correção monetária.
Sanções por atraso: Municípios que descumprirem os prazos e limites estabelecidos estarão sujeitos a medidas como sequestro de contas pelo Tribunal de Justiça, impedimento de receber transferências voluntárias e responsabilização do gestor por improbidade administrativa.
Fonte: Prefeitura de Sinop – MT
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Avenidas Miguel Sutil e Dom Orlando Chaves recebem reforço na sinalização e iluminação
Intervenções incluem faixa acessível, sonorizadores, sinalização e troca de lâmpadas
A Prefeitura de Várzea Grande, por meio da Secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, realizou um conjunto de ações nas Avenidas Miguel Sutil e Dom Orlando Chaves, na região da Ponte Nova, com foco na segurança viária e na mobilidade de pedestres e motoristas que circulam pela região.
Entre os serviços executados estão a implantação de sonorizadores, lombada eletrônica, sinalização horizontal, além da instalação de placas de orientação de trânsito. O objetivo é reduzir a velocidade dos veículos e oferecer mais segurança na travessia.
A secretaria também realizou serviços de limpeza pública, pintura de meio-fio em todo o entorno, com destaque para a rotatória do bairro Manga/Construmat e o viaduto Izabel Campos, além da manutenção da iluminação pública no trecho. Outro ponto importante foi a implantação de faixa de pedestre acessível, executada em parceria com a Secretaria de Obras.
O secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Lucas Ribeiro Ductievicz, destacou a importância do trabalho diário realizado pelas equipes. “Nossa prioridade é garantir segurança e mobilidade para todos. A Travessia da Avenida Dom Orlando Chaves estava com problemas desde a sua implantação, mas com planejamento técnico conseguimos adequar a faixa de pedestres em local apropriado, com acessibilidade e toda a sinalização necessária. Esse é um trabalho que realizamos diariamente em diferentes pontos da cidade, sempre buscando melhorar a qualidade de vida da população”, afirmou.
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