Sem categoria

Exportações de frutas brasileiras totalizaram R$ 8,4 bilhões

Published

on

As exportações de frutas brasileiras totalizaram R$ 8,4 bilhões em 2024, um aumento de 2% em comparação ao ano anterior, quando foram registrados R$ 8,2 bilhões. Esses dados, divulgados pela Agrostat — sistema que reúne estatísticas detalhadas sobre o comércio exterior do agronegócio brasileiro, compilados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com base na Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) — refletem a resiliência e o dinamismo da fruticultura nacional.

Apesar do aumento no valor exportado, o volume total embarcado apresentou uma ligeira redução de 1,3%, passando de 1,108 milhão de toneladas em 2023 para 1,094 milhão de toneladas no último ano. Ainda assim, a valorização do preço médio dos produtos foi suficiente para impulsionar os resultados financeiros e demonstrar a competitividade do setor no mercado internacional.

O preço médio da tonelada de frutas exportadas aumentou 3,4% em 2024, alcançando R$ 7.678 por tonelada, comparado aos R$ 7.424 registrados em 2023. Esse crescimento reflete não apenas a qualidade dos produtos brasileiros, mas também a capacidade do país de atender às exigências dos mercados internacionais com frutas e derivados de alto valor agregado.

Leia mais:   Brasil terá primeira concessão hidroviária no Rio Paraguai

Os números da Agrostat reforçam o papel estratégico da fruticultura na pauta de exportações do agronegócio. Mesmo diante de desafios, como a oscilação de demanda e questões climáticas, o setor manteve resultados sólidos. O desempenho positivo é um indicativo de que investimentos em tecnologia, práticas sustentáveis e marketing internacional estão gerando impactos concretos.

Com o aumento da demanda global por frutas tropicais, castanhas e derivados, a fruticultura brasileira tem um horizonte promissor. O desempenho de 2024 é um exemplo de como o setor pode crescer em valor mesmo diante de oscilações no volume exportado, fortalecendo sua relevância econômica e contribuindo para consolidar o Brasil como referência no agronegócio mundial.

SAIBA MAIS – A Agrostat é uma ferramenta oficial desenvolvida pelo Ministério da Agricultura em parceria com a Secretaria de Comércio Exterior. Ela permite o acompanhamento detalhado das exportações e importações do agronegócio brasileiro, oferecendo informações sobre volumes, valores e destinos de produtos. Com base nesses dados, produtores e empresários podem planejar estratégias mais eficazes para expandir sua atuação no mercado global.

Leia mais:   Procon Municipal alerta para golpe com reconhecimento facial em fraudes bancárias

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook

Sem categoria

Brasil teve aumento nas exportações de suínos reprodutores em 2024

Published

on

O Brasil registrou um crescimento significativo nas exportações de suínos reprodutores de raça pura em 2024. De acordo com o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) nesta quinta-feira (06.02), o país alcançou uma receita de R$ 5,08 milhões, marcando um aumento de 5,2% em comparação com o ano anterior.

Os estados brasileiros que mais se destacaram nas exportações de suínos reprodutores foram São Paulo, Paraná e Minas Gerais. São Paulo liderou o ranking com 44% das exportações, seguido pelo Paraná, que representou 37%, e Minas Gerais com 19%. O principal destino dos suínos brasileiros foi o Paraguai, responsável por 40,7% das vendas, seguido de perto pela Argentina com 40,2%. Outros mercados relevantes para os suínos reprodutores foram o Uruguai (17%) e a Bolívia (2,1%).

Dentre os estados exportadores, o Paraná se destacou por ser o único a exportar para todos os países compradores. O estado foi o maior fornecedor para o Paraguai, Uruguai e Bolívia. São Paulo, por sua vez, liderou as exportações para a Argentina, enquanto Minas Gerais destinou suas exportações exclusivamente ao Paraguai.

Enquanto as exportações de suínos reprodutores cresceram, as importações no Brasil apresentaram uma queda acentuada de 50% em 2024. O valor das importações passou de R$ 31,7 milhões para R$ 15,6 milhões. Os estados que mais importaram suínos reprodutores foram São Paulo (40%), Minas Gerais (31%) e Paraná (30%). Os principais fornecedores para o Brasil foram os Estados Unidos, Canadá, França, Dinamarca e Noruega.

Leia mais:   Produtores sofrem com onda de calor e temem perdas irreversíveis

A redução nas importações reflete o fortalecimento da genética do rebanho nacional e o crescente reconhecimento da qualidade dos suínos reprodutores brasileiros no mercado internacional. O Brasil, que é um dos maiores produtores e exportadores de carne suína do mundo, tem investido fortemente em aprimoramento genético, o que contribui para a valorização das exportações no exterior.

A suinocultura brasileira tem ganhado destaque no cenário global, especialmente pela sua capacidade de atender às demandas específicas dos mercados internacionais. A valorização dos suínos reprodutores no exterior, somada ao investimento contínuo no aprimoramento genético, coloca o Brasil em uma posição estratégica no comércio global.

Os resultados positivos também refletem o esforço da indústria para atender às exigências dos mercados mais exigentes, como os países da América Latina. O Paraguai, por exemplo, tem se mostrado um importante parceiro comercial, representando uma fatia significativa das exportações brasileiras. Além disso, a presença do Brasil em mercados como Argentina, Uruguai e Bolívia demonstra a força e a competitividade do setor, que continua a se expandir e a se consolidar.

Leia mais:   Prefeitura está atuando para recuperar áreas afetadas pelas chuvas e anuncia ação estruturante

A busca por maior sustentabilidade e inovação continua sendo uma prioridade no setor, com a adoção de práticas mais eficientes no manejo do rebanho e na utilização de tecnologias que visam aumentar a produtividade e reduzir impactos ambientais. Além disso, a suinocultura brasileira segue como um importante motor da economia agrícola, com uma contribuição significativa para as exportações do país e o fortalecimento da balança comercial.

Com um cenário promissor pela frente e o mercado internacional cada vez mais receptivo aos produtos brasileiros, a suinocultura brasileira tem tudo para continuar ampliando suas exportações e mantendo sua competitividade no mercado global.

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Continue Reading

Sem categoria

Brasil terá primeira concessão hidroviária no Rio Paraguai

Published

on

O Brasil está prestes a inaugurar sua primeira concessão hidroviária, referente à Hidrovia do Rio Paraguai, que abrange um trecho de 600 km entre Corumbá e Porto Murtinho, no sul de Mato Grosso do Sul.

O projeto prevê um investimento inicial de R$ 63,9 milhões nos primeiros cinco anos, com foco na infraestrutura e segurança da navegação. A concessão, com duração de 15 anos e possibilidade de prorrogação, visa melhorar a logística de transporte, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e aumentar a eficiência no escoamento da produção local.

O Brasil possui uma extensa rede hidrográfica, com aproximadamente 63 mil quilômetros de rios, dos quais cerca de 27 mil quilômetros são navegáveis. No entanto, apenas 19 mil quilômetros são utilizados para o transporte comercial de cargas e passageiros, representando cerca de 30% do potencial disponível.

O modal hidroviário é responsável por uma parcela significativa do escoamento da produção agrícola nacional. Estima-se que aproximadamente 25% das exportações de grãos, como soja e milho, sejam transportadas por hidrovias, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste. A Hidrovia do Rio Paraguai, por exemplo, desempenha um papel crucial no escoamento de commodities agrícolas, conectando áreas produtoras a portos de exportação.

Leia mais:   Prefeitura está atuando para recuperar áreas afetadas pelas chuvas e anuncia ação estruturante

Com a concessão, a previsão é de um aumento expressivo na movimentação de cargas, podendo atingir entre 25 e 30 milhões de toneladas anuais até 2030. Essa concessão da Hidrovia do Rio Paraguai representa um passo importante para a modernização da logística de transporte no Brasil, podendo servir de modelo para futuras concessões hidroviárias no país. A iniciativa busca impulsionar o desenvolvimento de uma malha de transporte mais eficiente e sustentável, reduzindo custos logísticos para o agronegócio e a indústria.

O modelo de concessão proposto pode servir de referência para outras hidrovias, impulsionando investimentos privados e reduzindo custos logísticos para o agronegócio e a indústria. Os próximos passos para a concessão incluem a realização de uma consulta pública no primeiro trimestre, o envio do projeto ao Tribunal de Contas da União (TCU) no segundo trimestre e a realização do leilão no quarto trimestre.

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Continue Reading

Cáceres e Região

Policial

Política MT

Mato Grosso

Mais Lidas da Semana