Destaque
Esporte ajuda atleta a enfrentar câncer
Jogador do Cuiabá Arsenal trava uma batalha contra uma leucemia linfoide e acha força no esporte
O jogador Henrique Fernando Paim de Almeida, 27 anos, está confirmado para o confronto do dia 7 de maio pelo Cuiabá Arsenal diante do Rondonópolis Hawks, no mini estádio da Prosol, no Dom Aquino, em Cuiabá pelo Estadual de Futebol Americano. Henrique de Almeida, de apelido Câncer, descobriu ter leucemia linfoide aos 23 anos. No primeiro momento se retraiu, e aceitou a morte. Mas, mudou de postura, buscou tratamento e agora luta pela vida. Hoje, aos 27 anos, após 4 anos de quimioterapia e ainda com outros três pela frente, já passou pelo ápice da doença e promete vencê-la.
“Minha primeira reação ao descobrir a doença foi de aceitar a morte. Passei dias e dias recluso sem qualquer esperança de vida. Sem contato com pessoas. Nem mesmo contei para minha família. Mas, em algum instante, não sei bem qual, consegui reagir ao tormento da ideia de morte certa. E, sem saber na época, ali naquele minuto renascia minha vida. Comecei a viajar, fazer aventuras e praticar futebol americano”, conta o linebacker do Cuiabá Arsenal.
Henrique Fernando, formado em Publicidade e Propaganda nasceu e foi criado em Guarapuava (PR). Depois mudou-se para Campo Grande (MS) em 2011, por conta de um romance com aquela que futuramente seria sua esposa, lá namoraram, brigaram, se separaram, a leucemia foi descoberta e reataram.
“Conheci Janaína numa viagem para Campo Grande. Anos depois a reencontrei pela internet e passamos a conversar. Até decidirmos que eu mudaria de Guarapuava para lá. Então mudei, ficamos juntos por um tempo e, por alguma divergência, rompemos o namoro. E quando estava sozinho descobri o câncer. Fiquei recluso no início, mas depois contei para minha mãe, que veio visitar e deu de cúpido. Contou para Janaína, que se aproximou para ajudar e reatamos”, lembra.
O tratamento quimioterápico teve início logo após a descoberta, em 2012. Ele foi submetido a quimioterapia, um tipo de tratamento médico que introduz compostos químicos na circulação sanguínea, chamados quimioterápicos, para combater o câncer. Esses medicamentos se misturam com o sangue e são levados para todas as partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando o tumor e impedindo que se espalhem pelo organismo.
“No início fazia quimio toda semana. O cabelo caiu, perdi 30 quilos e sentia dores por todo corpo. Para todo lugar que ia passava mal”, comenta o publicitário.
Mesmo com as sessões semanais de quimioterapia, que deixam o paciente debilitado, Henrique começou uma jornada pelo esporte. Chegou a saltar de paraquedas, mas o escolhido foi o futebol americano. Entrou para o Campo Grande Predadores, equipe de futebol americano de Mato Grosso do Sul, e chegava a ir aos treinos com máscara de proteção pós-quimioterapia e curativos de soro. Foi quando os companheiros lhe apelidaram de Câncer.
Em 2015, ano repleto de boas notícias, a doença teve o primeiro recuo, que permitiu diminuir a quantidade de sessões de quimioterapia. Situação que acarretou em outra boa nova, com menos medicamentos no sangue, Henrique, sem saber, voltou a ser fértil. Descobriram a novidade quando Janaína percebeu estar grávida. Uma felicidade seguida por um pedido de casamento. Depois mudaram, por oportunidades no mercado de trabalho, para Cuiabá.
Henrique se tornou membro da Associação Atlética Cuiabá Arsenal (AACA) em 2015, logo após ter mudado de Campo Grande (MS). Foi treinado pelos técnicos do clube e, neste ano de 2016, disputou a primeira partida como parte do plantel de atletas. Foi um dos responsáveis pela vitória de 76 a zero contra o Tangará Taurus, na 1ª rodada do Campeonato Mato-grossense de Futebol Americano. Segundo ele, mais um sonho realizado com sucesso.
O Cuiabá Arsenal disputará duas competições na temporada deste ano. O 2º Campeonato Mato-grossense de Futebol Americano, iniciado em abril e com finais previstas para junho, com mais quatro times do interior. E o Campeonato Brasileiro de Futebol Americano, de julho a dezembro, com jogo de abertura na Arena Pantanal, contra Corinthians Steamrollers, no dia 9 de julho. E Henrique estará na busca pelo bicampeonato estadual e tricampeonato brasileiro.
Henrique continua com as sessões mensais de quimioterapia. E, neste ano, o tumor teve uma remissão, que é quando a doença não demonstra mais sinais de atividade, mas isso ainda não é uma cura. Ele segue com o tratamento até 2018.
Destaque
Proprietários de Veículos Aéreos e Aquáticos em Mato Grosso Deverão Pagar IPVA até Junho de 2025
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Ilustração
Por: Expressão Notícias
Com a publicação do Decreto nº 1.208/2024, os proprietários de veículos aéreos ou aquáticos em Mato Grosso devem se atentar à nova obrigatoriedade do pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A medida abrange tanto os proprietários de veículos que já os possuem quanto aqueles que adquirirem novos bens dentro de um período específico.
Datas Importantes
- Para quem já possui veículos aéreos ou aquáticos em 1º de janeiro de 2025: o pagamento do IPVA deve ser realizado até o dia 30 de junho de 2025.
- Para quem adquirir esses veículos entre 1º de janeiro e 31 de maio de 2025: o vencimento também será em 30 de junho de 2025.
Declaração de Posse e Valor
Os proprietários deverão informar à Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ-MT) a posse e o valor de seus veículos entre os dias 1º e 30 de abril de 2025. Essa informação será essencial para o cálculo do imposto devido.
Regulamentação e Procedimentos
A SEFAZ ainda irá publicar uma Portaria regulamentando a forma de cumprir essa obrigação. Detalhes sobre o procedimento e os documentos necessários deverão ser divulgados nos próximos meses.
Fique Atento
Os proprietários devem acompanhar os comunicados da SEFAZ-MT para evitar atrasos ou penalidades no cumprimento da obrigação tributária.
A medida visa ampliar a arrecadação estadual e garantir a contribuição dos proprietários de bens de alto valor ao sistema tributário local.
Cáceres e Região
Unemat não pode revalidar diploma de Medicina por ter “conceito 2” no MEC
Um bacharel em medicina que se formou no exterior vem tendo dificuldades de revalidar seu diploma na Universidade do Estado de
Mato Grosso (Unemat). Segundo uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), a universidade precisa apresentar um conceito preliminar de curso (CPC) igual ou superior a 3. O curso de medicina na Unemat possui nota 2 no Ministério da Educação (MEC).
O bacharel, que já teve negado o processo de revalidação simples de seu diploma na primeira instância do Poder Judiciário de Mato Grosso, recorreu da decisão. Os autos foram analisados pela desembargadora da Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça (TJMT), Helena Maria Bezerra Ramos, que também negou o pedido.
Em decisão monocrática da última quinta-feira (16) a desembargadora relatou que não há o que fazer se a faculdade de medicina da Unemat possui apenas um conceito 2 no MEC. O índice vai até 5, e é atribuído somente aos melhores cursos.
“Deve-se compreender que Portaria nº 1.151/2023, determinou que instituições de ensino superiores, deverão apresentar o Conceito Preliminar de Curso igual ou superior a 3, ficando evidenciado nos autos que a apelada não possui nota suficiente para realizar a revalidação, um ver ter atingido o conceito 2 no MEC”, esclareceu a desembargadora.
A decisão ainda cabe recurso. O processo de revalidação simples do diploma de medicina para estudantes de universidades do exterior abrange alunos e instituições de ensino do Mercosul e Estados Associados (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile). A revalidação consiste apenas na “verificação da documentação comprobatória da diplomação no curso”.
A medida é uma alternativa ao chamado “Revalida”. O processo, que é público, é criticado por especialistas da saúde em razão de sua baixa aprovação. O último processo desta natureza realizado e homologado no Brasil, no ano de 2023, aprovou apenas 3,75% dos bacharéis que realizaram a prova, segundo avassessoria de comunicação do Senado Federal.
O lobby das universidades particulares de medicina, e a própria classe médica do Brasil, são considerados os principais responsáveis pelo “Revalida” possuir índices de aprovação “quase nulos”.
Por: folha max
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