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Escolas estaduais são foco de casos de Covid-19 em Mato Grosso; Retomada das atividades docentes aumentou o número de notificações positivas para o coronavírus

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Assessoria

Multiplicam-se os diagnósticos da Covid-19 nas escolas estaduais de Mato Grosso. O quadro que já não era nulo nas unidades, mesmo antes do retorno das atividades presenciais com docentes, agora se agrava. As maiores unidades escolares estaduais de Várzea Grande registraram casos positivos do Sars-Cov-2, entre os profissionais. Esta semana (15/02 a 18/02) também a escola estadual Antonio Grohs, no município de Água Boa, suspendeu as atividades depois de quatro casos confirmados e seis outros suspeitos.

Apesar da gravidade do cenário, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) chama a atenção para a falta de posicionamento efetivo da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) , para salvaguardar a vida desses trabalhadores e, até mesmo, conter o aumento de casos nas unidades.

Além de Água Boa, os municípios de Alta Floresta e Sinop, apresentaram relatos da irresponsabilidade do governo, ao insistir, a todo custo, em manter a “normalidade”.  Em Sinop, o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, registrou a situação de profissionais da educação do grupo de risco, atuando regularmente nas unidades escolares estaduais, após assinarem termo se responsabilizando por problemas que possam vir a ocorrer.

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Em Alta Floresta, o dirigente do sindical, Dirceu Blanski, positivado com coronavírus na Escola Estadual 19 de Maio, alerta para a inércia registrada ao manterem a regularidade dos serviços, apesar de notificações de casos sequenciais. A regra, conforme Blanski, tem sido “cada qual que se trate e resolva o problema”. O professor lembra que, quando os primeiros sintomas iniciaram, ele estava em atividade na escola, entregando apostilas para estudantes e familiares. “A sensação era de uma gripe. Estava usando máscara, mas manuseando o material”, relata.

“Mais duas escolas estaduais de Alta Floresta – Ludovico da Riva e Manoel Bandeira – registraram casos recentes de Covid-19, a única providência foi liberar os infectados para se tratarem. Na Escola Estadual Manoel Bandeira duas coordenadoras estão com Covid-19, mas isso não alterou a rotina determinada pelo governo”, disse.

O presidente do Sintep/MT alerta que a realidade constatada é o descaso e a irresponsabilidade. Para muitos profissionais, o nível de tarefas está maior. “Há um sentimento por parte de alguns professores que devido a burocracia do órgão central, sequer sobra tempo para pensar as aulas. Estão até com formação do ‘classroom’ fora do horário, pois existem coordenadores que não consideram a jornada de trabalho”, relata.

Dados da Covid-19 em MT

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Segundo informações divulgadas quinta-feira (18.02) pela Secretaria de Estado de Saúde, Mato Grosso (SES) registrou 1.542 novas confirmações de casos de coronavírus no Estado. Dos 238.781 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 7.768 estão em isolamento domiciliar e 224.326 estão recuperados.

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Jovem de 19 anos recebe alta da UTI em Cáceres após diagnóstico de dengue hemorrágica

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Reprodução

Após uma intensa batalha contra a dengue hemorrágica, Hemilly Naelly, de 19 anos, finalmente recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital em Cáceres. Sua emocionante chegada em casa, localizada em Pontes e Lacerda, foi calorosamente recepcionada por familiares e amigos.

Hemilly foi diagnosticada com dengue hemorrágica, uma forma grave da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti  e precisou ficar quatro dias na UTI.  Sua condição exigiu uma mobilização excepcional por parte da comunidade local, com apelos para doações de sangue.

A jovem enfrentou um período crítico durante sua internação, no entanto, a generosidade dos doadores foi notável, especialmente daqueles com tipo sanguíneo O negativo. Apesar da previsão médica de transfusão sanguínea, não houve a necessidade desse procedimento.

“Minha filha ficou entre a vida e a morte, entrou no UTI numa terça-feira, saiu no domingo”, relatou a mãe à Tv Centro Oeste.

Por Daiana Cristina

Fonte – TVCO

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Destaque

Conselho sugere tornozeleira eletrônica como medida protetiva

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Secretaria de Justiça do Paraná/Divulgação

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária publicou no Diário Oficial da União, desta quarta-feira (17), uma recomendação de uso de monitoração eletrônica, também chamada tornozeleira eletrônica, nos agressores denunciados por violência doméstica e familiar contra a mulher. A meta é garantir que as medidas protetivas de urgência sejam efetivas.

O conselho define também que, para o uso de tornozeleira eletrônica, a autoridade judiciária deverá, além de fundamentar a medida, estabelecer o perímetro, horários de circulação e recolhimento do monitorado, além de definir prazos para a reavaliação da decisão, que pode ser modificada ou revogada, em casos de mudança na situação de ameaça.

A orientação foi baseada em dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que apontaram um aumento de 20% no total de medidas protetivas de urgência concedidas após denúncias de violência doméstica e familiar, entre os anos de 2022 e 2023.

Reforço

O documento também sugere o uso da ferramenta para reforçar a aplicação de medidas de proibição de aproximação e contato com a vítima, seus familiares e testemunhas, e determinação de limite mínimo de distância do agressor, já previstos na Lei Maria da Penha (11.340/2006).

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Uma análise dos dados, também apresentados pelo CNJ, teria apontado que esses tipos de medidas protetivas de urgência foram as mais aplicadas pela Justiça, cerca de 77% dos registros entre janeiro de 2020 e maio de 2022, em casos de violência contra a mulher.

Já para as vítimas também foi recomendada a disponibilização, sempre que possível, de uma Unidade Portátil de Rastreamento (UPR), dispositivo conhecido como botão do pânico para proteção e prevenção de novas violências, por meio do mapeamento de áreas de exclusão dinâmicas conforme a movimentação da vítima.

Foi recomendado, ainda, que as Centrais de Monitoração Eletrônica priorizem a aplicação dos equipamentos de monitoração eletrônica para os casos de medida protetiva de urgência motivadas por violência contra mulheres.

Edição: Kleber Sampaio

Por Fabíola Sinimbú – Repórter da Agência Brasil – Brasília

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