Mato Grosso

Empresa mato-grossense apoiada pela Fapemat se destaca nacionalmente com produtos cosméticos naturais e veganos

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Empresa mato-grossense de cosméticos naturais e veganos produzidos com bioativos amazônicos provenientes de extrativismo sustentável e rastreável em suas formulações se destaca nacionalmente como case de sucesso. A empresa nasceu dentro do Programa Inova Amazônia e é fomentada pelo Governo do Estado, através de uma parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) e o sistema Sebrae Nacional.

O programa é focado em apoiar e desenvolver pequenos negócios, startups, empreendimentos e ideias inovadoras ligadas à bioeconomia, com atuação direta ou indireta para a preservação ou o uso sustentável de recursos da biodiversidade do bioma que compõem a Amazônia.

Ainda cursando engenharia química, a empreendedora Cecília Viveiros conta que diante da necessidade pessoal de soluções naturais para seus cuidados diários, procurou desenvolver um desodorante para conter o suor excessivo.

“O resultado foi ótimo e acabei desenvolvendo um excelente produto. Comecei a ter feedbacks positivos de colegas e professores com o desodorante natural, então mudei o tema do meu Trabalho de Conclusão de Curso e foquei em desenvolver mais produtos na linha de cosméticos utilizando bioativos provenientes de extrativismo sustentável”.

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Com isso, nasceu a empresa Natureza Raiz Cosméticos Naturais e Veganos, oferecendo hoje cerca de 20 produtos de alta performance combinando ingredientes naturais com ativos tecnológicos avançados, como vitamina C e ácido hialurônico.

“As combinações são usadas para potencializar a eficácia dos produtos, atendendo necessidades específicas da pele de um público que busca uma vida mais saudável e alinhada com sensibilidade específicas. A linha de produtos é livre de sulfatos, petrolatos, ftalatos, parabenos, conservantes inadequados e fragrâncias sintéticas”, ressalta Cecília.

A empresa Implantou a logística reversa, que é receber os vidros do cliente quando o produto acaba para uma redução ou um destino correto para as embalagens. Contando com o selo de compensação ambiental Eureciclo, que certifica a logística reversa de embalagens pós-consumo através da compensação ambiental.

Recentemente, a marca foi selecionada para ter um stand no Sebrae Summit Startup, um dos eventos mais prestigiados do Brasil, que ocorreu em agosto em Florianópolis. Também participou da feira de empreendedores em Manaus e da Expocruz, na Bolívia. A marca também foi escolhida para compor a delegação brasileira de empresas inovadoras que irão participar da Missão de Internacionalização no Web Summit Lisboa 2024, em novembro. A Web Summit é a maior conferência da Europa em tecnologias, realizada anualmente desde 2009.

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Fonte: Governo MT – MT

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Unemat estima custo das queimadas no Brasil em 25 bilhões de dólares

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Foto: Wilkinson Lopes Lázaro

Por Nataniel Zanferrari

Metodologia abrange prejuízos à biodiversidade, à saúde pública, à agricultura familiar e à infraestrutura; trabalho foi publicado em revista internacional de Ecologia e Conservação

 

Um trabalho produzido pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) usa uma metodologia que estima os impactos econômicos das queimadas no Brasil, abrangendo prejuízos à biodiversidade, à saúde pública, à agricultura familiar e à infraestrutura.

O artigo científico foi publicado na edição mais recente da revista internacional Perspectives in Ecology and Conservation (do inglês, Perspectivas em Ecologia e Conservação’), reconhecida por divulgar pesquisas de excelência na área ambiental. O artigo possui o título Wildfires and their toll on Brazil: Who’s counting the cost? (em português, ‘Incêndios florestais e seu impacto no Brasil: quem está contabilizando os custos?’).

De acordo com o estudo, apenas entre janeiro e agosto de 2024, as queimadas no Brasil resultaram em mais de 25 bilhões de dólares em perdas e custos. O estudo é liderado pelos professores visitantes Ernandes Sobreira, Juliano Bogoni e Wilkinson Lopes Lázaro, vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unemat. Ernandes e Wilkinson também atuam no Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua) da Instituição.

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Os autores alertam que essas estimativas são conservadoras, pois parte dos impactos, sobretudo os ecológicos e sociais, é incalculável. “As queimadas no Brasil não são apenas uma tragédia ambiental, constituem também um grave problema econômico e de saúde pública, com repercussões nacionais e internacionais”, afirma o pesquisador Claumir César Muniz. Além disso, eles destacam a pouca visibilidade que o Sul Global recebe nas agendas internacionais, mesmo sendo uma das regiões mais afetadas.

Com uma análise crítica dos cenários, o artigo busca contribuir oferecendo subsídios à sociedade, a formuladores de políticas públicas e a agências de fomento, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), reforçando o papel da ciência desenvolvida nas pesquisas da Unemat.

 

“A publicação internacional reforça o papel estratégico da Unemat na pesquisa ambiental brasileira e destaca sua contribuição para o avanço da ciência em temas críticos para o Estado, para o País e para o mundo”, enfatiza um dos autores, o professor Dionei José da Silva. “O trabalho contou com vários pesquisadores, todos comprometidos com a produção de conhecimento de alta qualidade, com impacto social e político relevante”, declara Dionei.

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A pesquisa envolveu diversos alunos, professores, técnicos e egressos da Unemat, em um trabalho integrado entre PPGCA, ProfÁgua, Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGasp), Programa de Pós-Graduação em Rede em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte) e Centro de Pesquisa de Limnologia, Biodiversidade e Etnobiologia do Pantanal (Celbe).

“Os incêndios florestais no Brasil e em outros países geram perdas significativas para a biodiversidade, afetando todos os seres vivos, incluindo fauna, flora e os próprios seres humanos. Além disso, provocam a contaminação do solo e dos corpos d’água, com impactos diretos na economia das regiões atingidas”, explica a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Unemat, Áurea Ignácio. “Este trabalho é um esforço de evidenciar para a sociedade os impactos dos incêndios florestais e discutir possíveis estratégias de mitigação”, declara Áurea.

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Mato Grosso

Sema mobiliza sociedade para construção dos planos de gestão da Bacia do São Lourenço

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e o Comitê de Bacia Hidrográfica do São Lourenço iniciaram a mobilização para garantir a participação da sociedade na elaboração do Plano de Recursos Hídricos e Proposta de Enquadramento da Bacia do Rio São Lourenço, localizada na região sul do Estado. Os dois instrumentos de gestão são ferramentas essenciais para garantir o uso múltiplo, racional e sustentável da água.

Para garantir o envolvimento da sociedade, foi criado um site (www.prh-p5.com.br) com informações sobre a importância e área de abrangência da bacia hidrográfica, cronograma de atuação e detalhes sobre os produtos que serão elaborados para a gestão da Bacia do Rio São Lourenço. Foi disponibilizado ainda canal de acesso via whatsapp (66) 99999-6957. Acesse aqui o vídeo explicativo sobre o assunto.

O superintendente de Recursos Hídricos da Sema, Luiz Henrique Magalhães Noquelli, destaca que os instrumentos de gestão devem ser concluídos até 2026 e que ao longo do seu desenvolvimento serão realizados diversos eventos para apresentação dos estudos elaborados e para recebimento de contribuições.

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“Precisamos trazer os usuários, o poder público e a sociedade civil como um todo para a discussão da gestão de recursos hídricos para garantirmos o uso múltiplo, racional e sustentável das águas, prevenindo crises e conflitos hídricos e promovendo a saúde humana, bem como a proteção e recuperação dos ecossistemas aquáticos, em benefício das gerações presentes e futuras”, ressaltou.

A presidente do Comitê da Bacia do São Lourenço, Milly Siqueira Almeida, explicou que a base hidrográfica do São Lourenço possui características marcantes e abrange 14 municípios.“O principal contribuinte da bacia é o Rio Vermelho, um rio turvo que possui bastante sedimento. Já o Rio São Lourenço mesmo, de onde ele nasce, na região de Campo Verde, Jaciara e Juscimeira é extremamente claro, de águas cristalinas. E quando os dois se encontram, o São Lourenço com o Rio Vermelho, já é característica de pantanal”.

Segundo o consultor socioambiental, Flávio Ribeiro Rocha, a elaboração do plano de recursos hídricos e da proposta de enquadramento da Bacia do Rio São Lourenço foi dividida em cinco etapas: levantamento de informações, diagnóstico, prognóstico, enquadramento e plano de ações.

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Dos 12 Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) já instalados em Mato Grosso, três (CBH Sepotuba, CBH Cabaçal e CBH Alto Paraguai Superior) já estão com os planos de bacias hidrográficas aprovados e outros dois, CBH Alto Cuiabá e do CBH São Lourenço, estão em desenvolvimento. Existem ainda os CBHs do Alto Rio das Mortes, Alto Araguaia, Arinos, Jauru e o Baixo, Médio e Alto Teles Pires.

Fonte: Governo MT – MT

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