Política
Emenda de Diego viabiliza exames mamografia e Papanicolau em Guarantã do Norte
Na quinta-feira (16), o deputado Diego Guimarães (Republicanos) destacou a modernidade dos equipamentos de última geração utilizados nos exames de mamografia e Papanicolau oferecidos pela carreta Saúde Mulher, do Serviço Social do Comércio (Sesc), em Guarantã do Norte. A estrutura foi viabilizada por meio de emendas parlamentares e articulação com lideranças municipais pelo parlamentar.
Diego explicou que, o Sesc, em parceria com a Prefeitura de Guarantã do Norte, disponibilizou a carreta equipada para atender sem agendamento das 7h30 às 17h – com pausa no horário de almoço. A ação integra a campanha Outubro Rosa junto às diversas ações para incentivar os exames preventivos e práticas saudáveis.
Após coletados, a equipe de saúde encaminhará os exames para o Hospital de Amor em Barretos, no Estado de São Paulo. A instituição atua filantropicamente e é especializado no tratamento contra o câncer.
“A carreta está no Posto de Saúde da Família para todas as mulheres de Guarantã. Elas precisam e devem fazer o exame preventivo, então o equipamento é de última geração e o laudo será elaborado pelo Hospital de Amor em Barretos”, disse.
“Viemos acompanhar a carreta, em nome do [presidente do Sesc] Wenceslau Souza Junior, queremos agradecer por atenderem nosso pedido no Outubro Rosa. A carreta está em Guarantã do Norte para fazer os exames de mama e Papanicolau”, acrescentou.
Conforme o deputado, R$ 310 mil de suas emendas parlamentares foram disponibilizados a Guarantã do Norte neste ano. Além disso, ressaltou que mais R$ 710 mil serão liberados, totalizando mais de R$ 1 milhão aplicado no município.
Diego, por fim, considerou que a carreta Saúde Mulher é uma forma de compensar os impostos pagos pela população.
“É a nossa contribuição ao devolver para Guarantã os impostos de quem trabalha, gera emprego e renda na cidade. Já foi paga a emenda de R$ 300 mil e conversei com a secretária de Saúde, Tatiane Aranda. Ela disse que assinou o projeto para liberar R$ 210 mil à sala multissensorial para crianças com autismo e deficiência. Além disso, avisei que há garantia de mais R$ 500 mil em nome das vereadoras Socorro [Republicanos] e Letícia Camargo [Republicanos]. Também em nome do vereador David da Farmácia [MDB]”, completou.
Atendimento ampliado – A enfermeira Elizangela Camargo, responsável pelos atendimentos da carreta Sesc Saúde Mulher, garantiu que municípios vizinhos a Guarantã do Norte também podem utilizar os exames.
Ela também afirmou que, apesar de os atendimentos serem realizados após agendamento, há vagas sobrando para encaixes. O laudo tem prazo de 45 dias para ser entregue ao Posto de Saúde da Família, onde a mulher poderá retirá-lo.
“Já foi comunicado aos gestores dos municípios vizinhos que podem disponibilizar as listas com os nomes das pessoas que desejam fazer os exames. As mulheres precisam trazer cópia do RG, CPF, cartão SUS e comprovante de residência. Temos um agendamento prévio, mas estamos encaixando nas vagas que sobram”, explicou.
“Até semana passada, fizemos um agendamento prévio, mas as mulheres que não agendaram podem procurar a carreta. É importante. Por exemplo, se as pessoas que moram no sítio forem fazer algo na cidade, podem passar na carreta e, se tiver vaga, conseguimos encaixar. A previsão de entrega do laudo é de 45 dias e as mulheres receberão no Posto de Saúde da Família para apresentarem ao médico”, concluiu.
Fonte: ALMT – MT
Política
Audiência pública valida Carta do Pantanal à COP 30 e reforça compromisso global com a preservação do bioma
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta terça-feira (11), na sede da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura (Sicmatur), em Cáceres, a 7ª edição da audiência pública “Dia Estadual do Rio Paraguai”, com o tema “Vozes do Pantanal: Rio Paraguai/Pantanal Vivo”.
De autoria do deputado Lúdio Cabral (PT), o encontro integrou a programação da COP 2025 Pantanal e validou oficialmente a Carta do Pantanal à COP 30, documento que será apresentado na conferência mundial sobre mudanças climáticas, que está acontecendo em Belém (PA).
A audiência reuniu entidades representativas, pesquisadores, especialistas e comunidades tradicionais para debater ações voltadas à preservação do Pantanal e do rio Paraguai, bioma reconhecido por sua importância ambiental e vulnerabilidade diante das mudanças climáticas.
“Desde 2019 realizamos esta audiência para celebrar o Dia Estadual do Rio Paraguai e o Dia Nacional do Pantanal, mas também para alertar sobre as ameaças que esse bioma enfrenta e reafirmar sua importância para o planeta. Este ano, o encontro é ainda mais especial porque consolida uma pauta que será levada à COP 30”, destacou o deputado Lúdio Cabral.
Segundo o parlamentar, a Carta do Pantanal representa um pacto coletivo pela regeneração e pela justiça climática, elaborado a partir da escuta de vozes de indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pesquisadores e gestores públicos.
O documento propõe a criação de um Fundo Internacional de Restauração e Governança das Águas do Pantanal, o fortalecimento da bioeconomia pantaneira e políticas de transição ecológica justa, com base na união entre ciência e saberes tradicionais.
Foto: Helder Faria
“O Pantanal é um bioma sensível, que reflete tudo o que acontece nos outros — no Cerrado e na Amazônia. A seca extrema e os incêndios dos últimos anos são resultado do desequilíbrio ecológico. Precisamos levar propostas concretas para proteger o Pantanal e garantir o futuro das comunidades que vivem dele”, afirmou.
O deputado ressaltou ainda os avanços conquistados ao longo das sete edições da audiência, como a formação de 13 comitês populares de rios e o fortalecimento da mobilização comunitária no enfrentamento às queimadas e no desenvolvimento de uma economia sustentável.
“O grande avanço é a organização popular. As comunidades pantaneiras estão se unindo para desenvolver atividades econômicas que respeitem o meio ambiente, com produção artesanal e alimentos saudáveis. Esse é o caminho para garantir renda, preservar a natureza e reduzir desigualdades”, completou.
O professor e ambientalista Ernandes Sobreira, coordenador da COP Pantanal junto com o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), destacou que a Carta do Pantanal simboliza a união de diferentes vozes em defesa da vida e da água.
“Esta carta é um grito coletivo do Pantanal. Ela traz o sentimento e o conhecimento de quem vive, estuda e protege este território. Estamos levando à COP 30 um documento construído por mãos pantaneiras, que fala da urgência de cuidar da nossa casa comum”, afirmou Sobreira.
O professor explicou que a carta será entregue oficialmente à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante a COP 30, entre os dias 14 e 15 de novembro, em Belém (PA). Ele informou que a comitiva mato-grossense, participará de duas mesas de debates sobre bioeconomia e sustentabilidade antes da entrega.
“A entrega da carta será um ato simbólico e de resistência. Queremos que a ministra e o mundo ouçam a voz do Pantanal. Essa carta é fruto da escuta popular e mostra que o pantaneiro continua vivo, resiliente e comprometido com a defesa das águas e da vida”, completou.
Segundo ele, o documento também será compartilhado com outros ministérios, como o da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Social e da Saúde, reforçando o caráter intersetorial da iniciativa.
“O Pantanal é dependente das águas do Cerrado, da Amazônia e das próprias nascentes que abriga. Precisamos de políticas integradas para enfrentar os extremos climáticos que já nos afetam. A carta leva essa mensagem e propõe caminhos reais para um futuro sustentável”, ressaltou.
A engenheira florestal Suely Menegon Bertoldi, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, reforçou que Mato Grosso é referência mundial em produção associada à conservação ambiental.
“Cerca de 60% do território mato-grossense está preservado, especialmente em áreas privadas, unidades de conservação e terras indígenas. Somos um exemplo de que é possível produzir e conservar ao mesmo tempo”, afirmou.
Ela defendeu a ampliação do pagamento por serviços ambientais para alcançar pequenos produtores e comunidades tradicionais, como forma de reconhecer quem mantém o bioma vivo.
“Quem preserva as nascentes e a reserva legal deveria ser remunerado por isso. Sem nascente, não há rio, e sem rio, não há vida. A COP é o momento ideal para buscar recursos internacionais e fortalecer essa política”, completou.
Carta do Pantanal – A Carta do Pantanal à COP 30, validada durante a audiência pública, propõe ações concretas para regenerar o território, como a restauração de nascentes e matas ciliares, o manejo sustentável do fogo e o apoio a negócios de impacto social e ambiental. O documento encerra com um chamado à ação: “Regenerar o Pantanal é regenerar a nós mesmos. Enquanto houver Pantanal, haverá futuro.”
A audiência também contou com as apresentações do grupo de dança Bacuri e dos povos originários Balatipones.
Fonte: ALMT – MT
Política
CCJR aprova reajuste de 6,8% para servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso
Após o fim do prazo de vista de 48 horas solicitado pelo deputado Dr. Eugênio (PSB), a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) aprovou, na manhã desta quarta-feira (12), o Projeto de Lei nº 1398/2025, que concede reajuste de 6,8% aos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A proposta obteve cinco votos favoráveis. A deliberação ocorreu durante a 77ª reunião extraordinária da comissão. O projeto segue agora para apreciação em plenário.
Acompanharam o voto favorável do relator, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), pela aprovação do projeto de lei, os deputados Wilson Santos (PSD), que substituiu Sebastião Resende (União); Janaína Riva (MDB), em substituição a Thiago Silva (MDB); Diego Guimarães (Republicanos); e Dr. Eugênio (PSB), que votou no lugar de Fábio Tardin, Fabinho (PSB). A votação ocorreu de forma unânime entre os membros da Comissão.
O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), deputado Eduardo Botelho (União), avaliou como tranquila a sessão que encerrou a votação do projeto do Tribunal de Justiça. Botelho destacou ainda a presença dos servidores do TJ durante a reunião, afirmando que a participação é natural e enriquece o processo democrático, pois o parlamento é a “casa do povo”. O parlamentar também comemorou o resultado unânime da votação, que considerou melhor do que o esperado.
O pedido de vista havia sido feito pelo parlamentar com o objetivo de avaliar o impacto financeiro de R$ 1,6 bilhão, a consulta foi feita junto à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Com a devolução do parecer e o encerramento do prazo, o projeto foi colocado em votação e recebeu parecer favorável dos membros da comissão, que reconheceram a regularidade jurídica e orçamentária da proposta.
A matéria altera a Lei nº 8.814, de 15 de janeiro de 2008, que institui o Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração (SDCR) dos servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso, atualizando as tabelas salariais dos cargos de provimento efetivo.
De acordo com a estimativa apresentada, o impacto orçamentário do reajuste nos subsídios dos servidores ativos do Judiciário será de R$ 133,628 milhões entre 2025 e 2027. Para os servidores inativos, o custo projetado no mesmo período é de R$ 48,694 milhões.
O deputado Dr. Eugênio (PSB) justificou o pedido de vista do Projeto de Lei 1398/2025, que trata do reajuste de 6,8% aos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, durante reunião da CCJR no último dia 5, explicando que a decisão foi motivada pela necessidade de confirmar o real impacto financeiro da medida.
Segundo o parlamentar, informações repassadas pela Casa Civil indicavam um custo estimado em R$ 1,6 bilhão para o Estado, o que poderia comprometer novos investimentos, especialmente na região do Vale do Araguaia, onde concentra sua atuação política.
O deputado afirmou ainda reconhecer a constitucionalidade do projeto e destacou seu respeito à independência entre os Poderes, declarou seu voto favoravelmente à matéria na CCJR. “O meu mandato não tem cabresto. Eu defendo o meu Araguaia. Sou 100% distrital”, afirmou Dr. Eugênio.
Ainda durante a reunião, a CCRJ aprovou mais dez proposições que estavam na pauta à votação dos deputados. Entre eles, o substitutivo integral nº 1 ao projeto de lei 1605/2025 Beto Dois a Um (PSB). A proposta declara de Utilidade Pública Estadual o Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso (Imuni-MT), com sede no Município de Cuiabá/MT.
Fonte: ALMT – MT
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