Cáceres e Região
Em vídeo nas redes sociais, Pastorello anuncia comissão para fiscalizar rodoviária: “Canhão para matar uma formiga”

Vereador Cézare Pastorello
Por Assessoria
Após anos de cobranças do vereador e de outros parlamentares, Prefeitura de Cáceres finalmente institui grupo para avaliar contrato de concessão do terminal, um “cartão postal negativo” da cidade.
Cáceres, MT – Em um vídeo gravado em frente ao Terminal Rodoviário José Palmiro da Silva e publicado em suas redes sociais, o vereador Cézare Pastorello (PT) comunicou à população um passo decisivo na longa luta por um local mais digno: a criação, após 21 anos, de uma comissão para fiscalizar o contrato de concessão do espaço. A medida surge depois de inúmeras denúncias e requerimentos feitos por ele e por outros vereadores sobre o estado de abandono do terminal.
No vídeo, Pastorello relata a publicação da Portaria nº 715, que institui a comissão, mas não sem uma dose de ironia, fruto da longa espera. Segundo ele, a comissão é como usar “um canhão para matar uma formiga”, pois os técnicos competentes que a compõem irão apenas oficializar o que todos os cacerenses já sabem: o terminal não possui as licenças, alvarás e a estrutura mínima para funcionar adequadamente.
A situação do terminal rodoviário é uma pauta antiga e coletiva na Câmara Municipal. Vereadores de diversos partidos têm, ao longo do tempo, criticado as condições do local. Requerimentos cobrando alvarás de funcionamento e relatórios da vigilância sanitária foram pautas recentes, unindo os parlamentares na cobrança por providências. “A Rodoviária de Cáceres não é só feia, é suja. Causa vergonha a nós, cacerenses”, afirmou Pastorello, num sentimento compartilhado pela população.
A criação da comissão é um reflexo direto da insistência do legislativo. Em maio de 2023, Pastorello, com apoio de outros vereadores, protocolou um requerimento exigindo o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) do terminal. A resposta da prefeitura demorou mais de um ano e, em agosto de 2024, apenas informou que a empresa concessionária seria notificada para apresentar o plano em 30 dias.
Como o prazo não foi cumprido, Pastorello voltou à carga em março de 2025, questionando quais providências haviam sido tomadas. A resposta, mais uma vez, foi protelatória: a prefeitura pediu mais tempo para responder.
Essa sucessão de atrasos e respostas evasivas motivou a contínua pressão do vereador e de seus colegas na Câmara.
A comissão recém-formada tem a tarefa de elaborar um diagnóstico oficial sobre as irregularidades da concessão. O relatório que será produzido servirá como base para que o município tome as medidas legais cabíveis contra a concessionária.
“Constatado o óbvio”, explicou Pastorello em seu vídeo, “quem sabe, com isso e com a cobrança da sociedade e a nossa cobrança, a gente consiga ter pelo menos uma rodoviária decente”.
A instituição da comissão é uma pequena vitória, mas representa a força da fiscalização contínua do poder legislativo. A expectativa de Pastorello e dos demais vereadores é que este seja o início de uma solução definitiva para um problema que há duas décadas envergonha Cáceres. A cobrança, garantem, vai continuar.
Veja o vídeo aqui:
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Cáceres e Região
Cáceres será palco da 1ª edição da COP Pantanal na próxima segunda-feira (10)

Danielle Tavares | Unemat
A cidade de Cáceres vai ser sede da 1ª edição da COP Pantanal – Saberes e Ações pelo Clima, um encontro inédito que busca promover debates nacionais e internacionais sobre as mudanças climáticas, entre 10 e 12 de novembro. Acesse aqui a programação completa. O evento é organizado pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), pelo Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), pelo Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP) e pelo Impact Hub.
Mais de 1.500 pessoas já se inscreveram para participar das atividades, que incluem palestras, oficinas, painéis de debate, audiência pública e a construção coletiva da Carta do Pantanal, documento que reunirá compromissos, demandas e propostas regionais para dialogar diretamente com a agenda climática da 30ª Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP30, que será realizada em Belém, no Pará.
A programação também integra eventos satélites, como o Hackathon do Clima, a COP Pantanal Mirim, a Semana de Biologia da Unemat (SEMABIO) e a Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFMT (Jenpex).
Ao sediar a COP Pantanal, Mato Grosso reforça sua posição como protagonista nas agendas ambientais e insere a região no roteiro das negociações climáticas globais, permitindo que as vozes pantaneiras dialoguem diretamente com líderes e tomadores de decisão da COP30.
“O objetivo é promover um grande encontro integrador entre comunidades tradicionais, escolas, movimentos sociais e os setores público e privado, com o propósito de fortalecer o diálogo plural e colaborativo sobre as mudanças climáticas, a justiça ambiental e a valorização dos territórios pantaneiros como protagonistas na construção de soluções sustentáveis no contexto da agenda climática global representada pela COP30”, explicou o organizador-geral da COP Pantanal e professor da Unemat, Ernandes Sobreira.
Serviço
Datas: 10 a 12 de novembro, das 8h às 22h
Local: Auditório Maria Sophia Leite, na SEMATUR, Cáceres
Realização: Unemat, IFMT, Instituto nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP) e Impact Hub.
Informações: Danielle Tavares, assessora (65) 99660-2403.
Cáceres e Região
OPERAÇÃO MANUS LEGIS – Polícia Civil cumpre 24 mandados contra membros de facção criminosa atuante em Cáceres

Assessoria | Polícia Civil – MT
A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta sexta-feira (7.11), em Cáceres, a Operação Manus Legis, com o objetivo de desarticular pontos de apoio e estruturas logísticas de criminosos ligados a facções que atuam na região. Foram cumpridos 24 mandados, sendo 12 de busca e apreensão e 12 de quebra de sigilo telefônico, decretados pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres, com parecer favorável do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
As ordens judiciais foram expedidas após investigações conduzidas pela Delegacia de Polícia de Cáceres, que identificaram pontos na zona urbana e rural do município utilizados como base de apoio e refúgio por integrantes da facção criminosa.
Prisões e Apreensões
A operação Manus Legis resultou na prisão em flagrante de 4 faccionados e na apreensão de 6 armas de fogo, um simulacro de arma de fogo, um veículo, entorpecentes, dinheiro e materiais de uso exclusivo das forças de segurança.
Durante a ação, um quinto suspeito resistiu à abordagem e reagiu contra os policiais, o que resultou em troca de tiros. Ele foi socorrido e encaminhado para atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Todo material apreendido foi levado junto com os quatro suspeitos à Delegacia de Cáceres. Os conduzidos foram interrogados e autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse ilegal de arma de fogo e organização criminosa.
Conforme o delegado de Cáceres, Mauro Arruda de Moura Apoitia, a ação representa um importante marco no combate a crimes na região de fronteira e divisa com a Bolívia, e tem como objetivo enfraquecer e descapitalizar o crime organizado e obter provas que sustentem futuras responsabilizações penais.

“A Polícia Civil realiza um trabalho investigativo contínuo, técnico e comprometido, sempre em defesa da sociedade. O crime não compensa, e a lei sempre prevalece e alcança aqueles que tentam desafiar o Estado Mato Grosso que é tolerância é zero contra a criminalidade”, disse o delegado.
Integração
A Polícia Civil reforça a importância da participação da população por meio de denúncias. As informações repassadas pelos cidadãos têm se mostrado fundamentais para localizar criminosos, identificar rotas do tráfico e desarticular organizações criminosas.
“É a união entre a sociedade e as forças de segurança que garante resultados como este”, acrescentou o delegado Mauro Apoitia.
Trabalho Operacional
Participaram do trabalho operacional 60 policiais civis das delegacias da Regional de Cáceres com apoio tático da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), da Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron), e suporte aéreo do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), garantindo precisão e segurança nas incursões.

Nome da Operação
“Manus Legis” é uma expressão em latim que significa “Mãos da Lei”.
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