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EM COMODORO Polícia Civil procura professor investigado por abusar sexualmente de crianças em projeto de futebol

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O investigado está com a prisão preventiva decretada pela Comarca do município
Raquel Teixeira | Polícia Civil-MT

A Delegacia da Polícia Civil de Comodoro procura por um professor de um projeto social da cidade que é investigado por abuso sexual contra crianças. Ele está com a prisão preventiva decretada pela Comarca de Comodoro e está foragido.

A investigação foi instaurada após a Polícia Civil receber denúncias de duas famílias sobre abusos cometidos contra duas crianças, de 11 e 12 anos, que participavam do projeto social de futebol onde o professor atuava.

Foram realizadas escutas especializadas com os menores de 11 e 12 anos, que relataram que o professor havia praticado atos libidinosos.

Diante dos fatos e indícios de materialidade, o delegado Ricardo Sarto representou pela prisão preventiva e busca domiciliar do investigado. Porém, o professor fugiu da cidade assim que soube que havia uma investigação em andamento.

Rand Wendy Cordeiro da Silva, 31 anos, é procurado por, pelo menos, dois crimes de estupro de vulnerável. De acordo com a investigação da Delegacia de Comodoro, há suspeitas de que outras crianças e adolescentes possam ter sido vítimas dos abusos sexuais praticados pelo professor. Ele utilizaria a promessa de que o aluno atleta seria colocado em grandes clubes do País, como pretexto para iniciar os abusos. O investigado também ameaçava as vítimas, com penalidades nos treinos, caso contassem aos pais sobre os abusos.

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A Delegacia de Comodoro solicita que qualquer informação que leve ao paradeiro do foragido pode ser feita pelo telefone (66) 98128-4754.

Em caso de outras possíveis vítimas de abusos do professor, a delegacia orienta que os pais procurem a Polícia Civil imediatamente a delegacia para as devidas providências.

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Grave acidente em Mirassol e Quatro Marcos deixa duas vítimas fatais em colisão entre caminhão e motocicleta

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Reprodução

Na noite de quinta-feira (12), um trágico acidente na rodovia MT-175, entre São José dos Quatro Marcos e Mirassol d’Oeste, resultou na morte de dois homens após a colisão entre um caminhão carregado de cimento e uma motocicleta Honda Biz.

O impacto foi devastador, deixando a cena do acidente marcada por destruição e sofrimento.

De acordo com informações preliminares, o motociclista Vanderson da Silva, que seguia no mesmo sentido que o caminhão, teve sua moto atingida e esmagada pelo veículo de carga. Vanderson morreu no local, com o corpo completamente dilacerado.

O caminhão, conduzido por Alexandre Vila, também sofreu consequências trágicas. Após o impacto, o veículo perdeu o controle e caiu em uma ribanceira, pegando fogo em seguida. Alexandre ficou preso às ferragens e teve parte do corpo, da cabeça até a cintura, carbonizada. Ele também veio a óbito no local. Alexandre era morador de São José dos Quatro Marcos e trabalhava há mais de um ano no transporte com o caminhão.

Equipes de resgate e apoio no local

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para realizar os procedimentos necessários e investigar as causas do acidente. A Secretaria de Obras de Mirassol d’Oeste contribuiu com uma retroescavadeira, uma pá carregadeira e um caminhão pipa, para remover a carga de cimento espalhada pela pista e o caminhão acidentado, que havia ficado parcialmente destruído na ribanceira.

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Repercussão local 

O acidente comoveu a população das cidades próximas, especialmente em São José dos Quatro Marcos, onde Alexandre era conhecido. A tragédia reforça a necessidade de maior cautela nas rodovias e levanta questões sobre as condições de segurança no trecho da MT-175.

As investigações continuam, e os corpos das vítimas foram encaminhados para os procedimentos legais.

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Em carta, estudantes denunciam casos de racismo na Unemat

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Estudantes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) publicaram nesta quinta-feira (12.11) uma carta aberta denunciando casos de racismo praticados por acadêmicos e uma suposta omissão por parte da instituição. O documento, endereçado à reitora Vera Lucia Maquêa e ao vice-reitor Alexandre Porto, foi motivado por um episódio envolvendo um estudante do curso de Agronomia no campus de Nova Mutum.

De acordo com a denúncia, disponível neste link, o estudante enviou mensagens com teor racista a uma colega da universidade em resposta a uma publicação dela nas redes sociais. Entre os insultos, ele teria dito frases como “Gostosinha, cala a boca”, “Viva o Bolsonaro que dizimava negros” e enviado um áudio com uma saudação nazista.

Em outro trecho gravado, o suspeito afirma: “O dólar está R$ 6 e você está preocupada com preto? Quem é preto que se f*da. O que importa é dinheiro. Hoje em dia ninguém liga para preto não. Preto, branco, amarelo, gay, ‘LGTV’, ninguém liga para isso não”.

A carta, assinada pela União Estadual dos Estudantes de Mato Grosso e representantes dos cursos de Educação Física, Enfermagem e Jornalismo da instituição, afirma que a administração da Unemat tem ignorado outras denúncias. “Entendemos que os delitos tornaram-se uma prática recorrente nos corredores da UNEMAT, em diversas unidades de Mato Grosso. Por várias vezes, este mesmo movimento estudantil, que aqui escreve, buscou os meios de denúncia nos portais da instituição, mas fomos duramente ignorados”.

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Em nota, a universidade afirmou que tem aprimorado seus canais de denúncia e destacou que o Regime Disciplinar Discente define infrações e penalidades e que garante o bom funcionamento acadêmico e o respeito aos princípios éticos e legais. O regime assegura o direito ao contraditório e à ampla defesa. De acordo com a, instituição, as penalidades podem chegar à expulsão, a depender da gravidade da infração.

Leia a nota na íntegra:

A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) recebeu, por meio de denúncia em suas redes sociais, a notificação de um caso de racismo ocorrido recentemente. Este incidente reforça a necessidade de reiterarmos nosso compromisso com a construção de um ambiente universitário pautado em respeito, diversidade e inclusão, livre de qualquer forma de discriminação.

A Unemat é uma instituição multicultural e diversa que não tolera atos de discriminação por ascendência ou origem étnica, raça/cor, gênero, orientação sexual, nacionalidade, deficiências, doenças, tradições, religião, variações linguísticas, ou qualquer outra forma que viole os princípios de respeito à dignidade individual e coletiva. Esta postura está alinhada ao Regime Disciplinar Discente, aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conepe), que abrange o ambiente físico e virtual da Universidade.

O Regime Disciplinar Discente, define infrações e penalidades, garantindo o bom funcionamento acadêmico e o respeito aos princípios éticos e legais. Ele assegura o direito ao contraditório e à ampla defesa. As penalidades podem chegar à expulsão, pela gravidade da infração.

A Unemat vem aprimorando seus canais de denúncia e apuração, buscando celeridade e transparência nos processos. Para reportar casos de racismo ou qualquer outra forma de discriminação ou irregularidade, utilize os seguintes canais:

Boletim de Ocorrência: Registre um boletim de ocorrência, pois se trata de crime federal.
Ouvidoria: Canal Fale Cidadão do Governo do Estado

A Unemat também realiza campanhas contínuas contra assédio moral e sexual, por meio de suas redes sociais e em conjunto com a Unidade Setorial de Correição, a Comissão de Ética, a Diretoria Administrativa Setorial de Controle Interno e a Ouvidoria Setorial. A USC, vinculada à Controladoria Geral do Estado (CGE), trata de processos administrativos disciplinares, garantindo a transparência e a punição a ilícitos administrativos, conforme legislação estadual e federal.

Juntos, podemos construir uma Unemat livre de preconceitos. Denuncie!

 

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Por: PNB

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