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Em carta, estudantes denunciam casos de racismo na Unemat

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Estudantes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) publicaram nesta quinta-feira (12.11) uma carta aberta denunciando casos de racismo praticados por acadêmicos e uma suposta omissão por parte da instituição. O documento, endereçado à reitora Vera Lucia Maquêa e ao vice-reitor Alexandre Porto, foi motivado por um episódio envolvendo um estudante do curso de Agronomia no campus de Nova Mutum.

De acordo com a denúncia, disponível neste link, o estudante enviou mensagens com teor racista a uma colega da universidade em resposta a uma publicação dela nas redes sociais. Entre os insultos, ele teria dito frases como “Gostosinha, cala a boca”, “Viva o Bolsonaro que dizimava negros” e enviado um áudio com uma saudação nazista.

Em outro trecho gravado, o suspeito afirma: “O dólar está R$ 6 e você está preocupada com preto? Quem é preto que se f*da. O que importa é dinheiro. Hoje em dia ninguém liga para preto não. Preto, branco, amarelo, gay, ‘LGTV’, ninguém liga para isso não”.

A carta, assinada pela União Estadual dos Estudantes de Mato Grosso e representantes dos cursos de Educação Física, Enfermagem e Jornalismo da instituição, afirma que a administração da Unemat tem ignorado outras denúncias. “Entendemos que os delitos tornaram-se uma prática recorrente nos corredores da UNEMAT, em diversas unidades de Mato Grosso. Por várias vezes, este mesmo movimento estudantil, que aqui escreve, buscou os meios de denúncia nos portais da instituição, mas fomos duramente ignorados”.

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Em nota, a universidade afirmou que tem aprimorado seus canais de denúncia e destacou que o Regime Disciplinar Discente define infrações e penalidades e que garante o bom funcionamento acadêmico e o respeito aos princípios éticos e legais. O regime assegura o direito ao contraditório e à ampla defesa. De acordo com a, instituição, as penalidades podem chegar à expulsão, a depender da gravidade da infração.

Leia a nota na íntegra:

A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) recebeu, por meio de denúncia em suas redes sociais, a notificação de um caso de racismo ocorrido recentemente. Este incidente reforça a necessidade de reiterarmos nosso compromisso com a construção de um ambiente universitário pautado em respeito, diversidade e inclusão, livre de qualquer forma de discriminação.

A Unemat é uma instituição multicultural e diversa que não tolera atos de discriminação por ascendência ou origem étnica, raça/cor, gênero, orientação sexual, nacionalidade, deficiências, doenças, tradições, religião, variações linguísticas, ou qualquer outra forma que viole os princípios de respeito à dignidade individual e coletiva. Esta postura está alinhada ao Regime Disciplinar Discente, aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conepe), que abrange o ambiente físico e virtual da Universidade.

O Regime Disciplinar Discente, define infrações e penalidades, garantindo o bom funcionamento acadêmico e o respeito aos princípios éticos e legais. Ele assegura o direito ao contraditório e à ampla defesa. As penalidades podem chegar à expulsão, pela gravidade da infração.

A Unemat vem aprimorando seus canais de denúncia e apuração, buscando celeridade e transparência nos processos. Para reportar casos de racismo ou qualquer outra forma de discriminação ou irregularidade, utilize os seguintes canais:

Boletim de Ocorrência: Registre um boletim de ocorrência, pois se trata de crime federal.
Ouvidoria: Canal Fale Cidadão do Governo do Estado

A Unemat também realiza campanhas contínuas contra assédio moral e sexual, por meio de suas redes sociais e em conjunto com a Unidade Setorial de Correição, a Comissão de Ética, a Diretoria Administrativa Setorial de Controle Interno e a Ouvidoria Setorial. A USC, vinculada à Controladoria Geral do Estado (CGE), trata de processos administrativos disciplinares, garantindo a transparência e a punição a ilícitos administrativos, conforme legislação estadual e federal.

Juntos, podemos construir uma Unemat livre de preconceitos. Denuncie!

 

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Por: PNB

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Deputada Álvarez denuncia biocídio de jaguar em San Matías

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A deputada nacional María René Álvarez apresentou uma queixa ao Ministério Público contra os alegados responsáveis pelo biocídio de jaguares na Área Natural de Gestão Integrada de San Matías (ANMI), um crime relacionado com a caça ilegal de espécies protegidas.

“Apresentamo-nos perante o Ministério Público porque não podemos continuar a ver que, para além de invadirem as nossas terras, existem grupos organizados que atacam e traficam as nossas espécies animais protegidas e ameaçadas de extinção”, declarou a deputada.

O memorial foi apresentado como vítima, em nome do departamento, no âmbito dos seus poderes de controlo como deputada nacional. Foi apresentado à Procuradoria Especial para o Tráfico de Estupefacientes, Crimes Ambientais, Perda de Propriedade, Financiamento do Terrorismo e Legitimação de Ganhos Ilícitos.

A queixa identifica duas pessoas como os alegados autores dos crimes de biocídio e destruição ou deterioração do património do Estado e da riqueza nacional.

De acordo com a exposição dos factos, desde setembro de 2023, um grupo que operava sob a fachada de uma empresa de turismo entrou na IMNA de San Matías, na província de Ángel Sandoval, e causou a morte de cinco jaguares de forma premeditada e violenta.

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“A conduta dos arguidos é ilícita, pois viola normas explícitas que visam a proteção da biodiversidade e do ambiente. Além disso, não há razões para justificar a caça de onças em áreas protegidas, uma vez que estas acções não respondem a necessidades de subsistência, mas a interesses económicos e recreativos contrários às disposições legais”, diz parte da queixa.

As primeiras investigações apontam para uma rede que opera a partir da Argentina e que coordena actividades ilegais no Brasil e na Bolívia.

“Pedimos também que os responsáveis pela proteção dos nossos recursos faunísticos façam parte do processo para fornecer informações. É por isso que estamos convocando os chefes do Sernap e do Ministério do Meio Ambiente”, acrescentou Alvarez.

 

Por: El Deber e Cia de Notícias

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PM intensificará fiscalização de motocicletas com uso irregular de escapamentos em Cáceres

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Durante o lançamento da Operação Tolerância Zero nesta sexta-feira (10), o Tenente-Coronel Adão César Rodrigues Silva, afirmou que irá lançar em breve a “Operação Descarga Livre” em Cáceres.

A operação tem o objetivo de tirar de circulação motociclistas que emitem ruídos acima do permitido por lei.

A ação é uma resposta a diversas reclamações da comunidade em Cáceres, especialmente dos moradores da área central da cidade, que têm relatado o uso de escapamentos barulhentos, principalmente durante o período noturno, gerando perturbação e afetando o sossego da população.

De acordo com a PM, conduzir veículos com descarga livre é uma infração prevista em lei.

Além de comprometer o bem-estar de idoso, crianças autistas e animais, essa prática pode resultar em penalidades para os condutores.

“Que fique bem claro, andar com escaneamento alterado ou inoperante, isso é infração de trânsito gravíssima, e cabe retenção e até remoção do veículo, até que sane as alterações da motocicleta”, afirmou o comandante.

 

Por Joner Campos/Cáceres Notícias

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