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Educação e TJMT renovam parceria para atuação em Várzea Grande
Programa Ciclo de Construção de Paz nas Unidades Escolares permite a resolução dos conflitos no ambiente escolar e cria condições favoráveis para que o processo educacional aconteça de forma mais efetiva e, consequentemente, auxilia na aprendizagem do aluno na escola
O secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Pe. Edson Sestari esteve reunido com o Juiz de Direito, dr. Luis Otávio Pereira Marques, coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Várzea Grande/MT (CEJUSC). A reunião, ocorrida na sede do Fórum de Várzea Grande, na manhã desta sexta-feira, 14, teve como foco a renovação da parceria para as ações desenvolvidas pela Justiça Restaurativa no município e as perspectivas do programa para 2025.
Na oportunidade, o magistrado apresentou dados sobre a prática dos círculos de construção de paz nas escolas municipais, ressaltou a característica da lei, que garante continuidade da política independentemente da gestão, destacou os investimentos realizados pelo Poder Judiciário na formação de facilitadores de círculos de construção de paz dentre os profissionais da Educação de Várzea Grande e pontuou que, neste ano, o programa deve aprofundar suas ações, visando mensurar os impactos na pacificação social entre os participantes das atividades e focar suas atenções nas escolas com maiores índices de evasão escolar, bullying e indisciplina entre os estudantes.
Durante a reunião, o secretário Sestari informou que após a realização dos ciclos de formação e capacitação, a secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer conta com 75 facilitadores aptos para as práticas propostas pelo Círculo de Construção de Paz e da Apresentação das Práticas Restaurativas nas escolas da rede pública, importantes para a harmonia e redução dos conflitos nas escolas, tanto entre estudantes quanto entre o corpo docente.
O secretário ressaltou que o Justiça Restaurativa é um programa diferenciado pois, colabora para que a Educação crie condições favoráveis aos processos de aprendizagem. “O programa será implementado na estrutura da SMECEL dentro do modelo pedagógico descentralizado com o foco na realidade de cada escola” disse, enfatizando que o diretor, o coordenador e os professores da escola são quem conhecem e sabem identificar as dificuldades de cada comunidade escolar.
Segundo o secretário, a resolução dos conflitos no ambiente escolar cria condições favoráveis para que o processo educacional aconteça de forma mais efetiva e, consequentemente auxilia na aprendizagem do aluno na escola. “A pacificação do ambiente escolar, a pacificação das relações permite a melhoria dos processos de aprendizagem que pode se dar de forma mais profunda” reforçou.
Para o secretário, a pacificação no ambiente escolar pode promover a melhoria das relações inclusive na família e na sociedade, além da dimensão intelectual ela também ajuda na dimensão afetiva, emocional e até mesmo na saúde.
Sestari reconheceu o trabalho desenvolvido pelo TJMT com a formação dos profissionais capacitados para a implementação dos Círculos de Paz nas escolas e revelou que no próximo mês, uma nova reunião será realizada para a apresentação do mapeamento das escolas que serão atendidas e os servidores que passarão para a fase avançada da formação em Justiça Restaurativa. Além disso, também será firmado um novo termo de cooperação entre Poder Judiciário e município que darão continuidade aos trabalhos na rede de ensino de Várzea Grande.
Também participaram da reunião a coordenadora da superintendência pedagógica da SMECEL e a responsável da Pasta pelo programa de construção de Paz nas Escolas, respectivamente, professoras Laura Cecília de Toledo Barros e Nailza da Costa Barbosa Gomes e o assessor jurídico do Cejusc, Fernando Dias.
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Exportações de café não torrado já passam de R$ 6 bilhões em abril
As exportações brasileiras de café não torrado bateram recorde nos primeiros 17 dias úteis de abril de 2025, com faturamento de R$ 6,15 bilhões. O valor já supera todo o registrado em abril de 2024, que somou R$ 5,23 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso representa um salto de 52,4% na média diária, que passou de R$ 237,7 milhões no ano passado para R$ 362,2 milhões este ano.
O crescimento do faturamento foi puxado pelo aumento expressivo no preço médio do grão, mesmo com recuo no volume exportado. A média diária de embarques em abril de 2025 ficou em 8.817 toneladas, uma queda de 23,7% em relação às 11.550 toneladas diárias registradas em abril de 2024. No total, foram exportadas 149,9 mil toneladas até agora, contra 254,1 mil toneladas em todo o mês de abril do ano passado.
O preço médio da tonelada de café não torrado disparou e chegou a R$ 41.079, frente aos R$ 20.583 praticados no mesmo período de 2024 — alta de 99,6%. Essa valorização reflete o aumento da demanda internacional, especialmente da China, ao mesmo tempo em que outros países produtores enfrentam quebras de safra e dificuldades logísticas.
No segmento de café torrado, extratos, essências e concentrados, o desempenho também foi positivo em faturamento. Mesmo com queda no volume exportado — 6.991 toneladas este ano contra 8.995 toneladas em abril de 2024 — o valor total arrecadado cresceu. Foram R$ 525,7 milhões nos primeiros 17 dias úteis deste mês, frente a R$ 459,4 milhões em todo abril do ano passado.
A média diária de faturamento com esses produtos subiu 47,8%, passando de R$ 20,9 milhões em 2024 para R$ 30,8 milhões em 2025. O preço médio da tonelada de café torrado também valorizou: saltou de R$ 51.071 no ano passado para R$ 75.046 este ano — um ganho de 46,9%.
O cenário reforça o papel do Brasil como principal fornecedor de café do mundo. Mesmo com menor volume disponível, a alta no preço tem sustentado e até ampliado as receitas do setor. Para o produtor, o recado é claro: a valorização internacional do café pode compensar a redução nos embarques, e abre espaço para boas negociações, especialmente com a demanda asiática em crescimento.
Fonte: Pensar Agro
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Mercado aquecido e clima adverso podem levar a falta de soja
A colheita da soja 2024/25 está praticamente encerrada no Brasil, com mais de 95% da área já colhida. Mas, apesar de o país estar diante de uma safra recorde, o mercado começa a demonstrar preocupação com a disponibilidade do grão nos próximos meses. Especialistas alertam que a combinação entre perdas climáticas e demanda acelerada pode levar a um cenário de oferta apertada mais cedo do que se imaginava.
Segundo estimativas da Conab, o Brasil deve colher 167,9 milhões de toneladas nesta temporada – volume historicamente elevado, mas abaixo do que se previa no início do ciclo. A maioria das consultorias projetava uma safra superior a 170 milhões de toneladas. A quebra, causada principalmente por irregularidades climáticas em estados como Rio Grande do Sul, Piauí e Mato Grosso do Sul, surpreendeu o mercado.
A expectativa era de uma super safra, mas os dados de produtividade, especialmente no Sul do país, derrubaram os números. A colheita vai terminando com perdas importantes e o mercado já trabalha com estimativas abaixo de 165 milhões de toneladas, apontam analistas.
Ao mesmo tempo, a demanda pela soja brasileira segue firme. A China, maior compradora mundial, tem reforçado sua presença nos portos brasileiros diante da guerra comercial com os Estados Unidos. A concentração das compras por parte dos chineses já pressiona a oferta interna.
Os line-ups (fila de embarques) para exportação estão mais de 20% acima do registrado no mesmo período do ano passado. A soja brasileira segue com forte procura externa, e o Brasil já comprometeu um volume recorde com exportações. Consultorias estimam que o país poderá exportar entre 106 e 109 milhões de toneladas nesta temporada, puxado principalmente pelo apetite chinês.
No mercado interno, a demanda também cresce. A previsão é de que o consumo doméstico suba de 55,1 milhões para 57,5 milhões de toneladas, impulsionado por uma maior demanda por farelo e óleo, inclusive para exportação. A suspensão das atividades da maior processadora argentina, a Vicentin, aumenta ainda mais o protagonismo do Brasil no fornecimento de derivados.
Com isso, os estoques finais previstos devem ficar bastante ajustados. Estimativas apontam para algo em torno de 3 a 4,5 milhões de toneladas ao fim do ciclo – número considerado apertado diante do volume total movimentado no mercado. Em 2023/24, com uma safra menor, os estoques finais ficaram em 1,64 milhão.
Os prêmios de exportação seguem positivos, inclusive para contratos de entrega no início de 2026. Esse cenário abre espaço para operações de barter e antecipação de compras de insumos, o que tem sido orientado por consultores para garantir melhores condições de troca.
Contudo, o mercado monitora com cautela os rumores de uma possível reaproximação comercial entre Estados Unidos e China. Um eventual acordo pode redistribuir parte da demanda mundial, reduzindo a pressão sobre os estoques brasileiros. Por ora, porém, a dependência da China segue elevada: cerca de 77% das exportações brasileiras de soja já embarcadas este ano foram destinadas ao país asiático – acima dos 71% registrados no mesmo período do ano passado.
Para a indústria brasileira, o risco é real. Com margens de esmagamento ainda atrativas, as processadoras vêm disputando soja com o mercado externo. Desde janeiro, a indústria tem pago valores acima da paridade de exportação em algumas regiões, refletindo a escassez percebida no mercado físico.
Analistas também fazem um alerta sobre a estratégia adotada por parte da indústria de postergar compras para o segundo semestre. “Essa tática pode sair caro. Em ciclos anteriores, a aposta em preços mais baixos acabou se revertendo em compras emergenciais com valores bem acima da média. O cenário atual é parecido: alta demanda, oferta ajustada e risco de falta de produto”, analisam.
Apesar de o Brasil estar colhendo a maior safra de sua história, a combinação entre quebras regionais, exportações aquecidas e consumo interno em alta desenha um cenário desafiador. A disponibilidade de soja para o segundo semestre já preocupa, e produtores, indústrias e exportadores devem se preparar para uma comercialização mais competitiva nos próximos meses.
Fonte: Pensar Agro
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